domingo, 31 de dezembro de 2023

REFLETINDO A PALAVRA - “Paulo de Jesus”

PADRE LUIZ CARLOS DE OÇIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Conquistado por Cristo
 
Paulo é de tal modo poliédrico que não podemos abarcá-lo, nem com muita reflexão. São tantos aspectos que sua vida e ensinamentos apresentam! Exige-se de nós um conhecimento que supera nossas possibilidades. Nestas condições podemos dizer: “Quando não se sabe muito, o melhor mesmo é amar e abraçar’. O próprio Pedro escreve na segunda carta: “É verdade que em suas cartas se encontram alguns pontos difíceis de entender” (2Pd 3,16). Vamos tentar uma reflexão que seja um caminho espiritual. Neste caminho, mais devemos contar com Cristo que nos ama do que com um fatigoso esforço. Foi esta a permanente sensação que Paulo tem de si em relação a Cristo: “Eu fui conquistado por Cristo” (Fl 3,12). Não sente nenhum mérito pessoal que justificasse uma obrigação de Cristo para com ele. Ainda mais, ele que foi perseguidor de Cristo. Foi escolhido apóstolo como por um aborto. Quando Ananias vai encontrá-lo em Damasco recebe de Jesus as palavras: “Este homem é um instrumento que escolhi para anunciar meu nome aos pagãos” (At 9.15). Paulo tem o mesmo processo de chamada a ser discípulo como tiveram os outros discípulos. Como os demais apóstolos, é chamado sem mérito de sua parte. Paulo vê neste processo uma conquista que Cristo realiza. Uma vocação é o acolhimento de um amor gratuito de predileção. Vocação que não parte deste afeto de Cristo, risca de não ter fundamento. Somente uma paixão sem limites por Cristo faz um apóstolo sem limites.
Viver Cristo 
Esse amor de tanta gratuidade tem como resposta em Paulo a total entrega: Senhor, que queres que e faça? “Entra na cidade e ali será dito o que deves fazer” (At 9,6). Paulo descobre a vontade de Cristo através da comunidade. O caminho espiritual sempre passa pela comunidade. Paulo começa imediatamente a anunciar Jesus. O primeiro anúncio é a comunicação de uma experiência pessoal com Cristo, como os primeiros encontros dos discípulos com Jesus: “Mestre, onde moras? ‘Venham e vejam’. E passaram aquele dia com Ele”. Percebemos a dificuldade que temos para comunicar a fé em Jesus. Não será a falta desta experiência pessoal sentida como uma opção para a vida? É por isso que quis dar o título do artigo: Paulo de Jesus, pois Jesus era sua vida. Chegamos lá. 
No caminho com Paulo 
Ninguém é igual ao outro. Paulo será sempre único, como cada um de nós é único também. Paulo se torna modelo em sua disposição em corresponder a Cristo. Ele pode nos dar pistas por onde podemos nos encaminhar. Suas palavras e seus testemunhos nos questionam. Não podemos perder sua dimensão intelectual nem a dimensão humana nem a espiritual. Paulo caiu do cavalo, mas levantou em Jesus: Que queres que eu faça? A purificação da fé vai fazer-nos superar tantos entraves em nossa vida cristã. É fácil manifestar uma fé de acordo com nosso modo e nossos interesses não nos comprometem nem com Jesus nem com seu Evangelho. Paulo é forte ao dizer: “Para mim viver é Cristo” (Fl 1,21)... “Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20).
ARTIGO REDIGIDO E PUBLICADO
EM JANEIRO DE 2012

EVANGELHO DO DIA 31 DE DEZEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 2,22-40. 
Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, para O apresentarem ao Senhor, como está escrito na Lei do Senhor: «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor», e para oferecerem em sacrifício um par de rolas ou duas pombinhas, como se diz na Lei do Senhor. Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria antes de ver o Messias do Senhor; e veio ao Templo, movido pelo Espírito. Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito, Simeão recebeu-O em seus braços e bendisse a Deus, exclamando: «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a vossa salvação, que pusestes ao alcance de todos os povos: luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo». O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados com o que dele se dizia. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: «Este Menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição; e uma espada trespassará a tua alma - assim se revelarão os pensamentos de todos os corações». Havia também uma profetiza, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela, e viúva até aos oitenta e quatro. Não se afastava do Templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações. Estando presente na mesma ocasião, começou também a louvar a Deus e a falar acerca do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. Entretanto, o Menino crescia e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Crisóstomo (345-407) 
Presbítero de Antioquia, 
bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia para o Natal; PG 56, 392 
«O pai e a mãe do Menino Jesus estavam 
admirados com o que dele se dizia» 
Que posso dizer sobre este mistério? Vejo um operário, uma manjedoura, um Menino, uns paninhos, uma Virgem que dá à luz privada do necessário; vejo as marcas da indigência, o fardo da pobreza. Alguma vez vistes a riqueza em tal penúria? Como é que Aquele que era rico Se fez pobre por nós (cf 2Cor 8,9) a ponto de, privado de berço e de mantas, estar deitado numa dura manjedoura? Oh! Riqueza imensa, sob a aparência de pobreza! Ele dorme numa manjedoura, mas abala o universo. Envolto em panos, rompe as cadeias do pecado. Embora ainda não saiba falar, instruiu os magos para que regressassem por outro caminho. O mistério ultrapassa em muito a palavra! Eis o Menino envolto em panos, deitado numa manjedoura; e Maria, Virgem e Mãe; e também José, a quem chamamos seu pai. Este desposou Maria, mas o Espírito Santo cobriu-a com a sua sombra. Por isso, José ficou angustiado, não sabendo que nome dar ao Menino. Nessa ansiedade, chegou-lhe uma mensagem através dum anjo: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo» (Mt 1,20). Porque nasceu o Salvador duma Virgem? Eva, que era virgem, deixou-se seduzir e deu à luz a causa da nossa morte; Maria, tendo recebido do anjo a Boa Nova, deu à luz o Verbo feito carne, que nos traz a vida eterna.

Sagrada Família de Jesus, Maria e José 31 de dezembro (celebração móvel)

Nazaré, Palestina, século I
 
O Natal já nos mostrou a Sagrada Família reunida na gruta de Belém, mas hoje somos convidados a contemplá-la na casinha de Nazaré, onde Maria e José estão empenhados em criar o menino Jesus, dia após dia. Podemos facilmente imaginar isso. (os artistas muitas vezes o fizeram) em mil situações e atitudes, colocando em primeiro plano quer a Santíssima Virgem ao lado do seu Menino, quer o bom São José na carpintaria onde a criança também aprende o trabalho humano brincando. Mas também podemos intuir o imenso acontecimento que se realiza em Nazaré: poder amar a Deus e amar o próximo com um único gesto indivisível! Para Maria e José, de facto, o Menino é ao mesmo tempo o seu Deus e o seu próximo mais querido. Foi, portanto, em Nazaré que os atos mais sagrados (rezar, conversar com Deus, ouvir a sua Palavra, entrar em comunhão com Ele) coincidiram com as normais expressões coloquiais que cada mãe e cada pai dirigem ao seu filho. Foi em Nazaré que os “atos de culto devidos a Deus” (os mesmos que se celebravam no grandioso templo de Jerusalém) coincidiram com o cuidado normal com que Maria vestiu o Menino Jesus, lavou-o, alimentou-o, entregou-se ao seus jogos. Foi então que começou a história de todas as famílias cristãs, para as quais tudo (os afetos, os acontecimentos, a questão da vida) pode ser vivido como sacramento: verdadeiro sinal e antecipação de um amor infinito. 
Martirológio Romano: Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, exemplo santíssimo para as famílias cristãs que invocam a ajuda necessária.

