quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

ANO DEVOCIONAL VENERÁVEL PADRE PELÁGIO

VIDA DO VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER

14º. Quadro – “A DOENÇA DELE É SAUDADE” 
Em março de 1946, os seus Superiores quiseram dar-lhe um agrado, transferindo-o para o Santuário de Aparecida em São Paulo. Ele não reclamou, mas não se acostumou. Aguentou seis meses, e começou a adoecer. Chegaram a levá-lo ao médico, que o examinou e disse ao seu Superior:
- “A doença dele é saudade”. Saudade de Goiás!... 
Os Superiores reconsideraram o caso. Alguns dias depois foi recebido em Trindade com grande foguetório. Dizem que o santo velhinho rejuvenesceu.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
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SÓ PARA OS ESPECIAIS

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Jesus está me dizendo: 
-O que você faria se cada vez que você quisesse uma pessoa, ela não estivesse por perto?  
- O que você faria se seu amigo morresse amanhã e você nunca tivesse oportunidade de dizê-lo que você o amava? 
- A vida é curta, quebre as regras, perdoe, ame de verdade, sorria e nunca se arrependa. Eu olho pra você, respeito você e tenho um grande carinho por você. 
- Deixe os velhos amigos saberem que você nunca os esqueceu, e fale para os novos que você nunca irá esquecê-los... 
- Lembre-se, todos precisam de amigos. Se algum dia você perceber que não tem nenhum, lembre-se de mim. Saiba que tem alguém, em algum lugar, que gosta de você e sempre gostará.... 
- Eu sempre estarei por perto..... Em tempos de dificuldades... Em tempos de precisão, estarei com você até o fim... Sempre e para sempre serei seu amigo! Pois eu disse uma vez: “Ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo 15,13)
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REFLETINDO A PALAVRA - “Alegrias da Salvação”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA-REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
43 ANOS SACERDOTE
Dimensão pascal do Natal
O terceiro domingo do Advento, como o quarto domingo da Quaresma, são domingos da alegria. São as primeiras luzes que anunciam a festividade que se aproxima como rezamos: “Dai-nos chegar às alegrias da Salvação e celebrá-las com intenso júbilo na solene liturgia” (Oração). A alegria é o primeiro sinal da grande experiência de Deus que fazemos na celebração. O convite à alegria tem sua razão: “O Senhor revogou a sentença que tinha contra nós e está no meio de nós” (Sf 3,15.17). O Mistério Pascal de Cristo penetra todos os momentos da salvação desde a Encarnação até a Glorificação. Está presente em tudo o que fazemos de bom em todas as celebrações. Havia uma saudação antiga na Espanha que dizia: “Felizes Páscoas de Natal”. Natal e Páscoa se unem pelo fio dourado da alegria: A alegria dos pastores diante do Recém Nascido é a mesma dos discípulos diante do Ressuscitado. Ali está o Salvador que nos dá a Salvação, isto é, a libertação de todo mal e a comunhão com a Vida Divina. Rezamos no cântico de Isaías: “Bebereis com alegria no manancial da salvação” (Is 12,3). Se não nos voltarmos para o sentido de salvação de cada celebração, perdemos sua finalidade. A celebração não é uma lembrança de um acontecimento que foi muito importante. É uma presença, de modo sacramental, isto é, através de símbolos que explicam e realizam o que explicam. Por isso, a alegria da Vinda do Senhor é justificada pela fé e pelo sacramento. Não há diferença de conteúdo da celebração e do fato acontecido. Só que, na celebração, pela fé, participamos do mistério como salvação. Só ver, não dava a salvação. Pela fé entramos em comunhão com o Mistério celebrado. Por isso podemos nos alegrar e festejar.
Renovação como projeto
                   O aparecimento de João Batista suscitou a esperança da chegada do Messias. Lucas constata: “O povo estava na expectativa e todos se perguntavam se João não seria o Messias” (Lc 3,15). Já temos o Messias, mas as Palavras de João são um caminho para a constante renovação. Assim podemos nos preparar para bem celebrar o Mistério do Natal. Com o coração sincero perguntam: “Que devemos fazer?”. O que João responde refere-se aos problemas que se viviam no momento: exagero das riquezas, a corrupção, abuso do poder e a violência. Para tanto sugere a partilha dos bens, a exatidão nos negócios e o respeito ao povo. São as tentações permanentes do povo. João dá testemunho de saber que sua missão era preparar a vinda do Senhor. Celebrando a festa do Natal, recebemos a missão de anunciar a salvação que recebemos em Jesus. Ele é nossa alegria e nossa paz.     
Preparação para as festas
            A preparação para o Natal do Senhor é um processo de redenção orientado por João Batista e levado a efeito pelos múltiplos exercícios recomendados pela Palavra de Deus: Alegria, mudança de atitudes, acolhimento da obra da redenção tão fortemente apresentada pelo profeta Sofonias: “O Senhor está perto de ti, o valente guerreiro que te salva” (Sf 3,17). Nós não podemos deixar de lado o Mistério da Encarnação. Deus veio morar entre nós. E o Verbo Eterno, Filho de Deus, assumiu a natureza humana e se fez um como nós para que pudéssemos participar da Vida Divina. Precisamos meditar e ver as consequências desse gesto de Deus para conosco. Por isso a liturgia desse terceiro domingo nos fala da alegria. A sociedade quer acabar com o Natal porque não tem capacidade de viver a simplicidade de Deus que nasce numa estrebaria e tem por berço um cocho.

