sábado, 31 de março de 2018

AS SETE DORES DE MARIA

Maria Santíssima sofreu a vida toda por causa do seu filho Jesus, vindo ao mundo para nos salvar.Esta devoção é celebrada principalmente no sábado santo: 
1-A PROFECIA DE SIMEÃO 
2- A FUGA PARA O EGITO 
3- A PERDA DE JESUS EM JERUSALÉM 
4- ENCONTRO NO CAMINHO DO CALVÁRIO 
5- MARIA AOS PÉS DA CRUZ 
6- JESUS MORTO EM SEUS BRAÇOS. 
7- NO SEPULTAMENTO DE JESUS.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
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REFLETINDO A PALAVRA - “Cristo Ressuscitou!” SÁBADO

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA-50 ANOS CONSAGRADO
A Igreja tem o ponto mais alto de sua vida na celebração da Vigília, onde espera a Ressurreição de seu Senhor, celebrando os sacramentos da iniciação. A densidade de ensinamentos é extremamente grande e bela. Todo o caminho quaresmal conflui para esta noite de vigília. Ali se realizam, na memória do povo de Deus, os maiores mistérios de nossa redenção: passando pela Paixão, Morte e sepultura, Cristo chega à Ressurreição. A comunidade lê as profecias e anuncia a ressurreição do Senhor. Anuncia pela palavra e realiza este mistério em cada um através dos sacramentos pascais da iniciação (Batismo, Crisma e Eucaristia). No mistério dos símbolos sacramentais, entramos no mistério do Cristo que é nossa vida. 
A cerimônia compõe-se de diversos elementos e símbolos cósmicos: fogo, água, óleo etc… mas o símbolo grande é a comunidade, corpo de Cristo que realiza os gestos sacramentais. Quando é bem celebrada pode dar-nos uma participação maior no mistério. Mas a melhor participação é unir-se ao Cristo que se oferece ao Pai pelo mundo. Esta nos faz entender as cerimônias e perceber o mistério de Deus agindo em nós. 
A liturgia nos oferece tradicionalmente uma seleção muito grande de leituras do Antigo Testamento que nos fazem entrar em toda a história da salvação desde a criação, patriarcas, tendo como ponto alto a passagem do mar Vermelho, passando pelos profetas para chegar ano Novo Testamento quando nos é anunciado Cristo nossa Páscoa e proclamado vivo e ressuscitado no evangelho da Vigília. A  liturgia tem sempre o aspecto memorial, o que já vem da tradição hebraica. Então se conta a história da maravilhas feitas por Deus a seu povo. O fato de contar a história é uma certeza de que Deus fará novamente aquilo que fez. Fazemos memória para que se repitam. E igualmente participamos como os antigos, nas maravilhas operadas no passado e agora para nós. Narrar é colocar-nos dentro dos fatos e dar-nos a salvação. 
Estamos celebrando um mistério que nos parece muito distante e muito difícil de ser entendido e praticado. Mas isso não deve nos desanimar nem desesperar, pois por enquanto vemos meio confusamente, depois veremos face a face. Deus age neste mistério como nós vemos proclamado. Não ver, não significa não ter. Não entender não significa não receber. Deus nos entende e isso basta E dá-nos seu mistério. Dá-nos a viver seu mistério de amor e ressurreição realizada em seu Filho. 
Abre-se para nós, nesta celebração da Ressurreição do Senhor, o caminho da vida cristã. Começamos a ser cristãos, filhos de Deus e membros do povo de Deus no momento do batismo que nos inseriu no Cristo vivo e Ressuscitado. O grande convite da Páscoa é viver a vida do Alto, como Cristo, com Cristo, por Cristo na unidade do Espírito Santo, para a glória do Pai.

EVANGELHO DO DIA 31 DE MARÇO

Evangelho segundo S. Marcos 16,1-7.
Depois de passar o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para irem embalsamar Jesus. E no primeiro dia da semana, partindo muito cedo, chegaram ao sepulcro ao nascer do sol. Diziam umas às outras: «Quem nos irá revolver a pedra da entrada do sepulcro?». Mas, olhando, viram que a pedra já fora revolvida; e era muito grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com uma túnica branca, e ficaram assustadas. Mas ele disse-lhes: «Não vos assusteis. Procurais a Jesus de Nazaré, o Crucificado? Ressuscitou: não está aqui. Vede o lugar onde O tinham depositado. Agora ide dizer aos seus discípulos e a Pedro que Ele vai adiante de vós para a Galileia. Lá O vereis, como vos disse».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Comentário do dia: 
São Cromácio de Aquileia (?-407), bispo 
Sermão 17, 2.º para a Grande Noite
«Eis que renovo todas as coisas» (Ap 21,5)
O mundo inteiro, celebrando a vigília pascal durante toda esta noite, testemunha a grandeza e a solenidade da mesma. E com razão: nesta noite a morte foi vencida, a Vida está viva, Cristo ressuscitou dos mortos. Outrora, Moisés dissera ao povo, a propósito desta Vida: «Sentireis a vossa vida suspensa e tremereis noite e dia» (Dt 28,66). [...] Que aqui se trata de Cristo Senhor, é Ele próprio que no-lo mostra no Evangelho, quando diz: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6). Ele diz-Se o caminho, porque conduz ao Pai; a verdade, porque condena a mentira; e a vida, porque comanda a morte [...]: «Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?» (1Cor 15,55) Porque a morte, que sempre fora vitoriosa, foi vencida pela morte daquele que a venceu. A Vida aceitou morrer para desconcertar a morte. Da mesma forma que, ao nascer do dia, as trevas desaparecem, assim foi a morte aniquilada, quando se ergueu a Vida eterna. [...] Eis, pois, o tempo pascal. Outrora, Moisés falou ao seu povo dizendo: «Este mês será para vós o primeiro dos meses; ele será para vós o primeiro dos meses do ano» (Ex 12,2). [...] O primeiro mês do ano não é, portanto, janeiro, em que tudo está morto, mas o tempo pascal, em que tudo retorna à vida. Porque é agora que a erva dos prados, de certa forma, ressuscita da morte, é agora que há flores nas árvores e que as vinhas têm rebentos, é agora que o próprio ar parece feliz com o início dum novo ano. [...] Este tempo pascal é, assim, o primeiro mês, o tempo novo [...], e, também neste dia, o género humano é renovado. Pois hoje, no mundo inteiro, inumeráveis povos ressuscitam, pela água do batismo, para uma vida nova. [...] E nós, que acreditamos que o tempo pascal é, na verdade, o ano novo, devemos celebrar este santo dia com toda a alegria e exultação e júbilo espiritual, para podermos dizer, verdadeiramente, este refrão do salmo: «Este é o dia da vitória do Senhor: cantemos e alegremo-nos nele!» (117,24). 

