terça-feira, 31 de março de 2020

VAIDADE DAS VAIDADES

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
MISSIONÁRIO REDENTORISTA
Carlos V, imperador da Espanha, passou a vida conquistando terras. Alargou e estendeu tanto seu império que, no dizer do povo, “o sol não se punha sobre seus domínios”. No fim da vida viu que tudo era vaidade. Deixou seu palácio suntuoso e foi morar numa pequena ermida onde mal cabia sua cama. 
Lição: O que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder a alma e a vida? (Mt 16,26).
Títulos e diplomas, talões de cheque e riquezas, prêmios e troféus - tudo tem valor muito relativo para Deus. O único dinheiro de valor são as boas obras

REFLETINDO A PALAVRA - “Anunciando a Boa Notícia”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
52 ANOS CONSAGRADO
44 ANOS SACERDOTE
Missão de anunciar 
Contemplamos a belíssima inauguração do ministério apostólico de Jesus na sinagoga de Nazaré. Guiado pelo Espírito Santo, proclama sua missão de anunciar a Boa-Nova e o ano da graça, o grande jubileu. Continuando a leitura, vemos como da admiração passam à recusa. Deixando de lado as maravilhas que viam em Jesus, não querem admitir que Ele tenha uma missão especial de Deus, pois é alguém do meio deles, um que eles conheciam. Nós também somos capazes de recusar um ensinamento dado por alguém do mesmo nível que nós. Jesus mostra essa realidade quando lembra a viúva que cuidou de Elias e o leproso estrangeiro que foi curado por Eliseu. O fechamento pode resultar mal para nós. Deus está aberto a todos, mas espera a abertura. Os pagãos são mais abertos do que os que recebem a graça da ação de Deus. A recusa dos judeus vem do fato de não verem a hora da visita de Deus. Agiram assim porque Jesus não preenchia os requisitos da tradição que fora criada pelos homens, não correspondendo à vontade e plano de Deus. Essa atitude dos judeus vai levar Jesus à morte. Eles tinham muitas ideias sobre o Messias. Havia muita curiosidade sobre as maravilhas que esse Enviado de Deus iria demonstrar. A Palavra de Deus nos apresenta a vocação de Jeremias que também passou por isso. Ele tem a missão de anunciar e, é escolhido para isso desde o seio de sua mãe. Ele deve enfrentar: “Levanta-te e comunica-lhes tudo o que eu te mandar dizer; não tenhas medo, senão eu te farei tremer na presença deles” (Jr 1,17). 
A grande recusa 
Ao final do discurso de Jesus, os judeus se enfureceram, levantaram-se, expulsaram de sua cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com intenção de lançá-lo no precipício. “E Jesus, passando pelo meio deles, continuou seu caminho” (Lc 4,29-30). O homem perigoso deve ser totalmente aniquilado. Aqui temos um detalhe: Em Nazaré não há nem monte nem precipício. O texto de Lucas quer indicar que os judeus queriam uma aniquilação completa do novo profeta, sem deixar sinais. Percebemos que essa atitude é muito atual na sociedade que quer acabar totalmente com os traços de Jesus na comunidade. E o estão conseguindo em tantos lugares. Não se refere a pagãos revoltados. É a sociedade que viveu a fé cristã e agora quer tirar os traços de Cristo. Nada de crucifixos, presépios, princípios cristão e família. As ideologias querem imperar nas escolas, nos meios de comunicação etc. Mesmo entre os que o escolheram vivem como se Jesus não mais existisse. A recusa tira a possibilidade de uma vida cristã coerente. 
Conteúdo da profecia 
Num mundo de tantas ideias nós podemos ficar perdidos procurando o que falar e que caminhos seguir. Basta lembrar os tempos de eleição. Quanta radicalização em pessoas ou partidos. Nós cristãos, infelizmente, nos dividimos e nos esquecemos que temos um caminho, de todos o melhor (1Cor 13,31). Não queremos partir do Evangelho. Esse é o conteúdo da missão. O apóstolo Paulo nos diz com toda segurança, que o amor é o maior. Não tendo esse, não chegamos a nada. A profecia não é para fundar uma religião, uma igreja, um grupo particular. É para levar Jesus e seu Evangelho. Em Nazaré Ele foi claro e não voltou atrás. Passou entre os que queriam destruí-lo, como também seu programa. Não se trata de fazer um partido, mas estar acima dos pensamentos do mundo que fracassam sempre . 
Eu estou contigo 
Jesus, na sinagoga de Nazaré, mostra sua missão: renovação total. E diz que é Nele que estão as soluções. O povo, ciumento, não gostou, pois era um quem nem eles. Então não devia prestar também. E botaram Jesus para fora da sinagoga para destruí-Lo, jogando do precipício. Jesus, passando no meio deles foi embora. A Boa-Nova não agradou. Nem o profeta Jesus servia para eles. Preferem a mesmisse de sempre. A sociedade atual tenta todos os caminhos, mas não é capaz de aceitar Aquele que pode trazer a paz, dar a vida e ser uma fonte que jorra. Então... chispa no deserto sem água e cheio de serpentes. As nossas escolhas têm seus bons e maus resultados.

