sexta-feira, 26 de julho de 2024

REFLETINDO A PALAVRA - “Desígnio de Deus para nós”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Uma história de sombra e luz
 
Pelo correr da história nos foram dadas tantas coisas boas, e também, coisas não boas que penetraram nosso coração. Somos marcados pelo que chamamos de pecado original. Tendo constado esta condição humana, a S. Escritura explicou sua origem como uma desobediência, fruto do orgulho. Sabemos que o mal entrou na humanidade não pela vontade de Deus, mas por opção humana. Como foi...? Um dia saberemos. É a condição humana que é cheia de fragilidades e dominada por uma tendência ao mal. Não era esse o plano de Deus. Não sem razão nos foi enviado um Salvador - Jesus - cujo nome explica Sua missão “salvará o seu povo de seus pecados” (Mt 1,21). Salvar não é só livrar do mal, mas conduzir à condição original de reconhecimento do Senhor como fonte de Vida e ao relacionamento com Ele que é o Amor – Ágape. Vejamos como estamos desfocados em nossa vida: pensamos mais em exterioridades ou até espiritualismos e devoções que não passam de capas de fumaça que não penetram nossa vida e atitudes. O projeto de Deus é a participação de Sua Vida e de Sua Glória, isto é, estarmos unidos a Ele. É a Vida Eterna. O que tem a ver isso com a festa da Imaculada Conceição? Sempre olhamos essa celebração como a festa de um privilégio de Maria. A Igreja é maior que Maria, pois ela também faz parte do povo de Deus, é a discípula completa que tem uma missão particular como Mãe do Cristo que é o Filho de Deus. Imaculada concepção significa que Maria recebeu o fruto da Redenção no momento em que foi concebida. Maria foi isenta do pecado original e, com isso, livre de toda mancha de pecado. Não deixou de viver a realidade humana. 
Um projeto a se realizar 
Como se explica a Imaculada Conceição de Maria, uma vez que todos são concebidos trazendo o pecado original? Ela foi isenta de todo pecado em vista do Filho que concebeu para confirmar a certeza que a redenção vai se realizar, pois já se realizou completamente nela. O projeto de Deus para a humanidade não é uma possibilidade, é uma realidade já acontecida em totalidade em Maria. Esta é uma fé permanente na Igreja, acolhida pela Tradição que desde o início assim entendeu, não sem base na Escritura. Todos poderão chegar ao que Maria chegou com a plenitude da redenção e da graça. Ela recebeu um dom para preparar a Encarnação; nós o receberemos como dom a partir da conversão e o perdão dos pecados. Mas todos são redimidos por Jesus. Ela em previsão dos méritos de Cristo. Ela não adiantou a hora, pois a Redenção é para todos os tempos, passado, presente e futuro. Diante da situação do ser humano, contemplamos Maria. É um privilégio, mas é um estímulo para alcançar a meta para a qual fomos criados. 
Redenção abundante 
O ser humano carrega as fraquezas da carne. Isso não é um mal. A carne é dom de Deus e tem em si a capacidade de viver a Graça. O processo de conversão transforma nossa fragilidade em capacidade de crescimento. Jesus não foi vítima do pecado original. Mas assumindo nossa humanidade, uniu-a a seu ser também Divino, pois é Homem-Deus. Nele nossa humanidade foi redimida. Nele estamos salvos. Jesus não tem mais nada a fazer por nós. Já fez tudo. Resta-nos agora assumir essa redenção em nossa vida. Maria assumiu fazendo sempre a vontade de Deus. Mesmo não tendo pecado, correspondeu com o acolhimento da vontade de Deus. Celebrar a Imaculada Conceição de Maria é celebrar também o desígnio de Deus para nós.
ARTIGO PUBLICADO EM DEZEMBRO DE 2013

