terça-feira, 31 de julho de 2018

O VENDEDOR DE CACHORRO-QUENTE

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO
REDENTORISTA
O velho Isidoro encostava todos os dias o carrinho junto à igreja para vender seus famosos sanduíches. Com as moedas que caíam na bolsa, conseguia manter a família e pagar os estudos do filho mais velho. O rapaz formou-se, e o pai continuou vendendo cachorro-quente em seu “petit dog"...Um dia o filho, doutor formado, chegou-se à banquinha do pai a fim de comer um cachorro-quente. Sem pagar, é claro. Enquanto saboreava, comentava: 
-Pai, a crise está feia. Procure diminuir o tamanho do pão. 
O pai seguiu o conselho, porque seu filho era estudado.Dias depois, saboreando (sempre de graça) mais um cachorro-quente, sugeriu:
-Papai, a crise continua cada vez mais alta. Diminua também o tamanho da salsicha que põe no pão.
Assim fez seu Isidoro, confiando na sabedoria do filho doutor. Não demorou uma semana e veio a terceira sugestão: 
-O senhor está vendo que a coisa vai de mal a pior. Experimente rarear também o molho.
O pai assim fez. Mas que aconteceu? Vendendo um cachorro-quente tão resumido pelo mesmo preço, foi perdendo a freguesia e precisou vender o carrinho para pagar as dívidas.
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REFLETINDO A PALAVRA - “Amor de redenção”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
Sinal elevado
               A festa de Exaltação da Santa Cruz está unida à edificação da Basílica da Ressurreição construída sobre o túmulo de Jesus e o Calvário. Conta uma tradição que S. Helena, que foi para a Terra Santa para edificar basílicas sobre os lugares da vida de Jesus, teria encontrado a Cruz, mediante um milagre. A veneração da Cruz, de Jerusalém se estendeu a toda a Igreja em todos os ritos. Com a cruz e a Ressurreição Jesus realizou a obra da Redenção com o Dom do Espírito, a inauguração do Reino do Pai. Nós o celebramos no Banquete Eucarístico, memorial permanente da economia da Redenção. A Cruz é o sinal supremo de que o Senhor ressuscitou no Espírito. Foi deixado para nossa memória, veneração e sinal da bondade que o Pai usou para conosco na Redenção. Rezamos no prefácio: “Pusestes no lenho da cruz a salvação da humanidade, para que a vida ressurgisse de onde viera a morte. E o que vencera na árvore do Paraíso, na árvore da Cruz fosse vencido”. Jesus no diálogo com Nicodemos ensina que devemos nascer de novo. Se Deus, pelo pecado da humanidade, ficou fora da cogitação dos homens, Jesus com a encarnação abre as portas do Paraíso. Levantado na Cruz torna-se o sinal para que todos creiam no amor do Pai que entregou o Filho. Por isso a Cruz não lembra a dor, mas o amor derramado por Deus em nossos corações e pelo qual nos reconciliou quando ainda éramos pecadores (Rm 5,5.8). Jesus usa como exemplo da serpente de bronze que curava.  
Aniquilou-se
               O amor é o conteúdo do processo de redenção. Jesus se aniquilou assumindo a forma de escravo. Cristo assumiu a condição do Adão que caiu no Paraíso enganado pela serpente. Faz-se homem. Assumiu a carne dominada pelo pecado destinada à morte. Faz-se obediente até à morte e morte de cruz , vergonhosa, maldita. Recusar a cruz é enredar-se nas malhas do desobediente Satanás. Na morte de Cruz presta a obediência ao Pai que lhe dá o NOME. O nome Jesus quer dizer salvação. O Homem Jesus é Senhor Deus. É a grande revelação que nos faz mostrando quem é o Pai. Para a Glória de Deus Pai. A Exaltação de Cristo vem de sua obediência na total aniquilação até à morte e sepultura. Aniquilar-se não é destruir-se, mas aceitar a condição humana com a vida na obediência ao Pai. Obediência é acolher o amor do Pai que dá o Filho. E viver nesse amor.
Frutos da Redenção
               O amor de Deus entregou o Filho na Cruz para que todos sejam curados de seus males. Deus quer sempre salvar, por isso assim enviou Jesus. A serpente, símbolo do pecado, preso ao poste, se torna salvação para os que receberam seu veneno. Jesus, na árvore da cruz é o símbolo da vida para todos. Os que O buscam, encontram salvação. Os judeus, vendo a serpente, contemplavam o próprio pecado. Em Jesus, que assumiu nosso pecado (2Cor 2,21), recordamos que Ele se fez pecado por nós, isto é, assumiu nossos pecados. Estávamos condenados. Ele cravou na cruz o documento de nossa condenação. Recebendo a salvação somos chamados a viver a Salvação como Jesus viveu.
https://refletindo-textos-homilias.blogspot.com/
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EVANGELHO DO DIA 31 DE JULHO

Evangelho segundo S. Mateus 13,36-43. 
Naquele tempo, Jesus deixou a multidão e foi para casa. Os discípulos aproximaram-se d’Ele e disseram-Lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo». Jesus respondeu: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem, e o campo é o mundo. A boa semente são os filhos do reino, o joio são os filhos do Maligno, e o inimigo que o semeou é o Diabo. A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os Anjos. Como o joio é apanhado e queimado no fogo, assim será no fim do mundo: o Filho do homem enviará os seus Anjos, que tirarão do seu reino todos os escandalosos e todos os que praticam a iniquidade, e hão de lançá-los na fornalha ardente; aí haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai. Quem tem ouvidos, oiça».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Carta a Diogneto (c. 200) 
Capítulos 8-9 
A paciência de Deus 
Deus, Senhor e Criador do universo, que fez todas as coisas e as dispôs ordenadamente, não só Se mostrou amigo dos homens, mas também paciente. Ele sempre foi assim, continua a sê-lo e sê-lo-á: clemente, bom, manso e verdadeiro. Só Ele é bom. Tendo concebido o seu desígnio de inefável grandeza, comunicou-o somente ao Filho. Enquanto o mantinha no mistério e guardava a sua sábia vontade, parecia esquecer-Se de nós, não pensar em nós. Todavia, quando, por meio de seu Filho amado, revelou e manifestou o que tinha estabelecido desde o princípio, concedeu-nos por junto todas as coisas: não só participar dos seus benefícios, mas ver e compreender coisas que nenhum de nós teria jamais esperado. Deus tinha, pois, disposto já tudo com seu Filho; mas, até aos últimos tempos, permitiu que nos deixássemos levar pelas nossas inclinações desordenadas, arrastados pelos prazeres e pelas paixões. Não que Ele Se compraza nos nossos pecados; apenas tolerava esse tempo em que o mal campeava, sem nele consentir, preparando assim o atual reinado da justiça. Durante aquele período, as nossas próprias obras mostravam que éramos indignos da vida; tornámo-nos agora dignos, como resultado da bondade de Deus. Éramos incapazes de aceder por nós próprios ao Reino de Deus; mas o seu poder tornou-nos capazes. [...] Deus não nos odiou nem nos repudiou, não nos guardou rancor, mas teve paciência e suportou-nos.

