sexta-feira, 31 de outubro de 2014

AFONSO RODRIGUEZ Jesuíta, Santo 1531-1617

O SANTO PORTEIRO JESUÍTA

Esse predilecto da Santíssima Virgem, cuja festa comemoramos neste mês, tornou-se grande santo e místico na humilde função de irmão leigo
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Afonso Rodríguez nasceu a 25 de julho de 1531, numa família de sete filhos e quatro filhas, sendo o segundo da numerosa prole. Como não era raro na época, seus pais, bastante virtuosos, criaram os filhos no amor e no temor de Deus e na devoção Àquela que é a Medianeira de todas as graças, Nossa Senhora.
Desde pequeno Afonso aprendeu a invocá-La e, em sua inocência, confiava-Lhe todos seus desejos e apreensões. Certo dia ― estaria ele já entrando na adolescência ― num transporte de amor, disse à soberana Senhora: “Ó Senhora, se Vós soubésseis quanto Vos amo! Eu Vos amo tanto, que Vós não podeis amar-me mais do que eu a Vós”. Ao que, aparecendo-lhe, disse-lhe a Rainha dos Céus: “Você se engana, meu filho, porque eu o amo muito mais do que você pode me amar”.
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São Quentin de Amiens

Tambem conhecido como São Quentino. Filho de um senador romano chamado Zeno. Converteu-se ao cristianismo e foi missionário em Gaul com São Luciano de Bouvais. Quentin ficou em Amiens e Luciano continuou para Bauvais. Era um notável pregador e diz a tradição que durante as suas pregações ele fazia milagres para comprovarem a veracidade dos Evangelhos e com isso centenas se converteram em Amiens. Teve tanto sucesso que o prefeito Rictovarus (Rictius Varus) que viajava de Trier, durante as perseguições do Imperador Maximiano em 286, mandou prende-lo. Ele foi torturado repetidamente para renegar a sua fé e oferecer sacrifícios aos deuses romanos. Quando Rictovarus retornou a Trier levou Quentin e em Somme ele foi novamente torturado e finalmente martirizado para renegar a sua fé e como não o fizesse foi degolado e seu corpo atirado no Rio Somme, mas seu corpo foi recuperado pelos seus seguidores e enterrado em um montanha perto de Somme ( hoje Saint Quentin) Meio século mais tarde, suas relíquias foram descobertas por uma devota chamada Eusébia. Uma jovem cega recuperou sua visão ao chegar perto das suas relíquias. Em 641 São Elígio (ardoroso devoto de São Quentin) colocou suas relíquias em um lindo Santuario feito com suas próprias mãos, e que fica atras do altar superior em Noyon. Mais tarde suas relíquias foram novamente trasladadas para Laon onde está até hoje. Seu túmulo permanece sendo um local de peregrinação e vários milagres são creditados a sua intercessão. É invocado contra a tosse e espirros. É padroeiro dos que trabalham em fechaduras. Na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado segurando um espeto, ou 2) com uma roda quebrada, ou 3) com a cadeira na qual foi transfixado, ou 4) sendo degolado, ou 5) com uma pomba voando em sobre sua cabeça . Sua festa é celebrada no dia 31 de outubro.

WOLFGANG DE RATISBONA Bispo, Santo 924-994

No final do século I surgiu o novo contorno político dos países da Europa. Entre os construtores desse novo mapa europeu está o bispo são Wolfgang, também venerado como padroeiro dos lenhadores. Nascido no ano 924, na antiga Suábia, região do sudoeste da Alemanha, aos sete anos foi entregue à tutela de um sacerdote. Cresceu educado no Convento beneditino de Constança. Considerado um exemplo, nos estudos e no seguimento de Cristo, era muito devoto da eucaristia e tinha vocação para a vida religiosa. Saiu do colégio em 956, sem receber ordenação, para ser conselheiro do bispo de Trèves. Cargo que associou ao de professor da escola da diocese, onde arrebatava os alunos com sua sabedoria e empolgante maneira de ensinar. Com a morte do bispo em 965, decidiu retirar-se no Mosteiro beneditino da Suíça. Três anos depois, terminado o noviciado, ordenou-se sacerdote e foi evangelizar a Hungria. Na época, esses povos bárbaros tentavam firmar-se como nação, mas continuavam a invadir e saquear os reinos alemães, promovendo grandes matanças de cristãos. Wolfgang foi bem aceito e iniciou com sucesso a cristianização dos húngaros, organizando esses povos a se firmarem na terra como agricultores. Assim, começou a mostrar seu valor de pregador, pacificador e diplomata político também. Pouco tempo depois, em 972, era nomeado bispo de Ratisbona. Ratisbona, cidade da Baviera, cujos vales dos rios Reno e Naab ligam as terras da Boémia, que dependiam daquela diocese, ou seja, do bispo Wolfgang. Lá, ele, novamente, foi mestre e discípulo, professor e aprendiz. Mas foi, principalmente, o grande evangelizador e coordenador político. Caminhava de paróquia em paróquia dando exemplos de religiosidade e caridade, pregando e ensinando a irmãos, padres e leigos. Sua fé e dedicação ao trabalho trouxeram-lhe fama, e até o próprio duque da Baviera confiou-lhe os filhos para educar. Foi a atitude acertada, porque Henrique, o filho mais velho do duque, tornou-se imperador da Baviera. Bruno, o segundo filho, foi bispo exemplar, como seu mestre. A filha, Gisela, foi um modelo de rainha católica na história da Hungria. E finalmente, a outra filha, Brígida, tornou-se abadessa de um mosteiro fundado pelo bispo Wolfgang. Mas esse não foi o único mosteiro que criou, foram vários, além dos restaurados, das igrejas, hospitais, casas de repouso para velhos e creches para crianças, também fundados e administrados sob sua orientação. Sua visão evangelizadora era tão ampla que passava pelo curso político da história. Assim, surpreendeu os poderosos da época e até os superiores do clero quando decidiu separar da diocese de Ratisbona as terras da Baviera, para criar uma nova, com sua sede episcopal em Praga. Apesar das reclamações, agiu correctamente e fundou a diocese de Praga, que em 976 teve seu primeiro bispo, Tietemaro, depois sucedido pelo grande santo Alberto, doutor da Igreja. Desse modo, robusteceu a missão evangelizadora e o cristianismo firmou raízes nas terras germânicas. Em 974, devido à luta entre Henrique II da Baviera e o imperador Oto II da Alemanha, refugiou-se num mosteiro em Salzburg. E não perdeu tempo, erguendo, ali perto, uma igreja dedicada a são João Baptista, que depois foi aumentada, reformada e, em sua memória, recebendo o seu nome. Wolfgang fazia uma viagem evangelizadora pela Áustria quando adoeceu. Morreu alguns dias depois, em Pupping, no dia 31 de outubro de 994. Foi canonizado em 1052, pelo papa Leão IX. A festa de são Wolfgang, celebrada no dia de sua morte, é uma das mais tradicionais da Igreja, especialmente entre os povos cristãos de língua germânica. Fonte: http://www.paulinas.org.br/

EVANGELHO DO DIA 31 DE OUTUBRO

Evangelho segundo S. Lucas 14,1-6.
Naquele tempo, tendo Jesus entrado, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para comer uma refeição, todos O observavam. Achava-se ali, diante dele, um hidrópico. Jesus, dirigindo a palavra aos doutores da Lei e fariseus, disse-lhes: «É permitido ou não curar ao sábado?» Mas eles ficaram calados. Tomando-o, então, pela mão, curou-o e mandou-o embora. Depois, disse-lhes: «Qual de vós, se o seu filho ou o seu boi cair a um poço, não o irá logo retirar em dia de sábado?» E a isto não puderam replicar. 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Balduíno de Ford (?-c. 1190), abade cisterciense, depois bispo 
O sacramento do altar, 3, 2; SC 94 
Para o sábado em plenitude
Moisés disse: «No sétimo dia, haverá descanso consagrado ao Senhor» (Ex 31,15). O Senhor gosta do repouso; gosta de repousar em nós e que, assim, repousemos nele. Mas há um repouso dos tempos vindouros, sobre o qual está escrito: «Desde agora, diz o Espírito, que repousem dos seus trabalhos» (Ap 14,13). E existe um repouso do tempo presente, acerca do qual o profeta diz: «Cessai de fazer o mal» (Is 1,16). 
Alcançamos o repouso do tempo futuro através das seis obras de misericórdia que estão enumeradas no Evangelho, onde está escrito: «Porque tive fome e deste-Me de comer» (Mt 25,35s), etc. […] Porque «seis dias há durante os quais se deve trabalhar» (Lc 13,14); em seguida vem a noite, isto é a morte, «na qual ninguém pode trabalhar» (Jo 9,4). Depois destes seis dias, é o sábado: quando todas as boas obras foram consumadas, é o repouso das almas.