EVANGELHO DO DIA 31 DE JANEIRO

Evangelho segundo São Marcos 4,21-25. 
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Quem traz uma lâmpada para a pôr debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não se traz para ser posta no candelabro? Porque nada há escondido que não venha a descobrir-se, nem oculto que não apareça à luz do dia. Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça». Disse-lhes também: «Prestai atenção ao que ouvis: Com a medida com que medirdes vos será medido e ainda vos será acrescentado. Pois àquele que tem dar-se-lhe-á, mas àquele que não tem até o que tem lhe será tirado». Tradução litúrgica da Bíblia 
Concílio Vaticano II 
«Ad Gentes», 
Decreto sobre a Atividade Missionária da Igreja, § 21 
«Brilhe a vossa luz diante dos homens» (Mt 5,16) 
Sem a presença ativa dos leigos, o Evangelho não pode gravar-se profundamente nos espíritos, na vida e no trabalho de um povo. [...] O principal dever deles, homens e mulheres, é o testemunho de Cristo, que têm obrigação de dar com a sua vida e as suas palavras, na sua família, no seu grupo social, no seu meio profissional. É necessário que se manifeste neles o homem novo, criado segundo Deus em justiça e santidade verdadeiras (cf Ef 4,24). Eles devem exprimir esta novidade de vida no meio social e cultural da sua pátria, em conformidade com as suas tradições nacionais. Devem conhecer esta cultura, purificá-la, conservá-la, desenvolvê-la segundo as novas situações, enfim, dar-lhe a sua perfeição em Cristo, a fim de que a fé em Cristo e a vida da Igreja deixem de ser estranhas à sociedade em que vivem, mas comecem a penetrá-la e a transformá-la. Devem unir-se aos seus concidadãos com caridade sincera, a fim de que no seu comportamento apareça um novo laço de unidade e de solidariedade universal, haurida no mistério de Cristo [...] Esta obrigação impõe-se tanto mais quanto a maior parte dos homens não pode ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo senão pelos leigos que lhes são próximos [...] Os ministros da Igreja, por sua vez, devem ter em muito apreço o apostolado ativo dos leigos. Devem formá-los para, como membros de Cristo, tomarem consciência da sua responsabilidade em relação aos outros homens; devem instruí-los profundamente no mistério de Cristo, iniciá-los nos métodos práticos, assisti-los nas dificuldades [...]. Bem respeitadas as funções e as responsabilidades próprias dos pastores e dos leigos, a Igreja toda inteira deve dar um único testemunho, vivo e firme, de Cristo, a fim de se tornar um sinal luminoso da salvação que em Cristo veio até nós.

31 DE JANEIRO - RENUNCIOU ÀS HONRAS DE MONSENHOR

Foi São João Bosco (1815-1888) - Não é fácil resumir a rica personalidade de Dom Bosco, celebrado hoje. Narremos apenas uma das muitas histórias que se contam dele: 
A fama popular de Dom Bosco havia chegado até os ouvidos do Papa. Como recompensa do muito que já fizera pela Igreja, Pio IX quis nomeá-lo Monsenhor e Camareiro secreto. Eram títulos de honra daquele tempo. Mas o santo escusou-se e disse: 
- Santo Padre, reflita comigo as conseqüências desses títulos de honra. Que bela figura eu faria diante dos meus órfãos, envergando as roupas suntuosas de Monsenhor?... Não mais me tratariam como companheiro de brinquedos, e sim com muita cerimônia. Não iriam mais brincar comigo, nem eu teria a liberdade que tenho hoje. Além do mais, e isto é muito grave, todos pensariam que fiquei rico e... adeus esmolas para meus órfãos. Eles iriam morrer de fome, e minhas obras fracassariam. Por isso, deixe-me ser sempre o simples Padre João Bosco
Não se pensou mais nas promoções. E ele continuou amigo do Papa e do povo.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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São Ciro e São João

Ciro e João (em italiano: Ciro e Giovanni; em árabe: اباكير ويوحنا; m. ca. 304 ou 3111 2 ) são dois mártires cristãos venerados como santos especialmente pela Igreja Copta. Por curarem os doentes sem nenhum tipo de retribuição, são tidos como taumaturgos anárgiros (em grego: thaumatourgoi anargyroi). Os coptas celebram sua festa litúrgica no sexto dia de Tobi, que corresponde ao dia 31 de janeiro, a data que é observada também pela Igreja Ortodoxa e pela Igreja Católica. Os ortodoxos celebram também a descoberta e translação das relíquias dos dois em 28 de junho. A principal fonte de informação para a vida, a paixão e os milagres dos Santos Ciro e João é o encômio escrito por Sofrônio, patriarca de Jerusalém morto em 638. Sobre o nascimento, pais e primeiros anos, nada sabemos. De acordo com o sinaxário árabe compilado por Miguel, bispo de Athrib e Malig, Ciro e João seriam ambos de Alexandria, um fato que é contraditório com outros documentos que afirmam que Ciro seria nativo de Alexandria enquanto que João seria de Edessa3 .
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LUÍS TALAMONI Sacerdote, Fundador, Beato 1848-1926

Nascido em Monza (Itália), a 3 de Outubro de 1848, segundo dos seis filhos de uma família modesta mas com sólidos valores cristãos que transmitiram aos seus filhos. Em casa recitava-se o rosário todos os dias e o pai participava diariamente na Missa, levando consigo o pequeno Luís, que vendo-o servir no altar, sentia crescer o desejo de servir Deus e os irmãos no ministério sacerdotal. Fez os estudos primários e a Primeira Comunhão e a Crisma (1 de Julho de 1861), no Oratório de Monza, fundado pelo Servo de Deus Padre Fortunato Redolfi, barnabita, e dirigido por outro barnabita, o Servo de Deus Padre Luís Villoresi. Dessa maneira, Luís entrou em contacto com as experiências mais entusiasmantes da pastoral juvenil daquele tempo. De facto, naqueles anos, na Diocese de Milão assistia-se a um incremento de Oratórios, lugares onde os rapazes se encontravam diariamente para experimentar uma vida fraterna e empenhativa, de formação humana e cristã, de alegria e de espiritualidade, onde ele amadureceu a própria vocação para o sacerdócio e para o compromisso, como Membro da Comissão Católica de Monza, na defesa do melhoramento das condições sociais e dos mais desfavorecidos.
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FRANCISCO XAVIER MARIA BIANCHI Sacerdote, Santo 1743-1815

