terça-feira, 8 de julho de 2025

REFLETINDO A PALAVRA - “Olhai as aves do céu”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Buscai o Reino de Deus
 
Jesus instrui os discípulos sobre o modo autêntico de viver e diz que os valores da vida não estão acima do valor do Reino de Deus. O Reino não impede os verdadeiros valores, mas lhes dá sentido. Jesus não quer seus discípulos divididos entre dois senhores. “Ninguém pode servir a dois senhores; pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro (Mt 6,24). Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. Os dois senhores, de que Jesus fala, são o Reino e os bens materiais, por exemplo, comida, bebida e roupa etc. ... Podemos procurar esses bens. Devemos, contudo, buscar em primeiro lugar a justiça do Reino. A justiça do Reino é a bondade, a misericórdia e o amor. Ela não nos tira a responsabilidade, mas ensina o caminho de consegui-las no amor. Jesus ensina a colocar a confiança absoluta no Pai e na implantação do Reino. É magnífica a imagem das flores e dos pássaros que superam em beleza o ser humano. O Pai, que alimenta os passarinhos e veste as flores, cuidará com mais atenção ainda de seus filhos. Deus cuida deles com carinho. O que Deus quer é nossa tranqüilidade e não a agitação dizendo “o que vamos comer, beber e vestir?”... “Vosso Pai, que está nos Céus, sabe que precisais de tudo isso” (Mt 6,31-32). O profeta usa a expressão do amor materno para mostrar como Deus cuida de nós muito mais que nossa mãe: “Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno, a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre? Se ela se esquecer eu, porém, não me esquecerei de ti”(Is 4915). Ninguém pode dizer: “Deus Se esqueceu de mim”. 
Em Deus repousa minh’alma 
O salmo canta o resultado do abandono em Deus: “Só em Deus a minha alma tem repouso, porque é Dele que me vem a salvação. Só Ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza onde encontro segurança” (Sl 61,7). Essa mesma confiança em Deus é expressa pelo salmo: “Fiz calar e repousar meus desejos, como criança amamentada, no colo da mãe, como criança amamentada estão em mim meus desejos” (Sl 131,2). Isso não pode parecer uma utopia, um sonho. Se sossegarmos as ganâncias que nos levam ao consumismo, podemos sossegar nosso coração diante de Deus e, com isso, dar valor ao Reino como primeira opção. Sabemos que Deus garante o sustento. Aliás, tendo o Reino, não vamos querer tanta coisa. Tendo toda a riqueza maior, não precisamos de bijuterias. A confiança em Deus é expressa pelo profeta através da imagem do bebezinho que se alimentou e dorme tranquilo. A mãe com um nenezinho adormecido e feliz nos braços da mãe é a imagem síntese do resultado da opção pelo único Senhor. Não se trata de preocupação, mas ocupação. Jesus convida a viver o presente. Assim estamos prontos para o amanhã. 
Para cada dia, basta seu cuidado Jesus diz que “são os pagãos é que se preocupam com essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e toda essas coisas vos serão dadas por acréscimo” (Mt 6,32-33). Será que a toda essa crise atual de agitação e depressão não são conseqüência do resultado dessa busca do vazio? E continua Jesus: “Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia bastam seus próprios problemas” (Mt 6,34). A sabedoria de Jesus nos ensina que buscar o Reino hoje é o melhor modo de viver bem amanhã. Depois mostrar os que se preocupam com a justiça do Reino que é a bondade, a misericórdia e o amor. 
Leituras: Isaias 49,14-15;Salmo 61; 
1Coríntios 4,1-5;Mateus 6,24-34 
1. Jesus ensina que a busca dos valores do Reino dá melhor resultado que a busca desenfreada dos bens materiais. São os dois senhores. 
2. É preciso calar a ganância dos desejos para se ter a serenidade do Reino. 
3. Jesus ensina a viver o memento presente. 
Quem paga a conta 
Quando se tem que pagar a conta, sabe-se o peso do que se comeu. Assim Jesus libera a gente dessa preocupação. Jesus faz uma bela comparação: devemos viver despreocupados com a vida, com o dinheiro, com a comida, com o vestido. Quem escolhe o Reino de Deus vai ter tudo de sobra. Nem Salomão se vestiu tão bem como um lírio que não fez nada para ser tão bonito. Deus cuida dos passarinhos, das flores e de nossa vida. Se buscarmos o Reino de Deus e sua justiça, o resto vem com sobra. Buscar o Reino de Deus dá garantia de que Deus paga a conta. Ensina a viver o momento presente. Vivemos tão atacados e nervosos para garantir o dia de amanhã. E deixamos de viver o hoje. Isso quer dizer que não viveremos. Vivamos bem o dia de hoje, que o de amanhã fica garantido. Deus é como uma mãe que não esquece seu filhinho. 
Homilia do 8º Domingo Comum (26.02.2017)