EVANGELHO DO DIA 31 DE MARÇO

Evangelho segundo São João 8,21-30. 
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Eu vou partir. Haveis de procurar-Me e morrereis no vosso pecado. Vós não podeis ir para onde Eu vou». Diziam então os judeus: «Irá Ele matar-Se? Será por isso que Ele afirma: "Vós não podeis ir para onde Eu vou"?» Mas Jesus continuou, dizendo: «Vós sois cá de baixo, Eu sou lá de cima; vós sois deste mundo, Eu não sou deste mundo. Ora, Eu disse-vos que morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditardes que Eu sou, morrereis nos vossos pecados». Então perguntaram-Lhe: «Quem és Tu?» Respondeu-lhes Jesus: «Absolutamente aquilo que vos digo. Tenho muito que dizer e julgar a respeito de vós. Mas Aquele que Me enviou é verdadeiro e Eu comunico ao mundo o que Lhe ouvi». Eles não compreenderam que lhes falava do Pai. Disse-lhes então Jesus: «Quando levantardes o Filho do homem, então sabereis que Eu sou e que por Mim nada faço, mas falo como o Pai Me ensinou. Aquele que Me enviou está comigo: não Me deixou só, porque Eu faço sempre o que é do seu agrado». Enquanto Jesus dizia estas palavras, muitos acreditaram nele. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Fisher (1469-1535) 
bispo, mártir 
Sermão para Sexta-Feira Santa 
«Quando levantardes o Filho do homem, 
então sabereis que Eu sou» 
O espanto é a fonte aonde os filósofos vão buscar o seu grande saber. Eles conhecem e contemplam os prodígios da natureza, como os tremores de terra, os trovões, os eclipses do Sol e da Lua; e, tocados por essas maravilhas, vão à procura das respetivas causas. E assim, por via de pacientes buscas e prolongadas investigações, chegam a um saber e a uma subtileza notáveis, a que os homens chamam filosofia natural. Existe, contudo, outra forma mais elevada de filosofia, que se encontra acima da natureza, e à qual se chega igualmente pelo espanto: a filosofia dos cristãos. De tudo o que caracteriza a doutrina cristã, é particularmente extraordinário e maravilhoso que o Filho de Deus tenha consentido, por amor ao homem, em ser crucificado e morrer na cruz. Não é espantoso que Aquele por quem temos maior temor e respeito tenha sentido um medo tal que suou água e sangue? Não é impressionante que Aquele que dá a vida a todas as criaturas tenha sofrido morte tão ignóbil, cruel e dolorosa? Assim, aqueles que se esforçam, de coração aberto e fé sincera, por meditar e admirar este livro extraordinário que é a cruz atingirão um saber mais fecundo que muitos outros que estudam e meditam quotidianamente nos livros vulgares. Para um verdadeiro cristão, este livro basta como objeto de estudo para todos os dias da sua vida.

31 DE MARÇO — SÃO BENJAMIM

Nasceu no ano de 394 na Pérsia. Ao ser catequizado, foi chamado para servir mais de perto a Igreja. Serviu a Palavra e os irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo. Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado. Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.. Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente o rei disse que não. Também ele, não poderia renunciar à sua fé, ao seu Rei, Jesus Cristo. E por não renunciar a Jesus, foi martirizado no ano 422.
São Benjamim, rogai por nós!
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
MISSIONÁRIOREDENTORISTA

31 DE MARÇO - PROFETA AMÓS, PASTOR DE OVELHAS

Amós é um dos profetas do Antigo Testamento. Nasceu em Técua, perto de Belém, numa região desértica, mas propicia para a criação de ovelhas. Era pastor e cultivador de sicômoros, até ser chamado para profetizar. Ama a simplicidade, odeia o luxo, é independente. Seu linguajar reflete a sobriedade em que vivia. O livro que escreveu está cheio de imagens da vida campestre que levava: a carroça que atola sob o peso dos feixes de trigo; a caça aos pássaros com a arapuca; o pastor que tira a presa da boca do leão; a serpente escondida nas gretas do assoalho; a torrente que jorra, etc. Denuncia as injustiças e ameaça os injustos com os castigos divinos: Escutai, vós que esmagais o pobre e quereis exterminar os humildes do país... Mas convoca para a conversão: Procurai o bem, e não o mal, para que possais viver... e apela para a misericórdia divina. - Vale a pena ler o pequeno livro das profecias de Amós. Serve para nós também. 
- Vai profetizar, é o apelo que todos recebemos!
PADRE CLÓVIS DE JESUS 
BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa 
Venerável Padre Pelágio CSsR

Santa Balbina de Roma, Mártir – 31 de março

Martirológio Romano: Em Roma, comemoração de Santa Balbina, cujo título situado no Aventino mostra a veneração que se tributou a seu nome (antes de 595). Apesar de poucas certezas sobre a vida de Santa Balbina, seu nome é venerado em uma antiquíssima igreja na via Ápia, nas proximidades de Roma. Também temos um cemitério que leva seu nome, supostamente o local onde Balbina foi enterrada.É venerada como mártir, mas destaca-se sua consagração a Deus pela virgindade e sua perseverança de servir a Cristo.Balbina etimologicamente significa “balbuciante”, na língua latina. Esta jovem foi incluída oficialmente no calendário dos santos a partir do século IX por causas alheias ao seu martírio. Existia em Roma, entre as avenidas Ardeatina e Ápia, um cemitério "chamado Balbina", em gratidão à senhora que se doou à Igreja. O normal foi o que sucedeu: o cemitério ficou conhecido pelo seu nome. E tem sua razão de ser pois se fez em honra de uma virgem e mártir de nome Balbina que ali estava enterrada. Outra razão mais forte era o seu parentesco com Quirino, pai da jovem, que sofreu também o martírio.
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São Benjamim, diácono, mártir, +420

Evocamos hoje São Benjamim, diácono e mártir, vítima da perseguição aos cristãos, no início do século V. Apesar de tudo fazerem para que desistisse da fé, Benjamim permaneceu firme. Foi aprisionado duas vezes na cadeia, onde lhe aplicaram toda a espécie de torturas. Morreu firme na doutrina de Cristo. Isso foi no ano de 420.

São Guido, Leigo, Peregrino, séc. X e XI

Guido viveu entre os séculos X e XI, e terá nascido em Brabante, Bélgica. Desde a infância, ele já demonstrava o seu desapego dos bens terrenos, tanto que na juventude distribuiu aos pobres tudo o que possuía e ganhava. Na ânsia de viver uma vida ascética, Guido abandonou a casa dos pais, que eram bondosos cristãos camponeses e foi ser sacristão do vigário de Laken, perto de Bruxelas, pois assim poderia ser mais útil às pessoas carentes e também dedicar-se às orações e à penitência. Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas, seu navio repleto de mercadorias afundou nas águas do Sena. Então, o comerciante Guido teve a certeza de que tinha escolhido o caminho errado. Convenceu do equívoco cometido ao abandonar sua vocação religiosa para trabalhar no comércio, mesmo que sua intenção fosse apenas ajudar os mais necessitados. Sendo assim, Guido deixou a vida de comerciante, vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e da assistência aos pobres e doentes. Percorreu durante sete anos as inseguras e longas estradas da Europa para visitar os maiores santuários da cristandade. Depois da longa peregrinação incluindo a Terra Santa, Guido voltou para o seu país de origem, já fraco e cansado.
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Santa Balbina, virgem, mártir (+132)

Balbina era filha de Quirino (militar e tribuno). Converteu- se à fé cristã e foi batizada pelo papa Alexandre, jurando voto de virgindade. Por causa de sua riqueza e nobreza espirituais, muitos jovens a pediram em matrimônio, mas ela manteve seu voto incorruptível e livre de qualquer mácula.  Estando gravemente enferma, o pai a levou ao Papa, que estava encarcerado, e ela foi curada. Em 132, mais provavelmente no dia 31 de Março, foi arrastada com o pai por ordem do imperador Adriano e, com barbaridade, cortaram- lhe a cabeça. Devido a sua bravura diante da morte e por ter morrido em nome da fé, foi elevada, pelos hagiógrafos, à categoria de mártir e santa, sendo- lhe dedicada uma Basílica Menor em Roma. Está sepultada, ao lado de seu pai, num antigo cemitério entre as vias Ápia e Ardeatina, o qual recebeu o seu nome.