Santo Inácio Loyola

«Tinha alma maior que o mundo», 
diz Gregório XV na Bula de canonização. 
A vida de Santo Inácio divide-se em três períodos que reflectem a grandeza da alma e a ascensão constante até ao cume. Nos trinta primeiros anos - 1491 a 1521 – foi cortesão e pecador, soldado vão e doidivanas. Desde 1521 até 1540 fez-se penitente, estudante e peregrino do ideal da maior glória de Deus. Em 1540 e até à morte, que se deu em 1556, Inácio chega à posse do ideal e torna-se o capitão da Companhia de Jesus, legislador e vencedor em muitas batalhas. O mais novo de doze irmãos «era rijo e valente, muito animoso para empreender coisas grandes, de nobre ânimo e liberal, e tão engenhoso e prudente nas coisas do mundo, que naquilo em que se metia e a que se aplicava, mostrava-se sempre para muito». «Começando a ferver-lhe o sangue», «brioso e de grande ânimo», deu-se desde o começo a todos os exercícios de armas, procurando «avantajar-se» acima de todos os iguais, com desejo de alcançar nome de «valoroso». Aquando do cerco de Pamplona pelos franceses, em 1521, Inácio é ferido por uma bala de canhão e, na sua longa e dolorosa convalescença, cai-lhe providencialmente nas mãos a vida de Cristo e dos Santos. A alma começa a abrir-se-lhe para um mundo novo de grandeza. Se na noite do mundo queria ser o primeiro, agora no dia da conversão precisa também de sobressair. «S. Francisco fez isto, pois eu tenho de fazer o mesmo. S. Domingos isto, pois eu tenho também de o fazer». Mesmo antes da confissão geral, que lhe levou três dias, não o preocupavam tanto os pecados, quanto o fazer coisas grandes por Deus.

São João Francisco de Régis Presbítero Jesuíta († 1640)

João Francisco Régis nasceu em Font-Couverte, França, em 31 de janeiro de 1597 numa respeitável família católica da diocese de Narbonne. Ainda menino, João Francisco revelou-se de natureza muito branda e delicada, embora tivesse os defeitos que acompanham a adolescência. Ele imediatamente mostrou um grande amor pelo estudo e uma grande propensão e assiduidade às práticas religiosas, por isso foi apresentado ao colégio jesuíta de Bezieres. Aqui, o Senhor deu a conhecer a sua vocação: tinha que ser jesuíta. Assim que reconheceu qual era a vontade de Deus para ele, Francisco se empenhou em realizá-la com tanto entusiasmo e ardor que até seus superiores ficaram maravilhados. Depois de um breve período com sua família, entrou para o noviciado em Toulouse. Padre Labrone descreveu que tantas foram as graças que o céu deu àquela alma, e tão fiel foi a sua correspondência, que já desde os primeiros meses do noviciado demonstrou, com a sua vida comum, que possuía dons inusitados. De Toulouse ele foi enviado para Cahors, onde fez seus primeiros votos. Ficou então como professor de gramática, em Dillon. Depois de três anos, foi para Tournon completar os estudos de filosofia. Finalmente, de volta a Toulouse terminou os estudos em teologia. Depois de receber as ordens sagradas, muito devoto de Nossa Senhora e do Anjo da Guarda, doou-se imediatamente com incansável zelo para curar as vítimas da peste, pois uma epidemia havia estourado. Assim que a epidemia cessou, João Francisco começou missões entre os pobres do campo, que mais tarde se tornaram seu apostolado específico.

Santa Melânia, a Romana, Viúva, Monja, Fundadora (†410), 31 de Dezembro

Melânia (a avó de Melânia, a Jovem) foi uma patriota, casada com Valério Máximo, prefeito de Roma no ano de 362. Aos 22 anos de idade ficou viúva e mudou-se para a Palestina, deixando seu filho Publicola aos cuidados de tutores. Na Palestina, fundou um monastério em Jerusalém com 50 moças que se consagraram ao serviço de Deus. No monastério, Melânia se entregou a uma vida austera, de orações e de caridade. Tempos depois seu filho Publicola chegou a ocupar um posto no senado romano e se casou com Albina, uma cristã, filha de Albino, um sacerdote pagão. Do casamento de Albina com o filho de Melânia, Senador Publicola, nasceu Melânia, a jovem, criada e educada na fé cristã por sua mãe, na luxuosa residência do senador Publicola, cristão também, mas demasiado ambicioso para ocupar-se de sua fé. Desejando ter um herdeiro varão a quem pudesse deixar toda a sua fortuna e para que perpetuasse o aristocrático nome de sua família, Publicola prometeu sua filha, a jovem Melânia, em casamento a Valério Piniano, um parente seu que era filho de Valério Severo. Porém, a jovem Melânia desejava conservar sua virgindade para consagrar-se por inteiro a Deus. Quando seus pais souberam desse desejo de Melânia, se opuseram veementemente e trataram de apressar seu casamento. Assim, no ano de 397, quando Melânia, a jovem, acabava de completar 14 anos de idade, casou-se com Piniano que, então, tinha 17 anos. A jovem, casada contra sua vontade e descontente com o ambiente licencioso e libertino que reinava em torno de si, suplicou ao seu marido que levasse uma vida de completa continência.

SÃO SILVESTRE Papa

O longo pontificado de São Silvestre (de 314 a 335) correu paralelo ao governo do imperador Constantino, numa época muito importante para a Igreja recém saída da clandestinidade e das perseguições. Foi nesse período que se formou uma organização eclesiástica que duraria por vários séculos. Nesta época, teve lugar de destaque o imperador Constantino. Este, de facto, herdeiro da grande tradição imperial romana, considerava-se o legítimo representante da tradição imperial romana, considerava-se o legítimo representante da divindade (nunca renunciou ao título pagão de “Pontífice Máximo”), e logo também do Deus dos cristãos e por isso encarregado de controlar a Igreja como qualquer outra organização religiosa. Foi ele, por isso, e não o Papa Silvestre, quem convocou no ano 314, um sínodo para sanar um cisma que irrompera em África e foi ele ainda quem, em 325 convocou o primeiro Concílio Ecuménico da história, em Nicéia, na Bitínia, residência de verão do imperador.