O OFICIO DE CORPUS XTI

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO CSsR
O Papa encarregou Santo Tomás e São Boaventura para preparar o texto do Ofício e da Missa para a festa do Corpo de Deus. No dia aprazado vieram os dois com as tiras de papel, cuidadosamente elaboradas.Conta-se que Frei Tomas de Aquino leu a sua produção por primeiro. À medida que ia lendo, Frei Boaventura ia rasgando lentamente o seu trabalho, como a dizer: Já ganhou.
- Quanta humildade! Como S. Boaventura soube valorizar o trabalho de Santo Tomás! 
O POUCO COM DEUS 
Santa Teresa estava contando seus planos a respeito da construção de um mosteiro carmelita. No meio da conversa toda eufórica, alguém perguntou: 
- Irmã Teresa, onde está o dinheiro para tantos planos? 
- Tenho dez centavos para começar. 
- Esse tanto não dá nem para começar... 
- Vocês tem razão. Teresa + dez centavos não é nada. Teresa + dez centavos + Deus = é tudo.  
Realmente, ela não construiu apenas um, mas quinze mosteiros.

31 DE OUTUBRO - PORTEIRO NO CONVENTO MAIS DE 40 ANOS

Afonso Rodrigues (1532-1617) é um santo espanhol, filho de comerciantes. Devido à morte prematura do pai, precisou interromper os estudos para cuidar do comércio que ele deixou. Mas não tinha queda para negócio. A conselho da mãe, casou-se com Maria Juarez e teve dois filhos mas não teve sorte. Logo morreram a esposa e os filhos. Minado pela dor e pelo remorso, pois pensava ter sido culpado de tudo isso, entregou-se a jejuns prolongados, vigílias de oração e outras penitências que quase puseram fim à própria vida. Finalmente entrou na Ordem dos Jesuítas e encontrou a paz. Exerceu durante mais de 40 anos o ofício de porteiro no convento de Monte Sião em Palmas, colônia da Espanha. Foi sempre um exemplo de humildade, obediência e seriedade no cumprimento dos deveres. Era proverbial sua obediência aos Superiores. A esse respeito contam-se varios casos. Certa vez negou-se a abrir a porta ao vice rei de Portugal, porque o seu Superior lhe dissera que não abrisse a porta para ninguém, fora do horário de atendimento. Escreveu diversos livros, entre os quais “Memórias” e “Prática da Perfeição Cristã”, sob a inspiração do Espírito Santo. Santo Afonso Rodrigues, grande místico do século XVI, rogue por nós.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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REFLETINDO A PALAVRA - “O Ressuscitado manifesta-se no meio dos seus”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA CSsR
Na força da ressurreição 
No tempo pascal, contemplamos não somente a vida e a beleza do Ressuscitado, mas podemos ver os resultados desta Vida Nova na vida daqueles que nEle creram. A carta de Pedro anota de modo profundo que Deus em sua misericórdia, pela ressurreição de Jesus, fez-nos nascer de novo para uma esperança viva, para uma herança incorruptível reservada a nós nos Céus (1Pd 1,3-4). A ressurreição atinge o ser humano na sua raiz: nasce de novo. Isso é simbolizado pelo Batismo, sobretudo por imersão. A comunidade dos “recém nascidos” (neófitos = novos iluminados) é um novo modo de viver. Assim nos narram os Atos dos Apóstolos: “Os que creram viviam unidos na escuta da Palavra de Deus, na fraternidade, na Fração do Pão - nome dado à Eucaristia - e nas orações” (At.2,42). Os discípulos realizam o projeto de um mundo novo. O ponto fundamental é a unidade. Jesus rezara na última ceia: “Que todos sejam um”. Estar unidos na fraternidade para rezar, celebrar e ouvir a Palavra, é resultado da força da ressurreição. Esta força não é somente um ideal, mas a própria presença do Ressuscitado no seu meio. Crer em Cristo ressuscitado é perfazer este caminho de comunidade. O texto de Atos diz: “os que se haviam convertido eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações” (At 2,42). A presença de Cristo no meio dos seus é a força transformadora que, pela ação do Espírito continua no seio da comunidade realizando a reconciliação universal: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados serão perdoados; a quem não perdoardes, eles lhes serão retidos” (Jo 20,22). 
Sem ter visto o Senhor vós O amais 
Crer em Jesus é um novo nascimento. A presença de Cristo, aceito na fé e amado no coração, é um estímulo à grande esperança na herança incorruptível, isto é, a salvação e a glória junto de Deus. O ato de fé do cristão realiza em sua vida a ressurreição de Jesus, que é a salvação. Pedro escreve: “sem ter visto o Senhor, vós O amais, sem O ver ainda, nEle acreditais, Isso será para vós fonte de alegria indizível e gloriosa, pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação” (1 Pd 1,9). Confirmam-se as palavras de Jesus: “Felizes os que creram sem ter visto” (Jo 20,38). A fé faz o discípulo ver a presença do Ressuscitado no meio deles. Esta certeza é a fonte da unidade, caminho de vida e estímulo à esperança, mesmo no meio das tribulações, pois a fé é mais preciosa do que o “ouro que se prova pelo fogo” (1ª Pd 1,7). Os dons da Ressurreição nos unem também ao sofrimento do Senhor. 
A presença do ressuscitado. 
As aparições do Ressuscitado acontecem no primeiro dia da semana, o domingo. Nós também nos reunimos no domingo e professamos nossa fé como Tomé: “Meu Senhor e meu Deus”. Recebemos o Espírito Santo, como os discípulos. Jesus diz: “recebei o Espírito Santo”. Na comunidade não há obstáculos para a presença do Senhor. Jesus põe-se no meio dos discípulos, “estando fechadas as portas”. Ele está sempre vivo e sua presença é garantida, pois não há o que ou quem o impeça. Sua mensagem é de reconciliação: “A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados”. A reconciliação com Deus é reconciliação com os irmãos, numa vida de fraternidade, certeza da presença do Senhor.
http://padreluizcarlos.wordpress.com/

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 31 DE OUTUBRO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
Oração da manhã para todos os dias
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 

As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 ‒ Sexta-feira ‒ Santos: Afonso de Palma, Antônio de Milão 
Evangelho (Lc 14,1-6) “Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam.” 
Jesus aceitava o convite de fariseus, como aceitava o convite de publicanos e outros que eram considerados pecadores. Os fariseus, que se apresentavam como justos e fiéis cumpridores da lei, estavam a observá-lo, não com a intenção de o conhecer mais. Olhavam-no de forma preconceituosa, tendo já um julgamento sobre ele. Isso condicionava seu modo de ver, impedindo-os de aceitá-lo. 
Oração
Jesus, meu modo de ver o próximo é muitas vezes condicionado por preconceitos e antipatias. Purificai-me meu coração, para que eu posso encarar todos com simpatia, procurando ver neles sempre o que há de melhor. Afastai de mim as suspeitas e os julgamentos apressados. Dai-me boa-vontade, tolerância quando necessária, e muito amor para não levar em conta alguma falha. Amém. 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

S. Geraldo de Potenza, bispo, +1119

S.Geraldo era natural de Placência e transferiu-se para Potenza. No Martirológio Romano, é fixada a memória de São Geraldo, bispo de Potenza, na Lucânia. Foi escolhido bispo por suas virtudes. Morreu apenas oito anos após a sua escolha para o episcopado. O seu sucessor, Manfredo, escreveu a vida do bispo S. Geraldo. Mas há outro Geraldo, também ele de Potenza, que teve fama bem superior ao bispo medieval. Trata-se de São Geraldo Majela, um dos santos mais populares da Itália meridional (+1755). E há motivo para esta popularidade: ele era invocado sobretudo pelas gestantes e parturientes. Sua vida está repleta de privações, de sofrimentos, de humilhações, mas tudo está profundamente animado, finalizado com um encontro vivo e pessoal com Deus. São Geraldo, no seu leito de morte, podia afirmar não saber o que fosse uma tentação impura: tinha sobre a mulher uma concepção superior - olhava toda a mulher como uma imagem de Nossa Senhora, "louvor perene à Santíssima Trindade". Eram entusiasmos místicos de uma alma simples, mas cheia de amor espiritual. Exclamava frequentemente: "Meu querido Deus, meu Espirito Santo", sentindo dentro de si a bondade e o amor infinitos de Deus.