Santo Amós, profeta

Amós (nome que em hebraico significa "levar" e que parece ser uma forma abreviada da expressão Amosiá, que significa Deus levou) foi um Profeta do Antigo Testamento, autor do Livro de Amós. O terceiro dos chamados profetas menores era um vaqueiro e cultivador de sicómoros (7:14), um fruto comestível que se parece com o figo, cujas frutas devem ser arranhadas com a unha ou com um objeto de metal antes de amadurecerem para que fiquem doces. Vivia em Técua (Teqoa), nos limites do deserto de Judá (1:1), perto de Bet-Lehem, povoado situado a menos de 20 Km ao sul de Jerusalém. Aproximadamente em 760 AC, deixou sua vida tranquila e foi anunciar e denunciar no Reino de Israel Setentrional, durante o reinado de Jeroboão II (1:1). Nesse contexto, o luxo dos ricos insultava a miséria dos oprimidos e o esplendor do culto disfarçava a ausência de uma religião verdadeira. Amós denunciava essa situação com a rudeza simples e altiva e com a riqueza de imagens típica de um homem do campo.
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ACÁCIO AGATANGELO Bispo de Antioquia, Santo † 250

Santo Acácio, cognominado Agatângelo, isto é, bom Anjo, viveu como bispo de Antioquia quando Décio era imperador romano. Em Antioquia existiam muitos Marcionitas, que abandonaram a religião, quando os católicos guiados pelo bispo, ficaram firmes na fé. O próprio bispo, por motivos de religião, foi citado perante o tribunal de Marciano. Este lhe disse: "Tens a felicidade de viver sob a protecção das leis romanas. Convém, pois, que honres e veneres nossos príncipes, nossos defensores". Acácio respondeu-lhe: "Quem poderá ter nisso mais interesse que os cristãos, e por quem o imperador é mais amado, senão por eles? É a nossa oração constante, que tenha longa vida aqui no mundo, governe com justiça os povos e lhe seja conservada a paz; nós rezamos pela salvação dos soldados e de todas as classes do império".
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Beata Natalia Tulasiewicz, Mártir do nazismo - 31 de março

     Dos 108 mártires beatificados por João Paulo II em 13 de junho de 1999, nove eram leigos, homens em sua maioria. Duas mulheres faziam parte deste grupo. Uma delas era Natália, que entregara sua vida pela fé aos 39 anos. Quis defender os princípios que sustentavam sua existência e estar ao lado dos fracos. Um testemunho de um valor imenso sempre, e especialmente nos dias em que vivemos.
     Natália era polonesa, nasceu no dia 9 de abril de 1906 em Rzeszów, Polônia. Foi a segunda de seis filhos. Sua família pôs em seu coração a semente da fé, depósito sagrado em cuja defesa se dedicaria inteiramente. Devido à profissão de seu pai, inspetor fiscal, a família viveu em diversos lugares. Na Cracóvia estudou no colégio dirigido pelas clarissas. Em 1921, quando se estabeleceu em Poznań, continuou os estudos com as ursulinas.
     Desde a primeira juventude dedicou-se ao apostolado entre leigos, especialmente as jovens. Consagrou-se de corpo e alma a este apostolado, fazendo parte da Sociedade de Maria.
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AS SETE DORES DE MARIA

Maria Santíssima sofreu a vida toda por causa do seu filho Jesus, vindo ao mundo para nos salvar.Esta devoção é celebrada principalmente no sábado santo: 
1-A PROFECIA DE SIMEÃO 
2- A FUGA PARA O EGITO 
3- A PERDA DE JESUS EM JERUSALÉM 
4- ENCONTRO NO CAMINHO DO CALVÁRIO 
5- MARIA AOS PÉS DA CRUZ 
6- JESUS MORTO EM SEUS BRAÇOS. 
7- NO SEPULTAMENTO DE JESUS.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
MISSIONÁRIO REDENTORISTA
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 31 DE MARÇO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
flcastro22@gmail.com
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – Terça-feiraSantos: Balbina, Benjamim, Cornélia
Evangelho (Jo 8,21-30) “Eu parto, e vós me procurareis, mas morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir.”
A pregação de Jesus caminhava para o fim. Muitos tinham acolhido sua mensagem, mas havia a resistência obstinada dos mestres e chefes do povo. Em linguagem forte mais uma vez ele se apresenta como o único que os pode salvar do mal. “Se não acreditais que eu sou, morrereis nos vossos pecados”. Ele não só anuncia a salvação: ele é a salvação, ele é Deus, só ele nos livra do pecado.
Oração
Senhor Jesus, vós me destes o dom da fé, mudaste meu coração; por isso creio que sois o Filho de Deus, creio que me amais e podeis salvar-me. Agradeço  a bondade com que me procuraste e me livraste. Ajudai-me para que, tendo sido tão amado, nunca vos seja infiel. Aumentai em mim a caridade, a vida divina de que me fazeis participante. Quero ir convosco, e estar sempre convosco. Amém.

segunda-feira, 30 de março de 2020

ESTA ESTRADA VAI PARA A CIDADE?

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO  SAUTER
MISSIONÁRIO REDENTORISTA
Um comprador de gado parou numa encruzilhada de roça e ficou na dúvida sobre o caminho para a cidade. O jeito era perguntar. Aproximou-se de uma casa e bateu palmas. Logo apareceu na janela um velhinho de aspecto jovial.
- Bom dia, meu irmão. Esta estrada vai para a cidade? 
E o velho sempre brincalhão: 
- Não vai, não. Se ela fosse, iria fazer falta para nós. Só temos essa.. 
Lição: Até de cenas humorísticas se pode tirar uma lição. Para o céu só há um caminho. É Jesus que disse:
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao céu senão por mim” (Jo 14,6). 