31 DE MARÇO - PROFETA AMÓS, PASTOR DE OVELHAS

Amós é um dos profetas do Antigo Testamento. Nasceu em Técua, perto de Belém, numa região desértica, mas propicia para a criação de ovelhas. Era pastor e cultivador de sicômoros, até ser chamado para profetizar. Ama a simplicidade, odeia o luxo, é independente. Seu linguajar reflete a sobriedade em que vivia. O livro que escreveu está cheio de imagens da vida campestre que levava: a carroça que atola sob o peso dos feixes de trigo; a caça aos pássaros com a arapuca; o pastor que tira a presa da boca do leão; a serpente escondida nas gretas do assoalho; a torrente que jorra, etc. Denuncia as injustiças e ameaça os injustos com os castigos divinos: Escutai, vós que esmagais o pobre e quereis exterminar os humildes do país... Mas convoca para a conversão: Procurai o bem, e não o mal, para que possais viver... e apela para a misericórdia divina. - Vale a pena ler o pequeno livro das profecias de Amós. Serve para nós também. 
- Vai profetizar, é o apelo que todos recebemos!
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa 
Venerável Padre Pelágio CSsR
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Santa Balbina de Roma, Mártir – 31 de março


Martirológio Romano: Em Roma, comemoração de Santa Balbina, cujo título situado no Aventino mostra a veneração que se tributou a seu nome (antes de 595).     
     Apesar de poucas certezas sobre a vida de Santa Balbina, seu nome é venerado em uma antiquíssima igreja na via Ápia, nas proximidades de Roma. Também temos um cemitério que leva seu nome, supostamente o local onde Balbina foi enterrada.
     É venerada como mártir, mas destaca-se sua consagração a Deus pela virgindade e sua perseverança de servir a Cristo.
     Balbina etimologicamente significa “balbuciante”, na língua latina. Esta jovem foi incluída oficialmente no calendário dos santos a partir do século IX por causas alheias ao seu martírio. 
    Existia em Roma, entre as avenidas Ardeatina e Ápia, um cemitério "chamado Balbina", em gratidão à senhora que se doou à Igreja. O normal foi o que sucedeu: o cemitério ficou conhecido pelo seu nome. E tem sua razão de ser pois se fez em honra de uma virgem e mártir de nome Balbina que ali estava enterrada. Outra razão mais forte era o seu parentesco com Quirino, pai da jovem, que sofreu também o martírio.
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São Benjamim, diácono, mártir, +420

Evocamos hoje São Benjamim, diácono e mártir, vítima da perseguição aos cristãos, no início do século V. Apesar de tudo fazerem para que desistisse da fé, Benjamim permaneceu firme. Foi aprisionado duas vezes na cadeia, onde lhe aplicaram toda a espécie de torturas. Morreu firme na doutrina de Cristo. Isso foi no ano de 420.

Sáo Guido, Leigo, Peregrino, séc. X e XI

Guido viveu entre os séculos X e XI, e terá nascido em Brabante, Bélgica. Desde a infância, ele já demonstrava o seu desapego dos bens terrenos, tanto que na juventude distribuiu aos pobres tudo o que possuía e ganhava. Na ânsia de viver uma vida ascética, Guido abandonou a casa dos pais, que eram bondosos cristãos camponeses e foi ser sacristão do vigário de Laken, perto de Bruxelas, pois assim poderia ser mais útil às pessoas carentes e também dedicar-se às orações e à penitência. Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas, seu navio repleto de mercadorias afundou nas águas do Sena. Então, o comerciante Guido teve a certeza de que tinha escolhido o caminho errado. Convenceu do equívoco cometido ao abandonar sua vocação religiosa para trabalhar no comércio, mesmo que sua intenção fosse apenas ajudar os mais necessitados. Sendo assim, Guido deixou a vida de comerciante, vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e da assistência aos pobres e doentes. Percorreu durante sete anos as inseguras e longas estradas da Europa para visitar os maiores santuários da cristandade. Depois da longa peregrinação incluindo a Terra Santa, Guido voltou para o seu país de origem, já fraco e cansado.
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Santa Balbina, virgem, mártir (+132)

Balbina era filha de Quirino (militar e tribuno). Converteu- se à fé cristã e foi batizada pelo papa Alexandre, jurando voto de virgindade. Por causa de sua riqueza e nobreza espirituais, muitos jovens a pediram em matrimônio, mas ela manteve seu voto incorruptível e livre de qualquer mácula.  Estando gravemente enferma, o pai a levou ao Papa, que estava encarcerado, e ela foi curada. Em 132, mais provavelmente no dia 31 de Março, foi arrastada com o pai por ordem do imperador Adriano e, com barbaridade, cortaram- lhe a cabeça. Devido a sua bravura diante da morte e por ter morrido em nome da fé, foi elevada, pelos hagiógrafos, à categoria de mártir e santa, sendo- lhe dedicada uma Basílica Menor em Roma. Está sepultada, ao lado de seu pai, num antigo cemitério entre as vias Ápia e Ardeatina, o qual recebeu o seu nome.

