quarta-feira, 30 de abril de 2014

30 de Abril - São Pio V

Antonio Miguel Ghislieri nasceu em 1504, em Bosco Marengo, na província de Alexandria, e, aos quatorze anos, já ingressara na congregação dos dominicanos. Depois que se ordenou sacerdote, sua carreira atravessou todas as etapas de maneira surpreendente. Foi professor, prior de convento, superior provincial, inquisidor em Como e Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, depois cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi e, finalmente, papa, em 1566, tomando o nome de Pio V. A melhor definição para o seu governo é a palavra incômodo, aliás, como é o governo de todos os grandes reformadores dos costumes. Assim que assumiu, foi procurado, em Roma, por dezenas de parentes. Não deu "emprego" a nenhum, afirmando, ainda, que um parente do papa, se não estiver na miséria, "já está bastante rico". Dessa maneira, acabou com o nepotismo na Igreja, um mal que até hoje afeta as comunidades no âmbito político. Implantou, ainda, outras mudanças no campo pastoral, aprovadas no Concílio de Trento: a obrigação de residência para os bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o incremento das missões e a censura das publicações, para que não contivessem material doutrinário não aprovado pela Igreja. Depois de conseguir a união dos países católicos, com a conseqüente vitória sobre os turcos muçulmanos invasores, e de ter decretado a excomunhão e deposição da própria rainha da Inglaterra, Elisabeth I, o furacão se extinguiu. Papa Pio V morreu no dia primeiro de maio de 1572, sendo canonizado em 1712. Sua memória, antes venerada em 5 de maio, a partir da reforma do calendário litúrgico, passou a ser festejada nesta data, 30 de abril.

São José Benedito Cottolengo

Nasceu no dia 3 de Maio de 1786 em Bra, na região de Piedmont, Itália de uma família da classe média e estudou em um seminário em Turim. Ordenou-se em 1811 . Foi pároco em Bra e em Corneliano. Entrou para a Ordem de Corpus Christi em Turim. Foi cânon da Igreja da Trindade em Turim. Uma noite foi chamado a cama de uma mulher pobre e doente em trabalho de parto. A mulher necessitava desesperadamente de ajuda médica mas para todos os lados que ia não encontrava ajuda por falta de dinheiro. José ficou com ela durante todo trabalho e ouviu dela a confissão, deu sua absolvição e a comunhão e a extrema unção. Batizou a pequena criança e os olhava boquiaberto enquanto ambos morriam na cama. O trauma mudou a sua vida e a sua vocação. Em 1827 ele fundou um abrigo para os doentes e pobres, alugando uma casa e enchendo os quartos com camas e procurando homens mulher voluntárias. O local se expandiu e ele recebeu ajuda dos Irmãos de São Vicente e das Irmãs Vicentinas. Durante a cólera de 1831 a policia local fechou o hospital pensando que era a origem da doença. Em 1832 ele transferiu a operação para Valdocco e chamou o Abrigo de Pequena Casa da Divina Providencia. A Casa começou a receber apoio e suporte e cresceu em asilos, orfanatos, hospitais, escolas, casa de aprendizado para pobres e capelas. Vários programas para o pobres, doentes e necessitados de todos os tipos foram criados. Esta pequena Vila dependia totalmente das almas caridosas e José não aceitava ajuda oficial do Estado. A casa ainda funciona até hoje, servindo a 8000 pessoas ou mais por dia .Ele fundou ainda 14 comunidades para os residentes inclusive as Filhas da Companhia do Bom Samaritano , Os Eremitas do Santo Rosário e os Padres da Santíssima Trindade. Faleceu em 30 de abril de 1842 de tifo em Chieri, Itália. Foi canonizado em 1934 pelo Papa Pio XI. Sua festa é celebrada no dia 30 de abril.