EVANGELHO DO DIA 26 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 13,18-23. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Escutai o que significa a parábola do semeador: Quando um homem ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração. Este é o que recebeu a semente ao longo do caminho. Aquele que recebeu a semente em sítios pedregosos é o que ouve a palavra e a acolhe de momento com alegria, mas não tem raiz em si mesmo, porque é inconstante, e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, sucumbe logo. Aquele que recebeu a semente entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo e a sedução da riqueza sufocam a palavra, que assim não dá fruto. E aquele que recebeu a palavra em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende. Esse dá fruto e produz ora cem, ora sessenta, ora trinta por um». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Beato Guerric de Igny
(1080-1157) 
Abade cisterciense 
2.º sermão para a Anunciação; SC 202 
Maria, a terra boa que dá fruto 
O Verbo, a Palavra de Deus, fez-Se carne e habitou entre nós (cf Jo 1,14). A Sabedoria de Deus (cf 1Cor 1,24) começou a construir para Si a morada (cf Prov 9,1) de um corpo como o nosso no seio da Virgem; sem cooperação de homem, tomou do corpo da Virgem a carne destinada à nossa redenção. E o Senhor dos exércitos está connosco (cf Sl 45,8) desde este dia, o Deus de Jacob é a nossa força, porque o Senhor tomou a nossa condição humana para que a glória habite na nossa terra (cf Sl 84,2). Sim, Senhor, Tu abençoaste a terra, a terra abençoada entre todas as mulheres (cf Lc 1,28). Tu difundiste a graça do Espírito Santo para que a nossa terra dê o fruto das suas entranhas (cf Sl 84,13) e para que, do orvalho descido dos céus sobre o seio virginal, germine o Salvador (cf Is 45,8). Esta terra tinha sido amaldiçoada por causa do Mentiroso (cf Jo 8,44) e, mesmo quando era trabalhada, dela nasciam espinhos e cardos para os herdeiros da maldição (cf Gn 3,17-18). Mas hoje a terra foi abençoada pela presença do Redentor, e produz para todos a remissão dos pecados e o fruto da vida, apagando nos filhos de Adão a marca da maldição original. Sim, ela é abençoada, esta terra absolutamente virgem que, sem ter sido tocada, nem cavada, nem semeada, fez germinar o Salvador apenas do orvalho do céu, e fornece aos homens o pão dos anjos, alimento de vida eterna. Esta terra não cultivada parecia estar descarnada, mas tinha oculta em si uma colheita abundante (cf Sl 77,25); parecia um deserto inabitado, mas era um paraíso de delícias. Sim, este lugar solitário era o jardim onde Deus encontrava toda a sua alegria.

26 de julho - Beato André de Phu Yên

André de Phu Yên era um jovem em quem o Padre Alexandre de Rhodes percebera uma grande inteligência e uma intensa vida espiritual. Para ajudar os sacerdotes no anúncio do Evangelho, em primeiro lugar ele acolheu-o entre os seus mais próximos colaboradores e, depois, na associação dos catequistas Maison Dieu. A partir daquele momento, atraído por Cristo, André empenhou-se publicamente em dedicar a sua vida ao serviço da Igreja, aceitando com generosidade compartilhar até ao fim o sacrifício do Senhor crucificado, certo de O seguir na sua ressurreição. Após mais de trezentos e cinquenta anos, os católicos do Vietnã não esqueceram esta testemunha do Evangelho, protomártir do seu País. Encontraram nele um modelo de fé serena e de amor generoso para com Cristo e a sua Igreja. Oxalá eles descubram ainda hoje no seu exemplo a força para permanecerem fiéis à própria vocação cristã, na lealdade para com a Igreja e ao seu País! O Beato André, cujo zelo ardente permitiu que o Evangelho fosse proclamado, arraigado e desenvolvido, dê a todos os catequistas a audácia de serem autênticas testemunhas da fé, através duma vida inteiramente dedicada a Cristo e aos irmãos! Papa João Paulo II – Homilia de Beatificação – 06 de março de 2000 O Beato André de Phu Yên, conhecido como protomártir do Vietnã, nasceu em 1624, era dotado de inteligência e bom coração. Por insistência de sua mãe, pe. Alexandre de Rhodes, um missionário jesuíta francês, concordou em incluí-lo entre seus alunos.

Santa Bartolomea Capitanio, Fundadora - Festejada 26 de julho

     Bartolomea Capitanio nasceu em Lovere, Bérgamo, na região da Lombardia no norte da Itália, no dia 13 de janeiro de 1807, filha de Modesto e de Catarina Canossi.
     Desde menina, Santa Bartolomea se mostrou precoce e esperta, e com grande interesse por ensinar. Com todo seu afã por aprender, aos 11 anos ingressou no Mosteiro das Clarissas de Lovere, e em 1822 obteve o diploma de educadora. Naquele educandário, graças à direção de uma superiora culta e piedosa, Irmã Francisca Parpani, Bartolomea fez grandes progressos nos estudos e na via da perfeição. Dois anos depois voltou para casa, onde abriu uma pequena escola para meninas pobres.
     Rica de dons e naturalmente expansiva, Bartolomea não tardou a voltar sua atenção para outro campo de apostolado: a juventude feminina, na qual as ideias péssimas da Revolução Francesa tinham deixado sinais de ruína e falta de orientação moral.