Santo Amós, profeta

Amós (nome que em hebraico significa "levar" e que parece ser uma forma abreviada da expressão Amosiá, que significa Deus levou) foi um Profeta do Antigo Testamento, autor do Livro de Amós. O terceiro dos chamados profetas menores era um vaqueiro e cultivador de sicómoros (7:14), um fruto comestível que se parece com o figo, cujas frutas devem ser arranhadas com a unha ou com um objeto de metal antes de amadurecerem para que fiquem doces. Vivia em Técua (Teqoa), nos limites do deserto de Judá (1:1), perto de Bet-Lehem, povoado situado a menos de 20 Km ao sul de Jerusalém. Aproximadamente em 760 AC, deixou sua vida tranquila e foi anunciar e denunciar no Reino de Israel Setentrional, durante o reinado de Jeroboão II (1:1). Nesse contexto, o luxo dos ricos insultava a miséria dos oprimidos e o esplendor do culto disfarçava a ausência de uma religião verdadeira. Amós denunciava essa situação com a rudeza simples e altiva e com a riqueza de imagens típica de um homem do campo.
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ACÁCIO AGATANGELO Bispo de Antioquia, Santo † 250

Santo Acácio, cognominado Agatângelo, isto é, bom Anjo, viveu como bispo de Antioquia quando Décio era imperador romano. Em Antioquia existiam muitos Marcionitas, que abandonaram a religião, quando oscatólicos guiados pelo bispo, ficaram firmes na fé. O próprio bispo, por motivos de religião, foi citado perante o tribunal de Marciano. Este lhe disse: "Tens a felicidade de viver sob a protecção das leis romanas. Convém, pois, que honres e veneres nossos príncipes, nossos defensores". Acácio respondeu-lhe: "Quem poderá ter nisso mais interesse que os cristãos, e por quem o imperador é mais amado, senão por eles? É a nossa oração constante, que tenha longa vida aqui no mundo, governe com justiça os povos e lhe seja conservada a paz; nós rezamos pela salvação dos soldados e de todas as classes do império".
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EVANGELHO QUOTIDIANO

Toda a equipa de Evangelho Quotidiano vos deseja santas festas pascais! Vimos Jesus ser aclamado no domingo de Ramos, depois sofrer durante a Semana Santa. Ele, que é o Caminho e a Verdade, o Amor encarnado, foi condenado de forma totalmente injusta por faltas que não tinha cometido, tratado como perigoso malfeitor. Ele sofreu até à morte com paciência e mansidão, apesar do desencadear de violência que o rodeava. Se seguirmos o seu exemplo, se aceitarmos com paciência e coragem sofrer com Jesus, ressuscitaremos com Ele. Tal como o Cireneu estava a seu lado para o ajudar a levar a cruz, Jesus está sempre a nosso lado para nos apoiar nas provações. Simão representa toda a humanidade e, durante alguns metros na Via Dolorosa, Cristo e a humanidade sofreram juntos, ombro a ombro. Hoje ainda, todos os dias da nossa vida, e até ao fim do mundo, Cristo está connosco, ombro a ombro, para nos apoiar e nos conduzir no caminho da Bem-aventurança eterna. Tenhamos a audácia e a simplicidade de repousarmos n’Ele, nosso irmão, quando a cruz se tornar pesada. Ele nos devolverá a força de prosseguirmos o nosso caminho com alegria. Que a Virgem Santa Maria nos faça participar plenamente nesta grande alegria da Páscoa que é um aperitivo do céu. 
A equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa (um serviço evangelizo.org)

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 31 DE MARÇO

        Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
                    redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – Sábado Santo – Santos: Balbina, Benjamim, Cornélia
Evangelho (Mc 16,1-7) Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus.”
Como os outros, elas também não estavam à espera de mais nada. Depois de dois dias e uma noite de lágrimas e saudades, pensavam em dar os últimos cuidados ao corpo do Mestre. Era só o que queriam. Primero o choque ao encontrar o túmulo vazio. Não  lhes deixavam o consolo do último olhar? Depois a mensagem incrível que tudo mudava: − Não procurem no túmulo quem está vivo.
Oração
Senhor Jesus, tudo mudou de sentido em minha vida porque acredito que estais vivo, estais sempre a meu lado, não apenas como uma lembrança. Quero viver convosco, caminhar a vosso lado, a vos ouvir como meu mestre e amigo. Mais ainda: como o Filho de Deus humanado, que me quer divinizar unindo-me vitalmente a si. Creio em vós, Senhor, que venceis em mim a morte e o mal. Amém.

