terça-feira, 30 de setembro de 2014

MEU CONFRADE SÃO GERALDO

Geraldo viveu pouco tempo, só 29 anos, de 1726 a 1755. Entrou para a Congregação dos Redentoristas, e bastaram apenas três anos para encantar os confrades e conquistar a admiração do povo. Como leigo assumiu serviços da comunidade, mas também achou tempo para o apostolado. Frágil e quase sempre doente, não tinha descanso evangelizando os pobres da roça. Sua curta vida conquistou o coração de todos, e de boca em boca corriam histórias e mais histórias de milagres e prodígios. Mas o maior milagre era ele mesmo, homem humilde e totalmente entregue à vontade de Deus. Quando já estava muito doente, escreveu um cartão para ser colocado na porta de seu quartinho no convento: “Aqui se faz a vontade de Deus”. Penso que nessa frase está o cerne de sua santidade e sua mensagem para mim. Vou lembrar-me dele no dia 16 de outubro.
Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista

SÃO JERÔNIMO

Doutor da igreja, e um dos maiores especialistas em bíblias de sua época
Ele nasceu em Stridonium perto de Aquiléia, Itália e estudou em Roma. Foi batizado na idade de 18 anos, mas foi criado desde pequeno como cristão .Em 374 foi para a Antiópia e teve um visão em que Cristo o admoestava dizendo:
"Ciceronianus es, non Christianus" "Você é um Cicerone e não um Cristão" uma condenação da preferencia de Jerônimo a literatura romana e não aos escritos cristãos. Ele foi então para Chalcis, no deserto da Síria e ficou lá por quatro anos, aprendendo hebreu e os escritos de São Paulo de Tebas. Após sua ordenação ele viveu em Constantinopla, hoje Istambul, estudando sob São Gregório Nazaianzus. Retornando a Roma ele chamou a atenção do Papa Damascus e serviu com secretario papal tornando-se uma figura muito popular até a morte de Damascus. Depois foi para Belém onde ficou lá com Santa Paula, São Eustáquio e outros, pregando na Palestina e no Egito. São Jerônimo devotou a sua via aos propósitos escolares traduzindo Sagradas Escrituras, revisando versões em Latin do Novo testamento principalmente a tradução da bíblia do grego para o Latin chamada "Vulgate ", na qual ficou 15 anos (teria sido uma sugestão do Papa Damascus). De 405 até a sua morte ele continuou a escrever e atacar a heresia Pelagiana. Seus outros trabalhos incluem :
1)"Uma Continuação da Historia Eclesiástica ".
2)"De Viris Illustribus" (uma apresentação dos maiores escritores dos anos anteriores).
3)Um grande número de cartas ; uma tradução de Origines e a tradução e comentários de uma vasta variedade de tratados controvertidos.
Ele morreu em 30 de setembro após longa doença.
Ele é honrado com sendo um dos primeiros estudiosos do início da Igreja e um gênio que deu uma grande contribuição para a área escolástica bíblica.

Na arte litúrgica ele mostrado as vezes como um cardeal atendido por um leão ou ainda como um eremita. Outras vezes como um escolástico.
Padroeiro dos bibliotecários e das secretárias.

Na UMBANDA ele é venerado como Xangô-Agodô, o deus do relâmpago.
A sua festa é celebrada em 30 de setembro.
Porque do leão ?
O Leão e São Jerônimo
Em Vita Divi Hieronymi (Migne. P.L., XXII, c. 209ff.) traduzido para o Inglês por Helen Waddell em "Beasts and Saints" (NY: Henry Holtand Co., 1934), você encontrará as razões pelas quais São Jerônimo é pintado geralmente com um leão ao seu lado.
" Uma tarde São Jerônimo sentou-se com seus amigos monges no seu monastério em Jerusalém ouvindo a lição do dia quando um gigantesco leão aproximou-se andando em três patas, com a quarta pata levantada. Imaginem o caos que se seguiu quando todos os monges correram, cada um para um lado, mas São Jerônimo calmamente levantou-se e foi se encontrar com o hospede não convidado. Naturalmente o leão não podia falar, mas ofereceu a sua pata ferida ao bom padre. Jerônimo examinou a pata e pediu a um monge menos medroso, um balde com água e lavou a pata ferida do leão. Aí Jerônimo notou que a pata estava perfurada por espinhos. Jerônimo retirou com cuidados os espinhos e aplicou uma pomada e o ferimento rapidamente sarou. O gentil cuidado amansou o leão que ia e vinha pacificamente onde estava São Jerônimo como se fosse um animal doméstico. Deste episódio Jerônimo disse "Pensem sobre isto e vocês encontrarão varias respostas. Eu creio que não foi tanto para a cura de sua pata que Deus o enviou, pois Ele curaria a pata sem a nossa ajuda, mas enviou o leão para mostrar quanto Ele estava ansioso para prover o que necessitamos para o nosso bem."

Os irmãos sugeriram que o leão poderia ser usado para acompanhar e proteger o jumento que carregava a lenha para o monastério. E assim foi por muito tempo. O leão guardava o jumento enquanto este ia e vinha. Um dia entretanto, o leão ficou cansado de dormiu enquanto o jumento pastava. Mercadores de óleos egípcios levaram o jumento.
O leão lá pelas tantas acordou e passou a procurar o jumento.Com incrível ansiedade procurou todo o dia. No final do dia voltou e ficou no portão do monastério parado e consciente de sua culpa o leão não tinha mais o seu andar orgulhoso que ele fazia ao lado o burrico.
Quando outros monges o viram concluíram que o leão tinha na verdade comido o jumento. E eles recusaram a alimentar o leão e o enviaram de volta para comer o resto da sua matança. Mas ainda havia uma certa dúvida se o leão havia ou não matado o jumento e assim Jerônimo mandou que eles procurassem pela carcaça do jumento e não a encontraram, e nem sinal de violência. Os monges levaram a noticia para São Jerônimo que disse " Eu fico triste pela perda do asno, mas não façam isto com o leão. Tratem dele como antes dêem comida a ele, e ele fará o serviço do jumento.Façam com que ele traga em seu lombo algumas das peças de lenha." E assim aconteceu.
O leão regularmente fazia a sua tarefa, mas continuava a procurar o seu velho companheiro. Um dia ele subiu uma colina e viu na estrada homens montados em camelos e um montado em um jumento. Ele então foi de encontro a eles. Ao se aproximar ele reconheceu o seu amigo e começou a rugir. Os mercadores assustados correram como puderam deixando o jumento e os camelos e sua carga para atras.
O leão conduziu os animais para o mosteiro .Quando os monges o viram aquela parada inusitada de um leão liderando um jumento e camelos correram para Jerônimo e ele foi lá, abriu os portões e disse: "Tirem a carga dos camelos e do jumento, lavem suas patas e dêem comida a eles e esperem para ver o que Deus tinha em mente para mostrar a este seu servo quando nos deu o leão".
Quando sua instruções foram seguidas o leão começou a rugir de novo e a balançar o seu rabo alegremente. Os irmãos com remorso da calúnia que haviam pensado do pobre leão disseram uns aos outros "Irmão confie na sua ovelha mesmo se por um tempo ela pareça um ganancioso rufião e Deus fará um milagre para curar o seu caráter".
Neste meio tempo Jerônimo sabendo o que viria disse: "Meus iramos fiquem preparados e preparem refrescos porque novos hóspedes virão e deverão ser tratados sem embaraços’.
Assim os irmãos preparam para receber as visitas e em breve os mercadores estavam no portão. Foram bem-vindos, mas eles prostraram aos pés de São Jerônimo e pediram perdão pelas sua falhas. Gentilmente Jerônimo disse "dêem os refrescos a eles e deixem partir com os seu camelos e suas cargas. Os mercadores ofereceram metade do óleo que os seus camelos carregavam para as lâmpadas do mosteiro e mais alguns alimentos para os monges.
O chefe dos mercadores estão disse "Nós daremos todo óleo que vocês precisarem durante todo ano e nossos filhos e netos serão instruídos de seguirem esta ordem, e ainda nada de sua propriedade será jamais tocada por qualquer de nós ".
São Jerônimo aceitou e os mercadores de sua parte aceitaram os refrescos e partiram com benção e voltaram alegres para o seu povo. São Jerônimo então disse "vejam meus irmãos o que Deus tinha em mente quando nos mandou o seu leão"!