REFLETINDO A PALAVRA - “Santidade no mundo atual”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
52 ANOS CONSAGRADO
44 ANOS SACERDOTE
2151. Características de nosso mundo 
O Papa Francisco, em sua exortação apostólica Gaudete et Exultate (GE), se volta para nossa realidade, nosso mundo. Realmente não podemos programar nossa vida espiritual como se vivêssemos em outro século sem passado nem futuro. Temos que ter e dar respostas aos homens e mulheres de hoje. É um desequilíbrio viver num passado que não existe mais. O Evangelho é antigo, mas é vivo no hoje de nossa vida e o caminho para Deus se faz hoje. Por isso, nesse documento, o Papa procura ler o momento presente. Inicia dizendo que não vai se referir aos pontos normais de espiritualidade que são válidos para todos os tempos, como Eucaristia e Reconciliação, mas analisará o momento atual e sua contribuição para a espiritualidade. Não é só uma análise superficial. “Neste grande quadro da santidade que as bem-aventuranças e Mateus 25,31-46 nos propõem, gostaria de recolher algumas características ou traços espirituais que, a meu ver, são indispensáveis para compreender o estilo de vida a que o Senhor nos chama” (GE 110). São cinco grandes manifestações do amor a Deus e ao próximo, que considero mais importantes devido a alguns riscos e limites da cultura de hoje”... “Estas características que quero evidenciar não são todas as que podem constituir um modelo de santidade. Nesta se manifestam os grandes riscos que nos incomodam: a ansiedade nervosa e violenta que nos dispersa e enfraquece; o negativismo e a tristeza; a acédia cômoda (preguiça), consumista e egoísta; o individualismo e tantas formas de falsa espiritualidade sem encontro com Deus que reinam no mercado religioso atual” (GE 111). 
2152. Suportes para a espiritualidade 
Contra essas dificuldades acima apresentadas, o Papa Francisco indica: suportação, paciência e mansidão. “A primeira destas grandes características é permanecer centrado, firme em Deus que ama e sustenta. A partir desta firmeza interior, é possível aguentar, suportar as contrariedades, as vicissitudes da vida e também as agressões dos outros, as suas infidelidades e defeitos: ‘e Deus está por nós, quem pode estar contra nós?”’ (Rm 8,31). No tempo dos mártires a força de aguentar o martírio era um dom precioso de Deus. Não vivemos mais atacados por um leão. É uma alcateia de leões de todos os tipos. É preciso suportar. “Essas são as atitudes dum santo. Com base em tal solidez interior, o testemunho de santidade, no nosso mundo acelerado, volúvel e agressivo, é feito de paciência e constância no bem. É a fidelidade (pistis) do amor, pois quem se apóia em Deus também pode ser fiel (pistós) aos irmãos, não nos abandonando nos momentos difíceis, nem se deixando levar pela própria ansiedade, mas mantendo-se ao lado dos outros mesmo quando isso não lhe proporcione qualquer satisfação imediata” (GE 112). Não se deixar levar pelos sentimentos que as situações difíceis podem exigir de nós. 
2153. Cuidar-se para não pecar 
Nas dificuldades que nos incomodam, é preciso não fazer exatamente o que fazem. É necessário estar atentos a nós mesmos e não deixar que nossa agressividade crie raízes, diz o Papa. E cita: “Se vos irardes, não pequeis; que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento” (Ef 4,26). E recorre à tradição espiritual: Quando a situação nos incomoda, temos um bom caminho: a oração. Ela nos põe nas mãos de Deus e nos devolve a paz: “Por nada vos deixeis inquietar; pelo contrário: em tudo, pela oração e pela prece, apresentai os vossos pedidos a Deus em ações de graças. Então, a paz de Deus, que ultrapassa toda a inteligência, guardará os vossos corações” (Fl 4,6-7)(GE114).

EVANGELHO DO DIA 30 DE MARÇO

Evangelho segundo São João 8,1-11. 
Naquele tempo, Jesus foi para o monte das Oliveiras. Mas de manhã cedo, apareceu outra vez no templo, e todo o povo se aproximou dele. Então sentou-Se e começou a ensinar. Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério, colocaram-na no meio dos presentes e disseram a Jesus: «Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Na Lei, Moisés mandou-nos apedrejar tais mulheres. Tu que dizes?». Falavam assim para Lhe armarem uma cilada e terem pretexto para O acusar. Mas Jesus inclinou-Se e começou a escrever com o dedo no chão. Como persistiam em interrogá-l’O, ergueu-Se e disse-lhes: «Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra». Inclinou-Se novamente e continuou a escrever no chão. Eles, porém, quando ouviram tais palavras, foram saindo um após outro, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher, que estava no meio. Jesus ergueu-Se e disse-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?». Ela respondeu: «Ninguém, Senhor». Disse então Jesus: «Nem Eu te condeno. Vai e não tornes a pecar». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Isaac da Estrela(1171) 
monge cisterciense 
Sermão 12 
«Ele, que era de condição divina,
despojou-se a Si mesmo, 
tomando a condição de servo»(Fil 2,6-7) 
O Senhor, Salvador de todos, «fez-Se tudo para todos» (1Cor 9,12), por forma a revelar-Se mais pequeno que os pequenos, Ele que era maior que os grandes. Para salvar uma alma surpreendida em adultério e acusada pelos demónios, rebaixa-Se a escrever com o dedo na terra. Ele mesmo é essa santa e sublime escada que o viajante Jacob viu no seu sonho (Gn 28,12), escada que sobe da Terra para Deus e que foi estendida por Deus à Terra. Quando quer, Ele sobe até Deus, umas vezes acompanhado de alguns, outras vezes sem que nenhum homem possa segui-lo. E, quando quer, reúne a multidão, cura os leprosos, come com os publicanos e os pecadores, toca nos doentes para os curar. Bem-aventurada a alma que segue o Senhor Jesus por onde Ele vai, subindo ao repouso da contemplação, descendo pelo exercício da caridade, acompanhando-O no serviço, amando a pobreza, suportando o cansaço, os trabalhos, as lágrimas, as súplicas, e finalmente a compaixão e a Paixão. É que Ele veio para obedecer até à morte, para servir e não para ser servido, e para dar, não ouro ou prata, mas os seus ensinamento à multidão, e a sua vida pela multidão (Mc 10,45). Que este seja, pois, o vosso modelo de vida, irmãos: seguir a Cristo subindo para o Pai, seguir a Cristo descendo até aos irmãos, não recusando nenhum exercício de caridade, fazendo-vos tudo para todos.

