quarta-feira, 31 de julho de 2019

ASSALTANTE INEXPERIENTE

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Seu Leandro precisou sair no quintal para buscar um par de sapatos que deixara no alpendre, quando divisou uma sombra que se esgueirava furtivamente por entre as árvores. Estranhou aquele vulto misterioso no quintal a essas horas da noite, quando todos de casa já se haviam recolhido. Gritou ameaçador:
-Alto lá! Não se mexa! Se não, leva bala!
Não fosse a escuridão, poder-se-ia ver o assaltante tremer da cabeça aos pés. Com voz gaguejante conseguiu falar:
- Não me mate, por amor de Deus.
- Então! Por que entrou no meu quintal a essas horas da noite? Explique-se. Ou chamarei a polícia.
-Nunca roubei. Estou desesperado. Na minha casa estamos passando fome. Fui despedido do emprego. Estou sem dinheiro. Não vim roubar. Vim apenas pedir ou pegar alguma coisa para meus filhos. Perdoe-me! 
Via-se claramente pelo tom da voz que o assaltante estava dizendo a verdade. Era realmente um ladrão inexperiente.
- Nesse caso bastava bater à minha porta. Assim,você me mata de susto. Venha cá. Vou arranjar-lhe alguma coisa.
O homem levou mantimento para a família e a promessa de trabalho. 
Palavra da Bíblia: Se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer. Se tiver sede, dá-lhe de beber... (Rm 12,17)
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REFLETINDO A PALAVRA - “Cristo Ressuscitou!”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
51 ANOS CONSAGRADO
43 ANOS SACERDOTE
1873. Um grito no universo 
Naquela madrugada, como surge o sol, surge uma vida completamente nova. Quem viu? Cantamos no Precônio Pascal – hino de proclamação da Páscoa: “Só tu, noite feliz, soubeste a hora em que o Cristo da morte ressurgia. E é por isso que de ti foi escrito: a noite será luz para meus dias”. A Ressurreição foi à noite porque não era um milagre para espetáculo, mas motivo de busca permanente na clara obscura noite da fé. Ele é o guia em nossa noite. As imagens que animam essa celebração pascal nos instruem sobre o acontecimento maior de todo universo em todos os tempos: “vitória sobre a morte”. “O Rei da vida, cativo, é morto, mas reina vivo” (Sequência de Páscoa). Trazemos símbolos universais: a água do batismo que é aspergida sobre todos, símbolo da purificação e fecundidade; o fogo que acende o círio pascal, o símbolo de Cristo luz do mundo da qual participamos; a terra nos elementos na natureza como a cera, símbolo da fragilidade e da estabilidade do universo. Dela somos feitos. Antes se usava também o sopro, símbolo do Espírito que vem sobre as águas e sobre cada fiel. A Ressurreição não é um ato reservado a uma religião. É uma explosão de vida no universo. Todo o universo caminha para “sua realização plena que é ser libertado da escravidão da corrupção para entrar na liberdade dos filhos de Deus” (Rm 8,21). É estranho este aspecto de participação do universo na glorificação de Cristo. A Bíblia traz muitas orações envolvendo também a natureza. Ressuscitada glorifica o Senhor. Tudo será recapitulado, isto é, irá para Cristo sem fim (Ef 1,10). 
1874. Vida ressuscitada 
Temos muita dificuldade de entender como se realiza em nós a Ressurreição. Cristo, com sua Morte e Ressurreição, restaura a natureza humana corrompida pelo mal. Há condições de vida nova e eterna. Quer dizer que somos seres renovados para voltar a seu estado original criado por Deus. Permanecemos na condição humana, mas com um novo modo de ser espiritual. Temos a Vida Nova. Essa se reflete no modo como vivemos essa novidade de vida. Passamos do eu ao nós, do egoísmo à abertura ao outro como servidor de caridade e amor. Para sabermos se estamos em Cristo, basta olhar se andamos como Ele andou e como viveu, como João nos escreve: “Aquele que permanece Nele, deve também andar como ele andou” (1Jo 2,6). O amor é a maior explicação da Ressurreição. Não podemos entender o gesto de Deus ressuscitando Jesus a não ser o amor. Somos amados para amar. 
1875. Um mundo novo 
Está nos planos de Deus em Cristo mudar o mundo natural. A meta de todas as mudanças é modificar o coração do mundo nas pessoas. Deus nos salvou como povo e como pessoas individuais. Cada um é único diante de Deus e recebe todo seu amor e atenção. A Ressurreição abre as portas do Paraíso, fechado pelo pecado do primeiro homem. O paraíso terrestre simboliza a vida na familiaridade com Deus. Perdemos esse dom e agora Cristo o recupera para nós. Somos família de Deus, vivemos de sua bondade e participamos de sua vida. Não vemos o que acontece no espiritual. Pela caridade vemos o que acontece em nosso mundo humano e carnal. O amor vivido vem de Deus. Ninguém tem gesto algum de amor a não ser por Deus que o gera em nós como também para os que não conhecem Jesus como conhecemos. Cada celebração reanima esse dom. Assim se cria a grande família, o edifício espiritual, o povo de Deus e a agricultura de Deus (1Cor 3,9), como nos explica S.Paulo. A Ressurreição não é misteriosa, é um mistério a ser vivido.

EVANGELHO DO DIA 31 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 13,44-46. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «O reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo. O homem que o encontrou tornou a escondê-lo e ficou tão contente que foi vender tudo quanto possuía e comprou aquele campo. O reino dos Céus é semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, foi vender tudo quanto possuía e comprou essa pérola». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Boaventura (1221-1274) 
franciscano, doutor da Igreja 
Sermão sobre a Eucaristia 
Onde estiver o teu tesouro... 
Cristo é o tesouro de toda a graça, porque é «cheio de graça e de verdade» (Jo 1,4); os anjos e os homens recebem da sua plenitude. Ele possui a própria fonte da plenitude e com a obra da sua mão enche de bênçãos todas as criaturas. Mas este tesouro de graças está oculto sob o véu do sacramento do altar: «O reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo»; este campo é o sacramento do corpo de Cristo, que é recolhido nos campos. É neste campo que possuímos um tesouro escondido, porque nele está escondido todo o género de graças. «O homem que o encontrou tornou a escondê-lo e ficou tão contente que foi vender tudo quanto possuía e comprou aquele campo». Quem conhece a riqueza deste sacramento renuncia de boa vontade a qualquer outra atividade, para se entregar com toda a liberdade à ação e à devoção por este sacramento, ciente de que ganhará a posse da vida eterna, segundo esta palavra do Senhor: «Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna» (Jo 6,55). O tesouro de toda a glória está em Cristo. Toda a glória que possuem os anjos e os homens que se salvam até ao Dia do Juízo, seja a glória do corpo ou a glória da alma, é retirada deste tesouro. Com efeito, foi Ele, cujos tesouros são abismos, quem fixou os limites incompreensíveis da sua glória; e ordena-nos que procuremos avidamente esse tesouro, recomendando: «Juntai riquezas no Céu» (Mt 6,20). Este tesouro está oculto sob o véu do pão e do vinho para que tu tenhas o mérito da fé. Louvado seja o Senhor pelas suas misericórdias, porque nos apresentou antecipadamente o seu corpo, sob a forma do tesouro celeste!