31 de julho – A VIDA DOS SANTOS O CONVERTEU

S. Inácio de Loyola (1491-1556) é um dos grandes convertidos e fundador dos Jesuítas. Nasceu no seio da ilustre família dos Loyola na Espanha. Quando jovem, abraçou a carreira militar. Sonhava com glórias e renome. Fez carreira no exército. Era destemido e valente.Mas foi ferido gravemente na batalha de Pamplona.Passou por dolorosas cirurgias no hospital. Como passatempo, durante a longa convalescença pediu que lhe trouxessem livros de cavalaria. Depois de ler todos, começou a ler também livros religiosos. Deram-lhe a “Vida dos santos”. Viu que esses eram os verdadeiros heróis. Viu também que sua vida tinha sido vazia até aí. alt-Após o restabelecimento foi passar algum tempo na solidão de Montserrat, onde confirmou e consolidou sua conversão. Daí para frente Inácio era outro homem. Ordenou-se padre, reuniu alguns companheiros corajosos e fundou a benemérita Ordem dos Jesuítas.É famoso o livro dos “Exercícios Espirituais” que ainda se utiliza nas centenas de retiros pregados por eles. Seu lema era: Tudo para maior glória de Deus!
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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Santa Julita de Cesareia

Santa Julita (Júlia ou Julieta) de Cesareia viveu nos tempos de Diocleciano, falecendo em Cesaréia da Capadócia no ano de 305. Conhecemos o martírio de Santa Julita graças a uma homilia de São Basílio, Bispo de Cesareia. Julita era uma rica viúva que um considerável homem da cidade, inescrupuloso, aos poucos foi empobrecendo, lesando-a fraudulentamente. Levado ao tribunal, o ursupador, caviloso, depois que a santa viúva expôs os fatos, provando a veracidade do que revelara, disse: — A parte contrária não está apta a sustentar ação de juízo, É incapaz, juridicamente, uma vez que fora do direito comum, porque se recusa adorar os deuses dos imperadores e renegar a crença de Jesus Cristo.
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Santa Helena (Elin) de Skövde

Mártir da primeira metade do século XII. Sua festa se celebra no dia 31 de julho. Sua vida (Acta SS., Julio, VII, 340) é atribuída a São Brynolph, Bispo de Skara, na Suécia (+ 1317). E' chamada também de Santa Elin de Vastergotland, do nome da província sueca onde se encontra Skövde. Era de origem aristocrática, era filha de Jarl Guthorm. Tendo ficado viúva muito jovem, vivia piedosamente dando esmolas e contribuindo com generosidade na construção da igreja da sua cidade. As portas de sua casa estavam sempre abertas para os necessitados. O marido de sua filha era um homem muito cruel, e foi assassinado por seus próprios empregados.
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INÁCIO DE LOYOLA Sacerdote, Fundador dos Jesuítas, Santo 1491-1556

PALADINO DA CONTRA-REFORMA

Santo Inácio, fundador da Companhia de Jesus, destacou-se pela coerência e radicalidade de seu espírito.
Inácio nasceu no castelo de Loyola em 1491, sendo o último dos 13 filhos de D. Beltrán de Loyola e Da. Maria Sonnez. Aos 16 anos foi enviado como pajem ao palácio de Juan Velásquez de Cuellar,contador mayor dos Reis Católicos Fernando e Isabel, o que lhe permitiu estar em contacto contínuo com a corte. Bem dotado física e intelectualmente, o jovem Inácio “deu-se muito a todos os exercícios das armas, procurando avantajar-se sobre todos seus iguais e alcançar renome de homem valoroso, honra e glória militar” [1]. Ou, como ele mesmo diz com humildade, “até os vinte e seis anos foi um homem dado às vaidades do mundo, e principalmente se deleitava no exercício das armas e no vão desejo de ganhar honra” [2].
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GERMANO DE AUXERRE Bispo, Santo c. 378-c. 448

Germano de Auxerre foi bispo de Auxerre na Gália. É um santo para a igrejas Católica e Ortodoxa, e seu dia é celebrado em 31 de Julho.   Germano nasceu numa família gaulesa eminente, recebeu uma boa educação na Gália e estudou direiro em Roma, onde se casou com Eustáquia. O Imperador Flávio Honório enviou-o de volta a sua terra como prefeito (praefectus, com funções administrativas e/ou militares). Na Gália tornou-se clérigo e foi professor de Patrício, futuro apóstolo da Irlanda. Em 418 foi nomeado bispo de Auxerre.
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Santo Afonso Rodrigues, religioso leigo, +1617

Diante da "galeria" de santos da Companhia de Jesus, voltamos o nosso olhar, talvez, para o mais simples e humilde dos Irmãos, Santo Afonso Rodrigues. Natural de Segóvia na Espanha, veio à luz aos 25 de Julho de 1532. Pertencente a uma família cristã, teve que interromper seus estudos na instrução primária, pois com a morte do pai assumiu os compromissos com o comércio. Casou-se com Maria Soares a quem amou tanto quanto aos dois filhos. Infelizmente todos, com o tempo, faleceram.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 31 DE JULHO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – Terça-feira – Sto. Inácio de Loyola
Evangelho (Mt 13, 36-43) Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça.”
Durante toda a nossa vida somos guiados pela fé, acreditamos sem ver, confiados em Deus, que nos conquista por sua graça. Fazemos nossas escolhas e procuramos viver seguindo o evangelho, nossa esperança não está em nós mesmos. Esperamos na misericórdia do Senhor, esperamos a vida para sempre depois da morte, quando já não haverá medo, nem separação. Apenas paz.
Oração
Senhor Jesus, acredito em vós e confio em vossa palavra, que é verdade, caminho e luz. Vivo agora na fé, como que tateando, sem ver claramente. Mas caminho confiante, sabendo que me levais pela mão. Fazei-me fiel até o fim, apesar de todas as dificuldades e ilusões que tentam separar-me de vós. Minha esperança é um dia estar para sempre junto de vós e dos que amo. Amém. 

segunda-feira, 30 de julho de 2018

QUE MENINA DESMAZELADA!