JERÓNIMO DE STRIDON Padre e Doutor da Igreja, Santo ca. 340-420

São Jerónimo é contado entre os maiores Doutores da Igreja dos primeiros séculos. De cultura enciclopédica, foi escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialéctico, historiador, exegeta e doutor como ninguém, nas Sagradas Escrituras. Jerónimo nasceu na Dalmácia, hoje Croácia, por volta do ano 340.
Tendo herdado dos pais pequena fortuna, aproveitou para realizar sua vocação de amante dos estudos. Para este fim, viajou para Roma, onde procurou os melhores mestres de retórica e onde passou a juventude um tanto livre.
Recebeu o baptismo do papa Libério, já com 25 anos de idade. Viajando pela Gália, entrou em contacto com o monacato ocidental e reti-rou-se com alguns amigos para Aquiléia, formando uma pequena comunidade religio-sa, cuja principal actividade era o estudo da Bíblia e das obras de Teologia.
Jerónimo tinha um carácter indómito e gostava de opções radicais; desejou, portanto, conhecer e praticar o rigor da vida monacal que se vivia no Oriente, pátria do monaquis-mo. Esteve vários anos no deserto da Síria, entregando-se a jejuns e penitências tão rigo-rosas, que o levaram aos limites da morte.
Abandonando o meio monacal, dirigiu-se a Constantinopla, atraído pela fama oratória de São Gregório de Nazianzo, que lhe abriu o espírito ao amor pela exegese da Sagrada Escritura. Estando em Antioquia da Síria, prestou serviços relevantes ao bispo Paulino, que o quis ordenar sacerdote. No entanto, Jerónimo não sentia vocação à actividade pastoral e quase nunca exerceu o ministério sacerdotal. Tendo que optar entre sua vocação inata de escritor e o chamamento à ascese monacal, encontrou uma conciliação entre estes extremos que marcaria o caminho de sua vida: seria um monge mas um monge para quem o retiro era ocasião para uma dedicação total ao estudo, à reflexão, à férrea disciplina necessária à produção de sua obra, que queria dedicar toda à difusão do cristianismo.
Dentro desta vocação e severa disciplina, estudou o hebraico com um esforço sobre humano e aperfeiçoou seus conhecimentos do grego para poder compreender melhor as Escrituras nas línguas originais.
Chamado a Roma pelo Papa Dâmaso, que o escolheu como secretário particular, recebeu do mesmo a incumbência de verter a Bíblia para o latim, graças ao conhecimento que tinha desta língua, do grego e do hebraico. O papa, de fato, desejava uma tradução da Bíblia mais fiel em tudo aos textos originais, traduzida e apresentada em latim mais correcto, que pudesse servir de texto único e uniforme na liturgia. Pois até aquele tempo existiam traduções populares muito imperfeitas e diversificadas, que criavam confusão.
O trabalho de São Jerónimo começado em Roma durou praticamente toda sua vida. O conjunto de sua tradução da Bíblia em latim chamou-se "Vulgata" e foi o texto usado largamente nos séculos posteriores, tornando-se oficial com o Concílio de Trento e só cedeu o lugar ultimamente às novas traduções, pelo surto de estudos linguístico-exegéticos dos nossos dias. Na tradução, Jerónimo revela agudo senso crítico, amor incontido à Palavra de Deus e riqueza de informações sobre os tempos e lugares relativos à Bíblia.
Em Roma, criou-se em torno de Jerónimo amplo círculo de amizades, sobretudo de maratonas da alta sociedade que o ajudavam com seus recursos para custear seus trabalhos e que lhe orientava nos ásperos caminhos da santidade de cunho monástico.
Desgostado por certas intrigas do meio romano, retirou-se para Belém, onde, vivendo como monge rigidamente penitente, continuou até a morte, seus estudos e trabalhos bíblicos. Faleceu em 420, aos 30 de setembro, já quase octogenário.
São Jerónimo foi uma personalidade vigorosa, de inteligência extraordinária, de temperamento indomável. Teve uma correspondência literária muito vasta, de grande interesse histórico; ele se sentia presente e engajado como escritor em todos os problemas doutrinários do seu tempo.
Foi declarado padroeiro dos estudos bíblicos e o "Dia da Bíblia" foi colocado exactamente no último domingo de setembro, coincidindo com a data de sua morte. Ele deixou escrito: "Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus, e quem ignora as Escrituras ignora o poder e a sabedoria de Deus; portanto ignorar as Escrituras Sagradas é ignorar a Cristo".

EVANGELHO DO DIA 30 DE SETEMBRO

Evangelho segundo S. Lucas 9,51-56.
Aproximando-se os dias de Jesus ser levado deste mundo, dirigiu-Se resolutamente para Jerusalém e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de lhe prepararem hospedagem. Mas não o receberam, porque ia a caminho de Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma?» Mas Ele, voltando-se, repreendeu-os. E foram para outra povoação. 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Meditações, capítulo 18 
O caminho para Jerusalém
O peso da nossa fragilidade faz-nos pender para as realidades deste mundo; o fogo do teu amor, Senhor, eleva-nos e conduz-nos às realidades do alto, para onde subimos pelo impulso do nosso coração, cantando os salmos das elevações; e deixando-nos queimar pelo teu fogo, o fogo da tua bondade, que nos transporta. 
Para onde nos levas tu? Para a paz da Jerusalém celeste: «Que alegria quando me disseram: vamos para a casa do Senhor!» (Sl 121,1). Só o desejo de aí permanecer eternamente nos fará chegar. Enquanto estamos neste corpo, encaminhamo-nos para ti. Não temos aqui cidade permanente; procuramos sem cessar a nossa morada na cidade futura (Heb 13,14). Que a tua graça me conduza, Senhor, para o fundo do meu coração, para aí cantar o teu amor, meu Rei e meu Deus. […] E, recordando esta Jerusalém celeste, o meu coração ascenderá para Jerusalém, minha verdadeira pátria, Jerusalém, minha verdadeira mãe (Gal 4,26). Tu és o seu Rei, a sua luz, o seu defensor, o seu protector, o seu pastor; tu és a sua alegria inalterável; a tua bondade é a fonte de todos os seus bens inexprimíveis […], tu, meu Deus e minha misericórdia divina.