Santa Helena (Elin) de Skövde, Viúva e Mártir - 31 de julho


  Mártir da primeira metade do século XII. Sua festa se celebra no dia 31 de julho.  Sua vida (Acta SS., Julio, VII, 340) é atribuída a São Brynolph, Bispo de Skara, na Suécia (1278 - 1317). E' chamada também de Santa Elin de Vastergötland, do nome da província sueca onde se encontra Skövde.
     Helena nasceu no ano de 1101 em Vastergötland, Suécia. De origem aristocrática, era filha de Jarl Guthorm. Sua família era pagã e em sua juventude se converteu ao Cristianismo. Foi dada em casamento a um homem de caráter forte. Tendo ficado viúva muito jovem, vivia piedosamente em sua propriedade em Vámp; ela deu seus bens aos pobres e dedicou-se a ações espirituais e caritativas, dando esmolas e contribuindo com generosidade na construção da igreja da sua cidade. As portas de sua casa estavam sempre abertas para os necessitados.
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31 de julho – A VIDA DOS SANTOS O CONVERTEU

S. Inácio de Loyola (1491-1556) é um dos grandes convertidos e fundador dos Jesuítas. Nasceu no seio da ilustre família dos Loyola na Espanha. Quando jovem, abraçou a carreira militar. Sonhava com glórias e renome. Fez carreira no exército. Era destemido e valente.Mas foi ferido gravemente na batalha de Pamplona.Passou por dolorosas cirurgias no hospital. Como passatempo, durante a longa convalescença pediu que lhe trouxessem livros de cavalaria. Depois de ler todos, começou a ler também livros religiosos. Deram-lhe a “Vida dos santos”. Viu que esses eram os verdadeiros heróis. Viu também que sua vida tinha sido vazia até aí. alt-Após o restabelecimento foi passar algum tempo na solidão de Montserrat, onde confirmou e consolidou sua conversão. Daí para frente Inácio era outro homem. Ordenou-se padre, reuniu alguns companheiros corajosos e fundou a benemérita Ordem dos Jesuítas.É famoso o livro dos “Exercícios Espirituais” que ainda se utiliza nas centenas de retiros pregados por eles. Seu lema era: Tudo para maior glória de Deus!
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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Santa Julita de Cesareia

Santa Julita (Júlia ou Julieta) de Cesareia viveu nos tempos de Diocleciano, falecendo em Cesaréia da Capadócia no ano de 305. Conhecemos o martírio de Santa Julita graças a uma homilia de São Basílio, Bispo de Cesareia. Julita era uma rica viúva que um considerável homem da cidade, inescrupuloso, aos poucos foi empobrecendo, lesando-a fraudulentamente. Levado ao tribunal, o ursupador, caviloso, depois que a santa viúva expôs os fatos, provando a veracidade do que revelara, disse: — A parte contrária não está apta a sustentar ação de juízo, É incapaz, juridicamente, uma vez que fora do direito comum, porque se recusa adorar os deuses dos imperadores e renegar a crença de Jesus Cristo.
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Santa Helena (Elin) de Skövde

Mártir da primeira metade do século XII. Sua festa se celebra no dia 31 de julho. Sua vida (Acta SS., Julio, VII, 340) é atribuída a São Brynolph, Bispo de Skara, na Suécia (+ 1317). E' chamada também de Santa Elin de Vastergotland, do nome da província sueca onde se encontra Skövde. Era de origem aristocrática, era filha de Jarl Guthorm. Tendo ficado viúva muito jovem, vivia piedosamente dando esmolas e contribuindo com generosidade na construção da igreja da sua cidade. As portas de sua casa estavam sempre abertas para os necessitados. O marido de sua filha era um homem muito cruel, e foi assassinado por seus próprios empregados.
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INÁCIO DE LOYOLA Sacerdote, Fundador dos Jesuítas, Santo 1491-1556

PALADINO DA CONTRA-REFORMA

Santo Inácio, fundador da Companhia de Jesus, destacou-se pela coerência e radicalidade de seu espírito.
Inácio nasceu no castelo de Loyola em 1491, sendo o último dos 13 filhos de D. Beltrán de Loyola e Da. Maria Sonnez. Aos 16 anos foi enviado como pajem ao palácio de Juan Velásquez de Cuellar,contador mayor dos Reis Católicos Fernando e Isabel, o que lhe permitiu estar em contacto contínuo com a corte. Bem dotado física e intelectualmente, o jovem Inácio “deu-se muito a todos os exercícios das armas, procurando avantajar-se sobre todos seus iguais e alcançar renome de homem valoroso, honra e glória militar” [1]. Ou, como ele mesmo diz com humildade, “até os vinte e seis anos foi um homem dado às vaidades do mundo, e principalmente se deleitava no exercício das armas e no vão desejo de ganhar honra” [2].
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GERMANO DE AUXERRE Bispo, Santo c. 378-c. 448

Germano de Auxerre foi bispo de Auxerre na Gália. É um santo para a igrejas Católica e Ortodoxa, e seu dia é celebrado em 31 de Julho.   Germano nasceu numa família gaulesa eminente, recebeu uma boa educação na Gália e estudou direiro em Roma, onde se casou com Eustáquia. O Imperador Flávio Honório enviou-o de volta a sua terra como prefeito (praefectus, com funções administrativas e/ou militares). Na Gália tornou-se clérigo e foi professor de Patrício, futuro apóstolo da Irlanda. Em 418 foi nomeado bispo de Auxerre.
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Santo Afonso Rodrigues, religioso leigo, +1617