Francisco Xavier Maria Bianchi nasceu no dia 2 de dezembro de 1743, na cidade de Arpino, França, e viveu quase toda a sua vida em Nápoles, Itália. Era filho de Carlo Bianchi e Faustina Morelli, sua família era muito cristã e caridosa. Francisco viveu sua infância num ambiente familiar, de doação ao próximo e que o influenciou durante toda sua existência religiosa. Aos doze anos entrou para o "Colégio dos Santos Carlos e Felipe" da ordem dos Barnabistas e em 1762, para o seminário onde jurou fidelidade a Cristo e fez seus votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência. Completou os estudos de direito, ciência, filosofia e teologia em Nápoles e Roma. Foi ordenado sacerdote aos 25 de janeiro de 1767. Tendo em vista sua alta cultura, seus Superiores o enviam de volta para lecionar no Colégio de Belas Artes e Letras de Arpino e, dois anos depois, ao Colégio São Carlos em Nápoles, para ensinar filosofia e matemática. Em 1778 foi chamado para ensinar na Universidade de Nápoles. No ano seguinte recebe o título de "Sócio Nacional da Real Academia de Ciências e Letras".
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PEDRO NOLASCO Sacerdote, Fundador, Santo 1182-1258

Além da humildade, caridade, amor ao próximo e fé irrestrita em Cristo e Maria, virtudes inerentes à alguém que é declarado Santo, Pedro Nolasco se notabilizou também pela luta em favor da libertação de cristãos tornados escravos sempre movido pelos ensinamentos do Cristianismo, num período conturbado para a humanidade, nos idos dos séculos XII e XIII. Procedente de uma cristã e nobre família francesa, Pedro Nolasco nasceu num castelo no sul da França, próximo de Carcassone, próximo ao ano 1182. Desde pequeno demonstrou grande solidariedade com os pobres e desamparados. Todos os dias fazia os pais lhe darem dinheiro para as esmolas e até a merenda que levava quando estudante era dividida com eles. Assim cresceu, vivendo em intima comunhão com Jesus Cristo e a Virgem Maria, de quem era um devoto extremado. Aos quinze anos de idade, quando seu pai morreu, foi com a família para Barcelona, Espanha, onde se estabeleceram. E ali ingressou na vida religiosa.
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MARTINHO DE COIMBRA Sacerdote, Mártir, Santo + 1147

Martinho nasceu em Arouca, nos fins do século XI, de pais pouco afortunados, mas cheios de probidade e piedade. Seu pai chama-se Arrius Manuelis e sua mãe Argia. Os primeiros cuidados que estes santos pais tiveram para com filho, foi de o educarem cristãmente e de lhe inculcarem os princípios evangélicos no mais profundo do seu juvenil coração, o que resultou, visto que a criança se mostrou receptiva e que os seus progressos eram contínuos, o que não significa que fosse como todos as crianças da sua idade. Assim, procurando a sua própria felicidade espiritual, os pais de Martinho, souberam alicerçar a do filho. Os primeiros preceptores nas verdades da religião reconheceram nele disposições para as ciências, assim como outras qualidades que pareciam contrariar a sua vocação para o estado eclesiástico. Todas estas conclusões foram explicadas aos pais de Martinho assim como o desejo que estes conselheiros acalentavam de o guardarem e de lhe oferecerem um ensino adequado às suas possibilidades naturais: estudos de ordem superior.
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JOÃO BOSCO Presbítero, Fundador, Santo 1815-1888

Joãozinho Bosco nasceu em 16 de agosto de 1815 numa pequena fracção de Castelnuovo D’Asti, no Piemonte (Itália), chamada popularmente de “os Becchi”. Ainda criança, a morte do pai fez com que experimentasse a dor de tantos pobres órfãos dos quais se fará pai amoroso. Em Mamãe Margarida, porém, teve um exemplo de vida cristã que marcou profundamente o seu espírito. Aos nove anos teve um sonho profético: pareceu-lhe estar no meio de uma multidão de crianças ocupadas em brincar; algumas delas, porém, proferiam blasfémias. Joãozinho lançou-se, então, sobre os blasfemadores com socos e pontapés para fazê-los calar; eis, contudo, que se apresenta um Personagem dizendo-lhe: “Deverás ganhar estes teus amigos não com bastonadas, mas com a bondade e o amor... Eu te darei a Mestra sob cuja orientação podes ser sábio, e sem a qual, qualquer sabedoria torna-se estultícia”. O Personagem era Jesus e a Mestra Maria Santíssima, sob cuja orientação se abandonou por toda a vida e a quem honrou com o título de “Auxiliadora dos Cristãos”.
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Beata Ludovica Albertoni, Terceira franciscana - 31 de janeiro

     Ludovica, ou Luísa, nasceu em Roma, de uma família nobre, os Albertoni, em 1473. Perdeu o pai aos dois anos e, por motivo do segundo casamento da mãe, foi entregue aos cuidados de tias paternas e da avó materna, que lhe deram uma esmerada educação.
     Privilegiada em graça e beleza incomparáveis, Ludovica era admirada e cortejada por muitos jovens da nobreza romana. Mas logo a família prometeu-a ao jovem nobre Giacomo della Cetera. Aos 20 anos casou-se e desse casamento teve três filhas.
     No bairro de Trastevere, onde vai passar a maior parte de sua vida, ela frequenta a Igreja de São Francisco a Ripa, absorvendo a espiritualidade franciscana.
     As suas características mais marcantes foram a fidelidade no cumprimento dos deveres e o amor aos pobres. Dedicou ao marido um santo afeto; por causa do temperamento brusco de seu esposo o casamento é turbulento, mas Ludovica vive com sacrifício e abnegação confiando na graça do sacramento do matrimônio. Educou as filhas com esmero, orientando-as na oração e nas leituras. Dizia-lhes com frequência que preferia vê-las mortas do que em pecado mortal.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 31 DE JANEIRO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Se nhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – Quinta-feira – Santos: João Bosco, Marcela, Luísa Albertoni
Evangelho (Mc 4,21-25) “Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a põe num candeeiro?”
A palavra de Jesus que anuncia salvação não é para ficar escondida, reservada para apenas alguns privilegiados. Jesus fala para todos, de todos os povos e de todos os tempos. Nós, que ouvimos, aceitamos e praticamos seus ensinamentos, devemos levar a todos essa luz. Não podemos ter medo de falar, menos ainda de viver como ele nos ensina,  apesar do que os outros possam pensar.
Oração
Senhor Jesus, creio que sois para nós caminho, verdade e vida. Sois luz que nos guia, fonte que sacia nossa sede, pão de vida para nosso caminho. Estou contente convosco e com o caminho por onde me levais. Quero que muitos outros também vos conheçam e amem. Mostrai-me como posso anunciar-vos de maneira que eles possam compreender, aceitar vossas ideias e ser felizes. Amém.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