EVANGELHO DO DIA 8 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 9,32-38. 
Naquele tempo, apresentaram a Jesus um mudo possesso do demónio. Logo que o demónio foi expulso, o mudo falou. A multidão ficou admirada e dizia: «Nunca se viu coisa semelhante em Israel». Mas os fariseus diziam: «É pelo príncipe dos demónios que Ele expulsa os demónios». Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todas as doenças e enfermidades. Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. Jesus disse então aos seus discípulos: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara». Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Paulo II 
Papa(1920-2005)  
Mensagem para a 38.ª Jornada de oração pelas vocações, 6 de Maio 2001 
(trad. © copyright Librerie Editrice Vaticana) 
«Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara» 
Pai santo, fonte inesgotável da existência e do amor, que mostras no homem vivo o esplendor da tua glória e depositas no seu coração a semente do teu apelo, faz que ninguém, por negligência nossa, ignore ou perca esse dom, mas que todos possam caminhar com grande generosidade para a realização do teu amor. 
Senhor Jesus, que, durante a tua peregrinação nas estradas da Palestina, escolheste e chamaste os apóstolos e lhes confiaste a missão de pregar o Evangelho, de apascentar os fiéis e de celebrar o culto divino, faz que, também hoje, a tua Igreja não tenha falta de padres santos que levem a todos os frutos da tua morte e da tua ressurreição. Espírito Santo, Tu que santificas a Igreja com a constante efusão dos teus dons, põe no coração dos escolhidos à vida consagrada uma íntima e forte paixão pelo teu Reino, para que, com «sim» generoso e incondicional, eles coloquem a sua existência ao serviço do Evangelho. 
Virgem Santíssima, tu que sem hesitar te ofereceste a ti própria ao Todo-Poderoso para a realização do seu desejo de salvação, suscita a confiança no coração dos jovens para que haja sempre pastores zelosos, que guiem o povo cristão no caminho da vida, e almas consagradas capazes de testemunhar pela castidade, a pobreza e a obediência, a presença libertadora do teu Filho ressuscitado. Ámen.

São Procópio de Cesareia da Palestina Mártir Festa: 8 de julho

(*)Élia (Jerusalém) 
(†)Cesaréia da Palestina, 8 de julho de 303 
Procópio, natural de Élia (Jerusalém), nasceu no século III e morreu em 8 de julho de 303. Ele foi o primeiro cristão a morrer por sua fé na Palestina nos anos que se seguiram ao decreto de perseguição de Diocleciano em 303. Procópio foi levado perante a corte do governador, onde lhe pediram que sacrificasse aos deuses, mas ele recusou. Em seguida, foi convidado a fazer libações aos quatro imperadores, mas mais uma vez respondeu, citando um lema de Homero: "Não é bom que haja um governo de muitos; um deve ser o líder, outro o rei". Foi uma resposta indesejada para seus juízes, que o mataram. Procópio havia se estabelecido em Citópolis, onde desempenhava três funções: leitor, intérprete da língua siríaca e exorcista. Desde a adolescência, dedicava-se à castidade e à prática da virtude, com jejuns rigorosos e dedicado ao ascetismo; Se nas ciências profanas ele era de cultura medíocre, a Palavra de Deus era, em vez disso, seu único objeto de estudo. Em Citópolis, uma capela foi erguida em seu bispado; em Cesareia da Palestina, local de seu martírio, uma igreja foi erguida em sua homenagem. (Avvenire) 
Etimologia: Procópio = aquele que promove, do grego
Emblema: Palma 
Martirológio Romano: Em Cesareia, na Palestina, São Procópio, mártir, que, trazido para cá pelo imperador Diocleciano da cidade de Citópolis, em sua primeira ousadia em suas respostas, foi morto pelo juiz Fabiano.