sexta-feira, 30 de março de 2018

O JULGAMENTO MAIS INJUSTO DA HISTÓRIA

Amanheceu sexta feira. Pilatos, envergando a toga romana para o grande julgamento daquele dia, fizera-se rodear dos membros do Conselho e da soldadesca. Levantara-se de mau humor. Aqueles dias de festa obrigavam-no a ficar atento, em vista das constantes perturbações da ordem.Eis a primeira vítima que lhe trazem: Jesus de Nazaré. Acusavam-no de ser revolucionário, de conspirar contra o governo romano, de pretender e cobiçar o trono imperial, etc. Mandaram-no à sua presença vestindo um trapo de manto vermelho, símbolo do poder real, para que o submetesse a julgamento sumário. Mas Pilatos não parecia ver naquele homem, a marca de um rebelde e conspirador. Soltá-lo? Mas sob que pretexto? Lembrou-se então de que, por ocasião da Páscoa, era costume libertar algum prisioneiro ou condenado à morte.Ora, no cárcere havia um tal Barrabás, responsável por diversos homicídios, e muito temido pelo povo. Sem dúvida alguma, pediriam a liberdade de Jesus, se Pilatos mandasse escolher entre um e outro. Por isso ordenou: Tragam-me aqui Barrabás.Ele veio, escoltado pelos soldados, mãos amarradas e semblante ameaçador. Os dois ficaram voltados para a populaça. Que contraste, porém: Jesus, a própria inocência; e Barrabás, o padrão da maldade. Qual destes dois vocês querem que eu solte? Barrabás, o criminoso? Ou Jesus, o Messias? A multidão, certamente, açulada pelos chefes do povo, respondeu: Barrabás!Inacreditável! 
Povo subornado 
Este povo estava sendo subornado e comprado. Pilatos tentou ainda: Mas... que mal fez ele?... cruz para ele! Crucifica-o! Crucifica-o! Pilatos não se deu por vencido. Pensando amolecer os sentimentos da turba assanhada, mandou flagelar Jesus. Horas depois o Mártir foi trazido diante do pretório. Seu corpo era uma chaga viva. Na cabeça enterraram uma coroa de espinhos. Sobre os ombros estenderam um manto velho de soldado, e na sua mão haviam colocado uma taquara. Toda essa paródia, para zombar da sua realeza.Pilatos, injusto, cruel e covarde, queria satisfazer a sede insaciável de sangue daquele povo. Dera, porém, um golpe errado. Ao mostrar Jesus ensangüentado ao povo, ouviu mais este grito aterrador: Crucifica-o! Crucifica-o! Então querem que eu crucifique o rei de vocês? Não temos outro rei, senão César -ÂÂ vociferavam. Pilatos fechou os olhos. Tanto ódio e tanta raiva repugnavam-no. Acenando para um secretário, mandou que trouxessem uma bacia com água. Lavando as mãos, voltou-se solenemente para a platéia dizendo: Eu lavo as mãos no sangue desse Justo. Mas a multidão respondeu obcecada: Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos. 
Condenado 
Estava concluído o processo iníquo. Entregaram a cruz, que Jesus devia carregar até o lugar do suplício. O sol estava exatamente no meio do céu.ÂÂ Um cortejo subia lentamente a rua que leva ao Calvário. Caminho íngreme, invadido aqui e ali pelas poças d'água. À frente seguia um rapaz vestido de andrajos, levando a tabuleta com a sentença da condenação: Jesus Nazareno (declarou) rei dos judeus.Atrás dele marchava um magote de soldados. Os elmos dos capacetes romanos faiscavam à luz do sol. Em seguida vinham os carrascos e, no meio, Jesus com sua pesada cruz sobre os ombros. O sangue corria das feridas, banhando a terra. Onde os pés pisavam, podiam-se ver os vestígios sangrentos. Viam-se no seu semblante todos os sinais da exaustão.O cortejo parou subitamente... Chegaram finalmente. No chão viam-se restos das ultimas execuções: Manchas de sangue, trapos de roupa e pedaços de cordas. A poder de fortes marteladas, entre blasfêmias e zombarias, foram enterrados os cravos nas mãos e nos pés. Depois foi erguida a cruz. Ao soltá-lo no buraco, a cruz levou tamanho solavanco que abalou e rasgou ainda mais as feridas do divino Mártir. Jesus ficou pairando entre o céu e a terra, ladeado pelos dois ladrões que foram crucificados com ele. Ao redor de Jesus todos comentavam e tagarelavam, habituados a ver cenas desse tipo. Poucos sentiam compaixão, excetuando-se o grupo das mulheres Maria Madalena, Maria Salomé, Maria Mãe de Jesus, e João o discípulo fiel.Sua extremosa Mãe estava aos pés da cruz, mas não podia prestar-lhe o menor socorro. Um tanto escondido pela escuridão que envolvia a terra, Jesus voltou-se com dificuldade para ela e lhe disse, num fio de voz: Eis aí teu filho. Depois, voltando-se para João, disse: Eis aí a tua mãe. Assim dizendo, Jesus estava confiando sua Mãe aos cuidados de João Evangelista.Proferiu diversas outras palavras que ficaram como testamento e mensagem derradeira ao mundo: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. Reclinando a cabeça, Jesus exalou o último suspiro. A terra tremeu, os rochedos fenderam-se as trevas cobriram a terra, e os mortos saíram de suas sepulturas. Era o desequilíbrio da natureza, provocado pela morte do Senhor do mundo. Os últimos curiosos desceram a colina, enquanto alguns batiam no peito repetindo: Este homem era verdadeiramente o Filho de Deus.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio
Redentorista
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As Horas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo


     Santo Aníbal Maria Di Francia, o qual era recebido, com frequência, em audiência pelo Papa São Pio X, sendo muito seu amigo, chegou à casa de Luísa Piccarreta com uma notícia muito agradável. Tendo sido recebido em audiência pelo Papa quis dar-lhe a conhecer "As Horas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo" que ele próprio estava a difundir e leu-lhe algumas páginas do livro, concretamente, a Hora da Crucificação e a um certo ponto o Papa interrompeu-o e disse-lhe: "Padre, este livro deve ler-se de joelhos, é Jesus Cristo quem fala!"
O que são as Horas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo?
     Com a idade de 17 anos, Luísa Piccarreta fez uma novena de preparação para o Natal com nove horas de meditação, e depois de a ter terminado, Nosso Senhor convidou-a a meditar de forma contínua as últimas 24 horas da Sua Paixão, a partir do momento em que Ele se despediu da Sua Mãe (antes de instituir a Eucaristia), até ao momento em que foi sepultado.
     Meditar uma Hora da Paixão significa unirmo-nos a Jesus, para fazer o mesmo que Ele fazia, em cada momento da Sua Paixão, como por exemplo: as orações e reparações que Ele fazia ao Seu Pai, no Seu interior, quando era flagelado, coroado de espinhos, crucificado, etc.
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NOSSA VIDA É COMO UM COLCHÃO DE DOENTE

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Nossa vida está entre duas lágrimas: quando nascemos e quando morremos. Existem os sofrimentos do corpo e da alma. Existem os grandes e os pequenos sofrimentos. Alguns sofrem na infância, outros quando jovens e outros na velhice. Mas ninguém escapa. Nem os ricos e nem os pobres.Vejam o que nunca falta ou não pode faltar numa cidade: hospitais, santas casas, sanatórios, orfanatos, creches, cadeias, asilos, reformatórios, centros de recuperação. Quantas filas nos consultórios médicos, nas farmácias, na sala do dentista, nos centros sociais e nos postos de saúde. É a fila do sofrimento. Dizem que nossa vida é como um colchão de doente: Vira pra cá, vira pra lá, a gente nunca está satisfeito.Depois, quanta pobreza, quanta miséria, quantas injustiças sociais, quantas perseguições, violências, inimizades e antipatias. Já que temos de carregar uma cruz, vamos carregá-la como Jesus carregou. Como cristãos!
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REFLETINDO A PALAVRA - “Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo” SEXTA-FEIRA

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA-50 ANOS CONSAGRADO

No Tríduo Pascal temos o primeiro dia que é a Celebração da Paixão e Morte do Senhor. É um dia em que não há missa, pois a missa de hoje é aquela do Calvário. Participamos da missa eterna onde Cristo, vítima, altar e sacerdote, se oferece ao Pai pelo mundo de todos os tempos. Ele é o mediador da nova e eterna aliança concluída no seu sangue. Com este sangue lavou todas nossas culpas e em seu corpo, véu do novo santuário, entramos em aliança com Deus. Pagou pelos nossos pecados. Resgatou-nos da dívida e por nos deu perfeita glória ao Pai e completa salvação a todos nós. Na celebração da Sexta feira Santa temos 4 partes: leituras, oração universal, adoração da Cruz, e comunhão eucarística.
 