EVANGELHO DO DIA 30 DE ABRIL

Evangelho segundo S. João 3,16-21.
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que n'Ele crê não se perca, mas tenha a vida eterna. De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no Filho Unigénito de Deus. E a condenação está nisto: a Luz veio ao mundo, e os homens preferiram as trevas à Luz, porque as suas obras eram más. De facto, quem pratica o mal odeia a Luz e não se aproxima da Luz para que as suas acções não sejam desmascaradas. Mas quem pratica a verdade aproxima-se da Luz, de modo a tornar-se claro que os seus actos são feitos segundo Deus.» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo 
Exortação aos gregos, 11, 113; GCS 1, 79 
«A luz veio ao mundo»
«Os seus preceitos são puros, iluminam os olhos» (Sl 18,9). Recebe Cristo, recebe a capacidade de ver, recebe a luz, a fim de conheceres a Deus e ao homem. […] Recebamos a luz a fim de recebermos a Deus […], recebamos a luz e tornemo-nos discípulos do Senhor […], expulsemos a ignorância e as trevas que turvam os nossos olhos como um nevoeiro, contemplemos o Deus verdadeiro. […] Quando jazíamos nas trevas, prisioneiros da sombria região da morte (Mt 4,16; Is 42,7), resplandeceu para nós uma luz vinda do céu, uma luz mais pura que o sol e mais suave que a vida neste mundo. Esta luz é a vida eterna e tudo o que nela participa tem a vida. A noite teme esta luz; com medo, desaparece e dá lugar ao dia do Senhor; tudo se tornou luz sem ocaso. 
O ocidente tornou-se oriente; é «a nova criatura» (Gal 6,15; Ap 21,1). Porque o «Sol de justiça» (Mal 3,20), que passa por todo o lado no seu percurso, visita todo o género humano sem distinção. Ele imita o Pai, que «faz com que o sol se levante sobre todos os homens» (Mt 5,45) e espalha sobre todos o orvalho da verdade. […] Ao crucificar a morte, Ele transformou-a em vida; arrancou o homem à perdição e fixou-o nos céus; transplantou o que era perecível para o tornar imperecível; transformou a terra em céu. […] 
Ele dá a vida de Deus aos homens através dos seus ensinamentos divinos: «Imprimirei a minha lei no seu pensamento, gravá-la-ei no seu coração […]: todos Me conhecerão, grandes e pequenos, pois a todos perdoarei as suas faltas e não Me lembrarei mais dos seus pecados. Assim fala o Senhor» (Jer 31,33ss). Acolhamos pois as leis da vida, obedeçamos aos ensinamentos de Deus, aprendamos a conhecê-Lo. 

A HIST. DO DIA: A CARTEIRA PERDIDA

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO CSsR
Andando por uma estrada deserta, um vendedor ambulante achou uma carteira contendo 500 reais. Honesto como era, procurou o dono. Este pegou sofregamente a carteira e, antes de agradecer quem a encontrou, remexeu o conteúdo e disse: 
-Agradeço a sua delicadeza em procurar o dono que sou eu. Mas, desculpe minha franqueza. Na carteira havia 600 reais. Estão faltando 100,00. Era justamente a quantia que eu iria dar a quem a encontrasse. Ela tem só 500,00. 
O honrado vendedor ambulante indignou-se com tanta maldade e foi dar parte ao juiz. Este chamou o dono da carteira e perguntou: 
- Você disse que na carteira havia 600 reais. É verdade? 
- Sim, eu sustento. 
O juiz:
-Tenho certeza que vocês dois são pessoas honestas, incapazes de mentir. Portanto, esta carteira não pode ser sua porque, como afirmou, continha 600 reais. Ela continuará com quem a encontrou, até aparecer o dono legítimo. 
Palavra de vida: Seja o teu dizer sim, sim. Não, não Mt. 5,37).

