Evangelho segundo São Marcos 4,21-25.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Quem traz uma lâmpada para a pôr debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não se traz para ser posta no candelabro?
Porque nada há escondido que não venha a descobrir-se, nem oculto que não apareça à luz do dia.
Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça».
Disse-lhes também: «Prestai atenção ao que ouvis: Com a medida com que medirdes vos será medido e ainda vos será acrescentado.
Pois àquele que tem dar-se-lhe-á, mas àquele que não tem até o que tem lhe será tirado».
Tradução litúrgica da Bíblia
Concílio Vaticano II
«Ad Gentes»,
Decreto sobre a Atividade Missionária da Igreja, § 21
«Brilhe a vossa luz diante dos homens» (Mt 5,16)
Sem a presença ativa dos leigos, o Evangelho não pode gravar-se profundamente nos espíritos, na vida e no trabalho de um povo. [...] O principal dever deles, homens e mulheres, é o testemunho de Cristo, que têm obrigação de dar com a sua vida e as suas palavras, na sua família, no seu grupo social, no seu meio profissional. É necessário que se manifeste neles o homem novo, criado segundo Deus em justiça e santidade verdadeiras (cf Ef 4,24). Eles devem exprimir esta novidade de vida no meio social e cultural da sua pátria, em conformidade com as suas tradições nacionais. Devem conhecer esta cultura, purificá-la, conservá-la, desenvolvê-la segundo as novas situações, enfim, dar-lhe a sua perfeição em Cristo, a fim de que a fé em Cristo e a vida da Igreja deixem de ser estranhas à sociedade em que vivem, mas comecem a penetrá-la e a transformá-la. Devem unir-se aos seus concidadãos com caridade sincera, a fim de que no seu comportamento apareça um novo laço de unidade e de solidariedade universal, haurida no mistério de Cristo [...] Esta obrigação impõe-se tanto mais quanto a maior parte dos homens não pode ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo senão pelos leigos que lhes são próximos [...]
Os ministros da Igreja, por sua vez, devem ter em muito apreço o apostolado ativo dos leigos. Devem formá-los para, como membros de Cristo, tomarem consciência da sua responsabilidade em relação aos outros homens; devem instruí-los profundamente no mistério de Cristo, iniciá-los nos métodos práticos, assisti-los nas dificuldades [...]. Bem respeitadas as funções e as responsabilidades próprias dos pastores e dos leigos, a Igreja toda inteira deve dar um único testemunho, vivo e firme, de Cristo, a fim de se tornar um sinal luminoso da salvação que em Cristo veio até nós.
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