TITO BRANDSMA Carmelita, Mártir, Beato 1881-1942

Carmelita holandês, professor na
Universidade Católica de Nimegue, jornalista. 
Foi conduzido a Dachau onde 
lhe fizeram uma injecção mortal. 
Beatificado em 1985.
Anno Bjoerd Brandsma nasceu em 23 de fevereiro de 1881, no seio de uma família de camponeses da Frísia, Holanda. No pequeno sítio da família, havia bastante trabalho, mas ele sempre foi muito frágil para o serviço braçal. Aos dezessete anos, seguindo sua vocação, ingressou na Ordem dos Carmelitas e adotou o nome de Tito, em homenagem a seu pai. Em 1905, recebeu a ordenação sacerdotal e, quatro anos depois, a graduação de doutor em filosofia pela Universidade Gregoriana de Roma. Retornou para sua pátria, onde foi docente em vários liceus e professor de filosofia e história na Universidade Católica de Nimega, da qual também foi eleito "reitor magnífico". Viajou pela Europa e América, e tornou-se jornalista e publicitário. Em 1935, foi nomeado consultor eclesiástico e assistente nacional dos jornalistas católicos. O nazismo assumiu o poder na Alemanha, em 1933, e iniciou suas perseguições contra os judeus. Padre Tito reagiu, publicando um artigo antinazista contendo duras palavras contra o regime. Quando, em 1940, os nazistas invadiram a Holanda, o pequeno partido nazista local exigiu dos jornais católicos a publicação de sua propaganda. Padre Tito foi convocado a percorrer toda Holanda levando o "não" de todo o episcopado aos diretores dos jornais, à exigência feita pelo partido nazista, mesmo ao custo de fecharem suas redações e das próprias vidas.

JORGE PRECA Sacerdote, Fundador, Santo 1880-1962

Sacerdote maltês. 
Fundou a Sociedade da Doutrina Cristã. 
Devoto fervoroso e pregador entusiasmado 
de Nossa Senhora do Carmo, 
ele colocava o escapulário da Virgem do Carmo
 em todos os seus catequistas e 
nas crianças das escolas paroquianas.
Jorge Preca nasceu em Valeta, na ilha de Malta, no dia 12 de fevereiro de 1880, filho de pais cristãos fervorosos. Logo depois de concluir os estudos básicos, sentindo o chamado para a vida religiosa, ingressou no seminário. Quando ainda era diácono, ficou gravemente doente, sem esperança de recuperação, mas, pela intercessão de são José, melhorou e recebeu a ordenação sacerdotal em 1906. No ano seguinte, o jovem padre fundou a Sociedade da Doutrina Cristã, para a formação religiosa de jovens, orientados a instruir outros. Tomou como lema desta associação as letras M. U. S. E. U. M., abreviação da frase latina Magister Utinam Sequator Evangelium Universus Mundus! que significa: "Mestre, que o mundo inteiro siga o Evangelho!" O fato de levar a Bíblia e a teologia ao alcance da população era realmente revolucionário. Mais fascinante ainda era o sonho de Jorge em formar leigos, homens e mulheres, para mandá-los proclamar a Palavra de Deus em todos os lugares.

ANA E JOAQUIM Avós de Jesus, Santos (século I)

Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias. Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal. Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias. No Evangelho, Jesus disse: "Aos frutos conhecereis a planta".

DIA 26 - ORAÇÕES

Oração da manhã para todos os dias
 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
26 – Sexta-feira – Santos: Ana, Joaquim
Evangelho (Mt 13,16-17) Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram.”
Se olho para a história da humanidade, e nem precisa ser muitos séculos atrás, tenho de alegrar-me e agradecer a Deus. Nossos tempos são difíceis e ainda há muito mal em nossa vida, mas, com a graça de Deus e ação de Jesus entre nós, a humanidade melhorou, e há menos tristeza e sofrimento.Preciso alegrar-me e agradecer, e cumprir minha tarefa pessoal para contribuir parahumanidade aindamuitomelhor.
Oração
Senhor meu Deus, nós discípulos de Jesus somo de fato felizes. Para os antigos era muito mais difícil conhecer-vos e encontrar os caminhos da justiça e do amor.  Bendito sejais, que cumpris conosco as promessas do passado. Ajudai-nos a colaborar convosco para que haja mais amor e mais justiça em nosso mundo. Há muita coisa a melhorar, e não dispensais nosso trabalho. Ajudai-nos a mudar o mundo. Amém.