ANO DEVOCIONAL VENERÁVEL PADRE PELÁGIO

VIDA DO VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER 
13º. Quadro – O DIA-A-DIA NA PARÓQUIA 
Pe. Pelágio levantava-se bem cedinho e ia para a igreja. Após a missa, tomava um café muito frugal. Depois se assentava junto à portaria para rezar o breviário. O sininho tilintava sempre: 
- Pe. Pelágio, o senhor pode visitar a vovó Sebastiana? Ela está muito “perrengue”. 
- Pe. Pelágio, acabou o querosene da nossa candeia... 
- Pe. Pelágio, vim convidar o senhor para abençoar o nenê que nasceu esta noite. 
Tinha sempre ali perto uma caixa com dinheiro miúdo e outra com cereais (arroz, feijão, farinha), para atender os pobres. Assim era seu dia-a-dia quando estava em Trindade.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA 
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AS TRÊS ÁRVORES

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO-REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO
REDENTORISTA
Era uma vez três arvorezinhas muito amigas que cresciam no alto da montanha e sonhavam mais alto ainda. Uma dizia: 
- Quando crescer quero ser um baú para guardar tesouros. 
A segunda:
- Quero ser transformada num navio para transportar pessoas ilustres. 
A terceira: 
- Eu não quero abandonar a montanha. Quero que, os que me virem, levantem mais alto olhos e cheguem até Deus. 
Um dia chegou o dono do sitio, cortou a primeira árvore e fez dela um cocho para seus animais.. Pouco depois veio um pescador e transformou a segunda arvore num barco de pesca. Depois, um lenhador derrubou a terceira árvore, cortou-a em grandes achas e jogou-a no seu quintal. Mais tarde foram parar no pátio do quartel. E ali ficou abandonada e frustrada em seus planos. Os anos foram passando. Um pobre casal em viagem para Belém precisou abrigar-se numa gruta que servia de curral, a fim de receber o filho que estava para nascer. Não tendo onde reclinar o nenê, eles o colocaram num cocho. Realizou-se o sonho da primeira árvore, pois abrigou o maior e mais precioso Tesouro que passou por esta terra. Trinta anos depois, um homem tido por profeta e taumaturgo, precisou atravessar o lago de Genesaré e utilizou uma barca, aquela mesma cujo dono quisera fazer dela um navio para transportar personalidades ilustres. Três anos depois, procurou-se madeira para fazer uma cruz e crucificar aquele Profeta, acusado de trapaceiro e visionário. Dois pedaços daquela árvore jogados no pátio foram transformados numa cruz. Nela foi pregado o Profeta. A árvore sentiu-se cúmplice do crime nefando, vendo o sangue inocente correr por ela. No terceiro dia, porém, o mesmo lenho brilhou como que banhado pelos raios do sol. Quem esteve pregado nele, ressuscitara glorioso. Desde então a cruz passou a ser símbolo da vitória. No decorrer dos séculos milhares de árvores a imitaram, transformando-se em cruzes, pequenas e grandes, ocupando as igrejas, as famílias e os estabelecimentos públicos. Salve Cruz vitoriosa, onde pendeu a nossa Salvação.
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REFLETINDO A PALAVRA - “Maria, a Imaculada”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA-REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
43 ANOS SACERDOTE
1660. Redenção de todos
              Na preparação para a vinda do Senhor no Natal celebramos a Imaculada Conceição de Maria. Celebramos uma verdade da fé: Desde o primeiro instante, a Virgem Maria foi preservada de todo o mal porque seria a Mãe do Salvador: Rezamos: “Ó Deus, que preparastes uma digna habitação para vosso Filho, pela imaculada conceição da Virgem Maria, preservando-a de todo o pecado, em previsão dos méritos de Cristo” (Oração). A data de 8 de dezembro já é muito antiga. Já desde os séculos X e XI temos a celebração da festa. Por que somente em 8 de dezembro de 1854 foi proclamado dogma? Havia discussão sobre essa doutrina. O Papa Pio IX quis definir, isto é, dizer com segurança que Maria, desde o primeiro instante de sua existência, foi preservada do pecado original e de todo pecado. Essa doutrina coloca Maria como modelo do que a Redenção realizará em nós. Ela é o primeiro fruto bendito da Redenção. O pecado, provocado pela tentação de que foram vítimas Eva e Adão atinge toda a humanidade, não atingiu Maria por um dom especial de Deus. Ela foi preservada em vista dos méritos de Cristo. Quer dizer que a Redenção atingindo todos os tempos aconteceu em primeiro lugar em Maria. Deus não falhou no seu desígnio de salvação, pois nela, temos a certeza que todos podemos ser redimidos. Celebramos nesse dia não tanto um dom que Maria recebeu, mas a Graça generosa de Deus que nos salva. Maria está no coração da Redenção. Mostra que a Redenção está em seu pleno vigor e se estende a todos os tempos e a todas as pessoas.
1661. A cheia da Graça
            O Anjo diz que ela é repleta de toda a graça de Deus. Por Maria não estar sujeita ao mal, pode ser a Mãe do Filho de Deus. Mãe em todos os sentidos. Ela não gera Deus, mas Aquele que ela gera é o Filho de Deus. Tudo isso por obra do Espírito Santo, que é presença de Deus do qual ela concebe. “O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. O Filho que nascerá de Ti será chamado Santo, Filho de Deus” (Lc 1,31-32). Por isso, Imaculada, Virgem, é Mãe de Deus, pois seu Filho é Deus. A narrativa do pecado de Adão e Eva não quer mostrar como aconteceu, mas que o mal entrou no mundo por opção do homem e da mulher. Mas a graça de Deus vence no mundo por Jesus e por Maria que representa toda a humanidade que opta por Deus e pela graça. Deus fez prodígios. Maria reconhece: “Grandes coisas fez em mim o todo poderoso” (Lc 1,49). Não foi mérito seu ter recebido esse dom, mas ter colaborado com a Graça dizendo: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).
1662. Ser santos e irrepreensíveis
              Celebrar Maria Imaculada é celebrar também nossa vitória sobre o mal com a graça de Deus. É também um compromisso nosso para com Deus de por nosso esforço para acolher o dom de Deus, como Maria acolheu e Nele perseverou. O dom da graça, para o mal é um veneno. O diálogo com o mal levou Eva à desgraça. O diálogo com Deus nos dá a graça e nos introduz no Paraíso fechado pelo pecado dos primeiros pais. Nele temos o fruto bendito da Virgem Maria Imaculada, Jesus Cristo. Podemos tomar do fruto da árvore da Vida que é Jesus Cristo na Eucaristia. Rezamos na oração de ação de graças: “Que a comunhão na vossa Eucaristia, cure em nós as feridas do pecado original do qual Maria foi preservada de modo admirável ao ser concebida sem pecado”. Comungando somos curados. A certeza de nossa devoção a Maria é a busca de vencer todo o mal com sua poderosa intercessão.
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EVANGELHO DO DIA 30 DE JANEIRO