São Marcelo,Papa e São Marcelo, o centurião

São Marcelo foi eleito papa em 307, nos últimos anos da perseguição da igreja pelo imperador Diocleciano. Ele fez a organização eclesiástica da Igreja dividindo a igreja em 25 paroquias para as quais nomeou os cardeais ( um embrião do Santo Colégio) e foi extremamente misericordioso para aqueles que se arrependiam de ter renegado a sua Fé. Mas quando algumas pessoas conhecidas como os" Lapsis" que recusavam a penitencia para a sua apostase não eram perdoados pelo papa Marcelo, e por causa disso o tirano e imperador Maxentius enviou São Marcelo para o exílio e ele morreu em 309 como resultado de inúmeras privações. O corpo de São Marcelo foi enterrado no cemitério de Santa Priscila em Roma. Mas logo em seguida o imperador Maxentius foi derrotado em batalha pelo Imperador Constantino que era Cristão e o oratório de São Marcelo foi restaurado e tornou-se um local de veneração. No sexto século foi reformado e aumentado para permitir acomodar mais fieis. Após 300 anos suas relíquias foram colocadas no altar-mór da igreja que tem o seu nome e que fica exatamente onde ele tinha o seu oratório. Embora a igreja de "São Marcelo Al Corso" tenha sido reconstruída varias vezes as relíquias do santo estão sob o altar até os dias de hoje. Sua festa é celebrada no dia 16 de janeiro. 
Marcelo, o Centurião, morreu em 298 martirizado. Era um oficial romano em Tingis, hoje Marrocos. Ele denunciou as cerimonias pagãs planejadas para a celebração do aniversário do imperador e foi trazido a presença de Aurélius, o deputado pretoriano. Marcelo debateu a causa da sua fé com eloquência durante a audiência. O debate entre Marcellus e Aurelius e a ata do martírio de Marcelo é extensa. Ele foi condenado a morte pela espada. O notário do julgamento, São Cassiano recusou-se a produzir uma ata do jeito que o imperador queria e foi tambem martirizado e morto. A festa de São Marcelo, o centurião, é celerada em 30 de outubro.

MARIA RETISTUTA KAFKA Religiosa, Mártir, Beata 1894-1943

No dia primeiro de maio de 1894, nasceu Helene, filha de Anton e Maria Kafka, na cidade de Brno, atual República Checa. Naquele tempo, a região chamava-se Moravia, e estava sob o governo do imperador austríaco Francisco José. Em 1896, a família Kafka transferiu-se para Viena, capital do Império Austro-Húngaro. Helene concluiu os estudos e formou-se enfermeira, com o desejo de tornar-se religiosa. No início, conformou-se com a negativa dos pais, mas, ao completar vinte anos, ingressou na Congregação das Franciscanas da Caridade Cristã, agora com a bênção da família. Como religiosa, adotou o nome de irmã Maria Retistuta, o primeiro em homenagem a sua mãe e o segundo a uma mártir do século I. Mas logo recebeu o apelido carinhoso de "irmã Resoluta", pelo seu modo cordial e decidido e por sua segurança e competência como enfermeira de sala cirúrgica e anestesista. No hospital de Modling, em Viena, a religiosa tornou-se uma referência para os médicos, enfermeiras e, especialmente, para os doentes, aos quais soube comunicar com lucidez o amor pela vida, na alegria e na dor Foram muitos anos que serviu a Deus nos doentes, para os quais estava sempre disponível. Em março de 1938, Hitler mandou o exército ocupar a Áustria. Viena tornou-se uma das bases centrais do comando nazista alemão. Irmã Restituta colocou-se logo contrária a toda aquela loucura desumana. Não teve receio de mostrar que, sendo favorável à vida, não apoiaria, jamais, o nazismo de Hitler, fosse qual fosse o preço. Por isso, quando os nazistas retiravam o crucifixo também das salas de cirurgia, ela, serenamente, o recolocava no lugar, de cabeça erguida, desafiando os nazistas. Como não se submetia e muito menos se "dobrava", os nazistas a eliminaram. Foi presa em 1942. E ela fez da prisão uma espécie de lugar de graça, para honrar o nome de sua consagração, ou seja, Restituta, aquela que foi restituída para Deus. Irmã Resoluta esperou cinco meses na prisão para morrer. Em 30 de março de 1943, foi decapitada. Para as franciscanas, mandou uma mensagem: "Por Cristo eu vivi, por Cristo desejo morrer". E na frente dos assassinos nazistas, antes que o carrasco levantasse a mão que a mataria, irmã Restituta disse ao capelão: "Padre, faça-me na testa o sinal da cruz". O papa João Paulo II, em 1998, elevou irmã Maria Restituta Kafka aos altares para ser reverenciada pela Igreja como bem-aventurada. A sua festa litúrgica foi marcada para o dia 30 de outubro, data em que foi decretada a sua sentença de morte. http://www.paulinas.org.br/

EVANGELHO DO DIA 30 DE OUTUBRO

Evangelho segundo S. Lucas 13,31-35.
Naquele dia, aproximaram-se de Jesus alguns fariseus, que Lhe disseram: «Vai-te embora, sai daqui, porque Herodes quer matar-te.» Respondeu-lhes: «Ide dizer a essa raposa: Agora estou a expulsar demónios e a realizar curas, hoje e amanhã; ao terceiro dia, atinjo o meu termo. Mas hoje, amanhã e depois devo seguir o meu caminho, porque não se admite que um profeta morra fora de Jerusalém.» «Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que te são enviados! Quantas vezes Eu quis juntar os teus filhos, como a galinha junta a sua ninhada debaixo das asas, e não quiseste! Agora, ficará deserta a vossa casa. Eu vo-lo digo: Não me vereis até chegar o dia em que digais: Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor!» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
São João Paulo II (1920-2005), papa 
Carta apostólica «Redemptionis anno», 20/04/1984 
«Jerusalém […], quantas vezes Eu quis juntar os teus filhos»

Para além de monumentos célebres e esplêndidos, Jerusalém acolhe comunidades vivas de crentes cristãos, judeus e muçulmanos, cuja presença é um penhor e uma fonte de esperança para as nações que, em todas as partes do mundo, olham para a Cidade Santa como um património espiritual e um sinal de paz e de harmonia. Sim, enquanto pátria do coração de todos os descendentes espirituais de Abraão, que lhe votam um amor profundo, e enquanto local onde se encontram aos olhos da fé, da infinita transcendência de Deus e das coisas criadas, Jerusalém é um símbolo de encontro, de união e de paz para toda a família humana. A Cidade Santa encerra assim um firme convite à paz dirigido a toda a humanidade, e nomeadamente aos adoradores do Deus único e grande, Pai misericordioso dos povos. Infelizmente há que reconhecer que Jerusalém continua a ser motivo de persistente rivalidade, violência e reivindicações. 
Esta situação e estas considerações trazem aos lábios as palavras do profeta: «Por amor de Sião não me calarei, por amor de Jerusalém não descansarei, até que a sua justiça brilhe como a aurora e a sua salvação como facho brilhante» (Is 62,1). Penso e espero com impaciência o dia em que todos sejamos verdadeiramente «instruídos por Deus» (Jo 6,45), para que escutemos a sua mensagem de reconciliação e de paz. Penso no dia em que os judeus, os cristãos e os muçulmanos possam trocar entre si, em Jerusalém, a saudação de paz que Jesus dirigiu aos discípulos após a sua ressurreição: «A paz esteja convosco» (Jo 20,19). 
http://www.evangelhoquotidiano.org/