30 DE ABRIL - A CIDADE DOS ENFERMOS

Uma pobre mulher está morrendo porque não conseguiu internação. Os filhos choram junto ao leito da agonizante. Pe. José Bento Cottolengo (1786-1842) assiste a esta cena confrangedora sem poder fazer nada. Mas tomou uma resolução: tudo faria para que tais cenas não se repetissem. Vendeu o pouco que tinha, inclusive a capa, alugou alguns quartos e começou sua obra de assistência. A quem confiar esta obra? Sim, à Divina Providência. O ministro do rei se ofereceu para patrocinar o arrojado empreendimento. Pe. Cottolengo respondeu que não era preciso, pois já possuía um bom padrinho. E apontou para o que escrevera no frontispício: Piccola Casa della divina Providenza. / Hoje esta casa virou uma cidade dentro da grande Turim. Abriga mais de oito mil doentes, atacados de todas as enfermidades. Nos duzentos e cinqüenta anos de existência, nunca foi preciso pedir esmola nem criar fundos para manutenção. Quem cuida é a Divina Providência. / Deus Pai continua mantendo o contrato até hoje. Em troca, os internos se revezam dia e noite, em adoração perpétua, nas diversas capelas existentes nessa imensa “Casa da Caridade”. Muitas entidades caritativas inspiraram-se nesta obra, entre as quais, a conhecida “Vila São Bento Cottolengo” em Trindade,GO..
Outros santos: São Pio V
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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REFLETINDO A PALAVRA - “Para nos dar um Exemplo”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR
1414. Jesus ensinou
               Ao iniciar as celebrações da Semana Santa, temos na Missa do Domingo de Ramos uma oração que dá uma razão para os acontecimentos Mistério Pascal de Cristo: “Deus, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na Cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da Paixão e ressuscitar com Ele em sua glória”. A razão da Encarnação e da Morte é mostrar a humildade. Percebemos que se trata do fundamental da vida de Jesus. É por esta virtude que temos entrada no Mistério de Cristo. Por que a importância da humildade na vida e na missão de Cristo Salvador? Jesus veio para nos salvar e nos colocar em comunhão com Deus. E a vida de Deus consiste no amor de mútua entrega e mútuo acolhimento. Para isso é necessário a humildade. Vemos que este termo vai além dos conceitos que temos de humildade como a virtude que nos abaixa, que nos esconde e reduz. Sair de si é ser grande, pois só nos entregamos quando somos donos de nós mesmos e somos livres de tudo. É o contrário do mal do orgulho que quer tudo para si e colocar tudo a seu serviço. Na Encarnação de Jesus vemos como Ele era o Tudo como Deus e se fez homem humilde e escravo servidor. Não vim para ser servido, mas para servir. Na Santa Ceia Ele lavou os pés dos apóstolos e disse: “Vós me chamais de Mestre e Senhor e Eu o sou. Se vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo para que, como Eu vos fiz, também vós o façais (Jo 13,13-15). Sua morte foi o máximo da humildade, pois foi um serviço. O orgulhoso não serve, serve-se dos outros. A bondade de Jesus é expressão de sua humildade. Não se tratava só de uma virtude, mas de seu Ser Divino. Para acolher Deus, é preciso ter Jesus como exemplo de humildade. Percorrendo os evangelhos podemos ver suas atitudes para com as pessoas, sobretudo para com os humildes e pobres.
1415. Humildade e Ressurreição
             Foi no momento máximo de sua humildade que Jesus foi ressuscitado pelo Pai, como lemos em Filipenses: “Humilhou-se e foi obediente até à morte e morte de Cruz. Por isso Deus O exaltou e lhe deu um nome que está acima de todo nome”(Fl 2,8-9) . Sabemos que os humildes e os mansos herdarão a terra e o Reino dos Céus (Mt 5,1-12). Estes têm uma posteridade que dura para sempre. Ao aceitar Jesus Cristo pela fé e pelos sacramentos, o cristão assume também viver sua mentalidade. A humildade não era só um modo de agir, mas seu Ser. O amor que pregou não era uma doutrina, era sua vida de relacionamento com o Pai. Por isso tinha um impacto tão grande sobre as pessoas. O amor é humildade. Não há humildade sem amor nem amor sem humildade. Sua morte foi conseqüência de sua decisão pela humildade. Foi o caminho que o levou a dar a vida em resgate por todos.
1416. Ser pequeno grande
            Notamos a dificuldade que a comunidade cristã tem de entender sua vida como entrega de humildade. Por isso vemos as atitudes de orgulho, prepotência, agressividade, falta de diálogo e tantos males que invadem as comunidades e de modo particular os que exercem algum modo de poder. Esquecemos que todos vamos morrer. Conhecemos em nossas comunidades aqueles humildes que se dedicam com carinho aos fracos, aos doentes, aos pobres. Conhecemos padres e bispos que são abertos ao povo. Os humildes são os verdadeiramente grandes nas comunidades, pois são um retrato vivo de Jesus. A espiritualidade cristã deve se fundar nessa atitude de Jesus, para chegar à Ressurreição.
http://padreluizcarlos.wordpress.com/