quinta-feira, 25 de julho de 2024

REFLETINDO A PALAVRA - “Alegra-te cheia de Graça”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Habitação do Filho
 
A celebração da festa da Imaculada Conceição de Maria recorda sua presença no Mistério da Redenção e também nossa participação na graça de Deus que é dada a todos. Em Maria celebramos o Cristo Ressuscitado. O Pai deu à futura Mãe o fruto completo da redenção como garantia para todos. A oração da missa dá o sentido da festa: “Deus, que preparastes uma digna morada para vosso Filho, pela imaculada conceição da Virgem Maria”. A imaculada conceição de Maria está em função de Cristo. Em Maria, Jesus pisou a cabeça da serpente (Gn 3,20). Como Deus o fez? “Preservando-a de todo pecado em previsão dos méritos de Cristo”. A Redenção que é para todos os tempos, Deus a deu a Maria em totalidade. Foi preservada do pecado original, antes mesmo de participar dele, como os demais humanos. O livro do Gênesis mostra que o pecado não vem de Deus. Foi opção do homem e da mulher. A graça, por outro lado, vem de Deus, como lemos em Paulo aos Efésios: “Em Cristo, Deus nos escolheu, antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob seu olhar, no amor” (Ef 1,4). O privilégio de Maria pertence à Igreja que nela tem a certeza de poder ser santa e imaculada, porque acolhe a Redenção. 
A esposa se enfeita 
Há um sentido matrimonial na celebração: O Esposo (Deus) adorna a esposa com vestes nupciais. Destas núpcias provém a fecundidade salvífica da humanidade. Maria aparece como a bela esposa, escolhida, adornada da graça do Espírito para sempre. A beleza humana tem padrões. A beleza espiritual, que torna mais belas as pessoas tem os padrões do Espírito Santo. Por isso o Anjo diz a Maria: Salve, cheia da Graça. Isso a torna bela, como reza o salmo: “Que o rei se apaixone de sua beleza” (Sl 45,12). Essa beleza é fruto da presença do Espírito que virá sobre ela (Lc 2,35). Dessas núpcias divinas nascerá o Filho de Deus. Ela está cheia da Graça, pois o Senhor está com ela. É bendita entre todas as mulheres (Lc 1,42). Ela é morada divina do Senhor, o Emanuel, Deus conosco. Como Eva resume em si toda a humanidade e nos coloca todos sob o jugo do pecado, Maria, nova Eva coloca-nos sob a graça, dando-nos Jesus. Eva vivia no Paraíso. O Paraíso se formou em Maria. Com Jesus o universo recebeu a salvação, como o Salmo nos conta: “O Senhor fez conhecer a salvação e às nações sua justiça. Recordou seu amor sempre fiel pela casa de Israel. Os confins do Universo contemplaram a salvação do nosso Deus” (Sl 97). 
Cure nossas feridas. 
Na celebração nos entregamos a Cristo Deus para que aconteça a Redenção em nós: “Concedei-nos chegar até Vós purificados também de toda culpa por sua materna intercessão” (Oração). Vivendo os sacramentos, de modo particular a Eucaristia, “somos curados das feridas do pecado original, do qual Maria foi preservada de modo original” (Pós-comunhão). Deus tem o desígnio de salvar a todos, pois foram escolhidos de modo especial. Em Maria essa salvação acontece por pura bondade de Deus significando que Seu projeto não só não falhou, mas já se realizou em Maria. Deus quer que todos cheguem à salvação por sua colaboração. No Paraíso Terrestre o demônio ofereceu ao homem ser igual a Deus conhecendo o bem e o mal. Maria escolheu ser servidora: “Eis aqui a serva do Senhor”. É o Evangelho. O pecado não tem mais lugar na criação. A predestinação de Maria à imaculada concepção é eterna e está ligada ao amor de Redenção que Deus nos dá. 
Leituras: Gênesis 3,9-15.20; Salmo 97; 
Efésios 1,3-6.11-12; Lucas 1,26-38 
1. A festa da Imaculada Conceição recorda a presença de Maria na Redenção e nossa participação da graça de Deus. Deus preparou uma digna morada para Seu Filho preservando-a do pecado original em previsão dos méritos de Cristo. O privilégio é de toda a Igreja que O tem como meta. 
2. Há um sentido matrimonial. O Esposo adorna a Esposa. A beleza espiritual tem os padrões do Espírito Santo. A Graça a torna bela. Dessas núpcias nascerá o Filho de Deus. Ela é morada da divindade.
3. Entregamo-nos a Cristo para que aconteça em nós a Redenção. Vivendo os sacramentos, somos curados das feridas do pecado original. Em Maria se realizou todo o desígnio de Deus. Isto é garantia para todos. No Paraíso a serpente tentou: sereis iguais a Deus. Maria diz: eis a serva do Senhor. É o evangelho. 
Efeito adiantado 
A festa da Imaculada Conceição de Maria mostra-nos o quanto Deus a amou e preparou para ser a Mãe de Seu Filho Bendito e Imaculado. A Redenção que Jesus veio nos trazer é para todos os tempos. Não é só um fato que aconteceu um dia e daí para frente mudou tudo, mas atinge tudo. Os que vieram antes puderam ser salvos. Quando rezamos que Jesus desceu à mansão dos mortos, significa que eles também foram salvos. Deste modo Maria devia ser toda pura porque o Filho de Deus não nasceria de uma pecadora. No Genesis podemos ler: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua descendência” (Gn 3,15). A mulher é inimiga da serpente porque vive na graça total, por méritos do Filho Jesus Redentor. Adão sujou o mundo com o pecado. A partir de Maria começa a realização do novo Paraíso. Para salvar mundo, temos que fazer a vontade de Deus como Maria. Quanto mais acolhemos Jesus, mais entendemos a missão de Maria em sua Imaculada Conceição. 
Homilia da Solenidade da Imaculada Conceição (08.12.2013)