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
-Venha ver isso aqui, Maristela. Como é que você deixa o seu quarto nessa bagunça? Roupas para todos os lados, papéis espalhados pelo chão, a mesa em desordem... 
Era assim que dona Dora estava repreendendo a filha. Nem reparou numa cartolina com um desenho que a menina deixara em cima da mesa para a mãe ver. Já ia prometer castigo, cortar a merenda, quando o telefone tocou. Era a diretora do colégio querendo falar com a mãe da menina:
-Quero cumprimentar a senhora. Sua filha acaba de conquistar o primeiro lugar no concurso de desenho. Apresentou o melhor trabalho. É uma artista. A senhora deve ter muito orgulho dessa filha tão bem dotada. 
Dona Dora não sabia onde se esconder. Estivera tão absorvida em corrigir os defeitos da filha que não teve olhos para ver suas boas qualidades. Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque agrada ao Senhor... Pais, não irriteis vossos filhos para que não desanimem (Cl 3,20-21). 
Senhor, abre bem nossos olhos para vermos não somente os defeitos, mas também as boas qualidades do próximo. Assim como a lua tem uma face iluminada e outra escura, nós também temos. Ensina-nos a ver mais o lado luminoso do que o lado sombrio das pessoas.
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REFLETINDO A PALAVRA - “Palavra acolhida”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
1466. Como entender a Palavra
A Palavra de Deus é um livro sagrado. Pelo modo com que o tratamos, pouco demonstramos que é sagrado. De fato, é sagrado quando nos põe em contato com quem o escreveu através de homens inspirados pelo Espírito Santo. Nós o acolhemos com satisfação e encontramos ali a luz para nosso caminho: “Vossa palavra é luz para meus pés, e luz para meu caminho” (Sl 119, 105). Um estudo diz o centro da Bíblia está no salmo 117,8 “Melhor é buscar refúgio no Senhor do que por no ser humano a esperança”. Confiamos nas pessoas, mas Ele é o Tudo.  Nós O encontramos em sua Palavra. Não é suficiente abrir a Bíblia, como se fosse algo mágico que solucionasse como apertar de um botão. Deus assumiu nossa condição quando Se encarnou e quando nos disse suas palavras. Por isso é preciso usar os meios humanos para o conhecimento da Palavra. É certo que ela não está fechada ao humilde e iletrado. A Palavra tem infinitos sentidos, como diz o autor católico Orígenes, homem muito culto dos inícios da Igreja. Em primeiro lugar é preciso saber o sentido original do texto. Não basta abrir e ir citando. É necessário saber o gênero literário, se é um livro histórico ou sapiencial, se salmo ou profético, se é apocalíptico, se são cartas ou são evangelhos. Que recurso de linguagem usou? Se pegarmos um texto isolado podemos até provar que Deus não existe. Tem que ser visto o contexto e o tempo histórico, do contrário caímos nos fanatismos que destroem o sagrado e o humano. Foi escrito por pessoas da comunidade e discernido na comunidade como sagrado.  
1467. Sabedoria e ciência
Como em Jesus, o humano e o Divino vão juntos. Um não destrói o outro. Orientados pela “Palavra viva e eficaz... que julga as disposições e intenções do coração” (Hb 4,12ss), os fiéis, orientados por seus dirigentes, foram discernindo o que era de Deus e o que era só do homem. Não podemos nos desligar do passado. Por isso temos a Tradição da fé, tão importante quanto a Palavra, pois a explica. A Tradição também tem o Espírito Santo. A Bíblia tem uma história em sua composição: Foi primeiramente vivida, depois colocada por escrito, a seguir compilada como temos hoje. Foi a Tradição Apostólica que discerniu quais os escritos deveriam constar da lista. O Novo Testamento veio depois da comunidade já criada. Esta recolheu os ensinamentos de Jesus e os colocou por escrito dentro de um esquema próprio, de uma mentalidade e para o bem de uma comunidade. Os judeus só aceitaram os livros que foram escritos em hebraico e aramaico. Já os cristãos aceitaram os livros que foram escritos em grego, guiados pelo Espírito Santo. Assim também foram aceitos os livros do Novo Testamento. O critério era o que as comunidades usavam como Palavra de Deus, pois eram do tempo apostólico, usados nas celebrações e estavam de acordo com a fé. Havia outros livros deste tempo que não foram aceitos.
1468. Reescrevendo a Bíblia 
Não vamos reescrever a Bíblia como que outro livro como se não fosse suficiente para nosso tempo. O que faz a Palavra atual é continuar ouvindo o mesmo Espírito que a inspirou. Atual porque veio de Deus. Não aprisionamos a Palavra. Jesus já aconselha a ler os sinais dos tempos (Lc 21,29-31). À medida que vivermos estas palavras com abertura de coração seremos capazes de torná-la sempre nova. O modo de tornar a palavra viva não é repeti-la, mas vivê-la, procurando também como foi interpretada nos tempos passados. Assim podemos compreender que o bom escriba tira de seu tesouro coisas antigas e novas (Mt 13,52). É bom saber de cor, mas é preciso viver essas palavras com o coração.