A  Palavra introduz-nos em todo o mistério da Paixão do Senhor para recordar e viver este dom de salvação realizado em Cristo. O profeta Isaias já nos explica quem é este que morre na cruz: é o servo sofredor, homem das dores, desfigurado, carregou nossos sofrimentos, por suas chagas ele nos cura. Deus se agradou de sua oferta e lhe dá a luz. Por Ele somos justificados. Jesus, em todo seu mistério de morte resume sua intenção nas palavras: Pai, nas vossas mãos entrego meu espírito. Grande e santa vontade de Deus que Ele aceita e obedece ao extremo do amor pelo Pai e pelo mundo. A carta aos Hebreus descreve-o como o sacerdote que viveu em tudo nossa condição humana, menos o pecado, e assim se tornou capaz de compadecer-se de nossas dores. Por isso aproximemo-nos com confiança deste trono de graça onde poderemos receber ajuda no tempo oportuno. 
 São palavras ricas de vida, pois nos trazem o amor total de Deus pela humanidade. Deus está morto! Este grito, no entendimento dos evangelistas, fez cair trevas sobre a terra, fender as rochas, e despertar os mortos. Céus e terra se aterrorizam diante de tamanho espetáculo de dor e de amor. Para salvar o servo, Deus não poupa seu Filho predileto e único. Por isso S.Paulo vai dizer: Gregos querem sabedoria, judeus querem milagres! Mas nós pregamos Cristo sacrificado. O que era loucura para os homens é sabedoria de Deus. Somente nele encontramos salvação. 
No mundo vemos crescer o ateísmo, a maldade, a morte e descrença. Fazemos religiões a nosso gosto, como os pagãos faziam deuses a sua imagem. Os deuses do poder, do prazer e do dinheiro aumentam seus domínios sob os mais diversos nomes, até falsificando a Deus, em nome de Deus. Mas nós, beijando a Cruz reverentemente. Elevamos nossa oração por todas as necessidades do mundo e por todos os homens para que tenham vida tranquila, se convertam e vivam no amor e fraternidade. 
Recebendo nesta celebração a Eucaristia, reafirmamos nossa fé na morte de Cristo e na sua ressurreição. Celebramos a morte de Cristo com a presença de Cristo Ressuscitado presente no meio de nós. Nada mais nos resta fazer que abraçar sua cruz e caminhar por sua estrada de entrega ao Pai e aos irmãos, unidos à Mãe das Dores.
https://padreluizcarlos.wordpress.com/

EVANGELHO DO DIA 30 DE MARÇO

Evangelho segundo S. João 18,1-40.19,1-42.
Naquele tempo, Jesus saiu com os seus discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia lá um jardim, onde Ele entrou com os seus discípulos. Judas, que O ia entregar, conhecia também o local, porque Jesus Se reunira lá muitas vezes com os discípulos. Tomando consigo uma companhia de soldados e alguns guardas, enviados pelos príncipes dos sacerdotes e pelos fariseus, Judas chegou ali, com archotes, lanternas e armas. Sabendo Jesus tudo o que Lhe ia acontecer, adiantou-Se e perguntou-lhes:«A quem buscais?». Eles responderam-Lhe: «A Jesus, o Nazareno». Jesus disse-lhes: «Sou Eu». Judas, que O ia entregar, também estava com eles. Quando Jesus lhes disse: «Sou Eu», recuaram e caíram por terra. Jesus perguntou-lhes novamente: «A quem buscais?». Eles responderam: «A Jesus, o Nazareno». Disse-lhes Jesus: «Já vos disse que sou Eu. Por isso, se é a Mim que buscais, deixai que estes se retirem». Assim se cumpriam as palavras que Ele tinha dito: «Daqueles que Me deste, não perdi nenhum». Então, Simão Pedro, que tinha uma espada, desembainhou-a e feriu um servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O servo chamava-se Malco. Mas Jesus disse a Pedro: «Mete a tua espada na bainha. Não hei-de beber o cálice que meu Pai Me deu?». Então, a companhia de soldados, o oficial e os guardas dos judeus apoderaram-se de Jesus e manietaram-n’O. 
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30 DE MARÇO - APRENDEU NA SOLIDÃO A TRATAR COM O POVO

Certa tarde silenciosa alguém bateu à porta do vetusto mosteiro do Monte Sinai. Era um rapaz de nome João Clímaco (+649) que vinha pedir um cantinho para se aprofundar em Deus na solidão. Permaneceu uns três anos nesse mosteiro.Queria, porém, mergulhar mais no silêncio. Por isso instalou-se numa gruta como eremita, onde passou quarenta anos. A fama de santidade correu mundo e ele se viu cercado de multidões que vinham buscar conselho e orientação. Pregava e testemunhava. Quando morreu o abade do mosteiro de Monte Sinai, os monges foram buscá-lo no deserto para ser o seu abade. Teve que aceitar, embora a contragosto. Lá escreveu o famoso livro “Escada do paraíso”, que tornou-se leitura obrigatória em todos os mosteiros do Oriente e do Ocidente. Consta de 30 capítulos ou degraus que o fiel tem de escalar para chegar à perfeição. Foi mestre da oração da tranqüilidade, a Hesiquia, tão viva na espiritualidade oriental.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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São Jonas de Hubaham e São Barachisius

SÃO JONAS
No 18º ano de seu reinado o Rei Sarraceno Shapur II começou uma violenta perseguição aos cristãos na Pérsia. Ele colocou na prisão dois monges irmãos da cidade de Beth-Asa e decidiu visitá-lo se confortá-los nas ultimas horas de seus terríveis tormentos e morte. Os dois monges foram levados a julgamento e o juiz disse a eles que eles deviam venerar o Rei da Pérsia e também o sol , a lua, o fogo e a água. Eles responderam que somente um tolo veneraria um mortal em vez de um imortal Rei dos Céus. Barachisius foi colocado em um calabouço muito pequeno. E Jonas ficou preso. Quando ele continuou recusando a oferecer sacrifícios aos deuses,as torturas começaram. Ele apanhou com bastões e enfiaram um bastão pontudo em seu umbigo e ele ainda cantava hinos de louvor a Jesus. Foi colocado em um lago gelado e deixado para morrer. Algum tempo depois Shapur mandou trazer Barachisius e disse a ele como seu irmão havia sido morto. O mártir disse que isto era impossível e que Jonas estava vivo, e falou tanto sobre o poder da Santíssima Trindade que todos ficaram perplexos.
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São Leonardo Murialdo, confessor, +1900