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE ABRIL

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
flcastro@redemptor.com.br
Oração da manhã para todos os dias
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 ─ Quarta-feira ─ Santos Pio V, Sofia

Evangelho (Jo 3,16-21) “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna.”

Esta frase merece destaque entre todas as outras da Bíblia. Por amor Deus criou o mundo e a humanidade; por amor quis que, por nossa união a seu Filho, participássemos de sua vida divina; por amor quis que seu Filho esteja entre nós, acompanhando cada instante de nossa vida. Tudo isso porque nos ama gratuitamente, e nos quer fazer felizes como nunca poderíamos imaginar. 
Oração

Senhor meu Deus, Trindade Divina, diante de tanto amor que não mereço, posso apenas ficar em silêncio, sem saber como vos agradecer. Bendito e louvado sejais por me amar, por me acolher como filho, por me fazer feliz agora, à espera da plena felicidade no céu. Perdoai se nem sempre me lembro de vos agradecer, perdoai se não faço de vosso amor o centro de minha vida. Amém.

terça-feira, 29 de abril de 2014

São Roberto de Molesmes

Conhecido tambem como Roberto de Molesques .Nascido de pais nobres em Troyes, Champanhe ,França em 1018, morreu em 21 de março de 1110 e foi canonizado em 1222. Roberto foi um dos fundadores do movimento Cisterciense, como os monges de Cluny no 10° século e era beneditino. A Regra de São Benedito havia perdido o seu valor desde a sua fundação na Itália no sexto século. A fidelidade absoluta a esta Regra era o alvo de São Roberto, que o perseguiu toda a sua vida. São Alberico juntou-se a Roberto neste objetivo e foram seguidos logo por São Stephen Hardind, mas eles não tinham a iniciativa de Roberto, a sua energia, e a coragem capaz de vencer os obstáculos que não foram poucos. Como Stephen, Roberto recebeu o seu treinamento beneditino em Moutier-La-Celle quando tinha 15 anos. Ele foi indicado prior, logo após o seu noviciado na então Abadia de Miguel de Tonnerre. Ele tentou sem sucesso, reformar a Abadia. Os escândalos na Abadia eram a grande motivação por traz das atividades de Roberto. Os monges pareciam ter se esquecido da disciplina imposta por São Benedito de Núrsia aos beneditinos, ao fundar a Ordem. Não era a Regra que estava antiga e fora de moda, mas sim os homens que estavam fracos, mesquinhos e preguiçosos. O primeiro desejo de Roberto era convence-los do seu erro. Roberto retornou a Moutier-La-Celle após ter conhecido um grupo de eremitas na floresta de Collan, os quais por sua vez queriam que ele vivesse com eles mas Roberto primeiro tinha que obedecer ao Abade de Moutier-La-Celle que o enviou a Saint-Avoul. Mas Roberto conseguiu nada menos que um decreto do Papa Alexandre II para que Roberto e os eremitas ficassem juntos de novo. O decreto apontava Roberto o superior deles e assim Roberto e eles foram viver na floresta de Molesque em 1075, seguindo estritamente a Regra de São Benedito. Foi lá que Roberto e Stephen se encontraram e Roberto fundou um pequeno monasterioem Molesques e passou a ser conhecido como Roberto de Molesmes. O que Roberto conseguiu lá foi um modelo em miniatura de uma Ordem que passou a ser chamada mais tarde de Cisterciense. No início um mero agrupamento de tendas em torno de uma capela com um oratório e homens que seguiam estritamente a Regra de São Bendito. Esses homens passavam o dia em períodos de silencio, preces ,em contemplação e trabalho, e tinham muito mais dependência com Deus que com o mundo. Eles partilhavam o evangelho- a pobreza- a castidade – a obediência e faziam tudo isto numa atmosfera de alegria e paz. A austeridade e a santidade dos membros era rejuvenescida com um grande influxo de candidatos e Roberto para afastar os fracos, sucessivamente aumentava os valores a um nível mais rígido de tal modo que acabou sendo chamado a atenção pelo bispo de Troyes, que achava que sua autoridade estava sendo violada. Roberto novamente sacudiu a poeira dos seus pés e deixando Alberico e Stephen para traz se retirou para um ermida em Or. Chamado de novo para Molesque e desgostoso, ele tentou escapar a jurisdição do bispo de Troyes e conseguiu ficar sob a jurisdição do bispo de Landres, que finalmente conseguiu a aprovação do Arcebispo de Lyons e mais tarde do legado Papal (em 1098) e finalmente a Ordem que recebeu na Diocese de Chalon-sure-Saone o nome e sua Constituição, onde estava claro que seus membros teriam que seguir a mais estrita observância da Regra de São Benedito. É famoso na França como fundador da Abadia de Citeaux. Mais tarde Roberto foi eleito Abade e foi indicado para reformar a Abadia de Moutier-La-Celle e desta vez ele finalmente conseguiu. Ele dizia : "Seja primeiro um cisterciense e depois um santo" De fato Roberto foi o fundador da Ordem dos Cistercienses. Na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um monge cisterciense escrevendo um livro. As vezes é mostrado segurando uma cruz e um anel e as vezes com o símbolo das armas da Abadia de Molesmes ao seu lado e ainda as vezes com São Stephen Harding. Sua festa é celebrada no dia 29 de abril.