Diante da "galeria" de santos da Companhia de Jesus, voltamos o nosso olhar, talvez, para o mais simples e humilde dos Irmãos, Santo Afonso Rodrigues. Natural de Segóvia na Espanha, veio à luz aos 25 de Julho de 1532. Pertencente a uma família cristã, teve que interromper seus estudos na instrução primária, pois com a morte do pai assumiu os compromissos com o comércio. Casou-se com Maria Soares a quem amou tanto quanto aos dois filhos. Infelizmente todos, com o tempo, faleceram.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 31 DE JULHO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – Quarta-feira – Santos: Inácio de Loyola, Fábio, Demócrito
Evangelho (Mt 13,44-4) “O Reino do Céus é como tesouro escondido no campo. Quem o encontra, vende todos os seus bens e compra aquele campo.”
“Reino dos céus” é a salvação que Deus bondosamente nos oferece. É o que de mais valioso pode haver para nós. É, porém, uma realidade oculta, que precisa ser descoberta à luz da fé. Quem descobre essa oferta divina, encontra a alegria e a felicidade. E por isso lhe dá o máximo valor, coloca-a acima de tudo, apressa-se a deixar tudo que for preciso para poder v
iver essa vida nova com Deus.
OraçãoSenhor, tudo fazeis para me mostrar o caminho da felicidade. Ajudai-me a vos prestar atenção e a descobrir o tesouro e a pérola que me ofereceis. Aumentai minha fé, abri meu coração para que possa perceber todas as demonstrações de vosso amor. Quero viver do jeito novo que me ensinais, quero a alegria e a paz dos que vos seguem. Guardai-me, não permitais que eu vos perca. Amém.

terça-feira, 30 de julho de 2019

NA MÃO DE DEUS

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Foi numa aula de Religião. Alunos vivos, irrequietos, mas atentos. A professora, para testar a rapidez de resposta de seus alunos, pergunta:
- Crianças, onde está nossa cidade?
- No Estado da Bahia.
- E a Bahia?
- No Brasil.
- Muito bem. E o Brasil?
- Na América do Sul.
- E a América do Sul?
- Está no mundo.
- Parabéns! Agora prestem bem atenção: Onde está o mundo?
Silêncio na classe. De repente um garotinho levanta o dedo:
- Professora, o mundo está na mão do bom Deus. 
O menino esperto e vivo ganhou uma salva de palmas. 
Palavra de Deus: Do céu o Senhor alonga a vista e vê todos os filhos dos homens (Sl 32,13). 
ORAÇÃO: - Obrigado Senhor, pelo mundo em que vivemos e que sustentas com tua Providencia. 
- Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pelo alimento. 
- Obrigado pela esperança que animou nossos passos 
- Obrigado pelo bom exemplo que recebi... 
- Obrigado por aquele que me fez sofrer... - Obrigado por lembrei-me de ti num momento difícil 
- Obrigado pela vida de família e de comunidade... 
- Obrigado pela própria morte que um dia me libertará para sempre.
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REFLETINDO A PALAVRA - “A Ressurreição do Senhor”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
51 ANOS CONSAGRADO
43 ANOS SACERDOTE
Este é o dia que o Senhor fez 
A Ressurreição de Jesus é o primeiro dia da nova criação. Por isso o guardamos como o dia do Senhor Ressuscitado. João escreve no Apocalipse: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5). É o começo de um novo mundo. Agora é o tempo de Deus inaugurado na Ressurreição do Senhor. Jesus é o Homem Novo ao receber o sopro de vida do Espírito que O ressuscitou. Com sua vitória sobre o pecado e a morte, carregou consigo todo o universo. A Ressurreição é fundamental para nossa vida. Participando da Vigília Pascal, pudemos viver esse mistério na celebração litúrgica. Os símbolos celebrados nos introduziram no mistério do Cristo Ressuscitado. Passamos da morte para a vida com Ele. Segundo o evangelho do dia, Maria Madalena é o símbolo da busca. Procura um corpo que desaparecera. Há um sepulcro vazio, com um pano dobrado, como um invólucro que se esvaziou. Dois discípulos correm. Pedro entrou no sepulcro e viu. João, entrou, viu e acreditou. “Eles não tinham compreendido a Escritura segundo a qual, Ele devia ressuscitar dos mortos” (Jo 20,9). Após a vinda do Espírito torna-se claro para eles a realidade da Ressurreição. Esse Cristo que vive é o mesmo que esteve com eles e passou por toda parte fazendo o bem. Ele esteve com eles na normalidade da vida. Sabem também que isso deve ser testemunhado para que se creia e tenha o perdão (At 10,34 ss). 
O véu que cobria o rosto 
Somente à luz do Espírito podemos compreender o mistério da Ressurreição. É preciso tirar o véu da incredulidade, para ver o Ressuscitado. Notamos que o evangelho acentua que o pano que cobria o rosto estava de lado. Seu rosto está descoberto. Ao judeu, ao ser enterrado, cobria-se-lhe o rosto. Em Jesus, sua natureza humana era como um pano que cobria sua divindade. Agora podemos ver Deus em Sua face. Em Cristo podemos contemplar a face do Pai: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,9). De agora em diante, “Todo aquele que crê em Jesus, recebe, em seu nome, o perdão dos pecados” (At 10,43). Há outro véu que não encobre a visão, mas nos une a Cristo como vida escondida na vida de Cristo. Só veremos face a face, como agora somos vistos. Só veremos completamente quando “Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com Ele revestidos de gloria”(Cl 3,4). Os discípulos foram os escolhidos para verem Cristo ressuscitado. 
Vida escondida com Cristo 
Rezamos nessa Eucaristia: “Concedei que, celebrando a Ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova”. A vida nova é a união com Cristo e fazer o bem. Diz Pedro: “Ele andou por toda a parte fazendo o bem”. Por isso Paulo estimula os cristãos “a buscar a vida do alto onde está Cristo... pois nascestes de novo e vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus” (Cl 3,2-3). Na Eucaristia nos alimentamos desse mistério. Rezamos na oração das oferendas: “Oferecemos esse sacrifício pelo qual a vossa Igreja renasce e se alimenta”. O mesmo Espírito Santo pelo qual ressuscitou Jesus tem a mesma força de ressurreição em nós. A Ressurreição transforma a vida dos discípulos. O vigor com que anunciam Jesus só tem explicação na força da fé transmitida por Cristo Ressuscitado. Podemos interpretar nossa acomodação em não anunciar o evangelho com vigor com uma fé que não parte de Cristo Vivo Ressuscitado. Se creio anuncio.