Santa Colomba de Sens Virgem e mártir

Presa aos 16 anos em Sens, França,
resistiu a abandonar a Fé e foi decapitada
 por ordem do imperador Aureliano.
31 de dezembro † Sens, Gália, século III 
Titular da Igreja Catedral, Santa Colomba provinha de família pagã; depois de ser batizada, mudou-se para Sens, na França. Ela foi martirizada por ordem do imperador Aureliano na segunda metade do século III. O culto de Santa Colomba chegou providencialmente a Rimini: alguns mercadores de Sens que navegavam no Adriático trazendo consigo uma relíquia de Santa Colomba foram obrigados a desembarcar em Rimini onde a relíquia acolhida por Stemnius Bispo de Rimini estava localizado na Catedral. 
Martirológio Romano: Em Sens, na Gália de Julho, agora na França, Santa Colomba, virgem e mártir.
Santa Colomba de Sens foi uma das mártires mais famosas de toda a Idade Média e seu culto foi amplamente difundido. No entanto, as informações históricas a seu respeito estão rodeadas de lendas; a própria 'Passio' está repleta de lugares Comini, típicos da hagiografia dourada dos primeiros mártires. Colomba é apresentada como pertencente a uma família espanhola nobre, mas pagã, que viveu no século III; para escapar do culto aos deuses, deixou a família e foi para a Gália, primeiro para Viena onde recebeu o batismo, depois para Sens. Parece que seu nome verdadeiro era Eporita e que mais tarde seria chamada de Colomba devido à sua inocência. Em Sens, ela foi presa como cristã devido à perseguição que ocorria em todo o Império Romano; encontrando na cidade o imperador Aureliano Lúcio Domício (270-275), foi levada à presença dele, que na tentativa de fazê-la renunciar à virgindade cristã, chegou ao ponto de propor casamento a seu filho.

CATARINA LABOURÉ Religiosa Lazarista, Vidente, Santa 1806-1876

Religiosa das Irmãs de Caridade (de S. Vicente de Paulo). 
Foi a ela que Nossa Senhora revelou a Medalha Milagrosa, 
na Rua du Bac, em Paris. 
A VIDENTE DA MEDALHA MILAGROSA
Por muitos anos ninguém soube como surgiu a Medalha Milagrosa. Apenas em 1876 tornou-se público que uma humilde religiosa, falecida naquele ano, é que recebera da Mãe de Deus a revelação dessa Medalha. Na pequena aldeia de Fain-les-Moutiers, na Borgo-nha, Catarina nasceu a 2 de maio de 1806, a nona dos onze filhos de Pedro e Luísa Labouré, honestos e religiosos agricultores. Quando tinha apenas nove anos, Catarina perdeu a mãe. Após o funeral, a menina subiu numa cadeira em seu quarto, tirou uma imagem de Nossa Senhora da parede, osculou-a e pediu-lhe que Ela se dignasse substituir sua mãe falecida. Três anos depois, sua irmã mais velha entrou para o convento das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo. Couberam a Catarina, então com 12 anos, e à sua irmã Tonete, com 10, todas as responsabilidades domésticas. Foi nessa época que ela recebeu a Primeira Comunhão. A partir de então a menina pas-sou a levantar-se todos os dias às quatro horas da manhã, para assistir à Missa e rezar na igreja da al-deia. Apesar dos inúmeros afazeres, não descuidava sua vida de piedade, encontrando sempre tempo pa-ra meditação, orações vocais e mortificações.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 31 DE DEZEMBRO

Oração da manhã para todos os dias
 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – Domingo – SAGRADA FAMÍLIA – Santos: Silvestre I, Catarina Labouré
Evangelho (Lc 2,22-40) “Conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor.”
Segundo a Bíblia, os filhos são uma bênção e um presente de Deus. Para que não se esquecessem disso, os pais antigos deviam oferecer ao Senhor, de modo especial, o primogênito. Hoje ainda há muitos casais que continuam vendo os filhos como bênção e presente do céu. Presente que se aceita sem escolher, no amor e por amor. Mas nunca será demais lembrar que o filho não é um direito dos pais, brinquedo destinado a satisfazer seus sonhos, vaidades e projetos de prestígio. Cada filho é dom de Deus, um ser único, querido por si mesmo, amado e chamado para uma tarefa insubstituível na história da humanidade. Por isso pode e deve ser a grande oferta do casal a Deus, o melhor de si mesmos, num gesto de adoração e de amorosa submissão. Sabendo também que Deus nunca se deixa vencer em generosidade.
Oração
Senhor, eu vos peço pelos casais todos; dai-lhes amor grande e generoso para acolher os filhos como tesouros vossos a eles confiados. Que não procurem nos filhos a satisfação de seu orgulho vaidoso, que não os façam objetos de posse nem de domínio. Que os ajudem a crescer para serem as pessoas únicas e originais que planejastes. Olhai pelos casais cujos filhos estão marcados por limitações ou enfermidades, para que os rodeiem de amor ainda maior. Não deixeis de abrir horizontes para aqueles que esperam em vão por um filho de seu amor. Nem vos esqueçais daqueles casais cujos filhos já se foram a fundar seus próprios lares, que não sejam nem se sintam abandonados. Socorrei tantos casais que se veem oprimidos pela pobreza, e os filhos aos quais não podem dar o necessário. Amém.