EVANGELHO DO DIA 30 DE JULHO

Evangelho segundo S. Mateus 13,31-35. 
Naquele tempo, Jesus disse ainda à multidão a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. Sendo a menor de todas as sementes, depois de crescer, é a maior de todas as plantas da horta e torna-se árvore, de modo que as aves do céu vêm abrigar-se nos seus ramos». Disse-lhes outra parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado». Tudo isto disse Jesus em parábolas, e sem parábolas nada lhes dizia, a fim de se cumprir o que fora anunciado pelo profeta, que disse: «Abrirei a minha boca em parábolas, proclamarei verdades ocultas desde a criação do mundo». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Pedro Crisólogo (c. 406-450) 
bispo de Ravena, doutor da Igreja 
Sermão 99
«Até ficar tudo levedado» 
Busquemos o sentido profundo desta parábola. A mulher que tomou o fermento é a Igreja; o fermento que ela tomou é a revelação da doutrina celeste; as três medidas em que misturou o fermento são a Lei, os Profetas e os Evangelhos, onde o sentido divino mergulha e se esconde sob termos simbólicos, a fim de ser captado pelo fiel e de escapar ao infiel. As palavras «até ficar tudo levedado» dizem respeito ao que diz o apóstolo Paulo: «Imperfeita é a nossa ciência, imperfeita também a nossa profecia. Quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito» (1Cor 13,9). O conhecimento de Deus está agora na massa: espalha-se pelos sentidos, enche os corações, aumenta as inteligências e, como todos os ensinamentos, alarga-os, eleva-os e desenvolve-os até alcançarem as dimensões da sabedoria celeste. Tudo será levedado em breve. Quando? Na segunda vinda de Cristo.

30 DE JULHO – SÃO LEOPOLDO

Leopoldo de Castelnuovo (1866-1942) pertenceu à Ordem dos Capuchinhos. Foi monge, sacerdote, místico alte confessor procuradíssimo. Sua missão principal foi ouvir confissões. Atendeu penitentes durante 40 anos seguidos, numa média de l5 horas por dia. Vinham até ele ricos e pobres, sacerdotes e bispos, autoridades e mandatários. Distinguiu-se por uma extraordinária mansidão no confessionário, qualidade que o tornava mais procurado ainda. Atendeu confissões até o último dia de vida, quando já estava no hospital, praticamente às portas da morte.Foi agraciado com os sagrados estigmas de Jesus Cristo, e com o dom da profecia e do discernimento dos espíritos. Lia nos corações.Está sepultado junto à cela onde atendia seus penitentes. Seu corpo foi encontrado incorrupto no túmulo, 24 anos após o falecimento. Foi canonizado em 1983, apenas 41 anos depois da morte. 
Oração: 
Temos tudo em Jesus. Ele é tudo para nós. 
Queres curar tuas feridas? - Ele é o Médico. 
Acalmar o ardor da febre? - Ele é a Fonte da água viva. 
Punir a iniqüidade? - Ele é a Justiça. 
Precisas de socorro? - Ele é a Força. 
Receias a morte? - Ele é a Vida. 
Procuras o céu? - Ele é o Caminho. 
Se foges das trevas - Ele é a Luz. 
Se tens fome - Ele é o Alimento. (Santo Ambrósio)
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágiuo CSsR
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30 DE JULHO – O SANTO DA PALAVRA DE OURO

Pedro Crisólogo(380-450) significa “palavra de ouro” pois nosso santo foi um grande orador e evangelizador, merecendo por isso o título de “Doutor da Igreja”. Realmente, as palavras que proferia nos seus sermões, eram do ouro mais castiço. Conta-se que, no ardor e fogo da pregação, chegava a perder os sentidos. Gostava de repetir nos seus sermões: 
-“Deus prefere ser amado, do que temido”. 
Em outra homilia disse uma vez: 
-“Os que passaram, viveram para nós; nós, devemos viver para os vindouros; e ninguém deve viver só para si”. 
Um contemporâneo falou dele: 
-“Ele semeia as leis da justiça, ilumina as páginas obscuras da Bíblia, e o povo vem de longe para vê-lo e ouvi-lo”. 
Conservam-se até hoje quase duzentos sermões de sua autoria. Além de profundos, são de fácil compreensão, inclusive pelos mais simples. Eles primam pela clareza e força de persuasão. Pedro Crisólogo foi grande amigo do Papa Leão Magno. Lutou ombro a ombro contra os erros doutrinários que começaram a proliferar no século V. Foi arcebispo Metropolita da cidade italiana de Ravena; o primeiro na História da Igreja a receber tal título. Daí para frente Ravena se desenvolveu em todos os setores, especialmente no campo da arte. Pressentindo a aproximação da morte, Pedro viajou para a sua cidade natal, Ímola, onde queria terminar seus dias. Foi declarado “doutor da Igreja”. É o protetor contra a febre e a loucura.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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LEOPOLDO MANDIC Frade capuchinho, Santo 1866-1942

Leopoldo Mandic nasceu em Castelnovo de Cátaro da Dalmácia, na Jugoslávia, a 12 de Maio de 1866, numa família croata. Os pais, profundamente religiosos, educaram-no nos mais elevados sentimentos em relação a Deus e aos homens. Quando tinha 16 anos, sentindo-se chamado a trabalhar pelo regresso dos orientais à unidade com a Igreja Católica, deixou a sua casa paterna e decidiu entrar na Ordem dos Capuchinhos, em Bassano del Grappa, a 2 de Maio de 1884. A 20 de Setembro de 1890 foi ordenado sacerdote em Veneza. Convencido que o Senhor o chamava a um grande ideal, pediu, com insistência, aos seus Superiores que o deixassem partir para o Oriente a fim de poder dedicar a sua vida à reunificação na Igreja Católica dos cristãos ortodoxos.
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MARÍA DE JESÚS SACRAMENTADO VENEGAS DE LA TORRE Virgem, Fundadora, Santa 1868-1959

Beata Maria de Jesus Sacramentado Venegas, última de doze filhos, nasceu a 8 de Setembro de 1868, no Estado de Jalisco. Desde a adolescência cultivou uma devoção especial à Eucaristia, exercendo obras de caridade e sentindo o forte desejo de se consagrar totalmente ao Senhor no serviço ao próximo. Só depois da morte prematura dos seus pais pôde unir-se ao grupo de senhoras que, com a aprovação do Arcebispo local, dirigiam em Guadalajara um pequeno hospital para os pobres. Em 1910 emitiu, de forma privada, os votos de pobreza, castidade e obediência.
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PEDRO CRISÓLOGO Bispo, Santo 380-450