AMIGOS FALSOS

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Um rapaz ia viajar para o estrangeiro. Combinou com seus amigos que, ao voltar, iria repartir com eles o que conseguisse apurar. Voltou algum tempo depois. Ao comunicar sua volta deixou transparecer que a coisa não foi como esperava. Mesmo assim, convidou-os para a reunião combinada. Entenderam que a viagem foi um fracasso. Ninguém quis comparecer. Nem para ouvir as peripécias da viagem. Foi mal interpretado. Não trouxe muito, mas compensou a viagem. Desiludido perante tais amigos falsos, mandou para um asilo o que trouxera. Para nós ficou a lição: Amigo é quem fica ao lado do amigo, quer na desdita, quer na prosperidade.

30 DE OUTUBRO – O GRANDE “REZADOR”

Pe. Amando Passerat (1772-1858 ) é francês. Viveu no tempo das grandes revoluções e agitações políticas. Foi preso mais de uma vez. Foi arrolado nas tropas revolucionarias da França e promovido a comandante do esquadrão. Mas não estava contente. Sua vocação era outra. Arquitetou um plano de fuga: Aproveitando-se da sua posição no exército levou o batalhão para a fronteira com a Alemanha, e de noite passou para o outro lado. Foi preso pelos alemães, mas libertado ao saberem de suas opiniões sobre a República francesa. Agora começou sua peregrinação por cidades e países, à procura de um seminário. Chegando a Varsóvia, juntou-se aos Redentoristas, e foi ordenado padre em 1797.Como não conhecesse nem o alemão nem o polonês, não podia trabalhar na pastoral direta. Assim foi professor de teologia, mestre de noviços e prefeito dos estudantes. São Clemente o descreve “como um homem de grande santidade e virtude". Tentou fundar comunidades redentoristas em vários lugares, mas sofreu humilhações e expulsões. Devido às dificuldades em trabalhar na ativa por causa das perseguições, ele se recolhe para rezar no silêncio. Tinha uma verdadeira paixão pela vida interior. Morreu com 86 anos, sem ter conseguido muita coisa, mas ficaram as sementes que logo brotariam fecundadas pelo seu suor.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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REFLETINDO A PALAVRA - “Oração é alegria”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA CSsR
88. Deus da minha alegria 
Jesus não ria, somente sorria, diziam os formadores espirituais. Por que não haveria de rir? Sorrir pode ser respeitoso, amoroso, ser um retrato da alma, expressão da serenidade, até mesmo, digamos, do distanciamento. O riso envolve-nos por inteiro, como um jogar-se por completo no acontecimento e na pessoa que nos diverte. No grupo dos apóstolos, qual seria a atitude de Jesus? Jesus se divertia com seus discípulos que, pelo fato de serem simples, primavam pela criatividade e pelas situações hilariantes. A espontaneidade é o caminho da alegria. Deus, ao nascimento de seu Filho proclamou através do Anjo: “Eis que vos anuncio uma grande alegria que será para todo o povo. Hoje nasceu para vós o Salvador” (Lc 2,11). Jesus anuncia o Evangelho da salvação que significa: alegre notícia da salvação. As ações de Deus na criação dos diversos elementos, foram de alegria, como nos conta a Escritura. Ao criar os astros, conforme nos apresenta o belo mosaico de Monreale (Sicília), Deus está brincando com os astros como a jogar com bolas coloridas. As libertações de Deus provocaram a expressão da oração da alegria de agradecimentos como reza o salmo “Quando o Senhor trouxe de volta os cativos de Sião, parecíamos sonhar. Nossa boca se encheu de sorrisos e nossos lábios de canções” (Sl 125,1-2). A resposta é a oração da alegria. Jesus trouxe grande alegria ao povo. Um Deus tão à mão, deixava em todos uma alegria imensa, tanto que as pessoas iam atrás dele, sem mesmo se preocupar com o alimento. A alegria de termos um Deus tão próximo na liberdade que quem ama, gera o grito de alegria que se expressa em palavras, gestos e cantos. O salmo reza: “Ao Deus da minha alegria” (Sl 42,4). Quanto mal fizemos ao ensinar um Deus carrancudo e ameaçador! Devemos ter medo é de perdê-lo.
89. Alegria do Senhor seja vossa força 
Esse texto acima, tirado do livro de Neemias (Ne 8,9), tem uma expressão que profetiza a ressurreição de Jesus: a alegria de vencer as portas da morte e trazer alegria ao mundo inteiro. As celebrações estouram sempre em alegres cantos de aleluia (viva Deus). Refletem a força da vida divina da qual participamos. A alegria do Senhor é um estímulo a termos a coragem de nos laçarmos à aventura divina de amar. A águia incita seus filhotes a voar. É a imagem que a que Escritura usa para nos dar força e coragem de estarmos sempre a buscar as libertações que Deus realiza em nossa vida. Elas nos dão razão para não nos acomodarmos à pequenez de nossos sonhos. É o apoio que nos é oferecido nos sofrimentos quando somos capazes de encontrar alegria na dor. É a força de alegria que encontramos na fraternidade. 
90. Alegrai-vos sempre no Senhor 
Paulo repete freqüentemente a expressão “Alegrai-vos!” (Rm 12.12). Quando os pagãos se admiravam ao ver os cristãos e diziam vede como se amam, estavam dizendo: como são alegres. A alegria é fruto do amor. Leva ao serviço fraterno, ao desapego dos próprios egoísmos e à busca de fazer com que todos se sintam bem. Esta alegria é o sol que ilumina a comunidade, mesmo na morte que se transforma na celebração da vida. Se você não sabe o que fazer pelo Reino de Deus, faz alegres os que estão ao seu lado. Nossa missão seja um raio de luz pela alegria. Nossa oração será sempre um hino de alegria.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE OUTUBRO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
Oração da manhã para todos os dias
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 

As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 ‒ Quinta-feira ‒ Santos: Lupércio, Geraldo de Potenza, Zenóbia 
Evangelho (Lc 13,31-35) “Jerusalém! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintinhos debaixo das asas, mas tu não quiseste!” 
Jesus não veio para se impor, nem para condenar. Veio por amor, veio oferecer salvação. Por isso mesmo, como homem sente profundamente a recusa de tantos a suas propostas. É com acentos de ternura que lamenta a dureza dos que não o querem aceitar. O coração de Cristo continua o mesmo, cheio de compaixão por nós. E nós, estamos sempre a pensar se compensa aceitá-lo. 
Oração
Jesus, vós sois Deus, mas também sois homem, e também nos amais com todos os sentimentos humanos de amizade e ternura. Para mim não sois apenas o Filho de Deus, sois também o Jesus de Nazaré, que viveu a mesma vida que eu. Estais perto de mim, sempre ao meu lado. Ajudai-me a corresponder a esse amor sem limites que vos levou a aceitar por mim até a morte. Amem.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

S. Narciso, bispo de Jerusalém, +212

Segundo Eusébio, S. Narciso era natural da Palestina e foi o 15º bispo de Jerusalém, eleito em 189. Presidiu ao concílio de Cesareia (197) e encabeçou a lista de assinaturas de uma carta que o episcopado da Palestina enviara ao papa S. Vitor. Nesta carta, os bispos declaravam observar os rito e usos da Igreja romana. Contam que certa vez fora acusado de um crime que não cometera. Os caluniadores confirmaram por falsos juramentos a acusação. O primeiro dissera que se estivesse mentindo que o queimassem vivo. Já o segundo chamou sobre si a praga de lepra, se o que havia dito não fosse verdade. Por fim, o terceiro jurou pela luz de seus olhos que estava falando a verdade. Narciso ficou muito desgostoso e resolveu deixar a cidade secretamente. Foi para o deserto de Nítria, onde viveu oculto durante 8 anos. Aconteceu, então, que abateu sobre os caluniadores o mal que cada um havia arrogado sobre si: o primeiro morreu queimado; o segundo foi consumido pela lepra; e o terceiro ficou cego. Voltando a Jerusalém resolveu reassumir juntamente com o bispo Górdio o pastoreio de sue rebanho. Morreu por volta de 212, aos 116 anos de idade.