NOSSA VIDA É COMO UM RIACHO

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
- Nasceu limpinho na montanha.
E nós? Nascemos da fonte pura que é Deus.
- Foi crescendo e se sujando,ou desviando-se do leito.
Também nós! Fomos infiéis às promessas do batismo.
- As pedras foram lavadas por ele durante séculos, mas continuaram frias.
E nós permanecemos frios apesar de tantas graças e auxílios divinos!
- O riacho fertiliza o chão por onde passa.
E nós devemos caminhar evangelizando.

- O riacho tem trechos mais calmos, mais meditativos.
Devemos ter momentos de reflexão, para rever nossa vida.
- O riacho deságua finalmente no oceano.
E nós esperamos “desaguar” no oceano da  Trindade eterna.

30 DE SETEMBRO – O BENEMERITO TRADUTOR DA BÍBLIA

Até o tempo de S. Jerônimo (347-420), a Bíblia só podia ser lida na língua em que foi escrita: aramaico, hebraico e grego. Ora, na regiões dominadas pelo Império Romano falava-se o latim, que era a língua corrente ou “vulgar”. Muitos estariam privados de ler a Bíblia se alguém de muito preparo e coragem não se aventurasse a traduzi-la. Esse alguém foi S. Jerônimo. O santo consumiu o melhor dos seus anos e das suas energias nesta tradução. Agora todos podiam ler a Palavra de Deus na língua latina, que era a língua corrente, isto é, a vulgata ou língua do povo. A tradução de S. Jerônimo vigorou durante mais de mil anos. Com o passar dos séculos, porém, foram surgindo novos povos com novas línguas, e o latim foi se tornando mais restrito. Viu-se a necessidade urgente de traduzir a “Vulgata” para os idiomas que já estavam sendo falados. A invenção da imprensa em 1492 favoreceu, não somente a tradução para as diversas línguas, como também a multiplicação das Bíblias. Note-se que graças a Gutemberg, o inventor da imprensa, hoje a Palavra de Deus pode ser lida em qualquer idioma, inclusive nos idiomas indígenas.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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REFLETINDO A PALAVRA - “Uma luz resplandeceu”!

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA CSsR
O início da pregação de Jesus.
            Jesus, depois de seu batismo e da vitória sobre o tentador, inicia sua pregação na Galiléia. No itinerário para chegar a Jerusalém, Cafarnaum é a primeira estação. Era território que fazia fronteira com pagãos, muitos dos quais habitavam por ali. Os judeus tinham reservas quanto a esta mistura de pagão e judeu. Mas, há uma profecia antiga de Isaías que anuncia que esta região “que vivia nas trevas viu uma grande luz, e para os que viviam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu” (Is 9,1). O texto de Isaias refere-se ao tempo em que o rei da Assíria, Tiglatpeleser (2 Rs 15,29), conquistou também a Galiléia e levou a população deportada. O que restou espera uma redenção. Este povo meio pagão, meio judeu recebe de Isaias a promessa de uma redenção que lhe ilumina a escuridão. A redenção prometida é como nos tempos de Gedeão, e parecia impossível (Jz 7,16-25). A eles também se dirigiam as promessas. Jesus é essa luz. Ele responde à profecia. Sua pregação é sintética e essencial: Conversão porque o Reino dos Céus está ali - Jesus e o Espírito. A esta pregação deve ser dada a resposta do acolhimento. No mundo há muitas situações limite onde não existe mais saída. A única solução é a esperança. Somente ela pode dar-nos a satisfação de uma resposta segura da parte de Deus. É preciso esperar contra toda esperança. Não há situação que torne inútil a esperança. Esperar significa ter coragem de continuar vivendo. Quando não temos mais forças para caminhar, caminhamos sem força. A esperança é fundada na fé e atuada na caridade.
Passou, olhou e chamou
Jesus convida os primeiros discípulos. Passando à beira do lago chama os ocupados pescadores para continuarem sua missão em uma outra dimensão: “farei de vós pescadores de homens”. Continua a luta da pesca nas noites escuras, na procura esperançosa de um resultado satisfatório. Participar da caridade da pregação da palavra divina é continuar a obra de Cristo. Sua obra é permanente. Deus viu que tudo era bom. Jesus olha e vê que todo homem é bom para ser continuador desta missão. Aceitar o convite é se comprometer com uma pessoa concreta, não com um serviço, pois os discípulos seguiram Jesus e com Ele iniciam a caminhada de pregação, curas por toda a Galiléia, sendo luz aos que estavam nas sombras. Jesus tinha uma predileção pelas periferias do mundo. O salmo canta que Jesus é minha luz e salvação, por isso vale a pena esperar no Senhor e ter coragem.
Uma pessoa e não uma idéia
            Na primeira carta aos Coríntios, Paulo exorta à união e a serem concordes uns com os outros. Havia um problema que os coríntios estavam discutindo sobre a procedência da fé: “Eu sou de Paulo, eu sou de Apolo, eu sou de Pedro, eu sou de Cristo” (1ª Cor 1,12). Os cristãos se classificavam de acordo com duas ideologias. Paulo insiste que não é por aí que vamos nos definir, mas por Jesus Cristo. Paulo foi enviado para pregar a boa nova da salvação, sem se valer dos recursos da oratória, para não privar a cruz de Cristo da sua força própria (1Cor 1,17). Seria bom que nós nos examinemos para saber onde apoiamos nossa fé: na pessoa de Jesus ou em meu modo de pensar.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE SETEMBRO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
flcastro@redemptor.com.br
Oração da manhã para todos os dias
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 

As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 − Terça-feira – Santos: Jerônimo, Simão de Crépu 
Evangelho (Lc 9,51-56) “Os samaritanos receberam Jesus que ia a Jerusalém. Tiago e João disseram: − Queres que façamos descer fogo do céu para destruí-los?” 
Talvez por isso Jesus deu-lhes o apelido de “Filhos do trovão”. Fico a pensar se ele não me daria o mesmo nome, pois eu também costumo ser mais severo e mais exigente que o próprio Deus. Revolto-me ao ver crimes e maldades, e chego a desejar que castigos do céu caiam sobre essas pessoas. E muito poucas vezes lembro de orar, pedindo que Deus lhes dê a graça da conversão. 
Oração
Senhor abrandai meu coração, dai-me um pouco mais de vossa misericordiosa compreensão. Perdoai aos que erram, dai-lhes o desconto pelo ambiente desfavorável em que vivem, tocai seu coração, e arrastai-os de volta para vós. A eles e a nós todos ajudai-nos continuamente para que nos convertamos a vós, e dai-nos a graça da perseverança nos caminhos do amor. Amém.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