Nasceu em 1828 em Turim - Itália, numa família burguesa. Conheceu cedo a riqueza que a vida de oração, de sacrifício e de caridade pode proporcionar para o amadurecimento humano, e também o discernimento em todas as coisas. Foi uma pessoa muita atenta aos sinais dos tempos e sensível à opressão dos mais pobres. E foi assim que ele discerniu e quis ser um padre para os pobres. Leonardo voltou-se para as classes mais desprezadas, a que realiza os trabalhos simples. Até criou um jornal chamado 'A voz dos operários'. De fato, tinha uma fé solidária. Ele foi sinal de esperança para Igreja e para a sociedade. O santo de hoje foi ponte para que muitos se encontrassem com Cristo no mistério da cruz e do sofrimento. Ele se consumiu na evangelização, na caridade, na promoção humana, falecendo no ano de 1900. Peçamos sua intercessão para que sejamos sinais de esperança na Igreja e no Mundo.

São João Clímaco, religioso, +649

A história do santo de hoje está intimamente ligada com o Monte Sinai, citado na Bíblia, isso porque São João Clímaco foi um dos inúmeros homens que buscaram nos mosteiros do Monte Sinai, o ideal da Santidade. Nasceu na Palestina em 579, e recebeu dos pais exemplar formação literária e cristã. João Clímaco, para começar a rica experiência, renunciou livremente aos bens familiares e a uma próspera vida religiosa, para entrar na linda família monástica. Inicialmente, colocou-se na direção espiritual de martírio, depois, perto da cela de um outro eremita, prosseguiu seu caminho de oração, jejum, estudos, trabalhos e principalmente silêncio. Por meio dos jejuns e mortificações, este santo conseguia, em Cristo, vencer o demônio e viver com os outros irmãos, com os quais se encontrava aos sábados e domingos. Do conjunto de mosteiros e celas que povoavam o Sinai, São João, que era muito respeitado pela santidade e conhecimento da doutrina, foi eleito abade geral, até entrar na Vida Eterna no ano de 649.www.cancaonova.com

Santa Irene, virgem (séc. IX)

Santa Iria ou Irene é uma mártir lendária da cidade de Nabância (próxima da moderna Tomar). Nascida de uma rica família de Nabância, Iria recebeu educação esmerada e professou num mosteiro de monjas beneditinas, o qual era governado pelo seu tio, o Abade Sélio. Devido à sua beleza e inteligência, Iria cedo congregou a afeição das religiosas e das pessoas da terra, sobretudo dos jovens e dos fidalgos, que disputavam entre si as virtudes de Iria. Entre estes adolescentes contava-se Britaldo, herdeiro daquele senhorio, que alimentou por Iria doentia paixão. Iria, contudo, recusava as suas investidas amorosas, antes afirmando a sua eterna devoção a Deus. Dos amores de Britaldo teve conhecimento Remígio, um monge director espiritual de Iria, ao qual também a beleza da donzela não passara despercebida. Ardendo de ciúmes, o monge deu a Iria uma tisana embruxada, que logo fez surgir no corpo sinais de prenhez. Por causa disso foi expulsa do convento, recolhendo-se junto do rio para orar. Aí, foi assassinada à traição por um servo de Britaldo, a quem tinham chegado os rumores destes eventos. Lançado ao rio, o corpo da mártir ficou depositado entre as areias do Teja, aí permanecendo, incorruptível, através dos tempos.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE MARÇO

        Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
                    redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Sexta-feira Santa – Santos: Régulo, Donino, João Clímaco
Evangelho (Jo 18,1-19,42) Ele tomou o vinagre e disse: – Tudo está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.”
A morte é o mergulho profundo de Jesus em nossa humanidade. O Filho de Deus assumiu nosso modo de ser em tudo, sem privilégios. Não teve anjos a servi-lo, nem se refugiou em milagres para facilitar a vida. Provou fome, sede dores. Saboreou nossos pequenos prazeres. Sentiu o bom do amor e da amizade, o frio do abandono e da ingratidão. Salvou-nos de nós mesmos e elevou-nos  consigo.
Oração
Senhor Jesus, vivendo e morrendo conosco e por nós, vós nos seduzistes com vosso amor. Dissestes na cruz “tudo está consumado”: sim, tudo fizestes que poderíeis fazer para nos unir a vós, para termos a esperança e a vida. Aceito vosso amor, entrego-me a vós apesar de toda a minha pequenez. Quero viver como vós a vida que Deus nos deu, para estar para sempre unido a vós. Amém.

quinta-feira, 29 de março de 2018

A MISSA INTERROMPIDA

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
A comunidade está reunida numa capela rural para a santa missa. Era um dia frio, numa região do sul. Antes do ofertório, um homem pediu a palavra: 
- Há poucos instantes, quando vínhamos para a missa, vimos uma família desabrigada, debaixo de uma árvore. Aquela família devia ter passado a noite ao relento. Penso que não ficaria bem se, enquanto ficamos rezando nesta sala bem aquecida, houvesse alguém passando frio perto de nós. Proponho o seguinte: interromper a missa e ir, todos nós, socorrer a família desabrigada. Que tal, padre vigário?
É claro que todos concordaram. Depuseram livros e folhetos em cima dos bancos e foram prestar o devido socorro: Comida, roupas de frio, etc. Em seguida voltaram a se reunir na capela para continuar a missa. Junto estava também a família socorrida.Todos acharam que este gesto de caridade fez parte da missa. Foi um ofertório vivo e real.
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REFLETINDO A PALAVRA - “Isso é o meu corpo que é dado por vós” QUINTA-FEIRA