30 DE MARÇO - APRENDEU NA SOLIDÃO A TRATAR COM O POVO

Certa tarde silenciosa alguém bateu à porta do vetusto mosteiro do Monte Sinai. Era um rapaz de nome João Clímaco (+649) que vinha pedir um cantinho para se aprofundar em Deus na solidão. Permaneceu uns três anos nesse mosteiro.Queria, porém, mergulhar mais no silêncio. Por isso instalou-se numa gruta como eremita, onde passou quarenta anos. A fama de santidade correu mundo e ele se viu cercado de multidões que vinham buscar conselho e orientação. Pregava e testemunhava. Quando morreu o abade do mosteiro de Monte Sinai, os monges foram buscá-lo no deserto para ser o seu abade. Teve que aceitar, embora a contragosto. Lá escreveu o famoso livro “Escada do paraíso”, que tornou-se leitura obrigatória em todos os mosteiros do Oriente e do Ocidente. Consta de 30 capítulos ou degraus que o fiel tem de escalar para chegar à perfeição. Foi mestre da oração da tranqüilidade, a Hesiquia, tão viva na espiritualidade oriental.
PADRE CLÓVIS DE JESUS
 BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre 
Pelágio Sauter CSsR

São Jonas de Hubaham e São Barachisius

SÃO JONAS
No 18º ano de seu reinado o Rei Sarraceno Shapur II começou uma violenta perseguição aos cristãos na Pérsia. Ele colocou na prisão dois monges irmãos da cidade de Beth-Asa e decidiu visitá-lo se confortá-los nas ultimas horas de seus terríveis tormentos e morte. Os dois monges foram levados a julgamento e o juiz disse a eles que eles deviam venerar o Rei da Pérsia e também o sol , a lua, o fogo e a água. Eles responderam que somente um tolo veneraria um mortal em vez de um imortal Rei dos Céus. Barachisius foi colocado em um calabouço muito pequeno. E Jonas ficou preso. Quando ele continuou recusando a oferecer sacrifícios aos deuses,as torturas começaram. Ele apanhou com bastões e enfiaram um bastão pontudo em seu umbigo e ele ainda cantava hinos de louvor a Jesus. Foi colocado em um lago gelado e deixado para morrer. Algum tempo depois Shapur mandou trazer Barachisius e disse a ele como seu irmão havia sido morto. O mártir disse que isto era impossível e que Jonas estava vivo, e falou tanto sobre o poder da Santíssima Trindade que todos ficaram perplexos.
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São Leonardo Murialdo, confessor, +1900

Nasceu em 1828 em Turim - Itália, numa família burguesa. Conheceu cedo a riqueza que a vida de oração, de sacrifício e de caridade pode proporcionar para o amadurecimento humano, e também o discernimento em todas as coisas. Foi uma pessoa muita atenta aos sinais dos tempos e sensível à opressão dos mais pobres. E foi assim que ele discerniu e quis ser um padre para os pobres. Leonardo voltou-se para as classes mais desprezadas, a que realiza os trabalhos simples. Até criou um jornal chamado 'A voz dos operários'. De fato, tinha uma fé solidária. Ele foi sinal de esperança para Igreja e para a sociedade. O santo de hoje foi ponte para que muitos se encontrassem com Cristo no mistério da cruz e do sofrimento. Ele se consumiu na evangelização, na caridade, na promoção humana, falecendo no ano de 1900. Peçamos sua intercessão para que sejamos sinais de esperança na Igreja e no Mundo.

São João Clímaco, religioso, +649

A história do santo de hoje está intimamente ligada com o Monte Sinai, citado na Bíblia, isso porque São João Clímaco foi um dos inúmeros homens que buscaram nos mosteiros do Monte Sinai, o ideal da Santidade. Nasceu na Palestina em 579, e recebeu dos pais exemplar formação literária e cristã. João Clímaco, para começar a rica experiência, renunciou livremente aos bens familiares e a uma próspera vida religiosa, para entrar na linda família monástica. Inicialmente, colocou-se na direção espiritual de martírio, depois, perto da cela de um outro eremita, prosseguiu seu caminho de oração, jejum, estudos, trabalhos e principalmente silêncio. Por meio dos jejuns e mortificações, este santo conseguia, em Cristo, vencer o demônio e viver com os outros irmãos, com os quais se encontrava aos sábados e domingos. Do conjunto de mosteiros e celas que povoavam o Sinai, São João, que era muito respeitado pela santidade e conhecimento da doutrina, foi eleito abade geral, até entrar na Vida Eterna no ano de 649.
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Santa Irene, virgem (séc. IX)

Santa Iria ou Irene é uma mártir lendária da cidade de Nabância (próxima da moderna Tomar). Nascida de uma rica família de Nabância, Iria recebeu educação esmerada e professou num mosteiro de monjas beneditinas, o qual era governado pelo seu tio, o Abade Sélio. Devido à sua beleza e inteligência, Iria cedo congregou a afeição das religiosas e das pessoas da terra, sobretudo dos jovens e dos fidalgos, que disputavam entre si as virtudes de Iria. Entre estes adolescentes contava-se Britaldo, herdeiro daquele senhorio, que alimentou por Iria doentia paixão. Iria, contudo, recusava as suas investidas amorosas, antes afirmando a sua eterna devoção a Deus. Dos amores de Britaldo teve conhecimento Remígio, um monge director espiritual de Iria, ao qual também a beleza da donzela não passara despercebida. Ardendo de ciúmes, o monge deu a Iria uma tisana embruxada, que logo fez surgir no corpo sinais de prenhez. Por causa disso foi expulsa do convento, recolhendo-se junto do rio para orar. Aí, foi assassinada à traição por um servo de Britaldo, a quem tinham chegado os rumores destes eventos. Lançado ao rio, o corpo da mártir ficou depositado entre as areias do Teja, aí permanecendo, incorruptível, através dos tempos.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE MARÇO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
flcastro22@gmail.com
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Segunda-feiraSantos: Régulo, Donino, João Clímaco
Evangelho (Jo 8,1-11)“Disseram a Jesus: – Mestre, esta mulher foi surpreendida em adultério. Moisés, na Lei, mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?”
Em parte continuamos a pensar da mesma maneira: errou, tem de pagar; pecou, tem de sofrer; matou, tem de morrer. Parece que o pensamento de Jesus é diferente, é como o do Pai. Se erramos, quer que voltemos ao bom caminho e à paz do bem; se pecamos, quer que voltemos a ele e sejamos novamente felizes; se matamos e magoamos, quer que voltemos à vida e nos reencontremos no amor.
Oração
Senhor meu Deus, se presto atenção, vejo logo como sou rigoroso e intransigente no julgamento dos que erram. Se dependesse de mim eu faria cair todos os males e sofrimentos sobre os violentos, os corruptos. Ajudai-me a compreender que não posso odiar ninguém, por pior que seja. Por maiores que sejam seus erros, mudai o coração dos culpados e ajudai-os a voltar a vós. Amém.

domingo, 29 de março de 2020

POR QUE SE QUEIXAR?