08 de julho - Santo Adriano III - Papa

Muito pouco sabemos da vida de santo Adriano III. O Liber Pontificalis diz-nos somente que era romano, filho de Bento, e que governou a Igreja por um ano apenas. Foi eleito em 17 de maio de 884, sucedendo o Papa Marino I, sendo o Papa de número 109. Confirmou tudo o que tinham feito seus antecessores. Os poucos dados biográficos referem-se à narração de sua morte, da sepultura e dos milagres operados. Os Anais de Fulda do ano de 885 contam a partida de Adriano III de Roma, sua morte e sepultura no mosteiro de Nonantola. Ele morreu perto de Modena no verão do ano seguinte, a caminho da dieta convocada por Carlos Magno, Carlos, o Gordo, que convidara Adriano III à dieta de Worms, pois a presença do papa haveria de sancionar a autoridade imperial do herdeiro do sacro império romano. Um particular interessante da personalidade deste santo é sua atitude conciliadora com o patriarca de Constantinopla, ao qual comunicou a própria eleição. Seu culto foi confirmado em 1891. Durante o breve pontificado de Santo Adriano III, Roma foi devastada pela fome e o Papa fez tudo ao seu alcance para aliviar o sofrimento do povo. Flodoardo, o cronista da diocese de Reims, o elogia como pai de seus irmãos no episcopado.

Santa Sunniva de Bergen, Virgem e Mártir - 8 de julho

Também conhecida como Sunnifa ou Synnöve da Noruega
         A legenda de Santa Sunniva ainda é muito viva na Noruega, embora este país seja majoritariamente protestante. A Noruega tem dois Santos: Olavo e Halvard, sobrinho-neto do primeiro e patrono da capital, Oslo; e uma Santa, Sunniva, Santa guardiã da Noruega ocidental. A Gruta de Santa Sunniva, na Ilha de Selje, onde se acredita que ela morreu, é uma grande caverna onde há vestígios das paredes de uma igreja construída em honra de São Miguel Arcanjo.
     Alguns historiadores se referem à Santa Sunniva como uma religiosa irlandesa que sofreu um naufrágio na Noruega e fundou um convento com suas companheiras, por volta do ano 960. Não há informações sobre ela na Irlanda, mas, de acordo com a legenda (que é similar a de Santa Úrsula), ela era uma princesa ou uma religiosa, ou ambas as coisas, que fugiu da Irlanda com seu irmão Albano, suas irmãs Borni e Marita, e várias outras donzelas.
     Diz-se que eles estavam procurando um refúgio onde pudessem viver suas vidas consagradas em exílio, por amor de Jesus Cristo. Eles naufragaram na costa oeste da Noruega e chegaram à Ilha Selja. Ali eles iniciaram uma vida de devoção em comum, vivendo em grutas e tendo os peixes como subsistência. Há também quem diga que Sunniva fugiu da Irlanda para não se casar com um chefe Viking pagão.

Santa Landrada, Abadessa de Bilzen - 8 de julho

Martirológio Romano: Em Bilzen, no Brabante, no território da moderna Bélgica, 
Santa Landrada, Abadessa. 

     As fontes que se referem a Santa Landrada são: um relato da elevação e da transladação do corpo, redigido por Erigero, que se baseia no relato dos habitantes de Wintershoven; um relato dos milagres, do mesmo autor (ed. Acta SS. lulii, II, Venezia 1747, pp. 628-29); uma Vita redigida por Teodorico de St-Trond (m. 1117); menção em quatro ladainhas, uma delas do início do século XI de St-Pierre-au-Mont-Blandin de Gand, uma do fim do século XII, de São Bavão de Gand, uma da primeira metade do século XII, contida em um Saltério conservado em Orbais e uma quarta, da primeira metade do século XIII, constando do ms. 1553 de Troyes.
     Landrada descendia de uma nobre família. Segundo a Vita S. Landrada redigida por Teodoro ou Thierry de Saint-Trond (+ 1107), ela descendia de Pepino o Velho e de Santo Arnolfo, Bispo de Metz.
     Levando-se em consideração que ela faleceu em 690, ela deveria ser filha de Ansegisel († 648/680) e de Santa Begga († 693). O problema desta identificação situa-se na insistência do biógrafo sobre o fato que Landrada ser filha única de seus pais, quando o casal Ansegisel e Begga teve pelo menos mais um filho, Pepino de Herstal. Provavelmente o biógrafo confundiu Santa Landrada com uma homônima e meio século posterior que seria filha de Carlos Martel.