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA-50 ANOS CONSAGRADO
Iniciamos com esta celebração da “Ceia do Senhor”, o Tríduo Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, centro do ano litúrgico. Nele Cristo realizou a obra da redenção humana e a perfeita glorificação de Deus. Este Tríduo começa com a celebração da Quinta Feira Santa que lembra a Instituição da Eucaristia, do Sacerdócio e o mandamento novo do amor.
As leituras proclamam a Páscoa histórica do povo hebreu que é ao mesmo tempo profética. Proclama também a Páscoa celebrada e realizada em e por Jesus e a Páscoa celebrada pela Igreja na missa, Eucaristia que fazemos em sua memória, como Êle mandou. O sangue do cordeiro passado nas portas salvou os primogênitos da morte e abriu caminho de libertação da escravidão. Paulo narra o que recebera já por tradição da comunidade. Da páscoa hebraica Jesus fizera um memorial de sua Páscoa de Cruz e Ressurreição. A comunidade compreendeu a mudança de sentido e de conteúdo. Agora quem salva e abre caminho de libertação é Jesus que com seu sangue é o novo cordeiro libertador. Jesus no evangelho dá o sentido de sua Eucaristia e da Páscoa que fará em si mesmo: ao celebrar a ceia lava os pés dos apóstolos. E diz que devem fazer o mesmo. O que Cristo faz em sua morte é um serviço de amor à humanidade. Quando dá o pão e diz isto é meu corpo, dá o vinho e diz isto é meu sangue, diz também fazei em memória de mim. Com estas palavras e exemplo dá o conteúdo de sua Páscoa: um serviço de amor para a redenção de todos. Ele quer que sua memória permaneça ligada ao seu gesto de entrega total ao Pai pela humanidade que pecara. Não é somente uma redenção de pecado e basta, mas um redenção que transforma tudo em amor de serviço humilde aos irmãos. Eucaristia é Páscoa. Páscoa cristã é presença do amor de Jesus que redime e dá vida.
Quinta feira Santa, dia da instituição da Eucaristia. Nós celebramos missa todos os dias. Por que não transformamos nosso mundo, se Jesus com uma única eucaristia realizada em seu corpo trouxe a vida ao mundo? Porque ali havia a entrega total do amor. O mandamento do amor é  o fundamento da Eucaristia e do sacerdócio. Jesus parte o pão e reparte. No momento em que no mundo houver a partilha do pão para o corpo, aí poderemos celebrar bem a Eucaristia. Se na Eucaristia aprendemos de fato a repartir o pão, o mundo será salvo. Cristo é também presença que permanece: Cada sacrário que tem a presença real de Jesus seja a fonte de nosso amor e nossa dedicação ao amor dos irmãos na adoração ao Amor que sempre nos ama.
            Agradeço a Deus ser sacerdote e por ter podido amar tanta gente neste meu ministério. Peço que, para viver a Eucaristia, nos esforcemos muito a fim de que todos sejamos fraternos e nos ajudemos a repartir a vida para que o mundo tenha vida. Cada gesto de amor constroi a Páscoa que dura para sempre.
https://padreluizcarlos.wordpress.com/

EVANGELHO DO DIA 29 DE MARÇO

Evangelho segundo S. João 13,1-15.
Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. No decorrer da ceia, tendo já o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de O entregar, Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade, sabendo que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-Se da mesa, tirou o manto e tomou uma toalha, que pôs à cintura. Depois, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que pusera à cintura. Quando chegou a Simão Pedro, este disse-Lhe: «Senhor, Tu vais lavar-me os pés?». Jesus respondeu: «O que estou a fazer, não o podes entender agora, mas compreendê-lo-ás mais tarde». Pedro insistiu: «Nunca consentirei que me laves os pés». Jesus respondeu-lhe: «Se não tos lavar, não terás parte comigo». Simão Pedro replicou: «Senhor, então não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça». Jesus respondeu-lhe: «Aquele que já tomou banho está limpo e não precisa de lavar senão os pés. Vós estais limpos, mas não todos». Jesus bem sabia quem O havia de entregar. Foi por isso que acrescentou: «Nem todos estais limpos». Depois de lhes lavar os pés, Jesus tomou o manto e pôs-Se de novo à mesa. Então disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-Me Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque o sou. Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Comentário do dia: 
São Boaventura (1221-1274), franciscano, 
doutor da Igreja 
«A árvore da vida», § 16
Jesus, pão consagrado
Uma das memórias de Cristo mais dignas de serem recordadas é, evidentemente, esta última refeição, a santíssima ceia, onde o cordeiro pascal foi dado a comer, mas onde o Cordeiro Imaculado, que tira os pecados do mundo, foi também oferecido em alimento sob a espécie de um pão «capaz de todos os sabores e ada­p­tado a todos os gostos» (Sab 16, 20). Neste festim, a doçura da bondade de Cristo brilha admiravelmente: Ele senta-Se à mesma mesa e come do mesmo prato que estes pobrezitos, os seus discípulos, e que Judas, o traidor. Admirável exemplo de humildade resplandece então, quando o Rei da glória, com uma toalha à cintura, lava com enorme cuidado os pés destes pescadores, incluindo aquele que O havia traído. Igualmente admirável é a generosidade da sua magnificência, quando dá o seu santíssimo corpo em aimento e o seu verdadeiro sangue como bebida a estes primeiros sacerdotes, e consequentemente a toda a Igreja e ao mundo inteiro, a fim de que aquilo que em breve seria um sacrifício agradável a Deus e o preço inestimável da nossa redenção fosse o nosso viático e o nosso sustento. Enfim, o admirável excesso do seu amor brilha principalmente na terna exortação que, amando os seus até ao fim (cf Jo 13,1), lhes dirige para os confirmar no bem, advertindo especialmente a Pedro para lhe fortificar a fé e oferecendo o peito a João para suave e santo repouso. Todas estas coisas são, pois, admiráveis e cheias de doçura! Pelo menos para a alma que é chamada a refeição tão excelente e que acorre com todo o ardor do seu espírito, a fim de poder lançar aquele grito do profeta: «Como suspira a corça pelas águas correntes, assim a minha alma suspira por ti, ó Deus» (Sl 41,2).