EVANGELHO DO DIA 30 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 13,36-43. 
Naquele tempo, Jesus deixou a multidão e foi para casa. Os discípulos aproximaram-se d’Ele e disseram-Lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo». Jesus respondeu: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem, e o campo é o mundo. A boa semente são os filhos do reino, o joio são os filhos do Maligno, e o inimigo que o semeou é o Diabo. A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os Anjos. Como o joio é apanhado e queimado no fogo, assim será no fim do mundo: o Filho do homem enviará os seus Anjos, que tirarão do seu reino todos os escandalosos e todos os que praticam a iniquidade, e hão de lançá-los na fornalha ardente; aí haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai. Quem tem ouvidos, oiça». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Catecismo da Igreja Católica §§ 760-769 
«Então os justos brilharão como o sol no reino do seu Pai» 
«O mundo foi criado em ordem à Igreja», diziam os cristãos dos primeiros tempos (Hermas). Deus criou o mundo em ordem à comunhão na sua vida divina, comunhão que se realiza pela convocação dos homens em Cristo; esta convocação (ecclesia) é a Igreja. A Igreja é o fim de todas as coisas. As próprias vicissitudes dolorosas, como a queda dos anjos e o pecado do homem, não foram permitidas por Deus senão como ocasião e meio de pôr em ação toda a força do seu braço, toda a medida do amor que queria dar ao mundo: «Assim como a vontade de Deus é um ato e se chama mundo, do mesmo modo a sua intenção é a salvação dos homens e chama-se Igreja» (Clemente de Alexandria). A reunião do povo de Deus começa no instante em que o pecado destrói a comunhão dos homens com Deus e entre si. A reunião da Igreja é, por assim dizer, a reação de Deus ao caos provocado pelo pecado. Esta reunificação realiza-se secretamente no seio de todos os povos: «Em qualquer nação, quem O teme e pratica a justiça é aceite por Ele» (At 10,35). A preparação remota da reunião do povo de Deus começa com a vocação de Abraão, a quem Deus promete que há de vir a ser o pai de um grande povo (Gn 12,2). A preparação imediata começa com a eleição de Israel como povo de Deus (Ex 19,5). Pela sua eleição, Israel será o sinal da reunião futura de todas as nações (Is 2,2). […] Pertence ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação do seu Pai; tal é o motivo da sua missão […]. Cristo inaugurou na terra o Reino dos Céus. A Igreja «é o Reino de Cristo já presente em mistério» (Vat II, LG 3). […] «A Igreja [...] só na glória celeste alcançará a sua realização acabada» (Vat II, LG 8), aquando do regresso glorioso de Cristo. […] Ela suspira pelo advento do Reino em plenitude. […] A consumação da Igreja – e, através dela, do mundo – na glória não se fará sem grandes provações. Só então é que «todos os justos, desde Adão, desde o justo Abel até ao último eleito, se encontrarão reunidos na Igreja universal junto do Pai» (Vat II, LG 2).

30 DE JULHO – O SANTO DA PALAVRA DE OURO

Pedro Crisólogo(380-450) significa “palavra de ouro” pois nosso santo foi um grande orador e evangelizador, merecendo por isso o título de “Doutor da Igreja”. Realmente, as palavras que proferia nos seus sermões, eram do ouro mais castiço. Conta-se que, no ardor e fogo da pregação, chegava a perder os sentidos. Gostava de repetir nos seus sermões: 
-“Deus prefere ser amado, do que temido”. 
Em outra homilia disse uma vez: 
-“Os que passaram, viveram para nós; nós, devemos viver para os vindouros; e ninguém deve viver só para si”. 
Um contemporâneo falou dele: 
-“Ele semeia as leis da justiça, ilumina as páginas obscuras da Bíblia, e o povo vem de longe para vê-lo e ouvi-lo”. 
Conservam-se até hoje quase duzentos sermões de sua autoria. Além de profundos, são de fácil compreensão, inclusive pelos mais simples. Eles primam pela clareza e força de persuasão. Pedro Crisólogo foi grande amigo do Papa Leão Magno. Lutou ombro a ombro contra os erros doutrinários que começaram a proliferar no século V. Foi arcebispo Metropolita da cidade italiana de Ravena; o primeiro na História da Igreja a receber tal título. Daí para frente Ravena se desenvolveu em todos os setores, especialmente no campo da arte. Pressentindo a aproximação da morte, Pedro viajou para a sua cidade natal, Ímola, onde queria terminar seus dias. Foi declarado “doutor da Igreja”. É o protetor contra a febre e a loucura.
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Vice-Postulador da Causa
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30 DE JULHO – SÃO LEOPOLDO

Leopoldo de Castelnuovo (1866-1942) pertenceu à Ordem dos Capuchinhos. Foi monge, sacerdote, místico e confessor procuradíssimo. Sua missão principal foi ouvir confissões. Atendeu penitentes durante 40 anos seguidos, numa média de 15 horas por dia. Vinham até ele ricos e pobres, sacerdotes e bispos, autoridades e mandatários. Distinguiu-se por uma extraordinária mansidão no confessionário, qualidade que o tornava mais procurado ainda. Atendeu confissões até o último dia de vida, quando já estava no hospital, praticamente às portas da morte.Foi agraciado com os sagrados estigmas de Jesus Cristo, e com o dom da profecia e do discernimento dos espíritos. Lia nos corações.Está sepultado junto à cela onde atendia seus penitentes. Seu corpo foi encontrado incorrupto no túmulo, 24 anos após o falecimento. Foi canonizado em 1983, apenas 41 anos depois da morte. 
Oração: 
Temos tudo em Jesus. Ele é tudo para nós. 
Queres curar tuas feridas? - Ele é o Médico. 
Acalmar o ardor da febre? - Ele é a Fonte da água viva. 
Punir a iniquidade? - Ele é a Justiça. 
Precisas de socorro? - Ele é a Força. 
Receias a morte? - Ele é a Vida. 
Procuras o céu? - Ele é o Caminho. 
Se foges das trevas - Ele é a Luz. 
Se tens fome - Ele é o Alimento. (Santo Ambrósio)
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LEOPOLDO MANDIC Frade capuchinho, Santo 1866-1942

Leopoldo Mandic nasceu em Castelnovo de Cátaro da Dalmácia, na Jugoslávia, a 12 de Maio de 1866, numa família croata. Os pais, profundamente religiosos, educaram-no nos mais elevados sentimentos em relação a Deus e aos homens. Quando tinha 16 anos, sentindo-se chamado a trabalhar pelo regresso dos orientais à unidade com a Igreja Católica, deixou a sua casa paterna e decidiu entrar na Ordem dos Capuchinhos, em Bassano del Grappa, a 2 de Maio de 1884. A 20 de Setembro de 1890 foi ordenado sacerdote em Veneza. Convencido que o Senhor o chamava a um grande ideal, pediu, com insistência, aos seus Superiores que o deixassem partir para o Oriente a fim de poder dedicar a sua vida à reunificação na Igreja Católica dos cristãos ortodoxos.
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MARÍA DE JESÚS SACRAMENTADO VENEGAS DE LA TORRE Virgem, Fundadora, Santa 1868-1959

Beata Maria de Jesus Sacramentado Venegas, última de doze filhos, nasceu a 8 de Setembro de 1868, no Estado de Jalisco. Desde a adolescência cultivou uma devoção especial à Eucaristia, exercendo obras de caridade e sentindo o forte desejo de se consagrar totalmente ao Senhor no serviço ao próximo. Só depois da morte prematura dos seus pais pôde unir-se ao grupo de senhoras que, com a aprovação do Arcebispo local, dirigiam em Guadalajara um pequeno hospital para os pobres. Em 1910 emitiu, de forma privada, os votos de pobreza, castidade e obediência.
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PEDRO CRISÓLOGO Bispo, Santo 380-450