Santa Glicéria, Mártir em Heracleia – 8 de julho

Delehaye, em seu estudo sobre os santos da Trácia e Mecia, concentrou-se especialmente na figura de Glicéria cujo culto é particularmente atestado. Várias hagiografias a mencionam. Em 591, os imperadores Maurício e Heráclio visitaram o templo de Glicéria em Heracleia. Uma tradição local, além disso, afirma que no século VIII as relíquias da santa foram transportadas para Lemnos, mas sua cabeça conservada em um relicário permaneceu na Igreja de São Jorge naquela cidade. Mas, se o culto dedicado à Glicéria é certo, sua vida é muito incerta. Segundo afirma uma “Vida” grega, no primeiro ano em que o imperador Antonino foi empossado e sob o prefeito Sabino, em Traianópolis, Glicéria, cujo pai fora cônsul três vezes e era um bom cristão, dedicava-se a confirmar os fiéis em sua fé. Por ocasião de uma festa pagã, ela entrou no templo dos ídolos e os derrubou fazendo apenas um Sinal da Cruz. Ela foi condenada ao apedrejamento, mas a tortura ficou sem efeito; aprisionada, submetida a vários tormentos, era continuamente protegida por um anjo. Como o prefeito tinha que se mudar de Traianópolis para Heracleia, ele obrigou Glicéria a acompanhá-lo.

Áquila e Priscila Amigos de S. Paulo, Santos Século I

“Os nomes Áquila e Priscila são latinos – escreve o Papa Bento XVI –, mas este homem e esta mulher são de origem hebraica. Pelo menos Áquila provinha geograficamente da diáspora da Anatólia setentrional, diante do mar Negro na actual Turquia enquanto Priscila, cujo nome se encontra por vezes abreviado em Prisca, era provavelmente uma judia proveniente de Roma (cf. Act 18, 2). Contudo, foi de Roma que eles partiram para Corinto, onde Paulo se encontrou com eles no início dos anos 50; lá associou-se a eles porque, como narra Lucas, exerciam a mesma profissão de fabricantes de tendas ou toldos para uso doméstico, e foi acolhido até na sua casa (cf, Act 18, 3). O motivo da sua ida a Corinto tinha sido a decisão do imperador Cláudio de expulsar de Roma os Judeus residentes na Cidade. O historiador romano Suetónio diz-nos sobre este acontecimento que tinha expulso os Judeus porque "provocavam tumultos por causa de um certo Cresto" (cf. Vita dei dodici Cesari, Claudio", 25). Vê-se que não conhecia bem o nome em vez de Cristo escreve "Cresto" e tinha apenas uma ideia muito vaga de quanto tinha acontecido. Contudo, haviam discórdias no interior da comunidade judaica sobre a questão se Jesus era o Cristo.

Eugénio III Papa, Beato + 1153

O papa Eugénio III nasceu em Montemagno, numa família cristã, rica e da nobreza italiana. Foi baptizado com o nome de Píer Bernardo Paganelli, estudou e recebeu a ordenação sacerdotal na diocese de Pisa, centro cultural próximo da sua cidade natal. Possuía um temperamento reservado, era inteligente, muito ponderado e calmo. Segundo os registros da época, em 1130 ele teve um encontro com o religioso Bernardo de Claraval, fundador da Ordem dos Monges Cistercienses e hoje um santo da Igreja. A afinidade entre ambos foi tão grande que, cinco anos depois, Píer Bernardo ingressou no mosteiro dirigido pelo amigo e vestiu o hábito cisterciense. Através da convivência com Bernardo de Claraval, ele se tornou conhecido, pois foi escolhido para abrir um outro mosteiro da Ordem em Farfa, diocese de Viterbo, sendo consagrado o abade pelo papa Inocêncio II. Quando esse papa morreu, o abade Píer Bernardo foi eleito sucessor. Isto ocorreu não por acaso, ele era o homem adequado para enfrentar a difícil e delicada situação que persistia na época. Roma estava agitada e às voltas com graves transtornos provocados, especialmente, pelo líder político Arnaldo de Bréscia e outros republicanos que exigiam que fosse eleito um papa que forçasse a entrega do poder político ao seu partido.

Pedro Vigne Sacerdote, Fundador, Beato 1670-1740

Sacerdote particularmente marcado 
pela presença Eucarística. 
Fundador das Irmãs do Santíssimo Sacramento, 
de escolas, dum seminário. 
Beatificado em 2004.
Pedro Vigne nasceu em 20 de agosto de 1670 em Privas (França), uma pequena cidade ainda muito marcada pelas sequelas de guerras de religião do século precedente, entre católicos e protestantes. Seu pai, Pedro Vigne, honesto comerciante de têxteis, e sua mãe, Françoise Gautier, casados na Igreja católica, baptizaram seus cinco filhos na paróquia católica Saint Thomas de Privas. Duas meninas morreram cedo. Pedro e seus dois irmãos mais velhos, Jean François e Eleonore, vivem com seus pais em uma relativa abundância. Aos onze anos, Pedro é observado pelo padre da paróquia que o faz assinar como testemunha, nos registros paroquiais, as atas de baptismo, casamento ou sepultura. Após haver recebido uma educação e uma instrução de bom nível, no fim da adolescência, sua vida é repentinamente transformada pela tomada de consciência da presença de Jesus Cristo na Eucaristia.