Pedro Crisólogo, Pedro "das palavras de ouro", pois, é exactamente este o significado do seu sobrenome, dado sabiamente pelo povo e pelo qual se tornou conhecido para sempre. Ele nasceu em Ímola, uma província de Ravena, não muito distante de Roma, no ano 380. E mereceu este título, assim como os outros que a Igreja lhe concedeu. Filho de pais cristãos, foi educado na fé e cedo ordenado diácono. Considerado um dos maiores pregadores da história da Igreja, era assistido, frequentemente, pela imperatriz romana Galla Plácida e seus filhos. Ela o fez seu conselheiro pessoal e, em 424, influenciou para que ele se tornasse o arcediácono de Ravena. Numa época em que a cidade era a capital do Império Romano no Ocidente e, também, a metrópole eclesiástica.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE JULHO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Segunda-feira – São Pedro Crisólogo.
Evangelho (Mt 13, 31-35) “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo.”
Reino ou reinado de Deus é a presença atuante do poder Deus para nos salvar e libertar. Esse poder não se parece com as forças e as pompas do poder humano. Deus age silenciosamente, não se impondo, mas conquistando os corações. Por isso mesmo temos de estar atentos perceber sua vinda, e para corresponder aos convites e impulsos com que ele vem ao nosso encontro.
Oração
Senhor meu Deus, vinde e tomai conta de mim. Entrego tudo em vossas mãos, e só de vós espero salvação e paz. Aumentai em mim o dom da fé, para que vos possa ouvir e acolher vossos favores. Ajudai-me também a perceber vossa presença e vossa ação ao meu redor. Fazei crescer em mim a vida nova que me ofereceis, para que vos seja cada vez mais fiel, mais unido a Jesus. Amém. 

domingo, 29 de julho de 2018

MÃOS LIMPAS, MAS VAZIAS

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Uma vez um sujeito compareceu diante de Jesus para acertar suas contas. Sempre se julgara muito correto aqui na terra. Achou que passaria facilmente no exame final. Enquanto esperava sua vez, puxou um dedinho de prosa com São Pedro. Muito presunçosamente foi perguntando: 
-Que tal o meu lugar? Onde é que vou ficar?
Pedro consultou o arquivo onde constam os nomes de todos os viventes e, sacudindo a cabeça calva, respondeu:
-Seu lugar aqui no céu? Não estou sabendo de coisa alguma. Neste livro não consta nada.
-Será possível? Não me diga uma coisa dessas. Nunca fiz mal a ninguém. Minhas mãos estão limpas. Pode ver. (Espalmando as mãos.) 
-Aí está o seu mal. Suas mãos estão limpas, porém, vazias. 
Lição: Não te apresentes diante do Senhor de mãos vazias (Eclo 35,6; Êx 23,15). Senhor, queremos caminhar pela vida com as mãos bem abertas para repartir o bem, afastar o mal e ajuntar boas obras.

Homilia do 21º Domingo Comum (29.07.18)

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
“Cinco pães e dois peixes”
Estava próxima a Páscoa
            Iniciamos a reflexão do capítulo sexto de S. João que é discurso sobre o Pão da Vida. Interrompemos, por um mês, a leitura o evangelho de Marcos.Jesus fez o milagre de alimentar uma grande multidão com cinco pães e dois peixes. O que era um lanche de um menino tornou-se um banquete para uma multidão. Como no deserto Deus alimentou o povo com o maná durante quarenta anos, assim também Jesus alimentará o mundo até o fim dos tempos. Jesus faz o milagre estando próxima a festa da Páscoa dos judeus. Celebra a Páscoa com a multidão. Fez uma celebração com relação com a vida.Assim também será em sua Páscoa de morte e ressurreição. Primeiro ela aconteceu em Jesus que foi o pão partido para ser repartido com todos, dando sua vida na cruz. Jesus é o pão da vida, que dá vida. O Evangelho quer, com esse texto, mostrar-nos que a Eucaristia atinge a vida da comunidade. Sua vida tão humilde é destruída pelos homens torna-se o grande milagre de Deus que dá vida a todos. Nos textos que seguem, vai nos orientar a crer, pois crer é alimentar-se da Vida. A Eucaristia,por fazermos dela um rito que não nos leva ao milagre da multiplicação, perde muito de seu dom. Estamos sendo assim, colocados à prova para corresponder ao dom de Jesus que se faz pão para que todos tenham vida. Depois ensinará que, quem se alimenta dele, comendo sua carne e bebendo o seu sangue, tem a vida eterna.Celebra a Páscoa primeiro em Si. Depois em cada gesto de amor de partilha.  O amor de partilha é participação na entrega que Jesus nos fez de sua vida.
Milagre modelo
            Os pãezinhos do garoto são símbolo de Jesus que, tão pequeno, nos trouxe tão grande Páscoa de salvação. Mostra-nos igualmente que Páscoa é uma grande festa quando acontece em nossas fragilidades cheias de boa vontade e dedicação aos outros. A multiplicação dos pães continua quando multiplicamos as oportunidades de fazer bem aos outros. Ao dizer que é milagre modelo, queremos afirmar o anseio de Jesus de dar sua vida para a salvação de todos. João, em seu evangelho, quer dar o sentido da Eucaristia que é a Páscoa de Jesus. Essa Páscoa em seu sangue acontece em sua Paixão quando dá sua vida para a vida do mundo. Quando se parte o pão para repartir se retoma o gesto e Jesus que partiu o pão e repartiu aos apóstolos. Seu gesto ritual acontecerá realmente em sua morte quando seu corpo é dado – repartido - e seu sangue é derramado para a salvação. Jesus não mandou repetir um rito, mas tornar presente entre os cristãos sua Páscoa que é para dar vida através do pão repartido. Partir e repartir. Sua morte e ressurreição são a realização da Páscoa. A multiplicação é programa da Páscoa cristã realizando,em sinais, a memória da Paixão e Ressurreição, a multiplicação que continua a criação da fraternidade que ama.
Pão da união
            O livro da Didaqué nos diz que os grãos que estavam espalhados pelos montes foram reunidos em um único pão. A multidão dos ouvintes de Jesus se torna um corpo pelo pão do milagre. Nós formamos um único corpo com o Pão Vivo. A multidão saciada quis fazer Jesus rei para continuar a dar pão em abundância e de graça. A multidão saciada pelo Pão Vivo se faz um único corpo que continua a vitória de Cristo sobre o mal e a morte. Por isso dirá: “Quem come desse pão viverá eternamente”. Mesmo pequenos e de poucos recursos, podemos servir ao grande milagre da multiplicação da vida de Cristo para o mundo. Participando de sua Páscoa, participamos de sua missão.
Leituras: 2 Reis 4,42-44; Salmo 144; Efésios 4,1-6; João 6,1-15         
1.  O Evangelho quer mostrar-nos que a Eucaristia atinge a vida da comunidade.
2.  Quando se parte o pão para repartir se retoma o gesto e Jesus que partiu o pão e repartiu aos apóstolos.
3.  Participando de sua Páscoa, participamos de sua missão.                        O menino no lanche milagroso
            O menino que possuía cinco pães e dois peixes sai da história do milagre de Jesus. Mas, se não fosse ele, não haveria o milagre. Tenho a impressão que não damos o devido valor à criança na história da salvação. São os pequenos que não contam, que contam toda a história. Lembramos a irmãzinha de Moisés que viu a filha do Faraó tirar Moisés das águas e oferecer a própria mãe como ama de leite.
            Samuel era garotinho quando recebe de Deus uma missão e se torna o grande profeta e juiz do povo.
            Davi era um pastorzinho quando foi escolhido. Tornou-se rei e teve garantido seu trono para a eternidade, pois Jesus é Rei, descendente de Davi.
            Maria superara a adolescência quando é chamada para Mãe do Senhor.
            Não neguemos às crianças sua capacidade de conhecer a Deus compreender seu evangelho.
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EVANGELHO DO DIA 29 DE JULHO