Evangelho segundo São Marcos 4,1-20. 
Naquele tempo, Jesus começou a ensinar de novo à beira mar. Veio reunir-se junto d’Ele tão grande multidão que teve de subir para um barco e sentar-Se, enquanto a multidão ficava em terra, junto ao mar. Ensinou-lhes então muitas coisas em parábolas. E dizia-lhes no seu ensino: «Escutai: Saiu o semeador a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram as aves e comeram-na. Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; logo brotou, porque a terra não era funda. Mas, quando o sol nasceu, queimou-se e, como não tinha raiz, secou. Outra parte caiu entre espinhos; os espinhos cresceram e sufocaram-na e não deu fruto. Outras sementes caíram em boa terra e começaram a dar fruto, que vingou e cresceu, produzindo trinta, sessenta e cem por um». E Jesus acrescentava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça». Quando ficou só, os que O seguiam e os Doze começaram a interrogá-l’O acerca das parábolas. Jesus respondeu-lhes: «A vós foi dado a conhecer o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo se lhes propõe em parábolas, para que, ao olhar, olhem e não vejam, ao ouvir, oiçam e não compreendam; senão, convertiam-se e seriam perdoados». Disse-lhes ainda: «Se não compreendeis esta parábola, como haveis de compreender as outras parábolas? O semeador semeia a palavra. Os que estão à beira do caminho, onde a palavra foi semeada, são aqueles que a ouvem, mas logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles. Os que recebem a semente em terreno pedregoso são aqueles que, ao ouvirem a palavra, logo a recebem com alegria; mas não têm raiz em si próprios, são inconstantes, e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, sucumbem imediatamente. Outros há que recebem a semente entre espinhos. Esses ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e todas as outras ambições entram neles e sufocam a palavra, que fica sem dar fruto. E os que receberam a palavra em boa terra são aqueles que ouvem a palavra, a aceitam e frutificam, dando trinta, sessenta ou cem por um». Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Clara (1193-1252) 
monja franciscana 
1.ªCarta a Inês de Praga,30-34 
Que troca maravilhosa! 
Que troca maravilhosa e admirável: entregar os bens deste mundo para receber os da eternidade, merecer estes abandonando aqueles, recolher cem por um e possuir a felicidade para sempre! Por isso, suplico humildemente a vossa majestade e vossa santidade, tanto quanto posso, por amor de Cristo, que vos torneis sempre mais corajosa no serviço de Deus, progredindo sem cessar na virtude, a fim de que Aquele que tiverdes servido com todo o vosso coração Se digne conceder-vos a recompensa que desejais. Peço-vos finalmente no Senhor que tenhais a bondade de vos recordar de mim nas vossas orações, de mim que sou vossa inútil serva e das outras irmãs que comigo moram neste mosteiro e que vos são muito dedicadas; que possamos, com o auxílio das vossas orações, merecer a misericórdia de Jesus Cristo e gozar convosco da sua visão eterna!

30 DE JANEIRO – DE JOVEM FRÍVOLA A UMA GRANDE SANTA

A vida de Santa Jacinta Marescotti (+ Viterbo, 1585-1640) sai fora dos padrões comuns. Tentou várias conversões na vida. De mulher frívola e mundana passou a ser monja. E de monja relaxada e tíbia, a uma grande santidade. Vejamos: Quando menina Clarice (este era seu nome de batismo) ficou um tempo com as religiosas franciscanas, a mandado dos pais. Mas ela, muito presa às vaidades do mundo, queria se casar. Por isso não só saiu do convento, mas passou a freqüentar festas e encontros da alta sociedade. Seus pais, preocupados com sua conduta, convenceram-na a voltar para o convento. No convento a mocinha rica trocou o nome para Jacinta, mas não seu comportamento. Seu hábito era de seda. Seu quarto decorado luxuosa e principescamente. Deus continuava aguardando o momento da conversão. Seu pai morreu assassinado. Uma doença grave levou Jacinta às portas da morte.  Uma boa confissão devolveu-a finalmente aos braços da misericórdia divina. Jacinta mudou o hábito de seda por uma roupa simples, pediu perdão publicamente, entregou-se à oração e à penitência, chegando a ser mestra das noviças e depois superiora do convento, além de fundar várias obras de caridade. Durante o velório foi preciso trocar tres vezes seu hábito porque o povo recortava e tirava pedacinhos como relíquia.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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Santa Jacinta(Clarice) Marescotti, Padroeira de Viterbo - Festa 30 de janeiro