São Miguel, o arcanjo

O arcanjo Miguel é um dos três anjos venerados por nomes pela igreja (com Gabriel e Rafael). Miguel significa "aquele que se parece com Deus ". Na tradição da igreja ele é o chefes dos anjos no céu. A igreja honra Miguel com quatro títulos: Primeiro, ele é o anjo da morte. Assim assiste cada alma na sua jornada final após a morte, até o céu para julgamento A tradição diz que Miguel dá uma ultima chance para todas as pessoas ,a se redimirem antes da morte e assim provoca consternação ao demônio e seus seguidores. Segundo, ele é um padroeiro especial, e protetor do povo escolhido no Velho Testamento. Terceiro, ele é o supremo inimigo de Satã e segundo o Livro das Revelações ele lutará contra Satã e virá, no final dos tempos, comandando tropas de anjos do Senhor para a luta final. Quarto, ele é o guardião da Igreja. Miguel aparece duas vezes no Velho Testamento. Em Daniel (10:13) que diz "Miguel ,um dos grandes príncipes" e logo depois como "um grande príncipe" Sua proeminência na lendas e tradições judias fazem dele um poderoso líder angélico, o príncipe dos arcanjos e tem como certa o seu significado na tradição cristã dos anjos. A veneração a Miguel data dos tempos mais antigos da historia cristã acompanhado de uma extensa tradição e lendas. Ele supostamente teria visitado o Imperador Constantino da Grécia (em 337), fez uma dramática aparição no Mausoléu de Hadrian, em Roma em resposta a um apelo para acabar com a praga da peste.( a praga acabou e o mausoléu passou a ser chamado de Castelo de S" Ângelo em sua honra) e ele interveio em uma serie de batalhas e guerras. Santa Joana d‘Arc (1431) credita a Miguel como sendo um dos espíritos santos que a ajudaram e deram a ela a coragem de salvar a França durante a guerra dos 100 anos (1337-1455). Numerosos teólogos examinaram Miguel, incluindo os "Patriarcas Gregos", e outros grandes nomes da igreja como São Basil e São Tomas de Aquino. Este último, dedicou uma capítulo inteiro da " Summa Theologiae", aos anjos e arcanjos O papel de Miguel como o anjo que cura é celebrado pela igrejas na Ásia Menor e varias igrejas tem o seu nome e são visitadas com freqüência pelos pobres e doentes. Marinheiro da Normandia o invocam, com seu padroeiro. E em 1950 Papa Pio XII o nomeou padroeiro dos policiais. O famoso Monastério do Monte São Miguel obviamente, tem este nome, em sua honra. São Miguel é mostrado na arte litúrgica da Igreja como um anjo segurando uma espada ou lança, um escudo e uma balança. Ele é tambem padroeiro dos paraquedistas, dos motoristas de ambulancia, paramedicos,fuzileiros navais,radiologistas e marinheiros 
Sua festa é celebrada no dia 29 de setembro, junto com Gabriel e Rafael. No passado era celebrado, sozinho no dia 8 de maio. 
NA Deve se notar que "anjo" denota uma função e não uma natureza. Aqueles santo espíritos no céu tem sido chamados de anjos. Mas ele só devem ser chamados de anjos quando entregam alguma mensagem e aqueles que entregam mensagens de suprema importância são chamados arcanjos Quando um ato de grande e maravilhoso poder precisa ser executado, Miguel é enviado, de modo que sua ação e seu nome faça ficar bem claro que ninguem pode fazer o que Deus faz com seus poderes. De uma homilia do Papa São Gregório , o magno.

São Gabriel

Mais conhecido como o Arcanjo Gabriel Gabriel o "anjo da anunciação" mencionado como o anjo enviado para Zacarias (Lc 1:11-19) e no Livro de Daniel (8:16,9:21) para proclamar a anunciação da Virgem Maria (Lc1:26-38) ( magnificat) e é também associado a encarnação de Jesus Cristo. Ele anunciou vinda de Cristo no Velho testamento e disse a Zacarias do nascimento de São João Batista. Ele também apareceu a Virgem Maria para anunciar que ela tinha sido selecionada para ser a mãe do Salvador (Luc1:25-38). Seu culto começou muito cedo em Roma. Gabriel é também creditado em guardar a "Arvore da Vida" e pode ter sido o ser celestial que teria expulso Adão e Eva do Éden. Ele é usualmente mostrado na liturgia da Igreja como um belo arcanjo segurando um rolo de papiro com a Ave Maria nele gravado. Gabriel é o patrono das modernas telecomunicações e serviço postal. Seu emblema é uma lança e um escudo gravado com um lírio. Sua festa é celebrada no dia 29 de setembro, junto com Miguel e Rafael . No passado era celebrado sozinho no dia 24 de março.

São Raphael

Um dos arcanjos venerados pelo nome na igreja com Miguel e Gabriel .O nome Rafael significa " Aquele que cura " e o anjo é considerado um dos anjos de cura. Ele é honrado na tradição cristã como o líder dos anjos guardiões, o anjo do conhecimentos e o anjo da ciência. No Velho Testamento Rafael parece no livro de Tobias, no qual ele provê muita ajuda a Tobias ajudando Tobias a se livrar dos tormentos do demônio Asmodeus. No fim do livro ele diz a Tobias: "Eu sou Rafael um dos sete anjos que podem entrar e servir a Gloria do Senhor" (12:15). Ele não é mencionado no Novo Testamento mas a tradição o identifica como o anjo da ovelha em João 5:2 . Rafael tambem é figura proeminente nos costumes do Judaísmo (ele é um dos três anjos que visitaram a Abraão antes da destruição de Sodoma e Gomorra). Poetas tambem fazem Rafael uma parte da sua famosa composição como é o caso de Milton no Paraíso Perdido no qual o anjo é chamado de "um espirito sociável" que viaja com Tobias (livro V) . Na arte litúrgica da Igreja é mostrado como um jovem carregando um bastão e/ou um peixe. Sua festa é celebrada no dia 29 de setembro, junto com Gabriel e Miguel. No passado era celebrado, sozinho, no dia 24 de outubro.

EVANGELHO DO DIA 29 DE SETEMBRO

Evangelho segundo S. João 1,47-51.
Naquele tempo, Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse dele: «Aí vem um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento.» Disse-lhe Natanael: «Donde me conheces?» Respondeu-lhe Jesus: «Antes de Filipe te chamar, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira!» Respondeu Natanael: «Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel!» Retorquiu-lhe Jesus: «Tu crês por Eu te ter dito: 'Vi-te debaixo da figueira'? Hás-de ver coisas maiores do que estas!» E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem.» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja 
11º Sermão sobre o Salmo 90 «Qui habitat» 6, 10-11 
Os anjos sobem e descem
«Vereis os anjos de Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem.» Os anjos sobem por si mesmo e descem por nós, ou antes, descem connosco. Estes espíritos bem-aventurados sobem para contemplarem a Deus, e descem para cuidarem de nós e para nos guardarem em todos os nossos caminhos (Sl 90,11). Sobem para Deus, para usufruir da sua presença; e descem para nós, para obedecerem às suas ordens, porque Ele ordenou-lhes que cuidassem de nós. Contudo, ao descerem para nós, não são privados da glória que os torna felizes, continuam a ver o rosto do Pai. […] 
Quando sobem à contemplação de Deus, procuram a verdade de que estão cumulados sem interrupção, desejando-a, e desejam-na permanentemente, possuindo-a. Quando descem, exercem de misericórdia para connosco, porque nos observam em todos os nossos caminhos. Com efeito, estes espíritos bem-aventurados são os ministros que Deus nos envia para virem em nosso auxílio (Heb 1,14); e, nesta missão, não é a Deus que servem, mas a nós. Nisso imitam a humildade do Filho de Deus, que não veio para ser servido, mas para servir, e que viveu entre os seus discípulos como se fosse servo deles (Mt 20,28).
Deus ordenou aos seus anjos, não que te retirassem dos teus caminhos, mas que neles te guardassem cuidadosamente, e te conduzissem para os caminhos de Deus. E como, perguntar-me-ás? Os anjos operam com toda a pureza e por simples caridade; mas tu, forçado e advertido pela necessidade da tua condição, desce e condescende com o teu próximo, dando prova de misericórdia para com ele; e depois, sempre à imitação dos anjos, eleva o teu desejo e, com todo o ardor do teu coração, esforça-te por te elevares até à vida eterna. 