Pedro Crisólogo, Pedro "das palavras de ouro", pois, é exactamente este o significado do seu sobrenome, dado sabiamente pelo povo e pelo qual se tornou conhecido para sempre. Ele nasceu em Ímola, uma província de Ravena, não muito distante de Roma, no ano 380. E mereceu este título, assim como os outros que a Igreja lhe concedeu. Filho de pais cristãos, foi educado na fé e cedo ordenado diácono. Considerado um dos maiores pregadores da história da Igreja, era assistido, frequentemente, pela imperatriz romana Galla Plácida e seus filhos. Ela o fez seu conselheiro pessoal e, em 424, influenciou para que ele se tornasse o arcediácono de Ravena. Numa época em que a cidade era a capital do Império Romano no Ocidente e, também, a metrópole eclesiástica.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE JULHO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
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30 – Terça-feira – Santos: Pedro Crisólogo, Everaldo Hanse, Julita.
Evangelho (Mt 13,36-43) “O joio são os que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos.”
Deus é paciente e nos dá tempo para a conversão. Respeita nossas escolhas, porém haverá um momento final, em que lhe devemos prestar contas. A descrição desse julgamento é feita com linguagem do tempo de Mateus. Vamos fixar nossa atenção na escolha que agora podemos fazer. Com a ajuda de Deus, podemos abrir-nos à mensagem da salvação, e encontrar no evangelho a salvação.
Oração
Senhor Jesus, eu agradeço muito por me mostrar o caminho do bem, da verdade e do amor. Agradeço muito por me ter protegido de tantas falsas propostas de vida. Eu vos peço que me guardeis junto de vós, não permitindo que vos abandone. Olhai também pelos que ainda não vos conhecem, conquistai seu coração. Fazei que eles e nós cristãos possamos estar um dia reunidos convosco. Amém.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

ELA ESTÁ NA MÃO DE DEUS

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO-REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO
REDENTORISTA
Joãozinho era menino, mas já pensava como gente grande. Crescia no estudo e no trabalho de roça. Enquanto estudava e trabalhava, ia construindo seu futuro. Ele e seu irmão dormiam no mesmo quarto.Dormir de que jeito, se o Joãozinho ficava horas inteiras parafusando coisas na cabeça e bombardeando o mano com perguntas? Como ir trabalhar no dia seguinte, sem ter dormido? Certa noite o irmão levantou-se nervoso e foi queixar-se com a mãe:
- Mãe, o Joãozinho não me deixa dormir. Fica pensando alto e fazendo cada pergunta que só Deus sabe responder. 
A mãe foi ver:
- Joãozinho, o que está faltando? Você está doente?
- Mamãe, estou preocupado com uma coisa. Nós vivemos em cima da Terra, não é? E a Terra está apoiada em quê? Como é que ela fica livre no espaço, sem cair? 
A mãe, muito prática respondeu: 
-Meu filho, ela está na mão de Deus. Fique tranquilo. Adora vá dormir.
Ele sossegou. E seu irmão também.
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REFLETINDO A PALAVRA - “Eu vos dei o exemplo”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
51 ANOS CONSAGRADO
43 ANOS SACERDOTE
1870. Dar um exemplo 
A celebração do Mistério Pascal de Cristo torna-se presente nas celebrações litúrgicas. Participamos do mistério na mística ação de Cristo que envolve tempo e eternidade. A celebração do rito não fecha o acontecimento. Ele passa à vida como um ensinamento e um exemplo. Assim nos mostra o que fazer e como fazer. Esse pensamento está já na oração do Domingo de Ramos: “Deus eterno e todo poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na Cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da Paixão e ressuscitar com Ele em sua glória”. O Mistério Pascal é também um ensinamento. Esse ensinamento está na humildade do Filho de Deus que se encarna e morre na cruz. Por que Jesus sofreu tanto? Para dar um exemplo de humildade. Toda a vida de Cristo acontece numa permanente demonstração da humildade da Trindade que é o mútuo acolhimento das Pessoas Divinas. A Encarnação é um momento de abaixamento de Deus sobre nós. Não se trata de aniquilar-se, mas inclinar-se para nos tomar nos braços, como uma mãe faz com o filhinho. Só ama quem é humilde. Sua vida foi de humildade, simplicidade, desapego, liberdade e amor. Por isso foi acolhido. A altivez não faz parte da vida de Jesus. Era o que Ele não aceitava e recriminava pesado. Essa humildade é um ensinamento a ser seguido por todos da Igreja. Jesus, na Ceia, lava os pés dos apóstolos e manda que façam o mesmo: “Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que Eu fiz” (Jo 13,15). 
1871. Continuar o exemplo 
Quando dizemos que deu o exemplo, pensamos que olhamos o que fez e fazemos igual. Ele é modelo da ação. Seguir o exemplo tem também uma característica de personalizar sua ação. Cristo continua em nós sua humildade. Jesus continua unido a seus discípulos em seu coração e em suas atitudes. Nossa humildade é uma extensão da sua. Por isso os discípulos se identificam com o Mestre. Se continuarmos seus sofrimentos em seu corpo que é a Igreja (Cl 1,24), continuamos também suas virtudes, suas opções e sua mentalidade: “Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus” (Fl 2,5). O sentimento de humildade é explicado por Paulo pelo esvaziamento. Não aniquilação. Torna o homem mais homem, pois o faz senhor de si mesmo na entrega, como o fez o Filho Unigênito do Pai. O caminho da Encarnação está presente em toda a vida de Cristo até sua morte e sepultura. Total esvaziamento, mesmo da vida humana. Notamos também que na Eucaristia, perde a característica humana e se faz matéria que retorna ao seu máximo que é a carne de Cristo Glorificado. 
1872. Por isso Deus o exaltou. 
Podemos entender a Ressurreição como a resposta do Pai à humildade do Filho. O desapego vence todas as barreiras da morte do pecado que nos domina. Ele venceu a morte com sua entrega total ao Pai. Não temeu a morte. No caminho da espiritualidade cristã, o motor fundamental é a humildade. Por isso perdemos o caminho da verdade quando no voltamos só para nós mesmos. Possuir-se é sair de si. Acolher é possuir os outros. Continuamos o exemplo de Cristo vivendo esse seu ensinamento. Assim Cristo continua seu caminho de redenção no mundo. Unidos a Ele podemos evangelizar pela palavra e pelo testemunho. Assim vivemos e celebramos o Mistério Pascal que é nossa vida e ressurreição. Maria se coloca na mesma linha ao reconhecer-se nessa humildade. Papa Francisco insiste na virtude da humildade e é avesso à altivez.