     Clarice de Marescotti era filha de Marcantonio Marescotti e Otávia Orsini, Condessa de Vignanello, localidade próxima de Viterbo, Itália, onde nasceu provavelmente no dia 16 de março de 1585.
     De seus pais recebeu profunda formação religiosa. Entretanto, atingindo a adolescência, Clarice, nobre, bela, tornou-se vaidosa e mundana, buscando apenas divertir-se. Sua preocupação passou a ser vestidos, adornos, entretenimentos e um casamento digno de sua classe social.
     Seu pai se preocupava muito com a salvação da filha. Resolveu mandá-la para o convento onde já estava sua irmã mais velha, que lá era um exemplo de virtude. Clarice foi de má vontade, mas como terceira franciscana, pois alimentava o desejo de sair dele o mais rápido possível para voltar à vida de antes. Tanto insistiu que o pai acabou cedendo.
     Mas fora ela não encontrou o que esperava: nenhum casamento apareceu e Clarice viu ainda sua irmã mais nova, Hortência, casar-se com o marquês romano Paulo Capizucci e ela ficar para trás.
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Santa Sabina

No segundo século, a perseguição dos cristãos tinham temperado durante o reinado de Trojan. Esta política foi seguida por seu sucessor, Adriano, pela mesma razão, para evitar desordem civil desnecessária. Somente quando denunciou cristãos foram martirizados. Escrava de Sabina, Seraphia, convertido Sabina, filha de Herodes Metallarius e viúva de Valentino, ao cristianismo. Como às vezes acontecia, Seraphia foi ordenado a fazer homenagem aos deuses de Roma. Ela se recusou e foi entregue a dois homens para a sua fruição. Porque ela foi preservada de seus avanços por intervenção divina causando sua doença súbita, ela foi denunciada como uma bruxa e decapitada. Sabina resgatados restos de seu escravo e os tinha enterrado no mausoléu da família, onde ela também deverá ser enterrado. Denunciado como um criminoso, Sabina foi condenado por seu ato de caridade para com seu escravo. 
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Santo Hipólito de Roma

Exercia sua vida religiosa com austeridade. Combatia as heresias e até mesmo declarando-se anti-papa contra Calisto e Ponciano que depois foi declarado como santo. Porém o papa conseguiu tirar a dureza de coração de Hipólito, pouco inclinado ao perdão, que já se encontrava em exílio numa região da Sardenha com poucas condições de sobrevivência e também acabou sendo deportado para lá após ter renunciado ao pontificado para beneficiar os cristãos. Tratava-se daquele que viria ser são Ponciano. Tal atitude comoveu a Hipólito que se reconciliou com a Igreja e passou a aceitar a figura do Papa como seu legítimo representante. O Papa Dâmaso declarou, sobre são Hipólito: “Na hora da prova, no tempo em que a espada cortava as vísceras da santa Mãe Igreja, com fidelidade a Cristo ele caminhou para o reino dos santos”. 
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CARMEN GARCIA MOYON Leiga, Terciária capuchinha, Beata 1888-1937

Cármen Garcia Moyon, antepenúltima de cinco irmãos, nasceu a 13 de Setembro de 1888 na cidade francesa de Nantes: seu pai era espanhol e sua mãe francesa. Recebeu o baptismo na paróquia de Nossa Senhora do Bom Porto (Notre-Dame de Bon Port) na sua cidade natal, oito dias depois do seu nascimento. Instruída religiosamente, Cármen mostrou, muito rapidamente exemplos dos seus verdadeiros senti-mentos cristãos, que ele defenderá depois com todas as forças da sua alma. Mulher de temperamento heróico e duma amabi-lidade sem limites, ela mostrou-se duma grande valentia sentindo subir, do mais profundo dela mes-ma, uma santa cólera — como acontecia com São João Eudes — diante dum herético, para defender os seus direitos e os da Igreja. No princípio do século XX a família Garcia-Moyon voltou para Espanha, e foi instalar-se na cidade de Segorbe, Castellón. É mais do que provável que as relações de Cármen com as Irmãs religiosas do venerável Luís Amigo foram para ela o princípio da sua vocação religiosa. De facto, em 11 de Janeiro de 1918 ela entrou na Congregação das Terciárias Capuchinhas e, ali fez os seus primeiros votos, votos que ela não renovará, visto que em 1926 ela se en-contra na cidade de Torrente, na região de Valência.
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COLUMBA MARMION Abade, pai e mestre no século XX, Beato 1858-1923

Tendo sido ordenado sacerdote secular, aquele jovem irlandês sentia sua alma poderosamente atraída pelo silêncio e pelo recolhimento da vida monástica. A Providência o chamava a ser digno filho de São Bento e pai espiritual de muitos monges.O peregrino que se proponha conhecer as origens cristãs do Velho Continente não pode deixar de visitar agruta de Subiaco, local escolhido pelo jovem Bento de Núrsia para consumar sua entrega a Deus, abandonando a vida de estudos que até então levava na Roma dos retóricos e literatos. E os que hoje trilham seus passos sentem uma forte atracção pelo local, marcado misteriosamente pela presença do santo Patriarca e Patrono da Europa.Enquanto se sobe pelos íngremes caminhos que conduzem ao mosteiro — exercício desde logo recompensado pelo belíssimo panorama —, o visitante pode discernir, se não através de voz humana, certamente pela da graça, aquele chamado do varão de Deus que atraiu legiões de almas à vida monástica: "Escuta, filho meu, os preceitos do mestre, e inclina o ouvido do teu coração. Recebe de bom grado o conselho de um bom pai, e cumpre-o eficazmente, para que, pelo trabalho da obediência, voltes Àquele de Quem te havias afastado"[1].
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MUCIANO MARIA WIAUX Religioso, Santo 1841-1917