Santa Catarina de Sena, virgem, Doutora da Igreja, Padroeira da Europa,+1380

Santa Catarina de Siena nasceu em Siena no dia da Anunciação e começou a ter experiências místicas aos 6 anos vendo anjos da guarda, claramente com as pessoas as quais eles protegiam. Tornou-se uma Dominicana quando tinha 16 anos e ainda continuou a ter visões de Cristo, Maria e dos santos. Santa Catarina foi uma das mais brilhantes mentes teológicas do seu tempo, não tendo entretanto qualquer educação formal. Trabalhou com êxito como moderadora entre a Santa Sé e Florença e persuadiu o Papa a voltar para Roma de Avignon. Finalmente conseguiu a conciliação no reinado do Papa Urbano VI. Mas tarde Santa Catarina se estabeleceu em Roma, onde lutou infatigavelmente com orações, exortações e cartas para ganhar novos partidários para o Papa legítimo. Em 1377 quando ela morreu, já havia conseguido curar as feridas e acabar com o Grande Schisma Ocidental. Santa Catarina de Siena foi ao Convento onde estava a sua sobrinha de nome Eugenia, e foi visitar o corpo incorrupto de Santa Agnes de Montepulciano, para venera-la. Quando ela se inclinou para beijar o pés de Santa Agnes, todos ficaram maravilhados ao verem que Agnes levantava o seu pé, suavemente, ao encontro dos lábios de Catarina. Ela teve visões de Jesus, Maria, São João, São Paulo e São Domingos, o fundador da Ordem dos Dominicanos. Durante uma dessas visões a Virgem Maria a apresentou a Jesus que a desposou, colocando um anel de ouro com quatro pérolas em um círculo e um grande diamante no centro, dizendo a ela: "receba isto como um penhor e testemunho que você é minha e será minha para sempre". Experimentou maravilhosas experiências misticas. Com a idade de 26 anos, ela começou a sentir as dores de Cristo, em seu corpo. Dois anos mais tarde, em 1375, durante uma visita a Pisa, ela recebeu a Comunhão na pequena igreja de Santa Christina. Quando ela meditava e agradecia orando ao crucifixo, raios de luz furaram suas mãos, pés e o lado e todos puderam ver os estigmas de Cristo nela. Por causa de tanta dor ela não falava nem comia. Assim ficou por oito anos sem comer líquidos ou qualquer outra coisa que não fosse a Sagrada Comunhão (Inédia). Ela orava para que as marcas não fosse muito visíveis, e elas ficaram pouco visíveis, mas após sua morte os estigmas ficaram bem visíveis em seu corpo incorrupto, como uma transparência na pele, no local das chagas de Cristo. As vezes quando orava ela levitava. Uma vez quando recebia a Sagrada Comunhão o padre sentiu a hóstia tornar-se viva, movendo-se agitada e voando de seus dedos para a boca de Catarina. Na "Vida