Ciprila (ou Cirila) era uma cristã viúva de Cirene, cidade de Pentápolis, na Líbia. Na época de Diocleciano, ela teria recorrido ao Bispo Teodoro para ser curada de uma violenta e crônica dor de cabeça.
O Bispo Teodoro estava então em liberdade vigiada e a curou, mantendo-a ao seu serviço junto com outras piedosas mulheres, Aroa e Lúcia. Após o martírio do bispo, a santa viúva foi convidada a sacrificar aos ídolos pagãos. Como tivesse recusado, colocaram-lhe nas mãos carvões ardentes e incenso, supondo que para escapar da dor ela os deixaria cair diante dos ídolos, simulando haver consumado o sacrifício pagão. Mas Ciprila foi mais forte e preferiu perder as mãos e por isso foi torturada e esvaiu em sangue até o martírio se consumar.
Nada é relatado sobre as outras mulheres, Aroa e Lúcia. Ainda se conserva uma passio inédita de Ciprila, Aroa e Lúcia, em grego.
O Martirológio Romano comemorava no dia 5 de julho Cirila, mártir de Cirene. A identidade de todas e as particularidades do texto testemunhavam que se tratava evidentemente de uma corrupção do nome da mártir Ciprila.
Martirológio Romano: Em Cirene, na Líbia, Santa Ciprila, mártir, que, de acordo com o relato, durante a perseguição do imperador Diocleciano teve carvões ardentes e incenso colocados nas mãos, mas para não dar a impressão, ao remover as brasas, de querer consumar uma oferenda de incenso aos deuses, preferiu perder as mãos; em seguida, foi cruelmente torturada e adornada de seu sangue voou para o Esposo.
Fonte: www.santiebeati/it
Autor: Joseph-Marie Sauget
Etimologia: Cirilo (a) do latim Cyrillus, do grego Kyrillos. Diminutivo de Kyrios: “senhor”
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