Gregorio Grassi Francisco Fogolla, António Fantosati e 26 companheiros, Mártires, Beatos

Beato Gregório Grassi
e companheiros mártires
No fim do século XIX, a China entrou numa crise grave. Os cristãos foram naturalmente considerados como traidores à velha China e os Boxers perseguiram-nos com o seu ódio.
 
Não tendo querido receber a civilização moderna, não podia manter o seu lugar no mundo. O jovem imperador Kouang-Sin experimentou reformas; a velha imperatriz retomou porém a autoridade, e recomeçou a política reaccionária. Vendo-se incapaz de abrir guerra contra as grandes potências, excitou no povo chinês a xenofobia, ou ódio aos estrangeiros, servindo-se duma sociedade secreta já antiga, cujos membros vieram a ser chamados Boxers ou pugilistas, porque se exercitavam fisicamente dando punhadas entre si. (Ver também, a 8 de Junho, o Beato Leão Mangin e 55 companheiros).

ORAÇÕES - 8 DE JULHO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
8 – Terça-feira-feira – Santos: Adriano III, Raimundo de Tolosa, Procópio
Evangelho (Mt 9,32-38) “As multidões diziam: – Nunca se viu coisa igual em Israel”. Os fariseus, porém, diziam: – É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios.”
Duas reações tão diferentes diante do mesmo fato. Muitos reconheceram estar diante de uma manifestação do poder divino. Outros, porém, encontraram logo uma desculpa para não acreditar. Deus está sempre a nos convidar para a salvação, dá-nos a possibilidade de acreditar. Mas respeita nossa liberdade. Temos de pedir sempre que ele nos ajude, para que nosso coração se abra para ele.
Oração
Senhor meu Deus, posso fechar-me para vós, e recusar vossos convites tão insistentes. Tende piedade de mim, mudai meu coração, seduzi-o para queme entregue a vós e vós siga. Não me abandoneis, por mais resistente que eu seja. Perdoai-me o ter correspondido tão pouco a vossos favores. Dai-me a graça de orar sempre, de sempre suplicar vosso auxílio e vossa misericórdia. Amém.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

REFLETINDO A PALAVRA - “Amor que parte”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Quando o amor nos deixa
 
Continuando as reflexões do Papa Francisco sobre o matrimônio, Amoris Laetitae – Alegria do Amor, chegamos a um aspecto importante e ao mesmo tempo duro da vida matrimonial: a separação do casal pela morte. Por mais doloroso que seja o momento, saber encarar de um lado positivo: a morte como uma nova dimensão do amor. A beleza do matrimônio tem muitas facetas. Uma delas é quando a vida chega ao fim. Não vamos durar eternamente sobre a terra. Nenhuma morte é bem-vinda. Salienta o Papa: “Abandonar a família atribulada por uma morte, seria uma falta de misericórdia, seria perder uma oportunidade pastoral, e tal atitude pode fechar-nos as portas para qualquer eventual ação evangelizadora” (AL 253). É o momento de levar aos feridos pela morte, a mesma presença de Jesus que se comoveu e chorou no velório do amigo (Jo 11,33.35). Ele é a vida. Assim podemos compreender que a presença da Igreja nesses momentos dá vida aos que perdem a esperança, e chegam a se magoar com Deus como sendo culpado. Nessa fase de dor é importante a presença da comunidade. É necessária essa pastoral junto a esses que sofrem. Não se trata de conservar a vida, mas o amor. Há uma tendência a querer manter uma presença como viva como conservar o quarto e suas coisas no estado em que deixou. Achei bonito a atitude de uma parente, gente simples, que perdeu o marido. Ela disse: “Hoje lá em casa foi dia triste. Fomos distribuir as coisas de meu marido. Serviram tanto a ele, agora vão servir a outros”. Assim se encara a vida e a morte. 
Uma missão permanente 
Não vamos conservar a presença física, mas as preciosas lembranças dos bons tempos vividos, das boas obras praticadas e os pensamentos que norteavam. É bom não apagar a pessoa, mas também não se apagar por ela. A morte é um bem quando continua dando vida. É o momento da libertação. A missão dos mortos continua em nós, sobretudo quando recolhemos suas heranças espirituais para continuá-las. Continuamos o amor. Como se diz: “saudade é o amor que fica”. “O amor possui uma intuição que lhe permite escutar sem sons e ver o invisível. Isso não é imaginar o ente querido como era, mas poder aceitá-lo transformado, como é agora, à imagem de Cristo ressuscitado, como disse à Madalena que queria abraçar seus pés, que não O tocasse, para a levar a um encontro diferente” (AL 255). 
Igreja recolhe as lágrimas 
Há um descaso muito grande em muitas áreas da Igreja, como instituição, com respeito à doença, ao falecimento e à dor. É justamente aí o momento mais importante. Jesus sabia estar presente, como vimos. E continua presente e nos atrai. Paulo diz: “Desejo ardentemente partir para estar com Cristo” (Fl 1,23). Há o desejo de revermos aqueles queridos que se foram. Há os que até exploram os sentimentos com possíveis contatos. Mas o contato que acontece não é a nível humano, pois já passaram, mas na oração. Esta sim estabelece o diálogo em Deus. Quanto mais estamos em Deus, mais estamos com nossos queridos. A Igreja ensina: “Rezar por eles pode não só ajudá-los, mas também tornar mais eficaz a sua intercessão em nosso favor” (Catecismo, 958). “De modo nenhum se interrompe a união dos que ainda caminham sobre a terra com os irmãos que adormeceram na paz de Cristo; mas é reforçada pela comunicação dos bens espirituais” (LG, 49). “Quanto melhor vivermos nesta terra, tanto maior felicidade podemos partilhar com os nossos queridos no Céu” (AL 258).
ARTIGO PUBLICADO EM FEVEREIRO DE 2017