sábado, 30 de dezembro de 2023

REFLETINDO A PALAVRA - “Pescadores de homens”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Convertei-vos
“Depois que João foi preso, Jesus voltou para a Galiléia”. Foi batizado por João, apresentado ao povo pelo próprio Pai e agora inicia sua missão. A prisão de João, além de um acontecimento, tem o sentido dizer que agora é outro que anuncia a conversão. João encerrou sua missão. Jesus vai para a Galiléia, cheio do Espírito, para cumprir o desígnio do Pai. Inicia sua missão e chama os colaboradores. Estes colaboradores se engajam a partir de um projeto anunciado: Conversão para acolhimento do Reino de Deus que está próximo. Proclama que o tempo já se completou (Mc 1,15). Não temos mais o que esperar. Jesus, quando João está na prisão, responde a seus enviados que Ele cumpre as profecias e suas obras O testemunham (Mt 11,4). Sua obra se inaugura através da pregação sobre a proximidade do Reino e da necessidade da conversão para que ele aconteça. A conversão é uma exigência fundamental porque o Reino é de Deus e não deste mundo (Jo 18,36). A conversão é uma mudança de rumo para caminhar como Jesus que cumpriu a vontade do Pai. O convite do Reino é dirigido a todos, como podemos ler no Livro de Jonas na primeira leitura. Jonas fugia de Deus porque não queria que Ele salvasse os pagãos que se convertessem. Jonas mostra o fechamento do povo judeu. Deus mostra que todo aquele que busca a conversão será salvo: “Vendo Deus que suas obras de conversão e que os ninivitas se afastavam do mau caminho, compadeceu-Se e suspendeu o mal que tinha ameaçado fazer-lhes e não o fez” (Jn 3,10). A conversão acontece, mas precisa ser pedida e assumida. Pedimos a Deus que nos mostre seus caminhos, que sua verdade nos oriente e nos conduza. Deus responde à nossa conversão com bondade, ternura e misericórdia. A pregação deve sempre conduzir à conversão e não só para manutenção. 
Passou, olhou e chamou 
Para a missão de anunciar o Reino, Jesus convoca os primeiros discípulos. O local e a profissão que exercem se tornam simbólicos para explicar sua nova missão: pescadores, barca, lago, redes. Assim os operários evangélicos, lançam as redes da Palavra, no mundo. Segue o mesmo esquema: Passou, viu, e chamou. Escolhe gente simples, trabalhadores, pois o Reino é aberto ao que tem o coração aberto, aqueles que buscam a esperança. Jesus escolhe quem vive aquela situação para se comprometerem melhor. Era o mundo de Jesus. É curiosa a frase de Jesus sobre a missão: “Seguí-me e eu farei de vós pescadores de homens” (Mc 1,17). É a mesma profissão numa dimensão diferente. O mundo a ser convertido é um mundo real, de pessoas concretas. A resposta é imediata. 
Serenidade como vida 
Ouvir a Palavra e crer tem suas conseqüências na vida cotidiana. Paulo apresenta diversas situações; a vida matrimonial, as dores, as alegrias, a vida na sociedade e a vida no mundo. Tudo deve ser moderado pela fé na Palavra. Deus não bloqueia nossas possibilidades e realidades pessoais, mas nos mostra que devem ser vividas a partir da conversão ao Evangelho. A conversão não é só deixar o que se faz, mas também dar nova direção ao que se vive. Viver a vida cristã é também anunciar a Palavra de Deus. Quem crê, deve anunciar com mais clareza. A missão de Jesus não foi confiada aos outros, mas a mim pessoalmente. Nós continuamos a missão de Jesus, na força do Espírito. Jesus nos ensina a pedir mais operários e nos comprometer com a pastoral vocacional. Cada liturgia convoca à missão. O Corpo de Cristo e sua Palavra nos estimulam.
Leituras: Jonas 3,1-5; Salmo 24;
1 Coríntios 7,29-31; Marcos 1,14-20 
1. Depois da prisão de João, Jesus voltou à Galiléia, iniciou sua missão de anunciar que o tempo completou, convidando à conversão e chamando os primeiros discípulos. A conversão é exigência fundamental para o acolhimento do Reino. Jonas pregou a conversão. Deus é bondoso e acolhe os que se convertem. 
2. Como colaboradores de sua missão Jesus chama os discípulos. Eles são pescadores. Sua profissão torna-se símbolo de sua missão. Escolheu os simples, como Ele era simples, para ir aos simples do povo. Sua resposta é imediata. 
3. Quem se converte tem que levar uma vida coerente. Deus não coíbe a vida humana, mas direciona num novo sentido para viver como Jesus viveu. Acolher o Reino exige conversão, participação do anúncio e convocação de novos operários.
Pescando no seco 
Jesus começou sua pregação: “O tempo se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho”. Assim Ele abre o panorama de sua missão e ensina como acolhê-la: converter-se para acolher o Reino de Deus que está próximo. Vai haver mudança. Mas não trabalha sozinho. Começou a escolher companheiros entre os pescadores. O lago significa o mundo; as redes, a pregação; a barca, a Igreja. Os pescadores são convidados a mudar de peixe e de rede. A agora o peixe é gente e as redes são as palavras do anúncio do Reino. Pescar agora é convidar as pessoas a se converterem, como fez o profeta Jonas. Jesus continua chamando homens e mulheres para segui-Lo e anunciá-Lo como presença do Reino. É preciso aprender a deixar tudo. 
Homilia 3º Domingo Comum (22.01.2012)

EVANGELHO DO DIA 30 DE DEZEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 2,36-40. 
Quando os pais de Jesus levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, estava no Templo uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela, e viúva até aos oitenta e quatro. Não se afastava do Templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações. Estando presente na mesma ocasião, começou também a louvar a Deus e a falar acerca do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. Entretanto, o Menino crescia e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Charles de Foucauld
(1858-1916) 
Eremita e missionário no Saara 
Retiro em Efrém 
A incomparável beleza da vida escondida em Deus
Nosso Senhor: «Depois da minha apresentação e da minha fuga para o Egito, retirei-Me para Nazaré, onde passei os anos da minha infância e juventude, até aos trinta anos 
Foi para vossa instrução que vivi assim: durante estes trinta anos, nunca deixei de vos instruir, não por palavras, mas pelo meu silêncio e o meu exemplo. O que vos ensinei? Em primeiro lugar, que podeis fazer bem aos homens, muito bem, um bem infinito, um bem divino, sem palavras, sem sermões, sem ruído, em silêncio e dando bom exemplo. Exemplo de quê? Exemplo de piedade, de cumprimento amoroso dos deveres para com Deus, de bondade com todos os homens, de ternura com os que nos rodeiam, dos deveres domésticos santificados; de pobreza, de trabalho, de abjeção, de recolhimento, da obscuridade de uma vida escondida em Deus, de uma vida de oração, de penitência, de recolhimento, perdida e encerrada em Deus. Ensinei-vos a viver do trabalho das vossas mãos, para não serdes um peso para ninguém e terdes que dar aos pobres, e dei a este tipo de vida uma beleza incomparável, a beleza de ser uma imitação da minha vida. Quem quiser ser perfeito deve viver pobremente, na mais fiel imitação da minha pobreza em Nazaré. Eu preguei a humildade em Nazaré, passando trinta anos de trabalho obscuro; a obscuridade de permanecer desconhecido durante trinta anos, Eu, que sou a luz do mundo; a obediência, Eu, que durante trinta anos fui submisso a meus pais, santos sem dúvida, mas homens, e Eu sou Deus!

Papa Libério

Libério (em latim: Liberius) foi o trigésimo-sexto Papa da Igreja Católica. Libério reinou de 17 de maio de 352 até 24 de setembro de 366. Seu primeiro ato como Papa foi, após se reunir em um sínodo em Roma, escrever ao Imperador Constâncio II (353-354), então em Arles, pedindo para que fosse feito um Concílio em Aquileia tratando dos assuntos relacionados a Atanásio de Alexandria, mas seu mensageiro Vicêncio de Cápua foi pressionado pelo imperador em um Conciliábulo (Conciliabulum) feito em Arles para subscrever, contra à sua vontade, a uma condenação do ortodoxo Patriarca de Alexandria. Após isto, o comando imperial de Milão impôs seus cânones sobre todos os bispos ocidentais, como consequência, Libério foi perseguido e exilado para Bereia e substituído pelo Antipapa Félix II. Após um exílio de mais de dois anos, o imperador Constâncio II chamou-o a Roma, sendo a Sé de Roma oficialmente ocupada pelo Antipapa Félix. O imperador propôs que Libério governasse a Igreja juntamente com Félix, mas antes da chegada de Libério, Félix foi expulso pelo povo romano.