EVANGELHO DO DIA 25 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 20,20-28. 
Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com os filhos e prostrou-se para Lhe fazer um pedido. Jesus perguntou-lhe: «Que queres?». Ela disse-Lhe: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda». Jesus respondeu: «Não sabeis o que estais a pedir. Podeis beber o cálice que Eu hei de beber?». Eles disseram: «Podemos». Então Jesus declarou-lhes: «Bebereis do meu cálice. Mas sentar-se à minha direita e à minha esquerda não pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem meu Pai o designou». Os outros dez, que tinham escutado, indignaram-se com os dois irmãos. Mas Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder. Não deve ser assim entre vós. Quem entre vós quiser tornar-se grande, seja vosso servo e quem entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso escravo. Será como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção dos homens». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Gregório Magno 
(540-604) 
Papa, doutor da Igreja 
Homilias sobre os Evangelhos, n.º 35 
«Bebereis do meu cálice» 
Uma vez que hoje celebramos a festa dum mártir, irmãos, centremo-nos na sua paciência. Com efeito, se, com a ajuda do Senhor, nos esforçarmos por manter essa virtude, obteremos sem dúvida a palma do martírio, ainda que vivamos na paz da Igreja. Porque há dois tipos de martírio: o primeiro consiste numa disposição do espírito; o segundo alia a essa disposição os atos da existência. Por isso, podemos ser mártires mesmo sem morrer executados pelo gládio do carrasco. Morrer às mãos dos perseguidores é o martírio em ato, na sua forma visível; suportar as injúrias amando quem nos odeia é o martírio em espírito, na sua forma oculta. Que haja dois tipos de martírio, um oculto, o outro público, a própria Verdade o comprova quando pergunta aos filhos de Zebedeu: «Podeis beber o cálice que Eu hei de beber?» E à sua asserção: «Podemos», o Senhor replica: «Bebereis do meu cálice». Ora, o que significar este cálice para nós, senão os sofrimentos da sua Paixão, da qual diz noutra passagem: «Meu Pai, se é possível, que se aparte de Mim este cálice» (Mt 26,39)? Os filhos de Zebedeu, Tiago e João, não morreram ambos mártires, mas foi a ambos que o Senhor disse que haviam de beber esse cálice. De facto, se bem que não viesse a morrer mártir, João acabou todavia por sê-lo, já que os sofrimentos que não sentiu no corpo os sentiu na alma. Devemos então concluir do seu exemplo que também nós podemos ser mártires sem passar pela espada, se conservarmos a paciência da alma.