Evangelho segundo S. João 6,1-15. 
Naquele tempo, Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, ou de Tiberíades. Seguia-O numerosa multidão, por ver os milagres que Ele realizava nos doentes. Jesus subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?». Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um». Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?». Jesus respondeu: «Mandai-os sentar». Havia muita erva naquele lugar, e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes; e comeram quanto quiseram. Quando ficaram saciados, Jesus disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido. Quando viram o milagre que Jesus fizera, aqueles homens começaram a dizer: «Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo». Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Hilário (c. 315-367) 
bispo de Poitiers, doutor da Igreja 
Comentário ao Evangelho de S. Mateus, 14, 11; PL 9, 999 
«Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo» 
Os discípulos dizem que têm apenas cinco pães e dois peixes. Os cinco pães significam que estavam ainda submetidos aos cinco livros da Lei, e os dois peixes que eram alimentados pelos ensinamentos dos profetas e de João Batista. [...] O Senhor tomou os pães e os peixes, ergueu os olhos ao céu, abençoou-os e partiu-os, dando graças ao Pai pelo alimento da Boa Nova, após séculos da Lei e dos profetas. [...] Os pães são dados aos apóstolos, pois seria por eles que seriam difundidos os dons da graça divina. Em seguida, as pessoas são alimentadas com os cinco pães e os dois peixes. Uma vez saciados os convivas, os bocados de pão e de peixe que sobejaram eram de tal forma abundantes que encheram doze cestos. Isto significa que a multidão fica saciada com a palavra de Deus, que provém dos ensinamentos da Lei e dos profetas. É a abundância do poder divino [...] que realiza a plenitude do número doze, que é também o número dos apóstolos. Ora acontece que o número dos que comeram é o mesmo que o dos crentes vindouros: cinco mil homens (Mt 14,21; At 4,4).

Santa Serafina de Espanha, virgem – 29 de julho


     Embora existam duas Servas de Deus com o nome de Serafina que esperam por reconhecimento de sua santidade: Irmã Serafina - Vitoria Gregoris (1873-1935 Veneza) e Irmã Serafina de Deus - Prudence Pisa, venerável (1621-1699 Capri), a recente edição do Martirológio Romano relata sob este nome apenas duas beatas e nenhuma santa: a beata freira espanhola capuchinha, mártir em 1936, Serafina Fernandez Ibero (Emanuela Iusta) e a Beata Serafina Sforza, religiosa Clarissa (1434-1478).

     Mas nas edições anteriores, o Martirológio Romano mencionava em 29 de julho a única santa com este nome que foi incluída neste catálogo famoso dos santos da Igreja Romana, compilado pelo cardeal Cesare Baronio (1538-1607), tendo-se baseado no Martirológio de Belini, publicado em 1498 e que parece ser o primeiro texto a nomear esta santa.
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29 DE JULHO – A PADROEIRA DAS COZINHEIRAS

O que sabemos de Santa Marta, padroeira das cozinheiras, é o que nos conta a Bíblia. Numa das visitas que Jesus fez aos seus amigos de Betânia, Marta ficou na cozinha enquanto Maria sua irmã deixou-se ficar aos pés do Mestre. Esta cena muito familiar nos ensina que devemos unir a oração com o trabalho e o trabalho com a oração.Em outra passagem, na morte de Lázaro, Marta mostrou-se cheia de fé. Não permitiu que o sentimento predominasse. “Eu sei que meu irmão vai ressuscitar no último dia”.Podemos por aí traçar o perfil moral de Santa Marta: Prestimosa, serviçal, diligente, confiante no poder divino, cheia de fé.
ORAÇÃO A SANTA MARTA:
Ó gloriosa Santa Marta, entrego-me confiante em vossas mãos, esperando o vosso amparo. Acolhei-me sob a vossa proteção, consolai-me nos meus sofrimentos. Em prova do meu afeto e devoção, ofereço-vos esta luz (acende-se uma vela). Pela alegria que sentistes em hospedar o Divino Salvador, consolai-me em minhas penas. Intercedei hoje e sempre por mim e por minha família, para que tenhamos sempre a presença de Jesus em nossas casas. Amém!
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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JOSÉ CALASANZ E 31 COMPANHEIROS ESPANHA 1936-1939

Entre 1936 e 1939 a Espanha foi sacudida por uma dramática e sangrenta guerra civil: um conflito carregado de acesos antagonismos ideológicos, transformando-se num embate entre democracia e fascismo, entre republicanos  e rebeldes guiados pelo general Franco. Pagou as contas disso também a Igreja espanhola que sofreu uma violenta perseguição, sobretudo pelas forças anárquicas e milicianas. Foram massacrados milhares de sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, tão somente por serem cristãos.
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MARTA DE BETÂNIA Irmã de Lázaro e Maria Madalena, Santa (século I)

As Escrituras contam que, em seus poucos momentos de descanso ou lazer, Jesus procurava a casa de amigos em Betânia, local muito agradável há apenas três quilómetros de Jerusalém. Lá moravam Marta, Lázaro e Maria, três irmãos provavelmente filhos de Simão, o leproso. Há poucas mas importantíssimas citações de Marta nas Sagradas Escrituras. É narrado, por exemplo, o primeiro momento em que Jesus pisou em sua casa. Por isso existe a dúvida de que Simão fosse mesmo o pai deles, pois a casa é citada como se fosse de Marta, a mais velha dos irmãos.
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Santos Maria e Lázaro, hospedeiros do Senhor

Contam os Evangelhos que Jesus era amigo de Lázaro e de suas irmãs Marta e Maria. Os três viviam em Betânia, cidade próxima a Jerusalém e era costume receber o Mestre em sua casa. Talvez o episódio mais marcante dessa amizade seja a ressurreição de Lázaro, de onde se extrai um dos momentos mais contundentes da vida de Jesus de Nazaré: sabedor da morte do amigo, Jesus se comove e chora, demonstrando a afeição e a dor que sentia. Inteiramente homem, sofre pela perda; inteiramente Deus, ressuscita o amigo para manifestar, assim, a glória do Pai (João 11, 1-45).