SANTA ANÍSIA

 HOJE É CELEBRADA SANTA ANÍSIA DE TESSALÔNICA, ASSASSINADA POR IR À MISSA (30 DE DEZEMBRO)


REDAÇÃO CENTRAL, 30 dez. 21 / 10:45 am (ACI).- Santa Anísia foi uma virgem e mártir do século III. Ela nasceu em Tessalônica, na Grécia, no ano 284. Quando ainda era nova ficou órfã de pai e mãe e herdou uma grande fortuna. Anísia usou seus bens para a caridade e se dedicou a ajudar os pobres e necessitados. Nessa época, os cristãos geralmente compartilhavam o que possuíam com outros membros da Igreja.
Uma resposta sem hesitação
No tempo do governador Ducisio começou uma perseguição na Tessalônica para impedir que os cristãos se reunissem e celebrassem a sagrada liturgia, e incorporassem mais cristãos mediante o batismo.

SANTOS SABINO, EXUPERÂNCIO, MARCELO E VENUSTIANO, MÁRTIRES (SÉC. IV)

                                

O Martirológio Romano narra assim o martírio de São Sabino e seus companheiros, a 30 de dezembro: “Em Espoleto, o natalício dos santos mártires Sabino, bispo de Assis, Exuperâncio e Marcelo, diáconos, Venustiano, prefeito, com mulher e filhos, sob Maximiano, que foi Imperador Romano de 286 a 305, título que compartilhou com seu co-imperador e superior, Diocleciano. “Marcelo e Exuperâncio foram primeiro suspensos no potro; depois, duramente espancados, descarnados com unhas de ferro, queimados e assados nas ilhargas. Assim se consumou seu martírio. Logo mais, Venustiano foi degolado à espada, junto com a mulher e filhos. “São Sabino, porém, teve as mãos decepadas, e definhou longamente no cárcere. Por último, foi açoitado até morrer. O martírio de todos eles ocorreu em ocasiões diferentes, mas é celebrado conjuntamente no mesmo dia”. Segundo a tradição, ocorrera que, enquanto estava no cárcere, São Sabino curou um cego de nascença, chamado Prisciano. 

SÃO FÉLIX I, PAPA

Félix, sacerdote romano e Papa, de 269 a 274, mandou celebrar Missas diante dos túmulos, que continham relíquias dos mártires cristãos. Defendeu com força a doutrina sobre a Trindade divina e a Encarnação do Verbo. 
(Papa dal 05/01/269 a 30/12/274) 
Romano. Ele atribuiu a disposição de celebrar a Missa em cima do túmulo que guardou a relíquia dos mártires cristãos. 
Etimologia: Felice = conteúdo, do latim
Martirológio Romano: Em Roma, no cemitério de Calisto na Via Ápia, deposição de São Félix I, papa, que governou a Igreja de Roma sob o imperador Aureliano. 
De acordo com a breve biografia contida no Liber Pontificalis, Félix era um romano, filho de um certo Constantino; eleito para o sumo pontificado no início de 269, estabeleceu por decreto que a missa fosse celebrada nos "memoriais" dos mártires; durante o império de Aureliano obteve a palma do martírio e foi enterrado na segunda milha da Via Aurélia, em uma basílica construída por ele mesmo, em 30 de maio de 274.

Santo Egvino Bispo (†707)

Biografias tardias, que datam dos séculos XI a XIII, não nos permitem estabelecer com certeza os detalhes da vida de Egvino, uma vez que estas compilações contêm informações lendárias, ou se detêm em aspectos milagrosos e prodigiosos. Egvino teria nascido em Worcester, na segunda metade do século VII, em uma família nobre que era descendente de reis da Mércia . Talvez fosse sobrinho do rei Æthelred da Mércia . Sabe-se que Egvino tornou-se monge e deixou o mosteiro para se tornar o conselheiro do rei da Mércia, Aethelred (675-704). Seus biógrafos dizem que rei, clero e plebeus todos se uniram para exigir a elevação de Egvino a bispo. Por volta de 693, foi nomeado bispo de Worcester, mas enfrentou considerável hostilidade, especialmente por ter tentado implantar uma reforma religiosa. Como bispo, foi conhecido como protetor dos órfãos e viúvas e um juiz justo. Lutou com a população local sobre a aceitação da moralidade cristã, especialmente o casamento cristão e o celibato clerical. A severa disciplina de Egvino criou um ressentimento que, como o rei Æthelred era seu amigo, acabou chegando aos seus superiores eclesiásticos. Seus inimigos o denunciaram ao Papa Sérgio I. Egvino, então, decidiu ir a Roma para defender-se e justificar-se. Reconhecido pelo papa como inocente, Egvino voltou para a Inglaterra, para retomar sua sede episcopal. Ao retornar à Inglaterra, um amigo rei Æthelred, deu-lhe então um terreno no qual construiu o mosteiro de Evesham. O sucessor do rei Æthelred, Kenredo de Offa, tanto favoreceu o mosteiro que este foi elevado a abadia.

RUGERO DE CANE Bispo, Santo + 1129

Foi um dos bispos desta cidade italiana. 
Ele era provavelmente de origem normanda.
Rugero nasceu entre 1060 e 1070, na célebre e antiga cidade italiana de Cane. O seu nome, de origem normanda, sugere que seja essa a sua origem. Além dessas poucas referências imprecisas, nada mais se sabe sobre sua vida na infância e juventude. Mas ele era respeitado, pelos habitantes da cidade, como um ho-mem trabalhador, bom, caridoso e muito penitente. Quando o bispo de Cane morreu, os fiéis quiseram que Rugero ficasse no seu lugar de pastor. E foi o que aconteceu: aos trinta anos de idade, ele foi consagrado bispo de Cane. No século II, essa cidade havia sido destruída pelo imperador Aníbal, quando expulsou o exército romano. Depois, ela retomou sua importância no pe-ríodo medieval, sendo até mesmo uma sede episcopal. No século XI, mais precisamente em 1083, por causa da rivalidade entre o conde de Cane e o duque de Puglia, localidade vizinha, a cidade ficou novamente em ruínas. O bispo Rugero assumiu a direcção da diocese dentro de um clima de prostração geral. Assim, depois desse desastre, seu primeiro dever era tratar da sobrevivência da população abatida pelo flagelo das epidemias do pós-guerra. Ele transformou a sua sede numa hospedaria aberta dia e noite, para abrigar viajantes, peregrinos e as viúvas com seus órfãos. Possuindo o dom da cura, socorria a todos, incansável, andando por todos os cantos, descal-ço.