O BORDADO DA MINHA VIDA

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO CSsR
O menino olhava a mãe bordando, mas não entendia nada. Olhando no avesso, via apenas um emaranhado de fios de todos os tamanhos e todas as cores. 
- Calma, meu filho. Ainda não terminei. 
Quando ficou pronto, ela chamou o menino para ver pelo lado direito: 
- Que linda paisagem!? 
Assim acontece conosco. Deus vai tecendo a nossa vida, mas vemos só o avesso. Quantas queixas e reclamações!Depois ele vai mostrar-nos o lado certo do bordado ou tapete.  Que belo trabalho feito por Ele, mas com nossa colaboração! 
Lição: Cada qual vai bordando o tecido da própria vida. Mas só vemos o avesso. No céu iremos ver o lado certo. Constataremos que muitas vezes criticamos Deus sem conhecer os seus planos a nosso respeito.

29 DE SETEMBRO – ARCANJOS S. MIGUEL - S. GABRIEL - S. RAFAEL

Hoje celebramos três arcanjos, que desempenham tarefas importantes na milícia celeste: 
 - São Miguel, comandante desta numerosa milícia, lutou contra satanás e venceu, precipitando os anjos rebeldes no inferno.
- Arcanjo São Miguel, protetor dos soldados e exércitos militares, luta ao nosso lado nos combates contra o mal. 
 - São Gabriel, o arcanjo suave, mensageiro das boas notícias. Padroeiro dos meios de comunicação. Anunciou a vinda de João Batista e do nosso Salvador Jesus. O mundo começou a respirar esperançoso ao receber notícias tão alvissareiras. São Gabriel, mensageiro da paz – que nossos meios de comunicação sejam veículos da verdade e da justiça. 
- São Rafael, acompanhou Tobias na sua longa viagem, arranjou-lhe um bom casamento e curou a cegueira do velho pai Tobias. É o protetor dos viajantes e da medicina. Que São Rafael, amigo fiel, seja nosso bom companheiro nas viagens deste mundo.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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REFLETINDO A PALAVRA - nº 1371 “Palavra celebrada”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA CSsR
1469. É Cristo que fala
A liturgia é um momento importante para a proclamação da Palavra. O Concílio Vaticano II mandou que “nas celebrações litúrgicas fosse mais abundante, variada e bem adaptada a leitura da Sagrada Escritura” (SC 35,1). A liturgia possibilita a leitura de 90% da Palavra. É dela que se deve aurir a pregação, pois é anúncio das maravilhas divinas na história da salvação, isto é, no mistério de Cristo que está sempre presente em nós e opera, sobretudo nas celebrações (Idem 2). A Constituição Sacrosanctum Concilium ensina a presença de Cristo na celebração, tanto Eucaristia como demais sacramentos: “Para realizar tão grande obra – o Mistério Pascal – Cristo está presente no sacrifício da Missa, tanto na pessoa do ministro e sobretudo nas espécies eucarísticas. Está presente pela sua virtude nos sacramentos… Está presente na sua Palavra, pois é Ele quem fala quando, na Igreja se lêem as Sagradas Escrituras. Está presente na Igreja que ora e salmodia (SC 7). A força e a consistência de uma celebração estão na presença de Cristo. A Palavra anunciada não é um texto lido. Sua força não está primeiramente no ensinamento que traz, mas é na certeza da presença de Cristo que continua anunciando o Reino. Ela é a proclamação da atualidade do Mistério Pascal que nos salva. Cristo Sacerdote está junto do Pai na celebração eterna de sua Glória e está realmente presente entre nós. Participamos de seu múnus sacerdotal, através de sinais sensíveis que explicam e realizam a santificação dos homens e celebram o culto público e integral ao Pai. Celebrar a Palavra é acolher a presença Cristo. Vejamos o quanto isso exige de carinho, atenção e cuidado na proclamação.
1470.A Palavra se faz Carne
A definição acentua que a liturgia simboliza através de sinais sensíveis e realiza, de modo próprio a cada sacramento, a santificação e a glorificação de Deus. Quando se diz que o Verbo se fez Carne, diz da Encarnação de Cristo. O que era visível em Cristo está presente nos sinais sacramentais. Cada ação litúrgica apresenta todo o Mistério Pascal de Cristo, isto é, o que fez pela nossa salvação, a partir de uma diferente ação de Cristo. A proclamação da Palavra junto com o sinal no rito sacramental mostra a ação de Cristo de acordo com o sacramento, fazendo memória de um aspecto da vida redentora de Cristo. É toda a força redentora do mistério de Cristo a partir de um sacramento. A Encarnação continua. Por isso podemos dizer que a Palavra se fez Carne, manifestação visível da graça de Deus. A perda deste aspecto faz com que os sacramentos se tornem ritos vazios e que não nos conduzem a viver o mistério celebrado.
1471.Faço novas todas as coisas
Como a Palavra é viva e eficaz e vai além da letra. É presença do Cristo e está unida a todo o seu mistério. A Constituição Dei Verbum, falando das Sagradas Escrituras diz: “A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, da mesma forma como o próprio Corpo do Senhor, já que, principalmente na sagrada Liturgia, sem cessar, toma das mesas tanto da Palavra de Deus, quando do Corpo de Cristo, o Pão da Vida e o distribui aos fiéis (DV 21). A escuta da Palavra nos põe em comunhão real com o mistério do Cristo morto e ressuscitado. Viver a Palavra é fazer um mundo novo. Vivendo, damos forma visível à Palavra. Ela será sempre a mesma e sempre nova, pois é viva. Não acrescentamos nada à Palavra, mas a tornamos visível pela ação do Espírito Santo.
http://padreluizcarlos.wordpress.com/

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 29 DE SETEMBRO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
flcastro@redemptor.com.br
Oração da manhã para todos os dias
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 

As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
29 − Segunda-feira – Arcanjos Miguel, Gabriel, Rafael 
Evangelho (Jo 1,47-51) “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.” 
Jesus refere-se ao sonho de Jacó (Gn 28,12), que viu anjos subindo e descendo uma escada entre o céu e a terra. Como o patriarca, também os discípulos iriam poder ver a presença de Deus manifestar-se na vida de Jesus. Pela fé, também nós podemos ver essa presença de Deus na vida de Jesus e na sua ação continuada no mundo ao nosso redor, transformando e santificando nossa vida. 
Oração
Senhor Jesus, sois para nós a revelação da presença e da ação da Trindade entre nós. A nós, que não vivemos em vosso tempo, ajudai-nos a ver como por vós o poder de Deus transforma-nos, e vai levando a humanidade pelo caminho do bem. Ajudai-nos a perceber a bondade e o poder do Pai também nos pequenos fatos da vida, para que vos possamos louvar continuamente. Amém.