CHIARA LUCE BADANO Virgem, Beata 1971-1990

Chiara Luce Badano nasceu a 29 de Outubro de 1971, em Sassello, uma pequena cidade nos Apeninos. Era a primeira e única filha de Rogero Badano, camionista e de Mª Teresa Caviglia, operária, casados há 11 anos sem conseguirem ter filhos. O pai pediu a Nossa Senhora da Rocha a graça da paternidade e viu o seu pedido atendido. A mãe testemunhava que “mesmo com essa alegria imensa compreenderam logo que ela não era somente sua filha, mas que era antes de tudo, filha de Deus". A mãe deixou de trabalhar para cuidar da filha.
Chiara revelou-se desde cedo uma criança inteligente, viva, desportiva e muito comunicativa. Era conciliadora, mas não abdicava de defender as suas ideias. Recebeu desde cedo uma sólida educação cristã, graças aos pais, mas também à sua integração na comunidade paroquial, cujo pároco lhe dá fascinantes aulas de catequese, e ainda pela influência das amizades que Chiara constrói.
Aos 9 anos participa num encontro das “Gen 3” do movimento Foccolare. Aí conhece o ideal da unidade. O Evangelho passa a ser algo dinâmico na sua vida. E decide dizer sempre Sim a Jesus. Torna-se a amiga dos últimos. Deseja partir um dia para África para “curar os meninos”.
No dia da sua primeira Comunhão recebe um livro com os Evangelhos. Ela própria comenta: "- Como para mim foi fácil aprender o alfabeto, também deve ser fácil viver o Evangelho”.
Continua os seus estudos de forma normal, sendo uma boa aluna. Frequenta o liceu clássico. Participa nas actividades do Movimento Foccolare. Mas um dia, ao jogar ténis, tinha então 17 anos, sente uma dor aguda no ombro. Inicialmente nem ela nem os médicos dão grande importância ao facto. Mas as dores continuam e são necessários exames mais profundos. O diagnóstico é devastador: sarcoma osteogénico com mástese, um dos tipos mais graves e dolorosos de tumor.
Chiara acolhe a notícia com coragem: - Eu vou vencer! Sou jovem.
Os tratamentos começam e durante eles o altruísmo de Chiara chama a atenção. Sai da cama par ajudar uns e outros. Certo dia foi uma toxicodependente deprimida que a fez saltar do leito, apesar das intensas dores. Enfrenta depois duas operações. A quimioterapia provoca a queda do cabelo o que a faz sofrer bastante. Perante cada etapa do sofrimento vai repetindo : - Por ti, Jesus!”
A um amigo, que partia para África, ela dá todo o dinheiro que havia economizado, dizendo :
— Para mim não serve. Eu tenho tudo!
Ao longo da doença nunca se revolta. Passa a aceitar todos os padecimentos, dizendo a Jesus: - Se tu o queres, eu também o quero, Jesus!
No dia 19 de Julho de 1989, enfrenta uma forte hemorragia e quase morre. Nessa ocasião diz:
— Não derramem lágrimas por mim. Eu vou para Jesus. No meu funeral, não quero pessoas que chorem, mas que cantem forte.
E com a mãe prepara esse acontecimento chamando-lhe “A festa das núpcias”. Explica à mãe como quer ser vestida, escolhe as músicas os cantos e as leituras para a ocasião. E recorda-lhe : - Quando me estiveres a preparar, mamã, deves repetir: "Agora Chiara Luce está a ver Jesus”.
Não pede mais a saúde, mas a capacidade de fazer a vontade de Deus até ao fim.
No Domingo 7 de Outubro de 1990, na companhia dos pais, aconteceu o momento do encontro com o seu “Esposo”. Duas mil pessoas estiveram presentes no funeral. Fala-se de paraíso, de alegria, de escolha radical. Na homilia, o bispo que presidia diz: - Eis o fruto de uma família cristã e de uma comunidade de cristãos.
Os que a conheceram sentem-se impulsionados a viver com radicalidade o Evangelho. É uma santidade contagiosa.
No dia 25 de Setembro de 2010, foi beatificada em Roma pelo Papa Bento XVI.

CAETANO ERRICO Presbítero, Fundador, Beato (1791-1860)

Tornou-se santo, passando toda a sua vida nas ruas difíceis do bairro napolitano de Secondigliano ondenasceu em 1791 e ali faleceu em 1860 e no confessionário onde, de braços abertos, acolhia sobretudo quem tinha cometido faltas graves. Assim viveu Caetano Errico, fundador dos missionários dos Sagrados Corações de Jesus e Maria.
Ainda em vida, já era chamado "o santo" e "o superior", por se ter tornado a referência natural para todas as famílias.
A sua canonização João Paulo II beatificou-o a 14 de Abril de 2002 é um sinal de esperança para Secondigliano que tem na igreja da "Addolorata", por ele construída, uma recordação concreta e visível da sua obra.
No início do seu sacerdócio, foi professor de escola municipal e deu vida a uma pastoral inovativa, assistindo os doentes do Hospital dos Incuráveis de Nápoles e comprando-lhes os remédios; ajudando os mais necessitados; sustentando as famílias que não tinham dinheiro para pagar a renda, evitando que caíssem nas mãos de usurários; visitando os encarcerados e procurando garantir-lhes uma reinserção social. Num difícil contexto social inventou uma pastoral a favor dos analfabetos e também das adolescentes sem dote que arriscavam cair em mãos mal intencionadas.
A caridade e o amor pelos pobres e débeis foram os trilhos do seu sacerdócio, consciente de que na Igreja se ocupa um lugar para servir. Conhecia bem a arte da consolação, a paternidade de se sentar ao lado dos pecadores e desesperados para os ajudar a encontrar o horizonte do amor de Deus. Uma missão que tem as suas raízes na pobreza, que conheceu desde pequeno em família.
As suas palavras dirigidas a quantos não viviam na legalidade, convidando-os a reconhecer-se pecadores para se reconciliar com Deus e os homens, permanecem ainda válidas: "Ide para os braços do Pai, declarando-vos culpados e o Deus de bondade e misericórdia riquíssimo, não vos expulsará da sua face e da sua presença".