MARGARIDA COLONNA Virgem da Segunda Ordem, Beata (1254-1284)

Clarissa perto de Palestrina, 
irmã do Cardeal Colona; 
ela cuidava dos Frades Menores 
enfermos e dos leprosos. Mística.
Margarida nasceu na Palestrina, da família Colonna. Educada desde a mais tenra idade nas virtudes cristãs por sua mãe Mobilia ou Madalena Orsini, que tinha conhecido a São Francisco na casa de seu irmão Mateus. Ao tornar-se órfã, primeiro de pai e logo depois também de mãe, foi confiada à tutela de seu irmão João. Em 1273 depois de ter recusado um matrimónio muito vantajoso com um nobre romano, retirou-se ao Monte Prenestino, hoje Castelo São Pedro, onde fundou uma comunidade de clarissas. Viveu ali no exercício heróico de todas as virtudes, edificando ao povo com a oração e o exemplo de uma caridade heróica. Distribuiu o seu rico dote aos pobres e para si não quis nenhuma ajuda directa da parte de seus irmãos; preferiu viver como franciscana, recorrendo à “Mesa do Senhor”, pedindo esmola de porta em porta. Por ocasião de uma epidemia, Margarida fez-se “toda para todos” assistindo fraternalmente aos irmãos enfermos e recorreu também em ajuda aos franciscanos de Zagarolo. Outra vez acolheu em sua casa um leproso de Poli, comendo e bebendo no mesmo prato, num ímpeto de amor beijando aquelas repugnantes chagas. Seria demasiado prolixo recordar todas as manifestações de intensa vida mística de Margarida: a observância escrupulosa da regra de Santa Clara, o amor à pobreza, a contínua união com Deus, os êxtases, as efusões de lágrimas, as frequentes visões celestiais, o matrimónio místico com o Senhor, que lhe apareceu colocando-lhe um anel no dedo e uma coroa de lírios sobre a cabeça e lhe imprimiu a chaga do coração.

EUGÉNIA RAVASCO Religiosa, Fundadora, Beata (1845-1900)

Religiosa; fundou em Génova 
a Comunidade das Irmãs dos 
Sagrados Corações de Jesus e Maria. 
Beatificada em 2003.
Eugénia Ravasco nasceu em Milão no dia 4 de Janeiro de 1845, terceira dos seis filhos do banqueiro genovês Francisco Mateus e da nobre senhora Carolina Mozzoni Frosconi. Foi baptizada na Basílica de Santa Maria da Paixão e recebeu o nome de Eugénia Maria. A família rica e religiosa, lhe ofereceu um ambiente cheio de afectos, de fé e uma fina educação. Depois da morte pre-matura de dois filhinhos e também da perda da jovem mulher, o pai retornou a Génova, levando con-sigo o primogénito Ambrósio e a última filha Elisa com apenas um ano e meio. Eugénia ficou em Milão com a irmãzinha Constân-cia, entregue aos cuidados da tia Marieta Anselmi, que como uma verdadeira mãe, cuidou do seu cresci-mento, educando-a com amor, mas também com firmeza. Eugénia, vivaz e expansiva, na sua infância, a considerou sua mãe e se uniu a ela com grande afecto. No ano de 1852 se reuniu a sua família em Génova. O desapego da tia lhe causou uma dor fortíssima, que a fez adoecer. Em Génova, sua sede definitiva, reencontrou o pai e os dois irmãos. Conheceu o tio Luís Ravasco que tanto influenciou na sua formação. E também a tia Elisa Parodi e os seus dez filhos com os quais Eugénia viveu por algum tempo. Mas se afeiçoou particularmente a sua irmã menor, Elisa, que era reservada e sensível, estabelecendo com ela uma profunda sintonia espiritual.

JOÃO MARIA BOCCARDO Sacerdote, Fundador, Beato 1848-1913

Pároco de Pancalieri, Itália.
Fundou a Congregação das 
Pobres Filhas de São Caetano de Thiene, 
para auxiliar os órfãos, doentes e anciãos, 
e dar educação cristã à juventude.
Em 1848, 20 de Novembro nasce o pequeno João Maria Boccardo, em Testona, município de Moncalieri. Família pobre com 8 irmãos mas muito religiosa, sentiu o chamado, entra no seminário e é ordenado sacer-dote em 3 de Junho de 1871. Trabalha no seminário como assistente e depois como reitor por vários anos. No dia 10 de Setembro de 1882 aos 34 anos de idade, recebe a proposta de assumir uma paróquia, no mo-mento sem pastor. Cidade pequena, 3000 habitan-tes: Pancalieri. Em junho de 1884 os seus paroquianos são atingidos por uma epidemia: A cólera. As providências sani-tárias são tomadas. Padre João Maria Boccardo e o grupo das Filhas de Maria redobram sua dedicação. Ninguém fica sem os sacramentos. E a epidemia de-sapareceu, tudo volta a normalidade. Mas o Pároco continua afligido por que tem muitas famílias enlu-tadas, dizimadas, atingidas pela miséria. Ele sente que a paróquia precisa continuar fazendo alguma coisa com campo da caridade.

30 de dezembro - Sagrada Família

A SAGRADA FAMÍLIA, IMAGEM MODELO DE TODA A FAMÍLIA HUMANA, AJUDA CADA UM A CAMINHAR NO ESPÍRITO DE NAZARÉ
Se o Natal tiver sido ao domingo; não tendo sido assim, a Sagrada Família celebrar-se-á no domingo dentro da Oitava do Natal. 
Da alocução de Paulo VI, Papa, em Nazaré, 5.1.1964
O exemplo de Nazaré: 
Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida de Jesus, é a escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho. Aqui se aprende a observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado tão profundo e misterioso desta manifestação do Filho de Deus, tão simples, tão humilde e tão bela. Talvez se aprenda também, quase sem dar por isso, a imitá-la. Aqui se aprende o método e o caminho que nos permitirá compreender facilmente quem é Cristo. Aqui se descobre a importância do ambiente que rodeou a sua vida, durante a sua permanência no meio de nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo o que serviu a Jesus para Se revelar ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem sentido. Aqui, nesta escola, se compreende a necessidade de ter uma disciplina espiritual, se queremos seguir os ensinamentos do Evangelho e ser discípulos de Cristo.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE DEZEMBRO

Oração da manhã para todos os dias
 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Sábado – Santos: Anísia, Libério, Sabino
Evangelho (Lc 2,36-40) Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.”
Ana era muito idosa, e Lucas diz que era profetiza, falava a palavra de Deus. Ajudava as pessoas a perceber o que o Senhor lhes oferecia e o que delas esperava. Lembrei-me de tantas Anas que tenho encontrado, na minha família e nas outras, na comunidade, na vida. Simples, humildes, tranquilas, a nos ajudar com sua sabedoria. Tenho de olhar para elas com mais atenção, e aprender com sua sabedoria bondosa. Que elas sejam benditas.
Oração
Senhor meu Deus, benditas sejam tantas Anas, mulheres sábias e bondosas, que me ajudam vos entender. Eu vos bendigo por as terdes colocado entre nós, pois só elas podem mostrar-me umas de vossas faces. Ajudai-me, Senhor, e ajudai vossa igreja a prestar mais atenção à sabedoria das mulheres pois, afinal, elas nos foram dadas como auxílio e apoio na caminhada. Abençoai nossas Anas, dai-lhes desde já alegria e muita paz. Amém.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