No dia 20 de Março de 1841 nasceu, em Mellet, na Bélgica, Louis-Joseph Wiaux, sendo baptizado no mesmo dia do nascimento como costume da época.Mellet é um lugar de gente muito tranquila, trabalhadora e honrada. Aí a família Wiaux destaca-se por seu sentido de vida cristã. Trabalham muito, sempre com muita descontracção e um humor destacável. E Luís foi crescendo nesse ambiente de trabalho, alegria e piedade.No dia 28 de Março de 1852 Luís fez sua primeira comunhão. Era muito trabalhador, alegre, modesto e muito delicado de consciência. Logo que terminava suas tarefas, lia muito. Era obediente. Não foi um menino prodígio, mas tinha uma inteligência aberta e ágil, com excelente memória. Tinha um temperamento de chefe e uma formação baseada nos princípios cristãos.
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JACINTA(CLARICE) DE MARISCOTTI Religiosa, Santa 1585-1640

PADROEIRA DE VITERBO

Após uma vida frívola e mundana, Jacinta de Mariscotti converteu-se radicalmente, transformando-se numa grande santa dotada dos dons de milagre e de profecia
Clarice de Mariscotti — como se chamava Jacinta antes de entrar em religião — era filha de Marcantonio Mariscotti e Otávia Orsini, condessa de Vignanello, localidade próxima de Viterbo, (na Itália), onde a santa nasceu provavelmente no dia 16 de março de 1585.De seus pais muito virtuosos, recebeu profunda formação religiosa, correspondendo aos anseios dos progenitores. Entretanto, atingindo a adolescência, Clarice tornou-se vaidosa e mundana, buscando apenas divertir-se. Sua preocupação passou a ser vestidos, adornos, entretenimentos.Tal situação fez com que o pai se preocupasse muito com a salvação de sua filha. Como remédio, resolveu mandar a vaidosa para o convento, onde estava sua irmã mais velha, que lá era um exemplo de virtude. Clarice obedeceu de má vontade. Enquanto permaneceu no convento, alimentava o desejo de sair dele o mais rapidamente possível para voltar à vida despreocupada e mundana de antes. Insistiu tanto, que o pai acabou cedendo.
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MARTINHA DE ROMA Virgem, Mártir, Santa + ca 230

Esta célebre Santa, uma das padroeiras de Roma, era de família distinta. O pai, três vezes eleito cônsul, era possuidor das mais belas virtudes e afortunado. Martinha recebeu uma educação esmerada, baseada nos princípios do Cristianismo, mas teve a infelicidade Santa Martinha de Roma, Mártirede perder bem cedo os pais. Inflamada de amor a Jesus Cristo, deu todos os bens aos pobres, fez voto de castidade e em atenção à sua vida santa e exemplar, foi recebida entre as diaconistas, honra com que pessoas de muita probidade eram distinguidas. Tinha o imperador Alexandre Severo (222-235) concebido o plano de exterminar os Galileus (assim alcunhava aos cristãos). Conhecendo a formosura, nobreza e bondade de Martinha, tudo fez para afastá-la da religião cristã e chegou até a oferecer a dignidade de Imperatriz, caso se decidisse sacrificar a Apolo. Martinha respondeu: “O meu sacrifício pertence a Deus imaculado; a Ele sacrificarei, para que confunda e aniquile a Apolo e, este deixe de perder almas”.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE JANEIRO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Se nhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Quarta-feira – Santos: Jacinta de Mariscotti, Savina, Martinha
Evangelho (Mc 4,1-20) O semeador saiu a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram...”
Naquele dia, com essa parábola das sementes, Jesus queria ensinar ao povo que o ouvia e a nós que precisamos acolher bem a palavra de salvação. Não basta ouvir, é preciso escutar, prestar atenção, assimilar, afastar tudo que possa impedir que a semente de vida germine. É preciso um cuidado continuado, porque é passo a passo que Deus vai levando-nos, e há muitos obstáculos.
Oração
Senhor Jesus, há sempre em meu coração muita resistência aos vossos convites, e muitas vezes tenho dificuldade em aceitar vossos ensinamentos. Ajudai-me, convertei-me, dai-me força para abandonar minhas ideias e vos seguir. Sabeis que preciso de coragem para deixar tudo, tomar a cruz e vos seguir. Afastai, então, de mim o medo de vos seguir, e dai-me confiança e generosidade. Amém.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

ANO DEVOCIONAL VENERÁVEL PADRE PELÁGIO

VIDA DO VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER

12º. Quadro – ARRISCANDO A PRÓPRIA VIDA 
Padre Pelágio está barrando a entrada do portão e gritando:
- Aqui vocês  não entram!
O que teria acontecido? Dois rapazes, feridos num tiroteio sangrento dentro da delegacia, foram carregados para um quintal vizinho, porque alguns amotinados queriam liquidá-los de vez.
Foi quando o Padre Pelágio, chamado às pressas, viu a cena sangrenta e procurou evitar cenas piores. Postou-se diante do portão, arriscando ser espancado também e gritou de novo:
-Aqui vocês não entram.
Ungiu os rapazes feridos e, com o Prefeito, providenciou a remoção para o pronto socorro.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
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O ATREVIMENTO DA LESMA