Santa Marta Wang Louzhi, Viúva, mártir - 29 de julho

Martirológio Romano: Na cidade de Qingyan na província de Guizhou, na China, os santos mártires José Zhang Wenlan, Paulo Chen Changping, seminaristas, João Batista Lou Tingyin, administrador do seminário, e Marta Wang Louzhi, viúva, que, reunidos em uma pedreira quente e úmida, sofreram torturas atrozes, morrendo, finalmente, decapitados pela fé de Cristo. Marta nasceu por volta de 1802, na cidade de Zunyi, na província chinesa de Guizhou. Com o marido, já que ela não podia ter filhos, ela adotou dois sobrinhos; no entanto, à morte do cônjuge, viu seus bens escassos, que tinha ganhado com ele no cultivo de hortaliças, se dissiparem.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 29 DE JULHO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
29 – 17º Domingo Comum – Santa Marta
Evangelho (Jo 6,1-15) “Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?”
Jesus, como o próprio João diz, colocou os discípulos diante de um desafio: alimentar a multidão. A resposta foi desanimadora: “Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” A necessidade de evangelizar o mundo de hoje coloca-nos diante do mesmo desafio. Nossos meios continuam reduzidos e, muitas vezes, mal empregados. Primeiro porque em geral deixamos a tarefa apenas para o clero ou para alguns abnegados. A maioria de nós não assume a responsabilidade de discípulo evangelizador, ou pelo menos não a assume de maneira sistemática e continuada. Talvez a culpa maior seja dos que não abrem para os leigos espaço de modo que possam assumir seu papel na Igreja.
Oração
Senhor Jesus, vejo que há muitos precisando de quem lhes anuncie o evangelho, pois procuram salvação e um sentido para a vida. Vejo ao mesmo tempo que faltam homens e mulheres que se dediquem a vos tornar conhecido e amado. Eu mesmo tenho de reconhecer que não tenho feito muito. Ajudai-nos, Senhor, a assumir corajosamente nossa responsabilidade. Iluminai vossa Igreja para que abra sempre mais campo para o apostolado leigo, de tantos homens e mulheres que poderiam fazer muito mais por vós, se lhes fosse dada a oportunidade. Afastai de nós qualquer ideia de superioridade ou privilégio, para que nos unamos todos para saciar a fome do mundo por salvação e paz. Ainda que pessoalmente tenhamos apenas “cinco pães de cevada e dois peixes”. Amém.

sábado, 28 de julho de 2018

DESCULPE, FOI ENGANO...

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Era uma vez um rapaz que tinha muitos problemas. Em suas preces, ele pedia que Jesus viesse visitá-lo no seu sofrimento. Um dia, Jesus bateu a sua porta. Ele convidou-o para entrar, e ofereceu-lhe assento na sala. Na mesinha de centro encontrava-se uma Bíblia aberta no Salmo 91. Nas paredes, quadros religiosos. 
- "Senhor Jesus", disse o jovem, "é uma honra recebê-lo em minha casa. Estou passando por algumas dificuldades e preciso muito da Sua ajuda..." 
- "Filho", interrompeu Jesus, " primeiramente gostaria de conhecer sua casa para abençoá-la. Onde é seu quarto de dormir?" 
O rapaz se lembrou que guardava no quarto algumas revistas pornográficas e se apressou em dar uma desculpa: 
- "Não, Jesus, meu quarto não está arrumado!" 
- "Posso conhecer sua cozinha?" 
Na cozinha havia algumas garrafas de bebida, e não gostaria que Jesus visse. E desculpou-se também. Neste instante, um barulho forte interrompe a conversa.. 
- Pam, pam, pam...! 
O rapaz se levantou, assustado, e foi ver quem era. Abriu a porta meio desconfiado, e viu que era o diabo. Com muita dificuldade o homem conseguiu empurrar o diabo e fechar a porta. O rapaz voltou para sala, vermelho pelo vexame que passou, e continuou: 
- "Então, Jesus", como eu estava falando..." 
Mas, outra vez e mais outra, a conversa foi interrompida pelo mesmo barulho, cada vez mais insistente. O rapaz, já exausto, lutou com o visitante importuno e conseguiu mantê- lo do lado de fora. Ao voltar, contrariado, disse a Jesus: 
- "Eu não entendo. O Senhor está na minha casa, e por que o diabo fica insistindo em entrar?" 
- "Sabe o que é meu filho", "é que na sua casa você só me deu a sala." 
Enquanto Jesus lia algum trecho da Bíblia, o rapaz fez uma limpeza tirando as revistas nojentas, as garrafas vazias, os recortes escandalosos de jornais, e voltou. Nesse entrementes o diabo bateu de novo mas Jesus foi atender. O diabo, sumiu gritando: 
- Desculpe, foi engano. 
Lição: Jesus quer encontrar um coração vazio de vaidades quando pede para entrar.
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REFLETINDO A PALAVRA - “Reunidos em meu nome”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
Sentinelas sobre o povo
                        Mateus ensina que uma das missões da comunidade é a correção fraterna, pois a redenção é uma obra também da comunidade. Já o profeta Ezequiel fora alertado a transmitir as palavras de Deus para a comunidade. Deve chamar a atenção dos que estão errados. Se não o fizer, torna-se culpado juntamente com o irmão que está errando. Se alertar e não for ouvido e não se converter, o profeta não tem responsabilidade sobre sua vida (Ez 33,7-9).  Atualmente tememos e nem podemos estar advertindo sobre os erros, por isso nos calamos. Não deixamos de ser responsáveis pelo mal que se faz. Anunciar a Palavra de Deus é uma das missões do amor ao próximo, como nos escreve Paulo. Também a comunidade tem o poder de ligar e desligar. Tem garantia de seus atos de discernimento sobre a situação espiritual das pessoas. O texto reconhece que o relacionamento difícil nas comunidades deve reger-se pela lei da caridade. Há passos a serem dados na correção fraterna dos faltosos. O erro do irmão pode prejudicar a comunidade. Em se tratando da chamada à conversão, não ouvir a Palavra vinda através do irmão e da comunidade é tão grave quanto perder a fé. Por isso diz que deve ser considerado como um pagão. A leitura de Ezequiel fala da responsabilidade da sentinela. A solução é ouvir sempre a voz do Senhor através dos profetas. Há uma responsabilidade pastoral que adverte a buscar sempre a conversão.
Debito do amor
               Jesus faz a opção pelo perdão querendo advertir antes de condenar. Vivemos tempos em que primeiro vem a condenação e não a busca da mudança de vida. O predomínio de fofoca e da maledicência nas comunidades é fonte de muito pecado contra o amor. Jesus, em sua opção pelo amor, acolhia a todos e sabia corrigir. Paulo nos mostra que o amor resume todos os mandamentos. O amor não faz mal a ninguém. Amar é cumprir a lei em plenitude. Por isso, a primeira função da comunidade é ganhar o irmão. Vemos muito na Igreja que os denunciantes eram ocultos e não se seguia esse princípio do evangelho, mas logo se buscava a autoridade maior. Pior é acolher uma denúncia sem ouvir quem foi acusado nem confrontar os acusadores. Certo que há muito erro, mas se evitarmos o que pudermos, teremos a alegria de ver a comunidade crescer. É necessário criar em nossas comunidades um ambiente no qual a fofoca e as acusações gratuitas sejam eliminadas. 
Força da unidade
               Jesus insiste que, em lugar de nos unirmos para destruir as pessoas, possamos nos unir para que sua presença seja o elo de união de todos, Bem diz: Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles. Assim será concedido o que se pede na oração. Na Ceia Ele rezou pela unidade dos seus. Para que se conservasse seu Evangelho a última garantia era a unidade. E garantiu força da oração comunitária. Pedimos que a Eucaristia, momento de unidade, reforce entre nós os laços de amizade (Oferendas). Vivendo a unidade saberemos ouvir os que nos adverte e advertir quem nos ouve.
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EVANGELHO DO DIA 28 DE JULHO