REFLETINDO A PALAVRA - “Tempo pouco comum”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Uma nova etapa
 
Como o tempo passa rápido, chegamos novamente a uma nova etapa do Ano Litúrgico que é o Temo Comum, ou Tempo Ordinário. Vivemos nesse tempo uma espiritualidade litúrgica própria que tem uma extensão de 33 semanas, com a interrupção do Tempo Pascal e sua preparação, a Quaresma. A Páscoa tem calendário próprio, não civil, por isso há variações no calendário. Páscoa e Natal são chamados tempos fortes. Este Tempo Comum é, fortíssimo pelo tempo que utiliza e pela dimensão teológica que lhe é própria. Nos tempos fortes de Páscoa e Natal celebramos um mistério determinado da vida de Jesus. No Tempo Comum podemos seguir a linha completa de um evangelista que nos apresenta a vida de Jesus e uma síntese catequética muito ampla com seu evangelho. Passamos, em três anos, pelos três evangelistas sinóticos, Mateus, Marcos e Lucas. Sinótico significa que os evangelistas têm um mesmo esquema, colocando nele suas peculiaridades. Cada um tem um esquema ao escrever o Evangelho. Não se contradizem na verdade, mas mostram aspectos diferentes. O evangelho de João é lido por partes no correr do ano. Se participarmos das celebrações podemos ler, no arco de três anos, 90% da Escritura. Na leitura semanal, lemos os mesmos evangelistas durantes um ano e os textos do Antigo Testamento e as Epístolas, de dois em dois anos. A meta do Tempo Comum é o crescimento dos fiéis ao celebrarem. A missa tem uma função pedagógica de ensinar também a função mistagógica, isto é, ir introduzindo no mistério, conduzidos pelo Espírito e ajudados pela comunidade celebrativa. Há um aspecto que pode nos admirar: a primeira leitura, nos domingos, sempre tem uma ligação com o Evangelho. E o Salmo faz uma interpretação orante da primeira leitura. A segunda leitura, não tem ligação direta (pode ter, mas não é intencional) com os outros dois textos. Por que? Para não ter o problema do missal anterior, de Pio V, que engavetava a Palavra em temas que se repetiam todos os anos. Assim, abre-se um espaço maior para a reflexão da Palavra. 
Acolher a Graça 
A antífona da comunhão tem uma riqueza especial (totalmente esquecida nas celebrações) de transportar a Palavra anunciada para a Palavra tornada Pão. Sempre procuro ler este texto na celebração. São jóias preciosas. Assim podemos acolher a Palavra com maior intensidade. A meta da riqueza da Palavra de Deus proclamada é acolher a Graça da Palavra que salva e também nos julga. É terrível perceber como não estamos ligados em ouvir a Palavra. Passa desapercebida. O que fomos fazer na celebração? Não temos o hábito de ouvir. Por isso é muito bom dedicarmo-nos mais à Palavra para ouvir Cristo, pois é Ele quem fala quando se lêem as Escrituras na celebração. 
Viver a Graça 
Esta Palavra não é só um texto intelectual de grande valor, mas é um caminho para a vida. “Quem ouve a Palavra e a põe em prática é como o homem que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enxurradas, sopraram os ventos e deram contra a essa, mas ela não caiu, porque estava alicerçada na rocha” (Mt 7,24-27). Há um modo muito prático para acolher bem a Palavra: Reviver o sentimento de quem a escreveu, na realidade que o texto traz. Trata-se de apropriar-se do conteúdo e de quem acolheu e nos transmitiu esta Palavra. Mais ainda: unir-se ao Cristo que é a Palavra Viva que se expressa em palavras de vida. Não percamos nossas celebrações.
ARTIGO REDIGIDO E PUBLICADO
EM JANEIRO DE 2012

EVANGELHO DO DIA 29 DE DEZEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 2,22-35. 
Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, para O apresentarem ao Senhor, como está escrito na Lei do Senhor: «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor», e para oferecerem em sacrifício um par de rolas ou duas pombinhas, como se diz na Lei do Senhor. Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria antes de ver o Messias do Senhor; e veio ao Templo, movido pelo Espírito. Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito, Simeão recebeu-O em seus braços e bendisse a Deus, exclamando: «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a vossa salvação, que pusestes ao alcance de todos os povos: luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo». O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados com o que dele se dizia. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: «Este Menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição; e uma espada trespassará a tua alma - assim se revelarão os pensamentos de todos os corações».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Orígenes (185-253) 
Presbítero, teólogo 
Homilia 15 sobre São Lucas; PG 13, 1838-1839
«Deixareis ir em paz o vosso servo» 
Simeão sabia que Aquele que tinha nos braços é o único que pode libertar-nos da prisão do corpo, com a esperança na vida futura. Foi por isso que disse: «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque enquanto não tive Cristo nos braços era como que prisioneiro, incapaz de me libertar das minhas cadeias». E isto não se aplica somente a Simeão, mas a todos os homens: se alguém abandona este mundo para alcançar o Reino, tome Jesus nos braços, aperte-O ao peito, e poderá chegar com grande alegria aonde deseja ir. «Todos aqueles que são movidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus» (Rm 8, 14). Foi o Espírito Santo que levou Simeão ao Templo. E tu, se desejas ter Jesus nos braços e tornar-te digno de sair da tua prisão, esforça-te por te deixares conduzir pelo Espírito, para chegares ao templo de Deus. E já te encontras no templo do Senhor Jesus, ou seja, na sua Igreja, que é um templo de pedras vivas (cf 1P 2,5). Se vieres ao Templo conduzido pelo Espírito, encontrarás o Menino Jesus, tomá-lo-ás nos teus braços e dirás: «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo». Esta libertação e esta partida têm lugar na paz. E quem morre em paz, senão aquele que tem a paz de Deus, que sobrepuja todo o entendimento e guarda os corações e os pensamentos em Cristo (cf Fl 4,7)? Quem se retira em paz deste mundo, senão aquele que compreende que Deus veio reconciliar o mundo em Cristo?