de Santa Catarina" a Madre Francisca Raphaela relata que a santa era imune ao fogo. Ela conta que certa vez Catarina caiu em um fogo na cozinha e apesar do fogo ser grande quando foi retirada dêle por outros membros presentes, nem ela, nem suas roupas estavam sequer chamuscadas. Das cartas de Santa Catarina de Siena há uma trilogia chamada "O Diálogo" que é considerado o mais brilhante escrito da história da Igreja Católica. Morreu jovem, aos 33 em anos de idade, em 29 de abril de 1380, mas seu corpo foi encontrado incorrupto e conservado em 1430. Foi canonizada em 1461 e declarada Doutora da Igreja em 1970. É co-padroeira do Continente Europeu junto com Santa Edith Stein e Santa Brígida da Suécia, e padroeira da Itália junto com São Francisco de Assis. Ela é padroeira dos Consultores. A festa em comemoração a santa em Criciuma, Santa Catarina é uma das mais lindas do Brasil. Sua festa é celebrada no dia 29 de abril.

EVANGELHO DO DIA 29 DE ABRIL

Evangelho segundo S. Mateus 11,25-30.
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.» «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homilia 1 sobre a Cruz e o Ladrão 1; PG 49, 399-401 
«Assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto, a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna»
Hoje Nosso Senhor Jesus Cristo está na cruz e nós estamos em festa, para que saibais que a cruz é uma festa e uma celebração espiritual. Antigamente a cruz designava um castigo, hoje tornou-se objecto de honra. Outrora símbolo de condenação, ei-la, hoje, princípio de salvação. Porque para nós ela é a causa de inumeráveis bens: libertou-nos do erro, iluminou-nos nas trevas e reconciliou-nos com Deus; fôramos para Ele inimigos e longínquos estrangeiros, e ela deu-nos a sua amizade e fez-nos aproximar-nos dele. A cruz é para nós a destruição da inimizade, o penhor da paz, o tesouro de mil bens. 
Graças a ela, deixámos de errar pelos desertos, porque conhecemos agora o verdadeiro caminho. Não ficamos do lado de fora do palácio real, porque encontrámos a porta. Já não tememos as armas inflamadas do diabo, porque descobrimos a fonte. Graças a ela, saímos do estado de viuvez, porque reencontrámos o Esposo. Não tememos o lobo, porque temos o bom pastor. Graças à cruz, não tememos o usurpador, porque moramos ao lado do Rei. 
Eis porque estamos em festa ao celebrar a memória da cruz. O próprio São Paulo nos convida à festa em honra da cruz: «Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da pureza e da verdade» (1Cor 5,8). E deu ainda a razão para tal honra, dizendo: «Pois Cristo, nossa Páscoa, foi imolado por nós» (v. 7). 