domingo, 28 de setembro de 2014

SÃO VENCESLAU

Conhecido também como São Wenceslaus da Bohemia.
Nasceu em 903 em Budweiss na Bohemia hoje Republica Checa. Seus pais eram o Duque Wratislaw, um cristão.Ele recebeu uma boa educação de sua avó Santa Ludmila. Após a morte de seu pai, Dragomir agindo como regente opôs ao cristianismo e Wenceslaus tomou a rédeas do governo. Ele colocou seu ducado sob a proteção da Alemanha, introduziu o rito romano no lugar do rito Slavico que já havia caído em desuso em vários paises e este fato motivou o aumento do número de sacerdotes em seu ducado.Wencelaus tomou o voto de castidade e era conhecido pela suas virtudes. O Imperador Otto I conferiu a ele o titulo real . Por razões religiosas e por instigação de Dragomir ele foi morto pelo seu irmão Boleslaw. Seu corpo foi desmembrado em pedados e enterrado no local de sua morte. Vários milagres foram reportados em seu túmulo e tres anos mais tarde Boleslaw arrependido, ordenou o traslado de sua relíquias para a Igreja de São Vitor em Praga. O traslado de suas relíquias é festa em Praga no dia 27 de junho . É considerado mártir porque morreu por razoes religiosas. Morreu em 28 de setembro de 929 em Alt-Bunzlau. É o padroeiro de Praga, da Republica Checa, da antiga Thecoslováquia , da Morávia, da Bohemia e dos fabricantes de vinho. Na arte litúrgica da Igreja é mostrado com uma águia; ou 2) com um cajado; ou 3) colhendo uvas. Sua festa é celebrada no dia 28 de setembro.

S. Lourenço Ruiz e companheiros, mártires, ++1633-37

No século XVII (1633-1637), na cidade de Nagasaki, do Japão, derramaram o seu sangue por amor de Cristo dezasseis mártires: Lourenço Ruiz e seus Companheiros. Este grupo de mártires, da Ordem de São Domingos ou a ela associados, é constituído por nove presbíteros, dois religiosos, duas virgens e três leigos, entre os quais se conta Lourenço Ruiz, chefe de família, natural das Filipinas. Todos eles, em tempos e circunstâncias diversas, dilataram a fé cristã nas Filipinas, na Formosa e no Japão, manifestando de modo admirável a universalidade da religião cristã e, como invencíveis missionários, espalharam a semente da futura cristandade com o exemplo da sua vida e da sua morte. Foram canonizados por João Paulo II a 18 de Outubro de 1987.

MÁRTIRES DO JAPÃO 1617-1632

Quem são os Beatos Mártires do Japão?

Sob a designação de “Beatos Mártires do Japão” estão englobados 205 mártires, que deram a vida pela fé,entre 1617 e 1632, na terrível perseguição movida por Hidetada e Iemitsu, em Nagasáki e Tóquio, que durou 15 anos. Foram beatificados por Pio IX, a 7 de Julho de 1867.
Ao todo, são 166 cristãos leigos (quase todos japoneses) e 39 sacerdotes. De entre os sacerdotes, treze são jesuítas, doze são dominicanos, oito fran-ciscanos, cinco agostinhos e um sacerdote diocesano japonês.

Os cinco mártires portugueses

Dos treze jesuítas, cinco eram portugueses. São co-nhecidos os seus nomes, a quem a Santa Sé concedeu celebração própria como Memória Facultativa (MF), para a Companhia de Jesus, nos seguintes dias:
1.- João Baptista Machado, sacerdote, de Angra do Heroísmo, degolado em Omura, a 22 de Maio de 1617 (festa a 22 de Maio: Solenidade na Diocese de Angra e MF na Companhia de Jesus).
2.- Ambrósio Fernandes, irmão jesuíta, de Xisto ou Sisto, Porto, morto devido a maus tratos na cadeia de Omura a  7 de Janeiro de 1620 (festa a 8 de Junho).
3.- Francisco Pacheco, sacerdote, de Ponte do Lima, queimado vivo em Nagasáki, a 20 de Junho de 1626 (festa a 20 de Junho: Memória na Diocese de Viana e MF na Companhia de Jesus).
4.- Diogo de Carvalho, sacerdote, de Coimbra, morto num tanque gelado em Xendai, a 22 de Fevereiro de 1624  (festa a 7 de Julho).
5.- Miguel de Carvalho, sacerdote, de Braga, queimado vivo em Omura, a 25 de Agosto de 1624 (festa a 25 de Agosto: MF na Arquidiocese de Braga e na Companhia de Jesus).
Mais dois mártires portugueses
A estes beatos, acrescentem-se o agostinho português Beato Vicente Carvalho ou Vicente de Santo António, natural de Albufeira, Algarve (queimado vivo em Nagasáki, a 3 de Setembro de 1623) e o Beato Domingos Jorge, cristão leigo, natural de Vermoim da Maia (Porto), queimado vivo em Nagasáki, a 18 de Novembro de 1619. Domingos Jorge era casado com uma japonesa, baptizada com o nome de Isabel Fernandes, e tinham um filho, Inácio. A mulher e o filho, com apenas quatro anos, foram mortos por decapitação, três anos depois, a 10 de Novembro 1622.
Referência litúrgica
Juntamente com a celebração de cada um dos cinco mártires jesuítas em dia próprio, a festa litúrgica do conjunto dos 205 mártires, no Martirológio Romano, vem assinalada no dia 8 de Junho como: “Beato Carlos Spínola e Companheiros Mártires no Japão”.
Importa não confundir estes beatos mártires com os “Santos Mártires do Japão”, que foram já canonizados (naturalmente, já que lhes chamamos “santos”). São 26 e sofreram o martírio todos no mesmo dia: 6 de Fevereiro de 1597. Seis franciscanos (cinco europeus e um de Goa), 17 da Ordem Terceira de São Francisco (16 japoneses e um coreano) e três jesuítas japoneses (Paulo Miki, João de Goto e Diogo Kisoï). Beatificados a 14 de Setembro de 1627 (30 anos após o martírio), foram canonizados a 8 de Junho de 1862. A sua festa litúrgica é a 6 de Fevereiro.
Também não devem ser confundidos com os 188 mártires beatificados no dia 24 de Novembro de 2008.  Em 1603, com o governo de Tokugawa, começou uma forte perseguição contra os cristãos que custou a vida de milhares deles. Os mártires beatificados no dia 24 de Novembro pertencem a esta época: entre eles há 4 sacerdotes e 184 leigos, mulheres, crianças, samurais, servos e inclusive pessoas deficientes. Contam-se 52 fiéis de Quioto, martirizados em 1622, e 53 procedentes de Yamagata, mortos em 1629. Além dos atrozes tormentos que se aplicaram a Pedro Kibe e outros companheiros jesuítas, um dos testemunhos mais comoventes é o de uma família inteira de Quioto, João Hashimoto Tahyoe e sua mulher Thecla, martirizados junto com todos os seus filhos a 6 de Outubro de 1619. Os católicos que sobreviveram à perseguição tiveram de ocultar-se durante 250 anos, até a chegada de missionários europeus no século XIX.