EVANGELHO DO DIA 29 DE JULHO

Evangelho segundo São João 11,19-27. 
Naquele tempo, muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria, para lhes apresentar condolências pela morte do irmão. Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar, Marta saiu ao seu encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse a Jesus: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá». Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará». Marta respondeu: «Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia». Disse-lhe Jesus: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim nunca morrerá. Acreditas nisto?». Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo». 
Tradução litúrgica da Bíblia Beato 
John Henry Newman (1801-1890) 
teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra 
Sermão «The tears of Christ at the grave of Lazarus» 
«Disse-Lhe Marta: "Acredito, Senhor."» 
Cristo veio ressuscitar Lázaro, mas o impacto desse milagre tornou-se a causa imediata da sua prisão e crucifixão (cf Jo 11,46s). [...] Ele sentiu nitidamente que o preço a pagar por Lázaro voltar à vida era o seu próprio sacrifício: sentiu-Se descer ao túmulo de onde teve de tirar o amigo; sentiu que , para Lázaro viver, Ele próprio tinha de morrer. As aparências inverter-se-iam: haveria um festim em casa de Marta (cf Jo 12,1s) e a Páscoa da tristeza seria dele. Jesus conheceu e aceitou totalmente essa inversão: Ele tinha vindo do seio de seu Pai para resgatar com o seu sangue todos os pecados dos homens e fazer sair do túmulo todos os crentes, como fez com seu amigo Lázaro; para fazê-los voltar à vida, não durante algum tempo, mas para sempre. [...] Face à amplitude do que pretendia fazer nesse ato de misericórdia único, Jesus disse a Marta: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim nunca morrerá.» Façamos nossas estas palavras de consolo, quer perante à nossa própria morte, quer perante a morte dos nossos amigos: onde houver fé em Cristo, aí estará Ele em pessoa. «Acreditas nisto?», perguntou Ele a Marta. Quando um coração pode responder como Marta: «Acredito, Senhor», Cristo torna-Se misericordiosamente presente nele. Ainda que invisível, Ele está lá, junto do leito de morte e do túmulo, quer sejamos nós a agonizar, quer sejam os nossos entes queridos. Que o seu nome seja bendito! Nada nos pode tirar essa consolação. Pela sua graça, temos tanta certeza de que Ele está ali, com todo o seu amor, como se O víssemos. Depois da nossa experiência do que aconteceu a Lázaro, não duvidaremos um instante sequer de que Ele está cheio de atenções para connosco e de que está ao nosso lado.

29 DE JULHO – A PADROEIRA DAS COZINHEIRAS

O que sabemos de Santa Marta, padroeira das cozinheiras, é o que nos conta a Bíblia. Numa das visitas que Jesus fez aos seus amigos de Betânia, Marta ficou na cozinha enquanto Maria sua irmã deixou-se ficar aos pés do Mestre. Esta cena muito familiar nos ensina que devemos unir a oração com o trabalho e o trabalho com a oração.Em outra passagem, na morte de Lázaro, Marta mostrou-se cheia de fé. Não permitiu que o sentimento predominasse. “Eu sei que meu irmão vai ressuscitar no último dia”.Podemos por aí traçar o perfil moral de Santa Marta: Prestimosa, serviçal, diligente, confiante no poder divino, cheia de fé.
ORAÇÃO A SANTA MARTA:
Ó gloriosa Santa Marta, entrego-me confiante em vossas mãos, esperando o vosso amparo. Acolhei-me sob a vossa proteção, consolai-me nos meus sofrimentos. Em prova do meu afeto e devoção, ofereço-vos esta luz (acende-se uma vela). Pela alegria que sentistes em hospedar o Divino Salvador, consolai-me em minhas penas. Intercedei hoje e sempre por mim e por minha família, para que tenhamos sempre a presença de Jesus em nossas casas. Amém!
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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Santa Serafina de Espanha, virgem – 29 de julho

     Embora existam duas Servas de Deus com o nome de Serafina que esperam por reconhecimento de sua santidade: Irmã Serafina - Vitoria Gregoris (1873-1935 Veneza) e Irmã Serafina de Deus - Prudence Pisa, venerável (1621-1699 Capri), a recente edição do Martirológio Romano relata sob este nome apenas duas beatas e nenhuma santa: a beata freira espanhola capuchinha, mártir em 1936, Serafina Fernandez Ibero (Emanuela Iusta) e a Beata Serafina Sforza, religiosa Clarissa (1434-1478).    Mas nas edições anteriores, o Martirológio Romano mencionava em 29 de julho a única santa com este nome que foi incluída neste catálogo famoso dos santos da Igreja Romana, compilado pelo cardeal Cesare Baronio (1538-1607), tendo-se baseado no Martirológio de Belini, publicado em 1498 e que parece ser o primeiro texto a nomear esta santa.
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JOSÉ CALASANZ E 31 COMPANHEIROS ESPANHA 1936-1939

Entre 1936 e 1939 a Espanha foi sacudida por uma dramática e sangrenta guerra civil: um conflito carregado de acesos antagonismos ideológicos, transformando-se num embate entre democracia e fascismo, entre republicanos  e rebeldes guiados pelo general Franco. Pagou as contas disso também a Igreja espanhola que sofreu uma violenta perseguição, sobretudo pelas forças anárquicas e milicianas. Foram massacrados milhares de sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, tão somente por serem cristãos.
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MARTA DE BETÂNIA Irmã de Lázaro e Maria Madalena, Santa (século I)

As Escrituras contam que, em seus poucos momentos de descanso ou lazer, Jesus procurava a casa de amigos em Betânia, local muito agradável há apenas três quilómetros de Jerusalém. Lá moravam Marta, Lázaro e Maria, três irmãos provavelmente filhos de Simão, o leproso. Há poucas mas importantíssimas citações de Marta nas Sagradas Escrituras. É narrado, por exemplo, o primeiro momento em que Jesus pisou em sua casa. Por isso existe a dúvida de que Simão fosse mesmo o pai deles, pois a casa é citada como se fosse de Marta, a mais velha dos irmãos.
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Santos Maria e Lázaro, hospedeiros do Senhor

Contam os Evangelhos que Jesus era amigo de Lázaro e de suas irmãs Marta e Maria. Os três viviam em Betânia, cidade próxima a Jerusalém e era costume receber o Mestre em sua casa. Talvez o episódio mais marcante dessa amizade seja a ressurreição de Lázaro, de onde se extrai um dos momentos mais contundentes da vida de Jesus de Nazaré: sabedor da morte do amigo, Jesus se comove e chora, demonstrando a afeição e a dor que sentia. Inteiramente homem, sofre pela perda; inteiramente Deus, ressuscita o amigo para manifestar, assim, a glória do Pai (João 11, 1-45).