SANTA VALENTINA

Origens
 
Não se sabe muito sobre a vida de Santa Valentina. Sabe-se que ela demonstrou grande compaixão e heroísmo a ponto de entregar sua vida para sofrer e morrer junto a outra mulher cristã chamada Thea. As duas foram martirizadas na Palestina, no tempo do imperador Maximino, entre 308 e 313. Seu ato de heroísmo e amor é narrado por um grande Padre da Igreja chamado Eusébio de Cesaréia, no Capítulo 8 de seu livro sobre os Mártires da Palestina. 
Martírio em massa 
Eusébio de Cesaréia narra o martírio de grande número de cristãos provenientes do Egito, que foram deportados para a Palestina. Contaram noventa e sete homens além de suas esposas e filhos. Na terra de Israel foram torturados com muita crueldade a mando do governador, chamado Firmiliano. Todos tiveram seu olho direito arrancado e os tendões do pé esquerdo cortados. Depois disso, foram obrigados a trabalhos forçados como escravos. 
Cristãos solidários no sofrimento 
O mesmo tormento aconteceu a uns cristãos de Gaza, que foram presos enquanto celebravam a Eucaristia. E aconteceu que, quando alguns cristãos de Cesareia presenciaram esse triste espetáculo, decidiram se unir aos cristãos presos para sofrerem também com eles. Eusébio destaca alguns que sofreram ainda mais que os outros. Entre eles, duas mulheres.

25 de julho - Santa Olímpia

Olímpia nasceu por volta de 361 em uma família abastada de Constantinopla; seu avô gozava da estima do imperador Constantino e fora prefeito do Oriente por quatro vezes; seu pai era nobre do palácio. Ficando órfã bem jovem, foi confiada a Teodosia, mulher de grande cultura e sentimentos cristãos, irmã do Bispo de Iconio, Santo Anfiloco, muito estimada por São Basílio e São Gregório Nazianzeno, Doutores da Igreja. São Gregório de Nissa lhe dedicou um comentário do “Cântico dos Cânticos”. Assim, desde muito cedo Olímpia foi instruída sobre as Sagradas Escrituras. Imitando Santa Melânia, se dedicou à mortificação; e embora sendo rica, instruída e nobre pudesse aspirar a uma brilhante posição na corte, dela se afastou. Por volta do ano de 384, casou-se com Nebridio, que foi prefeito de Constantinopla, mas vinte meses depois do casamento seu esposo morreu. O imperador Teodósio o Grande desejava que ela se casasse novamente e tinha um pretendente: seu primo. Olímpia recusou-se a contrair novo matrimônio e Teodósio, para vencer sua resistência, sequestrou todos os seus bens. O imperador fez uma longa viagem e ao voltar, três anos depois, ficou tão impressionado com as informações sobre sua vida santa e repleta de humildade e caridade, que restituiu os bens a ela. Foi então que Olímpia pode fundar algumas obras de caridade, entre elas um grande recolhimento para acolher eclesiásticos de passagem e viajantes pobres.

25 de julho - Santa Maria do Carmo Salles y Baranguera

“Não espero nada das criaturas, mas de Deus, 
doador de todos os bens”. 
“Enquanto houver jovens para educar e valores a transmitir, as dificuldades não contam”. 
 «Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, 
pois, em vós, nós esperamos!» 
Com essas palavras, a liturgia nos convida a fazer nosso este hino a Deus criador e providente, aceitando o seu plano nas nossas vidas. Assim o fez Santa Maria do Carmelo Salles y Baranguera, religiosa nascida em Vic, Espanha, em 1848. Vendo a sua esperança preenchida, após muitas dificuldades, ao contemplar o progresso da Congregação das Religiosas Concepcionistas Missionárias do Ensino, pôde cantar junto com a Mãe de Deus: «Seu amor de geração em geração, chega a todos que o respeitam». A sua obra educativa, confiada à Virgem Imaculada, continua a dar frutos abundantes entre os jovens e através da entrega generosa das suas filhas que, como ela, se confiam ao Deus que pode tudo. 
Papa Bento XVI – Homilia de Canonização – 21 de outubro de 2012