EVANGELHO DO DIA 28 DE SETEMBRO

Evangelho segundo S. Mateus 21,28-32.
Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo:«Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: 'Filho, vai hoje trabalhar na vinha.'Mas ele respondeu: 'Não quero.’ Mais tarde, porém, arrependeu-se e foi. Dirigindo-se ao segundo, falou-lhe do mesmo modo e ele respondeu: 'Vou sim, senhor.’ Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade ao pai?» Responderam eles: «O primeiro.» Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder vos no Reino de Deus. João veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os cobradores de impostos e as meretrizes acreditaram nele. E vós, nem depois de verdes isto, vos arrependestes para acreditar nele.» 


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo 
Homilia «Que rico será salvo?», 39-40 
«Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder-vos no Reino de Deus»

As portas estão abertas a todo aquele que, em sinceridade e de todo o coração, se voltar para Deus, e é com alegria que o Pai recebe um filho verdadeiramente arrependido. Qual é o sinal do arrependimento verdadeiro? Não voltar a cair em velhos erros e arrancar do coração, pela raiz, os pecados que nos punham em perigo de morte; quando estes estiverem apagados, Deus virá habitar-nos. Porque, como diz a Escritura, um pecador que se converte e se arrepende dará ao Pai e aos anjos do céu uma imensa e incomparável alegria (Lc 15,10). Foi por isso que o Senhor disse: «Eu quero a misericórdia e não os sacrifícios» (Os 6, 6; Mt 9,13); «Não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim na sua conversão» (Ez 33,11); «Mesmo que os vossos pecados sejam como escarlate, tornar-se-ão brancos como a neve. Mesmo que sejam vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã» (Is 1, 18). 
Só Deus, de facto, pode remir os pecados e não imputar erros, ainda que o Senhor Jesus nos exorte a perdoar, em cada dia, aos irmãos que se arrependem. E se nós, que somos maus, sabemos dar coisas boas aos outros (Mt 7,11), quanto não será capaz de dar «o Pai das misericórdias» (2Cor 1,3)? O Pai de toda a consolação, que é bom, cheio de compaixão, de misericórdia e de paciência por natureza, espera os que se convertem. E a verdadeira conversão supõe que deixemos de pecar e que não olhemos mais para trás […]. Lamentemos amargamente, pois, os erros cometidos e peçamos ao Pai que os esqueça. Ele pode, na sua misericórdia, desfazer o que foi feito e, com o orvalho do Espírito, apagar as nossas faltas passadas.

NOSSO VIGÁRIO PREGA SEMPRE A MESMA COISA...

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Alguns homens de igreja foram queixar-se com o bispo: 
- Mande-nos outro vigário, senhor bispo... 
- O que ele aprontou na paróquia? 
- Ele prega sempre a mesma coisa todos os domingos. 
- O que ele pregou no último domingo? 
- Sempre a mesma coisa... Não muda a “ladainha”. 
- Mas qual foi essa mesma coisa... 
- Temos que fazer isso e aquilo... 
- Mas qual é esse “isso e aquilo”?...
Os homens ficavam sempre na mesma, como cachorro rodeando para pegar o rabo. O bispo arrematou: 
-Façamos assim: Quando vocês me disserem algo concreto que ele pregou num desses domingos, vou atender o pedido de Vocês. 
Aquele grupo de homens nunca mais voltou para se queixar do seu vigário...

VÍTIMA DAS INTRIGAS DE FAMILIA

São Venceslau (+ Boêmia, 929) - Foi educado na Fé cristã por sua avó Ludmila. Após a morte do pai e chegando à idade legal, assumiu o reinado da Boêmia. Deu largas ao seu carisma, distribuindo benefícios, socorrendo os pobres, defendendo os oprimidos, acolhendo os sem teto. Na Corte, duas influências opostas se defrontavam: de um lado, a piedosa Ludmila, avó de Venceslau, católica fervorosa e sua educadora. Do outro lado, a duquesa Draomira, ciumenta e pagã, regente na menoridade de Venceslau. Manifestava clara preferência pelo filho Boleslau, que também era pagão. Perseguia os católicos, mas não ousava tocar em Venceslau. Muito piedoso, Venceslau fazia questão de preparar pessoalmente, com o trigo de suas plantações e uvas de suas videiras, as hóstias e o vinho destinados ao Sacrifício da Missa. Vestia-se com simplicidade e misturava-se no meio do povo. Castigava o corpo com duras penitências e praticava fielmente os deveres de cristão. Empenhou-se desde o início no progresso social e religioso do país e na união com a Igreja de Roma. Mas morreu assassinado, vítima de intrigas na própria família.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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Homilia do 26º Domingo Comum (28.09.14) “Eles vos precederão no Reino”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR
Fazer a vontade do Pai
               A celebração da Palavra deste domingo está centrada na obediência à vontade do Pai que é acolher o Reino. O anúncio do Reino e o chamado a acolher essa proposta do Pai continuam sendo hoje o grande desafio. Há sempre um convite à conversão que é dizer sime obedecer. Jesus conta a parábola dos dois filhos chamados a trabalhar na vinha do pai. Um diz sim e não vai. O outro diz não, mas arrependido, vai. Era a situação que Jesus encontrou ao anunciar o Reino. Os fariseus disseram sim a Deus, mas não acolheram Jesus. Os pagãos, pecadores e prostitutas que viviam do não, acolhem a proposta. Os judeus receberam tudo, e disseram sim e não aceitaram o Reino de Deus manifestado em Jesus. Os pagãos, os pecadores e as prostituas disseram não, mas acolheram o Reino. Mudaram sua vida no acolhimento de Jesus. Adãoe Jesus lembram esta parábola. Adão recebeu tudo e pôs tudo a perder porque não quis obedecer. Jesus nasceu na condição humana, carregando nossas desobediências e disse sim ao Pai. Jesus obediente faz de sua vida uma entrega permanente ao Pai a ponto de ir até à morte. Por isso o texto de Filipenses convida a ter os mesmos sentimentos de Cristo (Fl 2,5). Este é o caminho dos verdadeiros adoradores que o Pai procura (Jo 4,23).  O sim deve ser dado a Deus e não aos nossos sentimentos ou a princípios que nos acomodam ou a idéias que nos fecham em nosso mundinho espiritual. Há muitos que se fazem santos, mas não tem a obediência ao projeto do Reino. A tal religiosidade sem Jesus não salva.Temos muitos cristãos que são bons, mas negam o mais importante que é a aceitação de Jesus como totalidade de sua vida. É o tal de sou católico, mas não pratico. Seguir o modelo de Jesus vai mudar nossa vida e nos levará à ressurreição.Não importa o que fui, mas o que sou agora.
Responsabilidade pessoal
               Não podemos jogar a culpa de nossos erros nos outros. Sempre pode haver essa influência, mas a decisão é pessoal.O profeta lembra que Deus não é injusto quando condena um que fez muitas coisas boas e depois muda seu modo de agir. A resposta a Deus não se mede pela multidão de nossos erros, mas pela certeza de nossa obediência acima de todos esses males. É preciso o empenho de formar a consciência das pessoas para que saibam se discernir e tomar atitudes coerentes. A missão de Jesus é continuada pelos seus seguidores que procuram esclarecer as consciências para o bem que é o Reino de Deus. Paulo nos mostra o caminho para acertar: ter os sentimentos de Cristo.
Mostrai-nos o caminho
               Rezamos no Salmo: “Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos,e fazei-me conhecer vossa estrada. Vossa vontade me oriente e me conduz”. O perdão de Deus sana nosso passado quando nos voltamos para Ele: “Não recordeis os meus pecados quando jovem nem lembreis minhas faltas e delitos. De mim lembrai-vos porque sois misericórdia e sois bondade sem limites” (Sl24). É uma súplica própria para superarmos nossas desobediências e voltarmos a dizer sim. Esta é a súplica que devemos fazer:“Um coração humilhado, Senhor, não desprezes”(Sl 50). Muitos precederão nossos piedosos e fiéis seguidores quando praticam o que lhes interessa dando um não a partes do Evangelho.
Leituras:Ezequiel 18,25-28, Salmo 24;Filipenses 2,1-11;Mateus 21,28-32. 
1.A celebração da Palavra está centrada na obediência à vontade do Pai que é acolher o Reino. É o convite a obedecer. Jesus conta a parábola dos dois filhos. Obediência é fazer a vontade do Pai. Os fariseus diziam sim, mas não obedeceram. Os pecadores e pagãos diziam não e obedeceram. Jesus e Adão lembram esta parábola. Jesus obedeceu. Paulo convida a ter os sentimentos de Jesus. Nosso sim deve ser dado a Deus. O Reino tem que ser aceito em totalidade. Não importa o que fui, mas o que sou agora. 
2.A decisão é pessoal. Deus não é injusto quando condena um que foi bom, mas não o é mais. O presente não o recomenda. A resposta a Deus não se mede por nossos erros que tivemos, mas por nossa obediência temos. Por isso é preciso formar a consciência das pessoas a tomar atitudes coerentes. A missão de Jesus é continuada por seus seguidores que formam as consciências para o Reino. 
3.Rezamos: “Mostrai-me vossos caminhos e fazei-me conhecer vossa estrada. Vossa vontade me oriente e me conduza”. O perdão nos recupera. Pedimos um coração arrependido que Deus não despreza. Os pecadores que retornam superarão os que são bons pela metade. 
Perdendo a medalha de ouro 
            Jesus ensina e  é o modelo do que ensina. Na carta aos Filipenses conhecemos como Jesus foi: assumiu a condição humana e foi ao máximo da entrega ao Pai através de sua humilhação. Por isso Deus O exaltou na Ressurreição. Obedecendo, fez a vontade do Pai. Não adianta prometer e não cumprir. Jesus diz esta parábola para dizer que os pecadores e as prostitutas creram em Jesus. Os fariseus viram os milagres e mesmo assim não creram. Eles se achavam os primeiros. Mas não fizeram o que Deus pedia.
            Deus aceita a obediência do filho que, mesmo errando, volta atrás e cumpre a vontade do Pai.