Nossa Senhora das Dores – Semana Santa

Celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da Crucificação de Jesus
“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”
   
Eis como a Bem-aventurada Virgem revelou a Santa Brígida o estado lastimoso do seu Filho moribundo, conforme ela o presenciou:
     “Estava meu Amado Jesus na cruz, todo aflito e agonizante; os olhos estavam encovados e meio fechados e amortecidos; os lábios pendentes e a boca aberta; as faces descarnadas, pegadas aos dentes e alongadas; afilado o nariz, triste o rosto; a cabeça pendia-lhe sobre o peito; os cabelos estavam negros de sangue, o ventre unido aos rins; os braços e as pernas inteiriçadas e todo o resto do corpo coalhado de chagas e de sangue”.
     Ó pobre de meu Jesus! Ó martírio cruel para o coração de uma mãe!
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29 DE MARÇO – ENCANTAVA-SE COM O CANTO DOS SALMOS

Santo Eustásio de Luxeuil viveu no século III. Quando jovem, gostava de freqüentar um mosteiro, dirigido por São Columbano, e se extasiava com o canto melodioso dos salmos. Columbano observou o jeito daquele rapaz piedoso e perguntou-lhe um dia: 
- Como te chamas? 
- Eustásio, senhor abade. 
- Eu acho que Deus está te chamando para seguir seus caminhos. 
- Como posso sabê-lo? 
- Vem comigo. Vou ensinar-te aquilo que sei. 
Eustásio deixou sua casa e tornou-se discípulo de São Columbano. Ao morrer, Columbano pediu-lhe que continuasse o seu trabalho entre os monges. Fundou vários mosteiros, restaurou a disciplina em alguns e desmanchou intrigas em outros. Chegou a congregar cerca de seis mil monges nos diversos mosteiros construídos ao redor. Instituiu o "louvor perene": Os monges se revezavam dia e noite diante do Ssmo. Sacramento. Eustásio se preocupou não só com seus monges, mas também com o povo abandonado. Saiu pelo mundo como missionário ardente e impetuoso, evangelizando muitas regiões.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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São José de Arimateia, séc. I

José de Arimateia era assim conhecido por ser de Arimateia, cidade da Judeia. Homem rico, senador da época, era membro do Sinédrio, o Colégio dos mais altos magistrados do povo judeu. José de Arimateia, juntamente com Nicodemos, providenciou a retirada do corpo de Cristo da cruz após solicitação feita a Pôncio Pilatos. De acordo com o Evangelhos, era o dono do sepulcro onde Jesus, seu amigo, foi depositado, num horto a cerca de 30 metros do local da crucifixão e de onde ressuscitou três dias depois da morte. A tradição atribui também a José o lençol de linho em que Jesus foi envolvido, conhecido hoje como o Santo Sudário.

Santo Eustáquio (ou Eustásio), monge, +629

Santo Eustáquio viveu no fim do século VI. Tornou-se monge em Luxeuil, cujo mosteiro fora fundado e dirigido por São Columbano. Mas foi para a Suíça, onde fundou um mosteiro juntamente com Santo Columbano e São Gal. Mais tarde, quando o mosteiro de Luxeuil estava sendo ameaçado, São Eustáquio retornou para defendê-lo dos usurpadores. A partir de então, o abade Eustáquio dedicou-se a restaurar a disciplina monástica e foi defensor da regra de São Columbano. Criou no mosteiro um coro perpétuo que, ininterruptamente, cantava louvores a Deus. Com aproximadamente 60 anos faleceu em Luxeuil.
http://www.evangelhoquotidiano.org/

Beata Joana Maria de Maillé, viúva, +1414

Relutante em casar aos 16 anos, viúva com um pouco mais de 30, expulsa de casa pelos parentes do marido, nos restantes 50 anos de sua vida foi obrigada a viver sem abrigo. Tantos percalços estão concentrados na vida da Beata Joana Maria de Maillé que nasceu rica e mimada no Castelo de La Roche, perto de Saint-Quentin, Touraine, em 14 de abril de 1331. Seus pais eram o Barão de Maillé Hardoin e Joana, filha dos Duques de Montbazon. Sua família se destacava pela devoção. Ela cresceu sob a orientação espiritual de um franciscano, mostrando uma particular devoção a Maria. Dedicava-se a orações prolongadas e fez precocemente o voto de virgindade. Aos onze anos, no dia de Natal, pela primeira vez teve um êxtase: Maria Santíssima lhe apareceu segurando em seus braços o Menino Jesus. Uma doença que quase a levou à morte serviu para desprendê-la mais e mais da terra e torná-la mais próxima de Deus. Na idade de dezesseis anos, aparece no cenário de sua vida um parente da mãe que se tornou seu tutor, o que sugere que os pais morreram prematuramente.
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Santa Gladys

Gwladys (ou Sta. Gwladys ferch Brychan) (em latim: Claudia) era a esposa rainha de San Gwynllyw Milwr e um dos famosos filhas sagrados do rei Brychan [3] de Brycheiniog. Ele também era a mãe de um dos santos mais venerados galeses, St. cadog Ddoeth "o sábio". História tradicional As vidas medieval St Cadoc (1100) escrito por Lifris e St. Gwynllyw (cerca de 1120) relatou detalhes deste lendário santo, embora tais detalhes muitas vezes são discrepantes. Ele também está entre os governantes do País de Gales. Meio irlandês, são as crianças -entre de Brychan- aquele em que temos mais informações. Sua beleza lhe valeu a admiração de reis Gwynllyw de Gwynllwg em South Wales. Segunda Vida de São Cadoc (1100), quando seu pai não permitiu que o seu casamento, Gwynllyw acompanhado de 300 homens sequestrou a partir de Talgarth. Ela começou uma batalha feroz que parou apenas para a intervenção do Rei Arthur , Sir Kay e Bedivere que apoiaram a facção Gwynllyw na batalha. Isso aconteceu apenas depois de Kay Arthur foi capaz de convencer a si mesmo para não seqüestrar a adorável Gladys. Esta história de sequestro tem elementos comuns com a lenda conhecida como Culhwch ac Olwen e outras histórias do rei Artur, atestando assim para o universo cultural pertencente bardo.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 29 DE MARÇO

        Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
                    redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
29 – Quinta-feira Santa – Santos: Jonas, Eustácio, Secundo
Evangelho (Jo 13,1-15) Jesus sabia que chegara sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.”
João inicia a narração das últimas horas de Jesus apontando para a grandeza de seu amor. Toda sua vida fora por amor dos seus: não só de seus seguidores próximos, mas todos. E por seu amor ia enfrentar as amargas dores dessas últimas horas, até o último alento. Amou-os até o fim, ao máximo que possamos imaginar, sem reservas, pronto a lhes dar tudo quanto um Deus lhes poderia dar.
Oração
Senhor Jesus, sendo Deus, por nosso amor vos fizestes semelhante a nós (Fl 2,6-8), assumindo nossa fraqueza, o peso da rejeição e da injustiça, e até a morte. Diante de amor tão grande, que nem posso imaginar, não posso deixar de vos amor o mais que puder. Sendo pequena minha capacidade de amar, peço que me deis um pouco de vosso amor, para vos amar o mais que puder. Amém.