EVANGELHO DO DIA 7 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 9,18-26. 
Naquele tempo, estava Jesus a falar aos seus discípulos, quando um chefe se aproximou e se prostrou diante dele, dizendo: «A minha filha acaba de falecer. Mas vem impor a mão sobre ela e viverá». Jesus levantou-Se e acompanhou-o com os discípulos. Entretanto, uma mulher que sofria um fluxo de sangue havia doze anos aproximou-se por detrás dele e tocou-Lhe na fímbria do manto, pensando consigo: «Se eu ao menos Lhe tocar no manto, ficarei curada». Mas Jesus voltou-Se e, ao vê-la, disse-lhe: «Tem confiança, minha filha. A tua fé te salvou». E a partir daquele momento a mulher ficou curada. Ao chegar a casa do chefe e ao ver os tocadores de flauta e a multidão em grande alvoroço, Jesus disse-lhes: «Retirai-vos, porque a menina não morreu; está a dormir». Riram-se dele. Mas, quando mandou sair a multidão, Jesus entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se. E a notícia divulgou-se por toda aquela terra. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Jerónimo (347-420) 
Presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja 
«Debate entre um luciferino e um ortodoxo», SC 473 
A pureza da fé 
«Quando voltar o Filho do homem, 
encontrará fé sobre a Terra?» (Lc 18,8). 
Quem faz esta pergunta do Evangelho deve recordar que a fé que é aqui referida é aquela sobre a qual o Senhor dizia: «A tua fé te salvou»; e também, a propósito de um centurião: «Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé» (Mt 8,10). Nem o centurião, nem a mulher que tinha perdas de sangue havia doze anos (cf Mc 5,25) acreditavam no mistério da Santíssima Trindade, que foi manifesto aos apóstolos após a ressurreição de Cristo; o que Jesus aprova é a simplicidade do seu coração e a entrega da sua alma a Deus. Com efeito, esta mulher ia «pensando consigo: "Se eu ao menos Lhe tocar no manto, ficarei curada"». É esta fé que o Senhor afirma ser raro encontrar! É esta fé que, mesmo entre os crentes, raramente é perfeita. «Seja feito conforme acreditaste», diz o Senhor (Mt 8,13). Esta é a palavra que não desejo ouvir; pois, se me for feito segundo a minha fé, perecerei. É certo que creio em Deus Pai, creio em Deus Filho, creio em Deus Espírito Santo, creio num só Deus, mas não quero que me seja feito conforme acredito, pois não é raro o inimigo semear a cizânia no meio do campo de um homem. Na realidade, não são poucas as vezes em que, na minha oração, passeio pelas ruas, faço contas aos juros, e até, levado por uma imaginação vergonhosa, trato de coisas que coraria em revelar. Onde está a fé? Interrogue cada um o seu coração e verá que é raro descobrir nesta vida uma alma fiel a ponto de nada fazer por desejo de glória ou pelo que dirão. Com efeito, os vícios estão próximos das virtudes. É difícil contentarmo-nos em ter Deus como único juiz.