Santa Marta Wang Louzhi, Viúva, mártir - 29 de julho

Martirológio Romano: Na cidade de Qingyan na província de Guizhou, na China, os santos mártires José Zhang Wenlan, Paulo Chen Changping, seminaristas, João Batista Lou Tingyin, administrador do seminário, e Marta Wang Louzhi, viúva, que, reunidos em uma pedreira quente e úmida, sofreram torturas atrozes, morrendo, finalmente, decapitados pela fé de Cristo. Marta nasceu por volta de 1802, na cidade de Zunyi, na província chinesa de Guizhou. Com o marido, já que ela não podia ter filhos, ela adotou dois sobrinhos; no entanto, à morte do cônjuge, viu seus bens escassos, que tinha ganhado com ele no cultivo de hortaliças, se dissiparem.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 29 DE JULHO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
29 – Segunda-feira – Santos: Marta, Olavo, Beatriz de Roma
Evangelho (Jo 11,19-27) “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá”.
Jesus não diz: “Eu dou a ressureição e a vida”. Ele diz: “Eu sou a ressurreição e a vida”. Se permitimos que ele nos una a si, que nos faça participantes de sua divindade, venceremos a morte e teremos a vida para sempre. A morte para nós não será o fim, mas passagem para a vida definitiva, em que estaremos perfeitamente unidos a ele, felizes, plenamente realizados em nossa natureza humana.
Oração
Senhor Jesus, eu creio em vós e em vossas promessas. Sois o filho de Deus encarnado e tendes todo o poder. Podeis mudar minha maneira de ser, podeis fazer-me participante de vossa divindade, filho e não apenas criatura do Pai. Agradeço essa fé que dá sentido a minha vida, que me dá esperança de felicidade apesar de tudo. Ponho em vós, Senhor, toda a minha confiança. Amém.

domingo, 28 de julho de 2019

NÃO DURMO SEM REZAR

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Jesus estava rezando em certo lugar. Quando terminou, disse-lhe um dos seus discípulos: 
-"Senhor, ensina-nos a rezar, como João ensinou a seus discípulos". 
E ele lhes falou:
-"Quando rezarem, digam assim: 'Pai, santificado seja vosso nome! Venha o vosso Reino! Dai-nos cada dia o pão necessário ao sustento! E perdoai-nos os nossos pecados, porque também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam. E não nos deixeis cair em tentação'".
Confiança na oração -E disse-lhes:
-"Se alguém de vocês tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite para dizer-lhe: 'Amigo, empreste-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem e eu não tenho nada para lhe oferecer'; e se lá de dentro o amigo responder: 'Não me incomode, a porta já está trancada, eu e meus filhos já estamos deitados, não posso levantar-me para lhe dar os pães'; se continuar batendo, eu lhes garanto, ele acabará se levantando para dar-lhe tudo o que precisa, se não pela amizade, ao menos para livrar-se da importunação. Pois bem, eu lhes digo: Façam seus pedidos a Deus e Ele os atenderá; buscando, vocês acharão; batam à porta, que Ele abre. Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e ao que bate, abre-se a porta. Qual é o pai entre vocês que seria capaz de dar uma pedra a seu filho, se ele pedisse pão? Ou, se ele pedisse um peixe, lhe daria uma cobra? Ou, se lhe pedisse um ovo, lhe daria um escorpião? Portanto, se vocês, apesar de seus defeitos, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que lho pedirem!"
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Homilia do 17º Domingo Comum (28.07.19)

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
51 ANOS CONSAGRADO
43 ANOS SACERDOTE
“Jesus estava rezando” 
Eu gritei e me escutastes 
A vida espiritual acontece dentro das condições humanas que nos assustam e ao mesmo tempo nos maravilham por sua presença em nosso cotidiano. Temos o sentimento de distância de Deus, ao mesmo tempo sentimos a necessidade de um contato mais aberto e próximo a partir da condição humana. Assim vencemos a barreira do medo da divindade. Jesus com seu exemplo e ensinamento nos ensina pedir com insistência, com a parábola do amigo chato que pede pão para seu hóspede. Insiste tanto que acaba tirando o amigo de seu sossego conseguindo o que precisa. Os evangelistas nos trazem muitos momentos nos quais Jesus faz suas orações. Os discípulos veem Jesus rezar. Isso deve ter marcado muito suas vidas. Pedem a Jesus que os ensine a rezar como João ensinara seus discípulos. Jesus dá a instrução, oferecendo um pequeno texto no qual está presente uma síntese do conteúdo. A oração escrita ou decorada é enriquecida de temas que nos abrem as portas do Céu. Os textos usados na liturgia salientam a oração de petição. Deus sabe o precisamos, mesmo antes de Lho pedirmos. Primeiramente a oração está ligada ao profundo de nosso coração que suplica, pede, insiste com uma confiança ilimitada. Abraão (Gn 18,20-32) conversa com Deus ao modo de um negociante e o freguês. Conversar o preço. Santo Afonso, doutor da oração, diz que rezar é falar com Deus como um amigo fala com o amigo. A urgência nos leva também a tratar Deus como um amigo muito íntimo. O Antigo Testamento mostrava um Deus exigente. Jesus ensina a oração do Pai Nosso. Era o seu modo de rezar. 
Oração é riqueza 
Jesus ensina seu modo de falar com o Pai. O amigo pode se cansar e, com enfado, dar o pão que o amigo necessita. Jesus dá o exemplo de confiar as coisas nas mãos de Deus. Ele é o bom Pai e nos ensina a fazer como Ele faz. E mostra que em todas as coisas, o Pai é melhor que nós que somos maus. É imediata a resposta a nossa oração. Jesus sabia como o Pai ouvia sua oração: “Pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, a quem bate, se abrirá” (Lc 11,1-13). Afirma também e, com certeza, que Deus dará tudo o que nosso coração pede. Jesus lembra ainda que nós fazemos tudo bem. Assim não daremos “outras coisas” aos filhos, mesmo nós que somos maus. Sabemos o que os filhos precisam: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem” (Lc 11,11-13). O final do texto parece desmontar a palavra de Jesus. Tudo que pedirmos receberemos. Paulo nos coloca a grande verdade do Cristo que realizou nossa redenção. 
Direito de pedir 
Por que o texto muda a direção afirmando que o Pai dará Espírito Santo aos que o pedirem. Nós sabemos dar coisas boas. O Pai supera a todos, dando o que lhe é o bom, o Espírito Santo. O Pai deu-nos o direito de receber o Dom maior que é o Espírito Santo. Com Ele nos dá todas as coisas. A atitude de pedir ao Pai significa que estamos fazendo o caminho permanente da redenção que o Pai realiza em nós. O salmo descreve a ação de graças pelos benefícios recebidos, sempre maiores que nossos pedidos. Agradece pelo amor com que fomos tratados. Temos um pedido especial a fazer: “completai em mim a obra começada. Senhor, vossa bondade é para sempre”... Lembramos que Deus quer estar conosco. Quer falar conosco como a filhos queridos que pedem sobretudo o Espírito. 
Leituras: Gênesis 18,20-32; Salmo 137; 
Colossenses 2,12-14; Lucas 11,1-13 
1. Deus sabe o que precisamos, mesmo antes de Lho pedirmos. 
2. Ele é o bom Pai. Ele nos ensina a fazer como Ele faz. 
3. O Pai supera a todos, dando o que lhe é o bom, o Espírito Santo. 
Deus ama o chato 
Encontramos sempre novos caminhos para o conhecimento de nossa fé. Mesmo tendo ensinado que a pureza e a sublimidade da oração, Jesus ensina a viver a fé e a segurança em Deus. Jesus ensina como modelo e que oferece sempre novos meios que vão entrando no povo de Deus. É o que vemos hoje em seu ensinamento. Primeiro dá o exemplo, depois dá em testamento seu modo de orar, que é o que ensina aos discípulos. Primeira regra é ter coragem de buscar o que precisa. E dá o exemplo do amigo que bate à porta do amigo para lhe dar pão a sua visita. É um diálogo constrangedor. Jesus dá o modelo de sua oração: pedir insistentemente. O camarada é chato e consegue o que quer. Mesmo que o outro dê o pão para satisfazer a necessidade do amigo, mostrou que nossa oração deve ser insistente. Certamente a parábola é o que acontecia em sua vida humana. Deus garante que é bondoso. Nem precisa tanto empenho. Por isso Jesus quer ser sempre buscado para realizar as nossas verdadeiras necessidades. Não reclame depois, querido Pai, se soubermos aproveitar esta chance.

