Evangelho segundo São Mateus 4,18-22.
Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Disse-lhes Jesus: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens».
Eles deixaram logo as redes e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco, na companhia de seu pai, Zebedeu, a consertar as redes. Jesus chamou-os,
e eles, deixando o barco e o pai, seguiram-no.
Tradução litúrgica da Bíblia
Presbítero de Antioquia,
bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o evangelho de João19,1
O primeiro a ser chamado,
o primeiro a dar testemunho
«Como é bom, como é agradável,
viverem os irmãos em unidade»(Sl132,1).
Depois de ter estado com Jesus (cf Jo 1,39), e de ter aprendido muitas coisas, André não guardou esse tesouro para si: apressou-se a ir ter com seu irmão, Simão Pedro, para partilhar com ele os bens que recebera. Repara no que ele diz ao irmão: «Encontrámos o Messias (que quer dizer Cristo)» (Jo 1,41). Estás a ver o fruto daquilo que ele tinha aprendido há tão pouco tempo? Isto é uma prova da autoridade com que o Mestre ensinou os seus discípulos, mas também, desde o princípio, do zelo com que estes queriam conhecê-lo.
A pressa de André, o zelo com que difunde imediatamente tão grande boa nova, dá a conhecer uma alma que ardia por ver cumpridas todas as profecias respeitantes a Cristo. Partilhar assim as riquezas espirituais é prova de uma amizade verdadeiramente fraterna, de um afeto profundo e de uma natureza cheia de sinceridade. «Encontrámos o Messias», diz ele; não está a referir-se a um messias qualquer, mas ao verdadeiro Messias, Àquele que esperavam.
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