Beato Guilherme Howard Mártir (†1680)

Guilherme Howard nasceu em 30 de novembro de 1614, em Stafford, Inglaterra. Cresceu em uma casa nominalmente anglicana, seu pai havia se convertido à Igreja da Inglaterra em 1616. Guilherme foi, sem dúvida, exposto às influências católicas romanas, já que quase toda a família Howard permaneceu leal a essa fé. Seu avô, Philip Howard, vigésimo conde de Arundel, foi preso por Elizabeth I na Torre de Londres por ser católico e morreu ali em 1595, após dez anos de prisão. Em 1620, Guilherme foi colocado na casa de Samuel Harsnett, bispo de Norwich, para estudar, depois frequentou o St John’s College, em Cambridge, aos 11 anos em 1624, mas não recebeu nenhum diploma. Ainda era considerado membro da Igreja da Inglaterra em 1633, quando foi listado como Comissário Eclesiástico. Em 11 de outubro de 1637, casou com Mary, filha de Edward Stafford e Ann Wilford, e irmã de Henry Stafford, 5º Barão de Stafford. O casal teve 3 filhos e 6 filhas. Em 12 de novembro de 1640, Guilherme foi feito Visconde de Stafford. Na guerra civil que estourou logo depois, ele apoiou o partido monarquista e assim perdeu todas as suas propriedades de terra, que voltaram a ser suas, em 1660, com a ascensão ao trono de Carlos II. Guilherme, no entanto, não se sentiu suficientemente compensado por sua lealdade à coroa e, a partir daquele momento, começou a sentir um sentimento de ressentimento em relação ao novo governante.

Rei Salomão, 29 de Dezembro

Rei Salomão,filho de Davi,
em seu trono.

Salomão é um personagem da Bíblia (mencionado, sobretudo, no Livro dos Reis), filho de Davi com Betsabé, que teria se tornado o terceiro rei de Israel, governando durante cerca de quarenta anos (segundo algumas cronologias bíblicas, de 1009 a 922 a.C.).

Salomão na tradição bíblica
O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico: שלמה, deriva da raiz Shalom, que significa "paz", tem o significado de "Pacífico". Foi adicionalmente chamado de Jedidias (em árabe سليمان Sulayman) pelo profeta Natã, nome que em hebraico significa "Amado de IHVH (Javé)" (II Samuel 12:24, 25).

São Davi, Filho de Jessé, Rei de Judá e de Israel, Pai do Rei Salomão (+Século X a.C.), 29 de Dezembro

 Davi (em hebraicoדוד, literalmente "querido""amado"; no hebraico moderno Dávid, no hebraico tiberiano Dāwi; em árabeداود) foi o segundo monarca do reino unificado de Israel, de acordo com a Bíblia hebraica. Foi retratado como um rei bondoso, embora dotado de alguns defeitos, bem como um guerreiromúsico e poeta talentoso.

O célebre arqueólogo americano Edwin Thiele estabeleceu sua data de nascimento por volta de 1040 a.C., e sua morte em 970 a.C., tendo reinado sobre Judá de 1010 a 1003 a.C., e sobre o reino unificado de Israel de 1003 a 970 a.C.[1] Os livros bíblicos de SamuelI Reis e I Crônicas são a única fonte de informação disponível sobre sua vida e seu reinado, embora a estela de Tel Dan registre a existência, em meados do Século IX a.C., de uma dinastia real judaica chamada de "Casa de Davi".
A vida de Davi é particularmente importante para a cultura judaicacristã e islâmica. No judaísmo Davi, ou Melekh Davi ("Rei Davi"), é o Rei de Israel e do povo judaico; um descendente direto seu será o Mashiach, o Messias judaico. No cristianismo Davi é mencionado como um ancestral do pai adotivo de JesusJosé, e no islamismo é conhecido como Daud, um profeta e rei de uma nação. Filho de Jessé, da tribo de Judá, teria nascido na cidade de Belém e se destacado na luta dos israelitas contra os filisteus. Tornou-se rei, sucedendo a Saul e conquistou Jerusalém, que transformou em capital do Reino Unido de Israel.
Seu nome é citado 1.139 vezes na Bíblia[2].

São Tomás Becket

São Tomás Becket passou
 a ser a pessoa mais importante
 a seguir ao rei e mudou inteiramente de vida

  Tomás Becket nasceu no dia 21 de dezembro de 1118, em Londres. Era filho de pai normando e cresceu na Corte ao lado do herdeiro do trono, Henrique. Era um dos jovens cortesãos da comitiva do futuro rei da Inglaterra, um dos amigos íntimos com que Henrique mais tinha afinidade. Era ambicioso, audacioso, gostava das diversões com belas mulheres, das caçadas e das disputas perigosas. Compartilharam os belos anos da adolescência e da juventude antes que as responsabilidades da Coroa os afastasse.

TOMÁS BECKET Bispo, Mártir, Santo 1118-1170

Bispo e mártir, vítima da perseguição ordenada 
contra a Igreja, pela rainha Isabel I da Inglaterra.
Tomás Becket nasceu no dia 21 de dezembro de 1118, em Londres. Era filho de pai normando e cresceu na Corte ao lado do herdeiro do trono, Henrique. Era um dos jovens cortesãos da comitiva do futuro rei da Inglaterra, um dos amigos íntimos com que Henrique mais tinha afinidade. Era ambicioso, audacioso, gostava das diversões com belas mulheres, das caçadas e das disputas perigosas. Compartilharam os belos anos da adolescência e da juventude antes que as responsabilidades da Coroa os afastasse. Quando foi corado Henrique II, a amizade teve uma certa continuidade, porque o rei nomeou Tomás seu chanceler. Mas num dado momento Tomás voltou seus interesses para a vida religiosa. Passou a dedicar-se ao estudo da doutrina cristã e acabou se tornando amigo do arcebispo de Canterbury, Teo-baldo. Tomás, por sua orientação, foi se entregando à fé de tal modo que deixou de ser o chanceler do rei para ser nomeado arcediácono do religioso. Quando o arcebispo Teobaldo morreu e o papa con-cedeu o privilégio ao rei de escolher e nomear o sucessor, Henrique II não vacilou em colocar no cargo o amigo. Mas o rei não sabia que o antigo amigo se tornara, de fato, um fervoroso pastor de almas para o Senhor e ferrenho defensor dos direitos da Igreja de Roma. Tomás foi ordenado sacerdote em 1162 e, no dia seguinte, consagrado arcebispo de Canterbury.

Santa Benta Hyŏn Kyŏng-nyŏn e seis companheiros, Mártires - 29 de dezembro

Jovem viúva dedicada à catequese na Coreia. 
Recusou-se a apostatar e foi decapitada 
após sofrer muitos suplícios.
Santas Mártires Coreanas
Martirológio Romano: Em Seul, na Coreia, Santa Benta Hyŏn Kyŏng-nyŏn, viúva e catequista, e seis companheiros, mártires, que depois de terem sofrido muitos suplícios pelo nome de Cristo, morreram finalmente decapitados. 
     A ação do Espírito Santo, que sopra onde quer, conta com o apostolado de um generoso grupo de leigos na raiz da Santa Igreja de Deus nas terras coreanas. A primeira semente da fé católica foi levada para sua pátria por um leigo coreano em 1784, no seu retorno de Pequim. Fecundada na metade do século XIX pelo martírio de 103 membros da jovem comunidade, entre eles se destacando Santo André Kim Taegon, o primeiro presbítero coreano e o apóstolo leigo São Paulo Chong Hasang.