Evangelho segundo S. Mateus 13,24-30. 
Naquele tempo, Jesus disse às multidões mais esta parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um homem que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio o inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi-se embora. Quando o trigo cresceu e começou a espigar, apareceu também o joio. Os servos do dono da casa foram dizer-lhe: "Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem então o joio?" Ele respondeu-lhes:"Foi um inimigo que fez isso". Disseram-lhe os servos: "Queres que vamos arrancar o joio?" "Não!", disse ele, "não suceda que, ao arrancardes o joio, arranqueis também o trigo. Deixai-os crescer ambos até à ceifa e, na altura da ceifa, direi aos ceifeiros: Apanhai primeiro o joio e atai-o em molhos para queimar; e ao trigo, recolhei-o no meu celeiro"». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João-Maria Vianney (1786-1859) 
presbítero, Cura de Ars 
Espírito do Cura d'Ars nos seus catecismos, 
nas suas homilias e nas suas conversas 
A boa semente e a cizânia 
Vemos no evangelho de hoje, meus irmãos, que o senhor do campo tinha semeado boa semente, mas o inimigo veio enquanto ele dormia e semeou a cizânia. O que significa que Deus tinha criado o homem bom e perfeito, mas veio o inimigo e semeou o pecado: é a queda de Adão, queda terrível, que deu entrada ao pecado no coração do homem. Temos de arrancar a cizânia, dizeis? «"Não!", responde o senhor, "não suceda que, ao arrancardes o joio, arranqueis também o trigo. Deixai-os crescer ambos até à ceifa"». O coração do homem terá de permanecer assim até ao fim: uma combinação de bem e de mal, de luz e de trevas, de boa semente e de cizânia. Deus não quis destruir esta combinação e refazer a nossa natureza, de tal maneira que nela houvesse apenas boa semente. Ele quer que combatamos, que trabalhemos para impedir que a cizânia invada o nosso campo. O demónio semeia as tentações; mas, com a graça de Deus, nós temos força para o vencer, para impedir que a cizânia cresça. Há três coisas absolutamente necessárias para combater as tentações: a oração, que nos esclarece; os sacramentos, que nos dão força; e a vigilância, que nos preserva. Felizes as almas que são tentadas! Com efeito, o demónio redobra a sua raiva quando vê que uma alma tende para a união com Deus.
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SANTA AFONSA DA IMACULADA CONCEIÇÃO

Afonsa da Imaculada Conceição (1910-1946), ainda jovem ingressou na Ordem das Irmãs Clarissas, mas foi atacada por uma doença desconhecida, impossibilitando-a de assumir qualquer tarefa. Consciente do seu estado de saúde, manteve-se calma e caridosa com todos, procurando não ser pesada à comunidade. Sofreu em silencio várias incompreensões com respeito à sua doença. Até que em 1945 a enfermidade se revelou violenta e irreversível, falecendo com apenas 36 anos. Sua sepultura transformou-se num ponto de peregrinação. Foi canonizada em 2008. Dizia no meio de tanto sofrimento: “Vejo que o Senhor me destinou para ser uma oblação... O dia em que não tenho algum sofrimento è um dia perdido para mim”.
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AFONSA DA IMACULADA CONCEIÇÃO a primeira indiana canonizada 1910-1946

Annakutty (diminutivo de Ana) Muttathupadathu nasceu em uma aldeia de Kudamalur, na Índia, a 19 de agosto de 1910. Seu batismo foi feito no rito católico siro-malabar. Foi ela a última de cinco filhos, em uma família cristã de origem nobre. Tendo ficado órfã de mãe aos três meses de idade, foi criada por uma tia materna, recebendo a educação de um tio sacerdote. A avó materna a iniciou na fé, incutindo-lhe o amor pela oração já na primeira infância, pois com a idade de 5 anos já conduzia aos orações nocturnas em sua casa, costume do rito oriental ao qual a família pertencia.
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