PADRE CLÓVIS DE JESUS 
BOVO CSsR
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
MISSIONÁRIO REDENTORISTA
Aquele mendigo vivia se queixando da sorte: 
-Por que somente eu passo tanta necessidade? Falta de roupa e de agasalho. Falta de mantimentos. Falta de tudo. Nem sequer posso comprar um par de sandálias. 
Mas um dia, estando a pedir esmola na rua, avistou um homem a quem faltava um pé. Então caiu em si: 
-"Eu me queixo porque não tenho sapato. Mas aquele meu irmão não tem nem o pé para calçar o sapato". 
E passou a socorrer os mais necessitados que ele. 
Palavra de Deus:
O Filho do homem não tem sequer uma pedra onde descansar a cabeça (Lc 9,58).

Homilia do 5º Domingo da Quaresma (29.03.20)

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
52 ANOS CONSAGRADO
44 ANOS SACERDOTE
“Cristo é Vida” 
 Quem crê, não morrerá 
Na perspectiva da espiritualidade quaresmal chegamos à terceira indicação na qual culmina toda a caminhada de Jesus e nossa que é a Vida. Jesus dissera: “Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E quem vive e crê em mim, jamais morrerá” (Jo 25-26). A Vida que Lhe vem da Ressurreição é a mesma que nos é dada. O milagre da ressurreição de Lázaro ensina que Cristo dá a vida, pois tem o poder sobre a morte. Seu ministério público consistiu sempre em gerar a vida. Pelas leituras, podemos entender que o Batismo dá a Vida Eterna. Depois de passar pelas águas, somos iluminados e recebemos a Vida Divina. Se Jesus pode ressuscitar um morto já em decomposição, o que supera a condição humana, pode nos dar a Vida Divina, que é Vida: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância!” (Jo 10,10). Fazemos uma comparação com a cura do paralítico que foi descido pelo teto da casa: Jesus, para dizer que tem o poder de Deus para perdoar pecados cura o paralítico. Ele não só diz, mas faz. O banho do batismo é um gesto simbólico que significa e realiza a purificação e dá a Vida. Mortos (sepultados nas águas) ressuscitamos para a Vida Nova. O mergulho nas águas não se realiza pela quantidade de água, mas pela imensidão das águas da vida Divina onde somos imersos. Vemos o paralelo com a ressurreição de Lázaro. Estava morto. É o que justifica toda a festa da Páscoa: Jesus estava sepultado, morto, sem vida. Deus O ressuscita. Assim se realiza no Batismo. Recebemos a Vida eterna que é a vida de Deus. 
Vida cristã penetra toda a vida 
Como podemos interpretar para nossa vida espiritual? Temos uma vida a levar adiante. Cuidamos bem de nosso corpo e de nossas atividades. A verdadeira espiritualidade está em cuidar da vida de Deus em nós. Essa fica descuidada. É o que Paulo chama atenção a viver segundo o Espírito e não segundo a carne, pois assim não agradamos a Deus. Se Cristo está em nós, nosso espírito está cheio de vida. E vamos ressuscitar como Jesus (Rm 8,8-11). A espiritualidade quaresmal nos estimula a viver intensamente a vida cristã. O que vemos em nós é um desencanto com a religião, pois não nos preocupamos em viver com vigor e alegria a Vida Divina que está em nós. Essa deve ser a preocupação primeira com nossa pessoa e com os que nos cercam. Por exemplo: cuidamos o máximo das crianças, mas não zelamos da outra metade, a vida espiritual dura para sempre, que é a Vida Divina que receberam no Batismo. Dando vida ao corpo de Lázaro, mostrou que nos dá a Vida em sua Ressurreição. Cuidemos dela. Quando temos amor à Vida, ela penetrará nossa vida. Os que procuram viver a vida cristã de modo mais coerente, procurem viver mais o batismo no compromisso com a Palavra de Deus, na dedicação à comunidade e à missão. Evitem espiritualidade individualista que não converte o coração nem dá a Vida Divina. 
Caminhar com a mesma alegria 
Estamos chegando ao fim de nossa caminhada quaresmal. Ela é uma preparação para o momento central da vida cristã que é a Páscoa, celebrada na Vigília Pascal. A Páscoa invade toda a vida cristã. Por isso rezamos na oração da missa: “Dai-nos, por vossa graça, caminhar com alegria na mesma caridade que levou o vosso filho a entregar-se à morte no seu amor pelo mundo”. O amor é o núcleo da Páscoa. Onde existe amor, ali está a Ressurreição. Toda vida de Jesus foi amor. Nele evangelizou, sofreu e ressuscitou. É nosso caminho. Quando estamos no fundo do poço podemos dizer: “Clamo a vós, Senhor!”. 
Leituras Ezequiel 37,12-14;Salmo 129; 
Romanos 8,8-11; João 11,1-45 
1. A Vida que Lhe vem da Ressurreição é a mesma que nos é dada. 
2. A espiritualidade quaresmal nos estimula a viver intensamente a vida cristã. 
3. A Páscoa invade toda a vida cristã. 
O defunto andou 
Carregar um defunto já não é grande coisa, mas ver um defunto sair da cova, muda muito o assunto. Foi o que aconteceu quando Jesus ressuscitou Lázaro. Até a irmã dizia que já estava cheirando mal. Mas Jesus queria vida e queria mostrar que pode dar a vida e vai retomá-la para Si. Lázaro sai do tumulo. Imaginemos a cena. Mas a cena maior é a força de Jesus que dá vida. O processo quaresmal quer conduzir a uma vida nova através do banho da ressurreição. Depois de ressuscitar um morto, podemos ter certeza que Ele próprio terá essa experiência de morte para a vida. É o que nos leva a compreender que também passaremos por esse processo.