MIGUEL RUA Sacerdote salesiano, Beato 1837-1910

Miguel Rua nasce em Turim no dia 9 de junho de 1837. Último de 9 filhos, perde o pai aos oito anos. Estudou com os Irmãos das Escolas Cristãs até à terceira série elementar. Deveria começar a trabalhar na Real Fábrica de Armas de Turim, onde o pai era operário, mas Dom Bosco – que aos domingos ia confessar na escola – propôs-lhe continuar os estudos com ele, garantindo-lhe que a Providência pensaria nas despesas. Certo dia, Dom Bosco distribuía algumas medalhas aos seus meninos. Miguel era o último da fila e chegou atrasado, mas ouviu Dom Bosco dizer: "Toma, Miguelzinho!". O padre, porém, não lhe estava dando nada, mas acrescentou: "Nós dois faremos tudo meio a meio", e assim foi de fato. Colaborador da Companhia da Imaculada com Domingos Sávio, foi aluno modelo, apóstolo entre os colegas. Dom Bosco lhe disse: "Preciso de ajuda. Farei com que recebas a veste dos clérigos; estás de acordo?". "De acordo!", respondeu. Em 25 de março de 1855, nos aposentos de Dom Bosco, nas mãos do fundador, fez os votos de pobreza, castidade e obediência. Era o primeiro Salesiano. Começa a trabalhar intensamente: ensina matemática e religião; assiste no refeitório, no pátio, na capela; tarde da noite, copia numa bela caligrafia as cartas e as publicações de Dom Bosco, e, enfim, estuda para ser padre. Tinha apenas 17 anos! É-lhe entregue também a direção do oratório festivo São Luís. Em novembro de 1856, morre Mamãe Margarida. Miguel, então, vai encontrar-se com sua mãe: "Mamãe, a senhora quer vir com a gente?". A senhora Joana Maria vem, e também nisso a família Rua fez meio a meio com a família Bosco. Ficou em Valdocco por 20 anos. Em 1859, Rua acompanha Dom Bosco na audiência com o Papa Pio IX para a aprovação das Regras e, ao retorno, é-lhe confiada a direção do primeiro oratório em Valdocco. Foi ordenado sacerdote em 28 de julho de 1860. Dom Bosco escreve-lhe um bilhete: "Verás melhor do que eu a Obra salesiana atravessar os limites da Itália e estabelecer-se no mundo". O Padre Rua abre a primeira casa salesiana fora de Turim, em Mirabello. Poucos anos depois, retorna a Valdocco, substituindo e assistindo Dom Bosco em tudo. Em novembro de 1884, o Papa Leão XIII nomeia o Padre Rua vigário e sucessor de Dom Bosco, que morrerá em seus braços quatro anos depois. O Padre Rua, considerado então a regra viva, torna-se paterno e amável como Dom Bosco. Enfrenta e supera inúmeras dificuldades no governo da Congregação. Consolida as missões e o espírito salesiano. Morreu no dia 6 de abril de 1910, com 73 anos. Com ele, a Sociedade passou de 773 a 4000 Salesianos, de 57 a 345 Casas, de 6 a 34 Inspetorias em 33 países. Paulo VI beatificou-o em 1972, dizendo: "Ele fez da fonte um rio". Beatificado em 29-10-72 

EVANGELHO DO DIA 29 DE OUTUBRO

Evangelho segundo S. Lucas 13,22-30.
Naquele tempo, Jesus percorria cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém. Disse-lhe alguém: «Senhor, são poucos os que se salvam?» Ele respondeu-lhes: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque Eu vos digo que muitos tentarão entrar sem o conseguir. 
Uma vez que o dono da casa se levante e feche a porta, ficareis fora e batereis, dizendo: 'Abre-nos, Senhor!' Mas ele há-de responder-vos: 'Não sei de onde sois.'Começareis, então, a dizer: 'Comemos e bebemos contigo e Tu ensinaste nas nossas praças.'Responder-vos-á: 'Repito vos que não sei de onde sois. Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade.' Lá haverá pranto e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob e todos os profetas no Reino de Deus, e vós a serdes postos fora. Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do Norte e do Sul, sentar-se à mesa no Reino de Deus. E há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão dos últimos.» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa 
«Revelações do amor divino», cap. 39 
«Participar no festim no reino de Deus»

[Quando o pecador reconhece o seu pecado,] a graça divina faz nascer um arrependimento, uma compaixão e uma verdadeira sede de Deus tão grandes, que o pecador, subitamente liberto do pecado e da dor, se levanta. […] O arrependimento purifica-nos, a compaixão prepara-nos, a verdadeira sede de Deus torna-nos dignos. Segundo a minha forma de entender, eis os três meios através dos quais as almas vão para o céu – isto é, as que pecaram na Terra e que serão salvas. Porque qualquer alma pecadora deve ser curada por estes três remédios. Apesar de curada, as suas feridas permanecem diante de Deus, não tanto como feridas, mas como sinais gloriosos. Em contrapartida da nossa punição na Terra pelo sofrimento e pela penitência, no céu seremos recompensados pelo amor benfazejo de Nosso Senhor. […] Ele considera o pecado dos que O amam uma tristeza e um sofrimento; mas, devido à sua morte, este pecado não tem de os condenar. A recompensa que receberemos não é mínima, mas eminente, honrosa, gloriosa; e, deste modo, a vergonha transformar-se-á em glória e em alegria. 
Porque, na sua benevolência, Nosso Senhor não quer que os seus servos desesperem após as suas quedas frequentes e lamentáveis; as nossas quedas não O impedem de nos amar. […] Ele quer que saibamos que Ele é o fundamento de toda a nossa vida no amor e, mais ainda, que Ele é o nosso protector eterno, defendendo-nos com força contra todos os inimigos que se encarniçam furiosamente contra nós. E de facto, temos uma grande necessidade dele pois damos frequentemente azo a isso pelas nossas quedas. 

NÃO TINHA PECADO

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Um homem foi confessar-se, mas disse ao confessor que não tinha pecado. Disse-lhe o padre: 
- Então você é um santo. Vamos colocá-lo no altar. 
Vieram os devotos para rezar e viram aquele homem no altar: 
- Quem é aquele homem? 
- É o novo santo desta igreja. 
- Aquele é o santo? Che!... 
Todos que entravam, faziam a mesma pergunta e riam a valer: 
- Santo, coisa nenhuma... Eu conheço a sua vida 
Cada qual contava uma malandragem do infeliz... O padre mandou descer do altar: 
- Você não quis contar seus pecados. Os outros se encarregaram de contar. 
Lição: Não queiramos passar por santos e donos da verdade. Reconheçamo-nos pecadores.

29 DE OUTUBRO – UMA VIDA INTEIRA PARA DEUS E O PROXIMO

Assim foi São Caetano Errico. Secondigliano, cidade grande e populosa do norte de Nápoles, tinha muitos problemas. Entre outros, uma facção da máfia, drogas, mafiosos e Ganges de bandidos. Mas Secondigliano é também a terra de um santo. Trata-se do sacerdote Caetano Errico (1791-1860), fundador da congregação "Missionários do Sagrado Coração de Jesus e de Maria", canonizado em Roma pelo papa Bento XVI em 2008. Sua estátua na praça é bem visível. Está posicionada para ser vista de qualquer ângulo da cidade. Com a mão direita, ele abençoa, e com a mão esquerda, empunha o crucifixo. O segundo de nove filhos, Caetano se ordena padre. A sua vida sacerdotal transcorreu toda nessa cidade, na igreja paroquial de São Cosme e Damião. Em 1818, durante a pregação, tem uma aparição de Santo Afonso, comunicando que Deus o quer fundador de uma Congregação religiosa. Padre Caetano Errico foi homem de oração: passava horas ajoelhado na igreja ou no seu quarto. Foi homem de penitência, de constante serviço pastoral. Dedicava muito tempo atendendo confissões. Por isso a cidade mudou bastante.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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REFLETINDO A PALAVRA - “Ele fez novas todas as coisas”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA CSsR
“Passou fazendo o bem” 
A Noite Santa da Páscoa dá início ao Tempo Pascal no qual celebramos de modo privilegiado o Senhor Ressuscitado. Os 50 dias da Páscoa são um prolongamento de um único acontecimento salvífico, a morte e ressurreição do Senhor. Esse acontecimento impulsiona Pedro, na casa de Cornélio, a fazer o primeiro anúncio aos pagãos. Deixa claro que sua missão é de ser testemunha de que “Ele passou entre nós fazendo o bem”. Eles o crucificaram, mas Deus o ressuscitou dos mortos. “Somos testemunhas, nós que comemos e bebemos com Ele depois que ressuscitou dos mortos”. Esta expressão significa viver com Ele em familiaridade. Os apóstolos são anunciadores da Ressurreição. Ele continua fazendo o bem. O grande bem que faz é o perdão dos pecados a todos aqueles que nEle crêem. Crer em Jesus é participar desta novidade de vida que Ele possui a partir da Ressurreição, pois nela, faz novas todas as coisas. Com a ressurreição de Jesus podemos ouvir a grande notícia, como reza a oração da Missa: “Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a ressurreição do Senhor e renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova”. Jesus abre as portas da eternidade, iniciando um tempo novo. Vejamos a intensidade da celebração: por ela ressuscitamos para a luz da vida nova. Cada Páscoa é um encontro com a luz da vida nova. Mas a Páscoa não se reduz ao dia, mas estende-se a todo ano. Cada gesto de amor é um ato de ressurreição para a Vida Nova. Por isso os discípulos dizem que Jesus passou entre nós fazendo o bem. Fazer o bem é participar da Ressurreição de Jesus. 
“Ele viu e acreditou” 
Na manhã do dia da Ressurreição, há uma movimentação que conduz à fé. Madalena procura um morto. Os discípulos correm ao túmulo. Não existe mais um morto. Assim como é removida a pedra do túmulo, é também removido o bloqueio que impede ver a Vida. É preciso remover o véu da falta de fé, para ver o Ressuscitado. Os apóstolos crêem vendo. Nós vemos crendo. Nossa visão será verdadeira se passarmos fazendo o bem. No evangelho encontramos a grande diferença que a fé faz em nossa vida. Madalena e os discípulos procuram um defunto que sumira, Cristo lhes oferece a fé que os faz viver. Na celebração da Páscoa temos a oportunidade de ver os símbolos e crer na Vida que nos é dada. Ao acender-se o Círio Pascal, acendemos também nossa disposição de fé.
“Buscai as coisas do alto” 
Todo o tempo pascal tem característica batismal. O batismo celebrado na noite de Páscoa deu aos neófitos a vida nova, a ressurreição com Cristo. O mesmo Espírito que agiu com poder em Cristo dando-lhe a vida nova age em cada um que é batizado. Esta vida nova é já a vida do alto. O batismo nos dá uma compreensão da vida que atinge a eternidade, onde já estamos com Cristo, pois nossa vida está escondida com Cristo em Deus. Estar com Cristo é vida nova iluminada. Vimos o Senhor pela fé, acreditamos, e vivemos a novidade da vida, pois Ele faz novas todas as coisas. E o seremos com Cristo que passou entre nós fazendo o bem. Páscoa é o momento de renovar nossa adesão batismal, pois sendo batizados pequenos, temos a vida toda para aprofundar essa Vida que age em nós.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 29 DE OUTUBRO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
Oração da manhã para todos os dias
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 