São Félix de Nantes(514-584)

Félix de Nantes  foi um bispo de Nantes, França, no século VI .
 Ele é venerado como santo na Igreja Católica . 
Vida Félix casou-se e, em 551, aos 37 anos, foi nomeado Bispo de Nantes, enquanto sua esposa se tornou freira. Ele então vendeu seu patrimônio em benefício dos pobres e construiu uma catedral dentro das muralhas da cidade, conforme planejado por seu antecessor, Evemer. Seus melhoramentos municipais em Nantes foram elogiados nos poemas de Venâncio Fortunato . Ele frequentemente mediava entre o povo da Bretanha e os reis francos . Guerech II, Conde de Vannes, saqueou a Diocese de Rennes e a Diocese de Vannes , e repeliu as tropas que o Rei Chilperico enviou contra ele. A pedido do Bispo Félix, o conde retirou suas forças e fez a paz. Félix esteve no Concílio de Paris em 557 e no Concílio de Tours em 567, onde foi observado que alguns costumes galo-romanos de culto aos antepassados ​​ainda eram praticados. Ele morreu aos 70 anos em 8 de janeiro de 584, tendo servido como bispo de Nantes por 33 anos. Seu dia festivo no Calendário Romano Geral é 7 de julho.

Santo Ilídio de Auvergnese

Santo Ilídio foi o quarto bispo da Auvergnese, de acordo com São Gregório de Tours. Seu nome poderia ter se originado do rio Allier: o santo nasceu em suas margens e sua veneração também começou lá. A vida de Santo Ilídio foi escrita por São Gregório de Tours seguindo a tradição da Igreja de Clermont. Santo Ilídio assumiu seu episcopado após o de São Leogoncio, por volta do ano 370. Sua reputação de santidade se estendeu à capital de Trier, na Mosela. O imperador (usurpador) Maxime tinha uma filha possuída pelo diabo, incurável. Apelou ao milagreiro de Auvérnia: Ilídius foi solicitado; veio, agiu e venceu; Ao simplesmente colocar um dedo na boca da jovem, ela
imediatamente sentiu a cura. O imperador, agradecido e surpreso, ofereceu-lhe uma grande quantia de dinheiro, mas Ilídio recusou. Ele simplesmente pediu que o costumeiro tributo de vinho e milho dado à Igreja - até então pago em espécie - fosse convertido em dinheiro. Ilídio voltava para casa quando foi surpreendido pela morte. Deve ter sido o ano de 384, já que no Concílio de 385 Clermont já tinha Nepotien como bispo. Dois séculos depois de sua morte, a veneração a Ilídio permaneceu tão viva quanto desde seus primórdios em Clermont - no tempo de São Gregório de Tours - que mesmo assim disse: "seus milagres são inúmeros, tantos que nem todos podem ser registrados".

07 de julho - Beato Pedro To Rot

“O primeiro Beato da Papua da Nova Guiné abre uma nova era na história do povo de Deus neste país. Martírio sempre fez parte da peregrinação do povo de Deus através da história. Na leitura do Antigo Testamento, o segundo livro de Macabeus conta a história de Eleazar e sua incrível fidelidade à lei santa de Deus, a sua disponibilidade para aceitar a morte, em vez de fazer o mal. Antes da prova suprema, ele disse: "Senhor, a quem pertence o conhecimento sagrado, sabe que, sendo capaz de escapar da morte, sofro com dores terríveis o flagelo do corpo, mas a alma de bom grado suporta tudo isso por temor a Ele" (2 Mac 6, 30).
O sofrimento causado pela recente e trágica erupção aproximou a comunidade cristã na Nova Bretanha do mártir Pedro To Rot. No plano salvífico de Deus, o sofrimento "mais do que qualquer outra coisa, faz presente na história da humanidade as forças da Redenção" (Salvifici doloris, 27). Assim como o Senhor Jesus salvou seu povo por amá-los "até o fim" (Jo 13, 1), "até à morte e morte de cruz" (Fl 2, 8), assim também continua a convidar cada discípulo a sofrer pelo Reino de Deus. Quando unido com a Paixão redentora de Cristo, o sofrimento humano torna-se um instrumento de maturidade espiritual e uma magnífica escola do amor evangélico. O Beato Pedro compreendeu o valor do sofrimento. O Beato Pedro, inspirado pela sua fé em Cristo, foi um esposo devotado, um pai amoroso e um catequista empenhado.