25 de julho - Beato Darío Acosta Zurita

Entre os mártires de Cristo Rei que foram beatificados em 20 de novembro de 2005, havia dez leigos e três sacerdotes, entre eles um sacerdote recém ordenado, carinhosamente chamado pelos seus fiéis: Padre Darío. Ele nasceu em Naolinco, Veracruz, no seio de uma família camponesa modesta e se chamava Ángel Darío. A revolução anticlerical mexicana não o impediu de entrar no seminário, como estudante externo e tornar-se padre em 1931. Sua primeira designação foi a paróquia de Assunção de Veracruz, como vigário cooperativo. Desde a sua chegada a Veracruz, foi notável para as pessoas o seu fervor e gentileza, a sua preocupação pela catequese das crianças e a dedicação ao sacramento da reconciliação. Quando a perseguição se intensificou, ele não quis se esconder para poder dedicar-se aos seus deveres sacerdotais. Naqueles dias, o decreto 197, " Lei Tejeda ", foi promulgado, referindo-se à redução de sacerdotes em todo o Estado de Veracruz, para acabar com o "fanatismo do povo". Em nome do governador, uma carta foi enviada a cada sacerdote exigindo o cumprimento dessa lei. No dia em que a lei entrou em vigor, os sacerdotes da paróquia da Assunção permaneceram em seus postos, dedicando-se ao seu trabalho pastoral. Os soldados entraram no templo, apinhados de gente e começaram a atirar nos padres, o único que morreu foi o padre Ángel, que acabara de administrar o batismo a uma criança, foi baleado crivado de balas e exclamou: "Jesus!".

SÃO TIAGO, O MAIOR, APÓSTOLO

Pescador de homens
 
Tiago, irmão do apóstolo João, é chamado “Maior” para se distinguir do homônimo apóstolo, Tiago de Alfeu. A sua vida muda radicalmente quando aceita o convite de Jesus para ser “pescador de homens”. Mais adiante, – segundo o Evangelho de São Mateus – Jesus “viu dois irmãos, Tiago de Zebedeu e João, seu irmão, que, junto com o pai, ajeitavam as redes no barco. Eles, imediatamente, deixaram o barco e seu pai e o seguiram”. Ele e seu irmão tinham um caráter impetuoso, tanto que Jesus deu-lhes o apelido de “Boanergés” (filhos do trovão). No monte da Transfiguração e naquele da agonia, Tiago foi testemunha do evento da Transfiguração, a glória de Jesus: “Jesus, – escreve o evangelista Mateus – tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou para um lugar apartado, um alto monte, e se transfigurou diante deles; seu rosto resplandeceu como o sol e as suas roupas se tornaram cândidas como a luz”. Este Apóstolo também foi testemunha da agonia de Jesus no Horto do Getsêmani: “Tomou consigo Pedro, Tiago e João – Marcos recorda em seu Evangelho – Jesus começou a ter medo e angústia”.

TIAGO APÓSTOLO Mártir, Santo Século I

Tiago, filho de Alfeu, é identificado nos evangelhos como "irmão do Senhor", termo usado para designar parentesco de primos. Governou a Igreja de Jerusalém e foi chamado de "o Menor" para não ser confundido com são Tiago, o Maior, que era irmão de são João. Os evangelhos só falam dele nas listas dos apóstolos. Porém tal falta de informação foi compensada pelas fartas referências à sua acção e personalidade contidas nos Actos dos Apóstolos e na Carta de são Paulo aos Gálatas, que nos permitem saber que Tiago era, com são Pedro, a principal figura da Igreja. São Paulo chega a citar seu nome em primeiro lugar, dizendo: "Tiago, Pedro e João, considerados colunas da Igreja" (Gl. 2,9). Foi com ele que Paulo, depois de convertido, se encontrou em Jerusalém. Dizem as Escrituras que Tiago sempre teve atenção e carinho especiais de Jesus Cristo. Além de considerá-lo um homem de grande elevação espiritual, ainda era seu parente próximo. Tiago foi testemunha da Ressurreição de Jesus; (1Cor 15,7). Antes de subir aos céus, Jesus, numa aparição, deu a ele o dom da ciência como recompensa por sua bondade e santidade. No Concílio de Jerusalém, onde se discutiu o problema da circuncisão e da lei mosaica a serem impostas ou não aos convertidos do paganismo, Tiago teve um papel importante quando deu sua opinião, aceita por todos (At 15).