As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
29 ‒ Quarta-feira ‒ Santos: Abraão de Rostov, Narciso de Jerusalém 
Evangelho (Lc 13,22-30) “‒ Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam? Jesus respondeu: ‒ Fazei o esforço possível para entrar pela porta estreita.” 
Jesus diz que salvar-nos é o mesmo que passar por uma porta estreita. Isso não quer dizer que Deus tornou a salvação e a felicidade muito difíceis. Pelo contrário, faz tudo para nos facilitar. A dificuldade vem de nossa parte. Para nós é difícil deixar tudo por Deus, confiar somente nele, não nos apegar às coisas passageiras. É difícil porque somos orgulhos, ambiciosos, de má vontade. 
Oração
Senhor, dai-me a coragem de fazer tudo para estar convosco; ajudai-me a desapegar-me de tudo que me separa de vós. Ajudai-me a seguir sempre vossa palavra, e não as ideias enganadoras e as promessas que não me podem dar a felicidade. Sou fácil de desanimar diante de dificuldades, de renúncias e sofrimentos. Firmai meu coração no propósito de vos seguir sempre em tudo. Amém.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

São Judas Thadeu

São Judas, filho de Cleophas que morreu martirizado, ( Cleophas era irmão de São José) e de Maria Cleophas,( irmã de Nossa Senhora)  assim era primo irmão de Jesus e diziam que se parecia muito com Ele.
Era irmão de São Tiago, o menor e de São Simão, o apóstolo .

Alguns especialistas acham que São Simão, o apóstolo, era o noivo do casamento no qual Jesus transformou a água em vinho (Bodas de Canã). São Judas assistiu de perto o milagre e estudiosos dizem que isto foi a causa de Judas Thadeu se tornar um seguidor quase fanático de Jesus. Lucas também chama Judas o "Zealote"(o fanático) (Luc 6:15). Outros escolares acham que o "zealote" seria zeloso e não fanático devido ao fervor com que São Judas Thadeu seguia a lei judaica e mais tarde os ensinamentos de Jesus. 
Ele é o autor do menor dos livros do Novo Testamento :
"A carta de Judas"; embora no versículo 17 desta carta, deixa uma dúvida de que talvez os apóstolos de Jesus já haviam morrido.
A carta de Judas foi escrita por um homem apaixonado e preocupado com a pureza da fé cristã e a boa reputação do povo cristão. O escritor diz que ele planejava escrever um carta diferente, mas ouvindo os pontos de vista errados de falsos professores da comunidade cristã ele urgentemente escreveu esta carta para alertar a Igreja para acautelar-se contra eles.

A tradição ocidental baseada nos contos apócrifos da "Paixão de Simão e Judas" diz que após pregarem no Egito, Simão juntou-se a Judas e foram em missões para a Pérsia. Lendas do século sexto descrevem o martírio de ambos Simão e Judas na Pérsia, na cidade de Sufian(Siani); embora a tradição oriental diz que Simão morreu pacificamente em Edessa.
Como São Thadeu, Judas tem sido confundido também com Santo Addai na Mesopotania . Vários estudiosos das escrituras, acreditam que Judas foi morto com uma serra ou um facão.
Na arte litúrgica da Igreja São Judas Thadeu é mostrado como um homem de meia idade com uma serra ou um livro ou um barco. Algumas vezes ele é mostrado segurando um remo e algumas vezes um peixe.
Suas relíquias estariam em Rheims e Touluse ,França.
Ele é venerado como um dos mais populares santos da Igreja e é considerado o patrono das causas perdidas. No Brasil, só perde em popularidade para São Jorge, mas alguns observadores ponderam que São Jorge é o mais popular, devido a invocações em práticas nada cristãs.

Sua festa é celebrada no dia 28 de outubro.
http://www.cademeusanto.com.br/

São Simão o apóstolo


Simão era filho de Cleophas e Maria. Cleophas era irmão de São José e ela irma de da Virgem Maria, assim Simão era primo irmão de Jesus. Há indícios de que este Simão tenha sido o mesmo que é apontado como sendo irmão de São Tiago Menor e claro, também irmão de São Judas Tadeus. Outra versão de modernos escolares diz que talvez tenha havido dois com o nome de Tiago, um filho de Alphaeus e um dos 12 apóstolos; e o outro o "irmão de Jesus", que seria um primo em primeiro grau ou um filho de José do seu primeiro casamento. Estudiosos sustentam que José era viúvo quando foi escolhido para se casar com a Virgem Maria e ser o pai de Jesus; e tinha vários filhos sendo um deles de nome Simão.(Judas, Justus, Tiago e Simão e as filhas Assia e Lídia). Alguns especialistas acham Simão era o noivo do casamento no qual Jesus transformou a água em vinho.(Bodas de Cana). Também chamado de Canaanite (Mt10:4;Mc3:18) ele era um dos apóstolos e foi mencionado varias vezes no Novo Testamento. Conhecido como o Zeloso (Luc 6:15 e Atos1:13) por sua dura obediência lei dos judeus, Simão foi um dos primeiros discípulos de Jesus. Foi bispo em Jerusalém. É dito ainda que foi avisado por um anjo da e destruição de Jerusalém em 66 DC e levou os cristãos para a cidade de Pella e lá ficaram até seu retorno seguro em 70. Euzebius e Epiphanius asseguram que a Igreja floresceu em Pella e multidões de judeus foram convertidos pelo grande número de prodígios e milagres de São Simão. Segundo a tradição durante as perseguições de Atticus sob as ordens do Imperador Trajano em 107 Simão foi preso torturado e crucificado e teria 102 ou 120 anos na época. Atticus e os executores teriam expressado admiração pela força e fé de Simão durante o seu martírio. Teria sido morto na Pérsia. Parece que no final teria sido serrado ao meio. Outra versão inclui a assertiva de que ele teria morrido calmamente em Edessa, com 106 anos e governado a igreja durante 43 anos. Na arte litúrgica da Igreja ele é representado segurando um peixe ou uma serra ou com em um barco segurando um remo. Sua festa é celebrada no dia 18 de fevereiro e em algumas regiões junto com seu irmão, São Judas Tadeu, em 28 de outubro.