07 de julho - São José Maria Gambaro

Hoje a Igreja agradece ao seu Senhor, que a abençoa e a imbui de luz com o esplendor da santidade destes filhos e filhas da China. Não é porventura o Ano Santo o momento mais oportuno para fazer resplandecer o seu testemunho heroico? A jovem Ana Wang, com catorze anos, resiste às ameaças do carnífice que a convida a renegar e, dispondo-se à decapitação, declara com o rosto radiante: "A porta do Céu está aberta a todos" e murmura três vezes "Jesus". E Chi Zhuzi, com dezoito anos, grita destemido aos que acabavam de lhe cortar o braço direito e se preparavam para o esfolar vivo: "Cada pedaço da minha carne, cada gota do meu sangue vos repetirão que sou cristão". Igual convicção e alegria testemunharam os outros 85 chineses, homens e mulheres de todas as idades e condições, sacerdotes, religiosos e leigos, que selaram a própria indefectível fidelidade a Cristo e à Igreja com o dom da vida. Isto aconteceu ao longo de vários séculos e em complexas e difíceis épocas da história da China. Esta celebração não é a ocasião oportuna para formular juízos sobre aqueles períodos históricos: poder-se-á e dever-se-á fazê-lo noutra circunstância. Com esta solene proclamação de santidade, a Igreja só deseja reconhecer que aqueles Mártires constituem um exemplo de coragem e de coerência para todos nós e honram o nobre povo chinês. Nesta plêiade de Mártires resplandecem também 33 missionários e missionárias, que deixaram a sua terra e procuraram introduzir-se na realidade chinesa, assumindo com amor as suas características, no desejo de anunciar Cristo e de servir aquele povo. Os seus túmulos estão lá, como que a significar a sua definitiva pertença à China, que eles, apesar dos seus limites humanos, amaram com sinceridade, despendendo por ela as suas energias. "Nunca fizemos mal a ninguém responde Dom Francisco Fogolla ao governador que se prepara para o golpear com a espada. Ao contrário, fizemos o bem a muitos". 
Papa João Paulo II – 01 de outubro de 2000 – homilia de canonização

Santo Antonio Fantosati

"Os preceitos do Senhor dão alegria". 
Estas palavras do Salmo bem a experiência dos 120 mártires na China. Os testemunhos que chegaram até nós deixam entrever neles um estado de espírito marcado por uma profunda serenidade e alegria. Hoje a Igreja agradece ao seu Senhor, que a abençoa e a imbui de luz com o esplendor da santidade destes filhos e filhas da China. Não é porventura o Ano Santo o momento mais oportuno para fazer resplandecer o seu testemunho heroico? A jovem Ana Wang, com catorze anos, resiste às ameaças do carnífice que a convida a renegar e, dispondo-se à decapitação, declara com o rosto radiante: "A porta do Céu está aberta a todos" e murmura três vezes "Jesus". E Chi Zhuzi, com dezoito anos, grita destemido aos que acabavam de lhe cortar o braço direito e se preparavam para o esfolar vivo: "Cada pedaço da minha carne, cada gota do meu sangue vos repetirão que sou cristão". Igual convicção e alegria testemunharam os outros 85 chineses, homens e mulheres de todas as idades e condições, sacerdotes, religiosos e leigos, que selaram a própria indefectível fidelidade a Cristo e à Igreja com o dom da vida. Isto aconteceu ao longo de vários séculos e em complexas e difíceis épocas da história da China. Esta celebração não é a ocasião oportuna para formular juízos sobre aqueles períodos históricos: poder-se-á e dever-se-á fazê-lo noutra circunstância.

Festa de todos os Pontífices Romanos

História
 
Esta festa celebra, em uma única data, a memória de todos aqueles, entre os 266 Pontífices Romanos, venerados como Santos e Beatos: 82 Santos e 9 Beatos (até hoje, 2021). Com esta festa, que se realiza na Basílica de São Pedro, queremos recordar a missão de Pedro, que todos os seus sucessores continuam. Alguns deram testemunho, de modo heroico, do mandato de confirmar os irmãos, merecendo ser inscritos no álbum dos Santos e propostos para a veneração do povo cristão. 
Evangelho: Lucas 22, 28-32 
«Naquele tempo, Jesus disse aos seus apóstolos: “Vós tendes permanecido comigo nas minhas provações; eu, pois, disponho do Reino a vosso favor, assim como meu Pai o dispôs a meu favor, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos senteis em tronos, para julgar as doze tribos de Israel. Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu rezei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos"».