CRISTÓVÃO PORTADOR Mártir, Santo

A devoção a são Cristóvão é uma das mais antigas e populares da Igreja, tanto do Oriente como do Ocidente. São centenas de igrejas dedicadas a ele em todos os países do mundo. Também não faltam irmandades, patronatos, conventos e instituições que tomaram o seu nome, para homenageá-lo. Ele consta da relação dos "quatorze santos auxiliadores" invocados para interceder pelo povo nos momentos de aflições e dificuldades. Assim, o vigor desta veneração percorreu os tempos com igual intensidade e alcançou os nossos dias da mesma maneira. Entretanto são poucos os dados precisos sobre sua vida. Só se tem conhecimento comprovado de que Cristóvão era um homem alto e musculoso, extremamente forte. Alguns escritos antigos o descrevem como portador de "uma força hercúlea". Pregou na Lícia e foi martirizado, a mando do imperador Décio, no ano 250. Depois disso, as informações fazem parte da tradição oral cristã, propagada pela fé dos devotos ao longo dos tempos, e que a Igreja respeita. Ela nos conta que seu nome era Réprobo e que nasceu na Palestina. Como um verdadeiro gigante Golias, não havia quem lhe fizesse frente em termos de força física. Assim, só podia ter a profissão que tinha: guerreiro. Aliás, era um guerreiro indomável e invencível.

JOÃO SORETH Fundador da Ordem Terceira do Carmo, Santo 1394-1471

Sacerdote carmelita (+1471). 
Fundador da Ordem Terceira do Carmo.
Nasceu este ilustre Carmelita em Caen, cidade da Normandia, França, no ano de 1394. Desde criança floresceu na devoção a Nossa Senhora do Carmo, vindo a entrar na sua Ordem. Estudou na Universidade de Paris, depois de feita a Profissão na Ordem do Carmo. Ordenado sacerdote foi professor na sua Universidade. Eleito Prior Geral da Ordem, exerceu o cargo até à morte por mandato do Papa. É considerado o fundador das Irmãs Carmelitas e da Ordem Terceira, hoje conhecida por Ordem Secular do Carmo. A estas comunidades, já existentes, mas sem Regra, deu-lhes forma canónica. Levou pessoalmente a proposta ao Papa pedindo que a aprovasse, e, ao mesmo tempo, obteve a aprovação dos estatutos e leis e o reconhecimento da Ordem Terceira do Carmo, composta por homens e mulheres que no mundo vivem a sua vida normal, embora ligados espiritualmente à Ordem. Empreendeu a renovação da vida das comunidades carmelitas as quais visitava frequentemente, animando a todos na santidade. De tal modo se fez querido que lhe chamavam «o Desejado», já que sempre que visitava algum convento nele infundia paz, serenidade, santidade e alegria. Era humilde em extremo e, mesmo sendo Prior Geral, nunca quis outras honras que as do hábito mais velho e mais gasto e a túnica mais áspera.

Dormição de Santa Anna, Mãe da Santa Mãe de Deus, 25 de Julho

Santa Anna, mãe da Santa Mãe de Deus, era descendente da tribo de Leví. Seu pai era um sacerdote de nome Matzán, e sua mãe Maria. Anna tinha duas irmãs, uma com o mesmo nome de sua mãe, Maria, e a outra chamada Sovín. Maria teve uma filha, de nome Salomé; Soví também teve uma filha, Elizabeth, e Ana concebeu a Santíssima Virgem Maria, Santa’Anna foi digna de ter a honra e a felicidade de conceber esta única filha que se tornou a Mãe do Salvador do mundo. Terminado o período de amamentação de Maria, Anna consagrou a Deus a sua filha, e passou o resto de sua vida em jejum e orações, praticando a caridade para com os pobres e desvalidos. Ao final dos seus dias, em paz entregou a Deus a sua alma, recebendo como herança bondades eternas que o Senhor mesmo assegurou quando disse que «os justos, ainda em vida, desfrutarão da eternidade».

DIA 25 - ORAÇÕES

Oração da manhã para todos os dias
 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
25 – Quinta-feira – Santos: Tiago Maior, Cristóvão, Valentina
Evangelho (Mt 20,20-28) “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda.”
Seus filhos eram Tiago e João. O primeiro morreu pouco depois de Jesus, dando testemunho de sua fé em seu Mestre. João viveu muito tempo, e parece que foi o último dos apóstolos a morrer. Cresceram muito espiritualmente desde quando, com a ajuda da mãe, tentaram vaidosamente conseguir um lugar de destaque entre os discípulos de Jesus. Que o Senhor nos ajude a crescer também, enquanto é tempo.
Oração
Senhor Jesus, agradeço a paciência que tendes comigo, mesmo sabendo que meus passos são lentos na caminhada. Não permitais, porém, que eu pare ou recue no caminho por onde me levais. Incomodai-me sempre, obrigai-me a avançar, porque por mim mesmo não gosto de esforço. Espero, com vossa graça, crescer em amor e generosidade, aproveitando o tempo e as oportunidades que me dais. Amém.