            Na vida de comunidade não pode haver competição, mas humildade. A humildade nos põe a serviço dos irmãos. Sem isso nossa fé não cresce.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 28 DE SETEMBRO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
flcastro@redemptor.com.br
Oração da manhã para todos os dias
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 

As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
28 – 26° Domingo Comum Santos: Venceslau, Lourenço Ruiz, Eustóquia 
Evangelho (Mt 21,28-32) “Um homem tinha dois filhos. Disse a um: − Filho, vai trabalhar na vinha! Ele respondeu: − Não quero. Mas depois mudou de ideia e foi.” 
Estamos acostumados a ouvir que os fariseus, sacerdotes e escribas julgavam-se os puros, justos e santos. E pior, consideravam todos os outros como pecadores. Ao que parece assim era com um bom número deles. Mas, e nós? Eu pelo menos tenho de reconhecer que muitas vezes penso e ajo como eles. Fecho os olhos e vejo como avalio certas pessoas: não católicos, assaltantes, drogados, prostitutas, homossexuais... precisa continuar a lista? Como os julgo? Sou irmão para eles, acredito que talvez não tenham tanta culpa, e que ainda podem voltar ao bom caminho? Tenho de acreditar que Deus está trabalhando no coração de cada um deles, com toda a paciência e um imenso amor. Se Deus não desanima, porque irei considerá-los perdidos? 
Oração
Senhor, de fato, muitas vezes tenho sido como esse segundo irmão aparentemente certinho, cheio de bons propósitos mas sem muita vida. Antes de mais nada, tenho é de pedir perdão. Com vossa graça quero ter mais coerência em meu jeito de viver, pondo em prática o que digo aceitar como evangelho. E depois, ainda devo pedir perdão para meu modo de julgar o próximo, não acreditando em sua boa vontade, sem levar em conta as desculpas que pode ter. Aumentai minha fé no poder transformador de vossa graça, capaz de vencer ainda que seja no último instante. Dai a esses irmãos e irmãs infelizes as oportunidades de que precisam, ponde muita gente boa em seu caminho, enchei seu coração com vosso Espírito, para que encontrem felicidade e paz. Amém.

sábado, 27 de setembro de 2014

VICENTE DE PAULO coluna da Igreja e do Estado

São Vicente de Paulo fundador dos Lazaristas e das Irmãs de Caridade, é um dos grandes santos franceses. Nasceu em 1580 em Ranquine, Gasconha, França. Após estudar com os franciscanos em Dax, ele foi ordenado em 1600 e foi para a Universidade de Toulouse. Cinco anos mais tarde ele estava viajando de barco quando o mesmo foi capturado por piratas e ele foi tomado como escravo. Após dois anos na escravidão ele escapou chegando a Roma e depois alcançou Paris. Ali ele ficou sob a direção influencia do Cardeal Pierre de Berulle .Vicente se dedicou completamente a caridade e se distinguiu na paroquia de Clichy. Ele fundou confrarias de homens e mulheres que ajudavam os pobres e grande número de doentes. Essencial para os seus esforços era a doação feita pelos ricos nobres que tornavam possível a fundação de hospitais e orfanatos. Em 1625 Vicente fundou a Conferencia das Missões, chamada de Lazaristas ou Vicentinos, uma sociedade de padres com treinamento para pregar junto aos pobres. Em 1633 com Santa Luiza de Marilac (festa 28 de abril) ele fundou a Ordem das Irmãs de Caridade, a primeira congregação de freiras que podia cuidar de pobres e doentes fora do convento. Durante a sua vida, os Lazaristas aumentaram muito em número e espalharam-se pelo mundo inteiro. Em 1643 Vicente foi nomeado para o conselho do "Consciente da Rainha Ana da Áustria", regente do Rei Luiz XIV e ele foi responsável para organizar uma trégua durante a guerra de Fronde que varreu a França de 1648 a 1653. Após longos anos de serviços aos pobres Vicente ficou sendo a consciência do reino, mas ele tinha a oposição dos ricos, que facilmente se esqueciam dos pobres. Ele morreu em Paris em 27 de setembro de 1660 e foi canonizado pelo papa Clemente VII em 1737. Corpo incorrupto, até hoje. Sua festa é celebrada no dia 27 de setembro.
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