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Uma lesma que morava perto dos trilhos ferroviários incomodava-se todos os dias com o trem ultra-rápido que passava como um raio, perturbando seus afazeres. 
- Vou acabar com isso. Vou derrubá-lo. 
Colocou-se entre os trilhos e esticou ameaçadoramente suas antenas quando, viu ao longe o comboio se aproximando. O trem passou por cima dela como um relâmpago. Ela virou-se e ficou olhando para o trem que se afastava velozmente: 
- Eu não disse? Ele não me aguenta. Foge... É um covarde! 
Lição: Se um forte rejeita o desafio de um fracalhão, para não derrotá-lo de saída, este o chama de covarde. Quanta incapacidade disfarçada em valentia!.
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REFLETINDO A PALAVRA - “Verão a salvação de Deus”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
43 ANOS SACERDOTE
Conversão remove montanhas
            Estamos ainda no clima da Vinda de Cristo no final dos tempos, como lemos no prefácio. Mas já rezamos também a vinda de Cristo para o anúncio do Reino. Assim nos preparamos para sua vinda na carne, no Natal: “Revestido de nossa fragilidade, Ele veio a primeira vez para realizar seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação. Revestido de sua glória, Ele virá uma segunda vez para conceder-nos em plenitude os bens prometidos que vigilantes esperamos”. Para anunciar a Vinda Gloriosa temos João Batista, profeta-sacerdote. O texto é grandioso e coloca sua mensagem num tempo bem determinado da história. Está quase a dizer: esses não resolveram o mundo. Deus resolverá. João está no deserto, onde ouve a Palavra de Deus. É um homem fiel a Deus. Ali se mostra a fidelidade ao Senhor. Foi no deserto que Deus falou a seu povo. Ali mostrou sua fidelidade e cobrou fidelidade. Distante da cidade está longe das infidelidades que se praticam. João prega o batismo de conversão para o perdão dos pecados (Lc 3,3). Para ele, que significa pecado? Significa fechamento nos egoísmos que não abrem caminhos para Aquele Que Vem. Sua pregação mostra simbolicamente onde atuará a conversão: sua palavra gira em torno do caminho: endireitar as veredas, pois os caminhos tortuosos levam ao mal; abaixar as montanhas do orgulho e da prepotência e aterrar os vales das ausências da obediência a Deus. Assim todas as pessoas verão a salvação de Deus (6). Tudo para que chegue a salvação de Deus. Esta será cantada pelo ancião Simeão que tomou o Menino nos braços e disse: “Agora, Senhor, podeis deixar ir em paz o vosso servo porque meus olhos viram a salvação” (Lc 2,29-32). João prepara o caminho para que essa salvação chegue a todo Israel e, por meio dele, a todos os povos.
Maravilhas fez o Senhor
            O salmo nos mostra as maravilhas que Deus realizou na libertação do povo no cativeiro. Realizou e continuará realizando. Nas dificuldades podemos clamar: “Mudai, ó  Senhor, nossa sorte, como torrentes no deserto. Os que lançam a semente entre lágrimas, ceifarão com alegria” (Salmo 125). Em cada Eucaristia fazemos memória do Mistério Pascal de Cristo. Fazemos memória para que os mistérios de Cristo se realizem entre nós. Mas fazemos memória também a Deus como que lembrando a Ele para que renove novamente para nós as maravilhas que realizou a um tempo. “Lembrai-Vos das maravilhas que realizastes outrora”. Cada Eucaristia é uma ação de graças por tudo o que fez por nós. João é a expressão mais forte do Antigo Testamento que mostra o Deus que age por seu povo.
Deus leva à perfeição
            Deus nos conduz à perfeição por sua misericórdia e nos deixa à responsabilidade fazer opções coerentes. Contamos com a misericórdia de Deus para “que nenhuma atividade terrena nos impeça de correr ao encontro de vosso Filho” (Oração). “E aprendamos a julgar com sabedoria os valores terrenos e colocar nossas esperanças nos bens eternos” (Pós-Comunhão). Deus nos salva, mas quer que tenhamos coragem de abaixar as montanhas e encher os vales de nosso coração. João Batista é muito necessário para nos preparar para a vinda do Senhor. Paulo nos assegura: “Tenho certeza de que Aquele que começou em vós uma boa obra, há de levá-la à perfeição no dia de Cristo Jesus” (Fl 4,6).

EVANGELHO DO DIA 29 DE JANEIRO

Evangelho segundo São Marcos 3,31-35. 
Naquele tempo, chegaram à casa onde estava Jesus, sua Mãe e seus irmãos, que, ficando fora, O mandaram chamar. A multidão estava sentada em volta d’Ele, quando Lhe disseram: «Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura». Mas Jesus respondeu-lhes: «Quem é minha Mãe e meus irmãos?». E, olhando para aqueles que estavam à sua volta, disse: «Eis minha Mãe e meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe». Tradução litúrgica da Bíblia 
São Francisco de Sales (1567-1622) 
bispo de Genebra, doutor da Igreja 
«Sobre a vontade de Deus» 
Fazer a vontade de Deus 
A determinação de fazer a vontade de Deus em todas as coisas, sem exceção, está contida na oração dominical, nestas palavras que dizemos todos os dias: «Seja feita a vossa vontade assim na Terra como no Céu». No Céu, não há qualquer resistência à vontade divina; aí, todas as coisas Lhe estão submetidas e Lhe obedecem. Prometamos pois a Nosso Senhor fazer o mesmo, sem oferecer qualquer resistência, mas permanecendo sempre muito submissos em todas as circunstâncias a esta vontade divina. Ora, a vontade de Deus pode ser entendida de duas maneiras: como vontade de Deus significada e como vontade do seu agrado. A vontade significada comporta quatro partes: os mandamentos de Deus, os conselhos, os mandamentos da Igreja e as inspirações. Em relação aos mandamentos de Deus e da sua Igreja, temos de vergar a cabeça e de nos submeter à obediência, porque nesse caso a vontade de Deus é absoluta: temos de lhes obedecer para sermos salvos. Os conselhos devem ser observados por gosto e não de maneira absoluta; porque há conselhos que são de tal maneira opostos entre si, que é impossível aderir à prática de um deles sem eliminar os meios que nos permitem praticar o outro. Assim, por exemplo, há um conselho que nos sugere que abandonemos tudo o que temos para seguirmos a Nosso Senhor despidos de todas as coisas; e há outro conselho que nos sugere que emprestemos e demos esmola. Ora, aquele que deixou tudo o que tinha não pode dar esmolas, porque nada tem. Temos portanto de seguir os conselhos que Deus quer que sigamos, sem supor que Ele quer que os tomemos a todos como nossos. Além disso, temos a vontade do agrado de Deus, que temos de procurar em todas as circunstâncias, ou seja, em tudo o que nos acontece: na doença, na morte, na aflição, na consolação, na adversidade e na prosperidade, em suma, em todas as coisas que não estão previstas. Devemos estar dispostos a submeter-nos a esta vontade de Deus em todas as ocorrências, tanto nas coisas agradáveis como nas desagradáveis, tanto na aflição como na consolação, tanto na morte como na vida, e em tudo o que não se opõe manifestadamente à vontade de Deus significada, porque essa tem sempre prioridade.