EVANGELHO DO DIA 28 DE OUTUBRO

Evangelho segundo S. Lucas 6,12-19.
Naqueles dias, Jesus foi para o monte fazer oração e passou a noite a orar a Deus. Quando nasceu o dia, convocou os discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos: Simão, a quem chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago, João, Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor. Descendo com eles, deteve-se num sítio plano, juntamente com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sídon, que acorrera para o ouvir e ser curada dos seus males. Os que eram atormentados por espíritos malignos ficavam curados; e toda a multidão procurava tocar-lhe, pois emanava dele uma força que a todos curava. 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homilia sobre a 1ª carta aos Coríntios 4, 3; PG 61,34 
Os apóstolos, testemunhas de Cristo ressuscitado

São Paulo dizia: «A fraqueza de Deus é mais forte do que todos os homens» (1Cor 1,25). Que a pregação é obra de Deus, é evidente; pois como poderiam doze homens ignorantes ter tido a ideia de proceder a tal diligência, eles que viviam perto de lagos e de rios e no deserto? Como poderiam, eles que nunca tinham visitado as cidades e respectivas assembleias, pensar em mobilizar-se contra o mundo inteiro? Eles estavam cheios de medo, e o evangelista mostra-o bem, pois não quis desculpar nem esconder os seus defeitos. Isto é uma prova muito forte de veracidade. O que diz deles? Quando Cristo foi preso, depois de ter feito inúmeros milagres, a maioria dos apóstolos fugiu, e o que era o seu chefe permaneceu apenas para O negar. 
Quando Cristo estava vivo, estes homens foram incapazes de suportar os assaltos dos seus inimigos. Morto Cristo e enterrado […], como se mobilizariam contra o mundo inteiro? Eles próprios não se terão interrogado: «Ele não foi capaz de se salvar a Si mesmo, e irá proteger-nos? Quando estava vivo, não foi capaz de Se defender, e agora que está morto vai sustentar-nos? Quando estava vivo, não foi capaz de submeter qualquer nação, e nós vamos convencer o mundo proclamando o seu nome?» […] É portanto evidente que, se não O tivessem visto ressuscitado e não tivessem tido a prova da sua omnipotência, não teriam assumido tal risco.  

AQUI NÃO TEM NINGUEM

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO CSsR
Foi numa igreja protestante da Suíça. Um turista entra e tira o chapéu fazendo menção de cumprimentar alguem que lá residisse ou lá estivesse. Mas o cicerone - que era protestante - diz sorrindo: 
- Aqui não há ninguém. 
De fato, Jesus Sacramentado não está nas igrejas deles. E nas nossas igrejas, quanta falta de respeito para com Jesus Sacramentado presente dia e noite no sacrário!

28 DE OUTUBRO – APOSTOLOS SAO SIMÃO E SÃO JUDAS

Judas Tadeu é primo de Jesus. Por isso vemo-lo representado com as feições dele. É muito venerado em algumas regiões do Brasil. Nos dias 28 de cada mês os devotos acorrem às igrejas para pedir e agradecer. Seu nome aparece poucas vezes no Novo Testamento. São João, no seu Evangelho registra uma pergunta que Judas fez a Jesus: “Mestre, por que te revelas somente a nós e não ao mundo?” A última Epístola é de sua autoria. Morreu a pauladas. Assim é representado, segurando um macete 
Simão, o zelote é praticamente o último da lista dos apóstolos (aqui não se conta o traidor), mas igual a seus companheiros no zelo missionário. Tanto assim, que morreu mártir pela causa do Reino. Segundo a tradição, sofreu um dos tormentos mais terríveis. Foi serrado vivo, em duas partes. Por isso é representado segurando um serrotão.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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REFLETINDO A PALAVRA - “A oração no sofrimento”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA CSsR
85. Ele viveu a condição humana 
Na Quinta-Feira Santa contemplamos Cristo no Jardim das Oliveiras. Aquele jardim já o acolhera tantas vezes, como era seu costume (Lc 22,39). A figura magnífica de Jesus mostra a fragilidade de sua natureza humana. Ele passa pelo terror da morte. Sua tensão interior foi tão grande que se romperam as pequenas veias e Ele sua sangue. Ele reza banhado em sangue na mais profunda angústia e pavor (Mc 14,33). Pesava sobre Ele não só a tensão da agonia, mas sobretudo o peso dos pecados do mundo que Ele assume num gesto de amor de redenção para cravá-los na cruz e obter o perdão total. A condição de Jesus leva-o a implorar ao Pai que o livre daquele momento. A carta aos Hebreus reflete esta cena dizendo que Ele pedia a Deus entre clamores e lágrimas (Hb 2,14). Os salmos repetem: “Na minha tribulação clamei ao Senhor e Ele me atendeu” (Sl 119,1). Outro salmo reza: Uns deliravam no caminho do pecado, sofrendo a conseqüência de seus crimes; todo alimento era por eles rejeitado e da morte junto às portas se encontravam. Mas gritaram ao Senhor na aflição e Ele os liberou da angústia” (Sl 106,17). Jesus participa da situação humana de extremo sofrimento que chega a clamar, sentindo-se abandonado pelo próprio Pai: “Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonastes?” (SI 21,2). É o clamor vindo do mais profundo abandono, onde até Deus parece ter se ocultado. É a situação em que nos encontramos quando não há mais solução. E o momento de revolta em que dizemos: ‘Esse Deus vai ver comigo! Eu pedi e não me atendeu’. É o momento de buscar o conforto e segurança em outros “deuses” mais “poderosos”, senhores com poderes “extra-humanos”. A condição humana tem no exemplo de Jesus a certeza de permanecer fiel e entregar-se a Deus que ressuscita os mortos. 
86. Jardim da agonia, Jardim da Ressurreição: 
Jardim é um tema que volta freqüentemente na Bíblia. É sempre lugar de delícias como também lugar da batalha do coração humano. Quanto mais próximo de Deus, mais na batalha, como vemos em Adão e Jesus. A fidelidade de Jesus em sua oração de angústia resulta de sua disposição de sempre a fazer a vontade do Pai. Sua prece na agonia dolorosa é uma súplica ardente: “Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice, mas não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt 26,39). No Paraíso, Adão fez o que quis, e era tão simples vontade do Pai. A prece de Jesus corresponde à oração do desespero que crê que o Pai tem a melhor solução. A carta aos Hebreus comenta: “e foi ouvido” Como? Na Ressurreição. No jardim de Nicodemos, onde estava o túmulo novo, mesmo tendo morrido, recebeu a resposta à proposta: ‘em vossas mãos eu coloco minha causa’. 
87. Não fui atendido 
É o trauma da oração desesperada. Deus não o me ouviu. E uma doença, uma situação dolorosa de angústia (Jesus também não foi atendido). ‘Pedi o milagre e ele não veio. Deus ouve os outros e não a mim, podemos dizer’. Temos o direito de pedir e o direito de acolher a situação como ela é. Pedimos o impossível, confiantes, mas prontos a acolher, não a respostas de Deus, mas uma situação difícil que não ser resolve. Deus não quer a dor nem o sofrimento. Quer que saibamos vivê-lo junto com Ele. Isso é o que significa fazer a vontade de Deus nestas situações. Foi isso que pediu Jesus. Não podemos ser fiéis somente quando tudo corre bem para nosso lado.Impressiona como as pessoas mudam de religião com tanta facilidade. Às vezes á fé é provada. Temos que resistir, mesmo no meio da dor. Deus não quer o sofrimento nem o sofrimento. O que Ele espera de nós é a fidelidade, mesmo quando não vemos os resultados. Não podemos ter uma fé que se baseie em milagres ou dons de Deus. http://padreluizcarlos.wordpress.com/