EVANGELHO DO DIA 29 DE MARÇO

Evangelho segundo São João 11,1-45. 
Naquele tempo, estava doente certo homem, Lázaro de Betânia, aldeia de Marta e de Maria, sua irmã. Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com perfume e Lhe tinha enxugado os pés com os cabelos. Era seu irmão Lázaro, que estava doente. As irmãs mandaram então dizer a Jesus: «Senhor, o teu amigo está doente». Ouvindo isto, Jesus disse: «Essa doença não é mortal, mas é para a glória de Deus, para que por ela seja glorificado o Filho do homem». Jesus era amigo de Marta, de sua irmã e de Lázaro. Entretanto, depois de ouvir dizer que ele estava doente, ficou ainda dois dias no local onde Se encontrava. Depois disse aos discípulos: «Vamos de novo para a Judeia». Os discípulos disseram-Lhe: «Mestre, ainda há pouco os judeus procuravam apedrejar-Te, e voltas para lá?». Jesus respondeu: «Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo. Mas, se andar de noite, tropeça, porque não tem luz consigo». Dito isto, acrescentou: «O nosso amigo Lázaro dorme, mas Eu vou despertá-lo». Disseram então os discípulos: «Senhor, se dorme, estará salvo». Jesus referia-se à morte de Lázaro, mas eles entenderam que falava do sono natural. Disse-lhes então Jesus abertamente: «Lázaro morreu; por vossa causa, alegro-Me de não ter estado lá, para que acrediteis. Mas vamos ter com ele». Tomé, chamado Dídimo, disse aos companheiros: «Vamos nós também, para morrermos com Ele». Ao chegar, Jesus encontrou o amigo sepultado havia quatro dias. Betânia distava de Jerusalém cerca de três quilómetros. Muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria, para lhes apresentar condolências pela morte do irmão. Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar, Marta saiu ao seu encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse a Jesus: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá». Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará». Marta respondeu: «Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia». Disse-lhe Jesus: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim nunca morrerá. Acreditas nisto?». Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo». Dito isto, retirou-se e foi chamar Maria, a quem disse em segredo: «O Mestre está ali e manda-te chamar». Logo que ouviu isto, Maria levantou-se e foi ter com Jesus. Jesus ainda não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar em que Marta viera ao seu encontro. Então os judeus que estavam com Maria em casa para lhe apresentar condolências, ao verem-na levantar-se e sair rapidamente, seguiram-na, pensando que se dirigia ao túmulo para chorar. Quando chegou aonde estava Jesus, Maria, logo que O viu, caiu-Lhe aos pés e disse-Lhe: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido». Jesus, ao vê-la chorar, e vendo chorar também os judeus que vinham com ela, comoveu-Se profundamente e perturbou-Se. Depois perguntou: «Onde o pusestes?». Responderam-Lhe: «Vem ver, Senhor». E Jesus chorou. Diziam então os judeus: «Vede como era seu amigo». Mas alguns deles observaram: «Então Ele, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito que este homem não morresse?». Entretanto, Jesus, intimamente comovido, chegou ao túmulo. Era uma gruta, com uma pedra posta à entrada. Disse Jesus: «Tirai a pedra». Respondeu Marta, irmã do morto: «Já cheira mal, Senhor, pois morreu há quatro dias». Disse Jesus: «Eu não te disse que, se acreditasses, verias a glória de Deus?». Tiraram então a pedra. Jesus, levantando os olhos ao Céu, disse: «Pai, dou-Te graças por Me teres ouvido. Eu bem sei que sempre Me ouves, mas falei assim por causa da multidão que nos cerca, para acreditarem que Tu Me enviaste». Dito isto, bradou com voz forte: «Lázaro, sai para fora». O morto saiu, de mãos e pés enfaixados com ligaduras e o rosto envolvido num sudário. Disse-lhes Jesus: «Desligai-o e deixai-o ir». Então muitos judeus, que tinham ido visitar Maria, ao verem o que Jesus fizera, acreditaram nele. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Gregório de Nazianzo(330-390) 
bispo, doutor da Igreja 
Sermão sobre o Santo Batismo 
«Lázaro, sai para fora» 
«Lázaro, sai para fora». Deitado no túmulo, ouviste este chamamento imperioso. Haverá voz mais sonora que a do Verbo? Então, vieste para fora, tu, que estavas morto, e não apenas há quatro dias, mas há muito tempo. Ressuscitaste com Cristo […]; caíram-te as ligaduras. Agora, não voltes a cair na morte; não voltes a juntar-te aos que habitavam nos túmulos; não te deixes abafar pelas ligaduras dos teus pecados. É que talvez não pudesses voltar a ressuscitar. Poderias acaso retirar da morte deste mundo a ressurreição de todos, no final dos tempos? […] Que o chamamento do Senhor te ressoe, pois, aos ouvidos! Não te feches aos ensinamentos e aos conselhos do Senhor. Se estavas cego e mergulhado em trevas no túmulo, abre os olhos para não te afundares no sono da morte. Na luz do Senhor, contempla a luz; no Espírito de Deus, fixa o teu olhar no Filho. Se acolheres a Palavra, concentrarás na tua alma todo o poder de Cristo, que cura e ressuscita. […] Não receies sofrer para conservar a pureza do teu batismo e abre no coração os caminhos que te fazem ascender ao Senhor. Conserva cuidadosamente o ato de libertação que recebeste por pura graça. […] Sejamos luz, como os discípulos aprenderam a sê-lo com Aquele que é a grande Luz: «Vós sois a luz do mundo» (Mt 5,14). Sejamos luminárias no mundo, erguendo bem alto a Palavra da vida, sendo poder de vida para os outros. Partamos em busca de Deus, em busca daquele que é a primeira e a mais pura das luzes.

29 DE MARÇO – ENCANTAVA-SE COM O CANTO DOS SALMOS

Santo Eustásio de Luxeuil viveu no século III. Quando jovem, gostava de freqüentar um mosteiro, dirigido por São Columbano, e se extasiava com o canto melodioso dos salmos. Columbano observou o jeito daquele rapaz piedoso e perguntou-lhe um dia: 
- Como te chamas? 
- Eustásio, senhor abade. 
- Eu acho que Deus está te chamando para seguir seus caminhos. 
- Como posso sabê-lo? 
- Vem comigo. Vou ensinar-te aquilo que sei. 
Eustásio deixou sua casa e tornou-se discípulo de São Columbano. Ao morrer, Columbano pediu-lhe que continuasse o seu trabalho entre os monges. Fundou vários mosteiros, restaurou a disciplina em alguns e desmanchou intrigas em outros. Chegou a congregar cerca de seis mil monges nos diversos mosteiros construídos ao redor. Instituiu o "louvor perene": Os monges se revezavam dia e noite diante do Ssmo. Sacramento. Eustásio se preocupou não só com seus monges, mas também com o povo abandonado. Saiu pelo mundo como missionário ardente e impetuoso, evangelizando muitas regiões.
PADRE CLÓVIS DE JESUS 
BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre 
Pelágio Sauter CSsR

São José de Arimateia, séc. I

José de Arimateia era assim conhecido por ser de Arimateia, cidade da Judeia. Homem rico, senador da época, era membro do Sinédrio, o Colégio dos mais altos magistrados do povo judeu. José de Arimateia, juntamente com Nicodemos, providenciou a retirada do corpo de Cristo da cruz após solicitação feita a Pôncio Pilatos. De acordo com o Evangelhos, era o dono do sepulcro onde Jesus, seu amigo, foi depositado, num horto a cerca de 30 metros do local da crucifixão e de onde ressuscitou três dias depois da morte. A tradição atribui também a José o lençol de linho em que Jesus foi envolvido, conhecido hoje como o Santo Sudário.