EVANGELHO DO DIA 28 DE JULHO

Evangelho segundo São Lucas 11,1-13. 
Naquele tempo, estava Jesus em oração em certo lugar. Ao terminar, disse-Lhe um dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João Baptista ensinou também os seus discípulos». Disse-lhes Jesus: «Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino; dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai-nos os nossos pecados, porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixeis cair em tentação’». Disse-lhes ainda: «Se algum de vós tiver um amigo, poderá ter de ir a sua casa à meia-noite, para lhe dizer: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque chegou de viagem um dos meus amigos e não tenho nada para lhe dar’. Ele poderá responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta está fechada, eu e os meus filhos já nos deitámos; não posso levantar-me para te dar os pães’. Eu vos digo: Se ele não se levantar por ser amigo, ao menos, por causa da sua insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa. Também vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe; quem procura encontra e a quem bate à porta, abrir-se-á. Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente? E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião? Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Clímaco
(c. 575-c. 650) 
monge do Monte Sinai 
«A escada santa» 
A melhor maneira de rezar 
Rezar é colocar-se na presença de Deus; mas há uma grande variedade e diversidade de orações. Há quem se dirija a Deus como a um amigo e senhor, oferecendo-Lhe louvores e súplicas, não por si mesmo, mas por outros. Há quem peça um aumento de riquezas espirituais, de glória e de confiança filial. Há quem suplique a total libertação dos seus adversários. Outros pedem que lhes seja concedido um favor e outros ainda a libertação de todas as preocupações com as suas próprias faltas, ou a libertação da prisão; outros ainda, a remissão dos seus crimes. No pergaminho da nossa oração, escrevamos antes de mais nada uma sincera ação de graças; em segundo lugar, a confissão das nossas faltas e uma contrição de alma profundamente sentida; em seguida, apresentemos então os nossos pedidos ao Rei do Universo. Pois esta é a melhor maneira de rezar.

Santuário de Santa Ana de Beaupré, Quebec, Canadá

     Situado a 20 minutos da Cidade de Quebec, Canadá, o Santuário de Santa Ana de Beaupré é o segundo lugar de peregrinação mais antigo na América do Norte. Dedicado a Santa Ana, a avó de Jesus, o Santuário recebe anualmente cerca de um milhão de visitantes provenientes dos cinco continentes.
     Através do esplendor deste lugar sagrado enriquecido por mais de 350 anos de história, o Santuário de Santa Ana de Beaupré é a epítome da expressão de Fé do povo Cristão, e dá as boas-vindas às pessoas de todas as raças, crenças e condições.
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SANTA AFONSA DA IMACULADA CONCEIÇÃO

Afonsa da Imaculada Conceição (1910-1946), ainda jovem ingressou na Ordem das Irmãs Clarissas, mas foi atacada por uma doença desconhecida, impossibilitando-a de assumir qualquer tarefa. Consciente do seu estado de saúde, manteve-se calma e caridosa com todos, procurando não ser pesada à comunidade. Sofreu em silencio várias incompreensões com respeito à sua doença. Até que em 1945 a enfermidade se revelou violenta e irreversível, falecendo com apenas 36 anos. Sua sepultura transformou-se num ponto de peregrinação. Foi canonizada em 2008. Dizia no meio de tanto sofrimento: “Vejo que o Senhor me destinou para ser uma oblação... O dia em que não tenho algum sofrimento è um dia perdido para mim”.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
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AFONSA DA IMACULADA CONCEIÇÃO a primeira indiana canonizada 1910-1946

Annakutty (diminutivo de Ana) Muttathupadathu nasceu em uma aldeia de Kudamalur, na Índia, a 19 de agosto de 1910. Seu batismo foi feito no rito católico siro-malabar. Foi ela a última de cinco filhos, em uma família cristã de origem nobre. Tendo ficado órfã de mãe aos três meses de idade, foi criada por uma tia materna, recebendo a educação de um tio sacerdote. A avó materna a iniciou na fé, incutindo-lhe o amor pela oração já na primeira infância, pois com a idade de 5 anos já conduzia aos orações nocturnas em sua casa, costume do rito oriental ao qual a família pertencia.
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PEDRO POVEDA CASTROVERDE Sacerdote, Fundador, Mártir, Santo 1874-1936

Nasceu em Linares (Jaén) em 3 de Dezembro de 1874, onde recebeu o Baptismo uma semana depois e a Confirmação em 5 de Abril de 1875. Era ainda muito novo quando sentiu a atracção pelo sacerdócio e, aos dez anos, manifestou o seu desejo de entrar no Seminário, mas só o conseguiu depois de terminar o segundo curso de Bacharelato e com a condição de ter, ao mesmo tempo, estudos civis e eclesiásticos. Em 1893 obteve o Bacharelato, mas nele ia crescendo, também, a caridade para com os pobres dos arredores da cidade e pelos numerosos emigrantes que trabalhavam nas minas da região. Por dificuldades económicas da famíla, aliadas à enfermidade do pai, transferiu-se para o Seminário de Guadix (Granada), onde lhe foi concedida uma bolsa de estudos pelo Bispo da Diocese. Ali terminou os seus estudos e em 17 de Abril de 1897, Sábado Santo, foi ordenado sacerdote na capela da Paço Episcopal.
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