Santo Eustáquio (ou Eustásio), monge, +629

Santo Eustáquio viveu no fim do século VI. Tornou-se monge em Luxeuil, cujo mosteiro fora fundado e dirigido por São Columbano. Mas foi para a Suíça, onde fundou um mosteiro juntamente com Santo Columbano e São Gal. Mais tarde, quando o mosteiro de Luxeuil estava sendo ameaçado, São Eustáquio retornou para defendê-lo dos usurpadores. A partir de então, o abade Eustáquio dedicou-se a restaurar a disciplina monástica e foi defensor da regra de São Columbano. Criou no mosteiro um coro perpétuo que, ininterruptamente, cantava louvores a Deus. Com aproximadamente 60 anos faleceu em Luxeuil.

Beata Joana Maria de Maillé, viúva, +1414

Relutante em casar aos 16 anos, viúva com um pouco mais de 30, expulsa de casa pelos parentes do marido, nos restantes 50 anos de sua vida foi obrigada a viver sem abrigo. Tantos percalços estão concentrados na vida da Beata Joana Maria de Maillé que nasceu rica e mimada no Castelo de La Roche, perto de Saint-Quentin, Touraine, em 14 de abril de 1331. Seus pais eram o Barão de Maillé Hardoin e Joana, filha dos Duques de Montbazon. Sua família se destacava pela devoção. Ela cresceu sob a orientação espiritual de um franciscano, mostrando uma particular devoção a Maria. Dedicava-se a orações prolongadas e fez precocemente o voto de virgindade. Aos onze anos, no dia de Natal, pela primeira vez teve um êxtase: Maria Santíssima lhe apareceu segurando em seus braços o Menino Jesus. Uma doença que quase a levou à morte serviu para desprendê-la mais e mais da terra e torná-la mais próxima de Deus. Na idade de dezesseis anos, aparece no cenário de sua vida um parente da mãe que se tornou seu tutor, o que sugere que os pais morreram prematuramente.
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Santa Gladys

Gwladys (ou Sta. Gwladys ferch Brychan) (em latim: Claudia) era a esposa rainha de San Gwynllyw Milwr e um dos famosos filhas sagrados do rei Brychan [3] de Brycheiniog. Ele também era a mãe de um dos santos mais venerados galeses, St. cadog Ddoeth "o sábio". História tradicional As vidas medieval St Cadoc (1100) escrito por Lifris e St. Gwynllyw (cerca de 1120) relatou detalhes deste lendário santo, embora tais detalhes muitas vezes são discrepantes. Ele também está entre os governantes do País de Gales. Meio irlandês, são as crianças -entre de Brychan- aquele em que temos mais informações. Sua beleza lhe valeu a admiração de reis Gwynllyw de Gwynllwg em South Wales. Segunda Vida de São Cadoc (1100), quando seu pai não permitiu que o seu casamento, Gwynllyw acompanhado de 300 homens sequestrou a partir de Talgarth. Ela começou uma batalha feroz que parou apenas para a intervenção do Rei Arthur , Sir Kay e Bedivere que apoiaram a facção Gwynllyw na batalha. Isso aconteceu apenas depois de Kay Arthur foi capaz de convencer a si mesmo para não seqüestrar a adorável Gladys. Esta história de sequestro tem elementos comuns com a lenda conhecida como Culhwch ac Olwen e outras histórias do rei Artur, atestando assim para o universo cultural pertencente bardo.
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Nossa Senhora das Dores

Celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da Crucificação de Jesus
“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”
Eis como a Bem-aventurada Virgem revelou a Santa Brígida o estado lastimoso do seu Filho moribundo, conforme ela o presenciou:
     “Estava meu Amado Jesus na cruz, todo aflito e agonizante; os olhos estavam encovados e meio fechados e amortecidos; os lábios pendentes e a boca aberta; as faces descarnadas, pegadas aos dentes e alongadas; afilado o nariz, triste o rosto; a cabeça pendia-lhe sobre o peito; os cabelos estavam negros de sangue, o ventre unido aos rins; os braços e as pernas inteiriçadas e todo o resto do corpo coalhado de chagas e de sangue”.
     Ó pobre de meu Jesus! Ó martírio cruel para o coração de uma mãe!
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 29 DE MARÇO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
flcastro22@gmail.com
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
29 – 5º Domingo da Quaresma – Santos: Jonas, Eustácio, Secundo
Evangelho (Jo 11,1-45)“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais.”
Jesus devolveu a vida terrena a seu amigo Lázaro, à menina filha de Jairo, ao filho da viúva de Naim. Mas, não foi para nos livrar das doenças ou da morte que o Filho de Deus veio viver a nossa vida. Aliás, ele mesmo passou pelas nossas fraquezas e experimentou o peso da morte, porque esse é o nosso jeito humano de ser. Ressuscitou mortos, curou doentes, multiplicou pães e peixes para chamar nossa atenção, para ajudar-nos a compreender que ele pessoalmente é nossa vida, nossa força, nosso alimento e nossa esperança. Se aceitarmos que ele nos una a si, se aceitarmos depender totalmente dele, ele nos dará a vida, a felicidade e a paz. Vida, felicidade e paz que nem a morte, nem os sofrimentos e dificuldades nos poderão roubar.
Oração
Senhor Jesus, quero dar-vos a mesma resposta que Marta: Senhor, creio! creio que sois meu salvador, minha vida e minha única esperança. Eu não vos peço que me livreis das limitações da vida humana; aceito a morte quando e como for de vossa vontade. Peço apenas que me ajudeis a viver como vivestes e me ensinastes a viver. O que espero é que minha morte possa ser um ato de amor e de entrega confiante. Enquanto isso, Senhor, dai-me a alegria de viver, o entusiasmo que me ajude a fazer a vida mais leve e mais feliz para os outros. Dai-me otimismo e bom-humor, coragem e esperança, para que acreditem em mim quando anuncio que nos trouxestes a salvação da felicidade agora e para sempre. Amém.