HISTÓRIA DO DIA: COMO ENCHER UM BALDE

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO CSsR
Discorrendo sobre as prioridades da vida, um conferencista deu um exemplo pratico. Pôs um vidro de boca larga em cima da mesa e começou a colocar pedras grandes dentro. Quando ficou cheio, perguntou aos assistentes: 
- Está cheio?
Todos disseram que sim. Em seguida pegou um punhado de pedrinhas bem miúdas e despejou no frasco até encher os espaços vazios: 
- E agora? Encheu?
Os assistentes começaram a ficar espertos. Talvez sim, talvez não. Agora pegou um copo cheio de areia e foi despejando no recipiente: 
- E agora? Ainda não está cheio?
- Ainda não. 
Pegou agora uma jarra com água e foi despejando. Mesmo assim, não chegou a derramar. 
-Que lição podemos tirar desta demonstração? – perguntou. 
Após diversas respostas, finalizou: 
- Se a gente não colocar primeiro as pedras grandes, as menores não caberão mais. Quais são as pedras grandes? São aquelas que têm a prioridade na vida: Deus... Religião... Virtudes em geral. Comecem por aí. Tudo o mais encontrará depois seu lugar: os familiares e amigos, os sonhos, as aspirações, etc. 
Palavra de vida: Buscai primeiro o reino dos céus, e o resto vos será dado de acréscimo (Mt 6,36)

29 de abril: FUNDADOR DOS CISTERCIENSES

São Roberto (1027-1110) é um dos grandes fundadores de Ordens Religiosas da Idade Média. Inicialmente pertenceu aos Beneditinos. Eleito Prior, tentou impor certas disciplinas inovadoras, mas nem todos os monges aceitaram. Desgostoso, retirou-se para o deserto de Citeux na França com alguns companheiros fiéis. É tido como um dos fundadores da rigorosa Ordem dos Cistercienses. Dormia-se apenas 4 horas. Todo o tempo restante era dedicado à oração e ao trabalho. O alimento consistia em ervas e raízes. Vivendo naquelas paragens desertas, os monges se dedicaram à catequese e ao cultivo racional da terra. Tanto assim que aquela solidão transformou-se num jardim de comunidades florescentes.Por vontade do Papa e dos monges, ele voltou ao seu primeiro mosteiro beneditino, onde morreu em 1110.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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29 DE ABRIL – A SANTA QUE CONVENCEU O PAPA

Os Papas residiam na cidade francesa de Avinhão desde 1309. Ficaram 70 anos nesse exílio chamado “cativeiro de Avinhão”. O Papa Gregório XI foi o sétimo Papa a viver nessa situação de exílio. Pressionado de ambos os lados, franceses e italianos, não sabe o que fazer. Precisa de uma palavra amiga, de um conselheiro sincero. Para isso mandou chamar Irmã Catarina (+ 1380), conhecida pela sua franqueza e coragem. Ela entrou na sala, humilde e tranqüila. Ele começou: - Prezada Irmã, é verdade que suas mãos caridosas cuidaram dos enfermos durante a última epidemia? Contam que você cuidou de uma leprosa, totalmente carcomida pela doença, e acabou se contagiando também. . . “ Sim, Santo Padre. Mas sarei. Havia muita gente que precisava de mim”. “ Você consolou e ajudou exilados, empestados, famintos, e encarcerados. Não tem também uma palavra de conforto para este pobre servidor da Igreja? Estou tão atribulado e desnorteado. / - Santo Padre - disse Catarina com ternura e firmeza - só existe um caminho: a volta para Roma. Então haverá paz no seu coração e no coração da cristandade. O Papa permaneceu longo tempo mergulhado em profundo silêncio. Depois, erguendo a cabeça, disse com voz sumida: “Sim, voltarei para Roma”. / Dia 17 de janeiro de 1378 Gregório XI fazia sua entrada em Roma, graças ao empenho corajoso de Santa Catarina de Sena. (O coro dos anjos, Pe. Hünermann).

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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REFLETINDO A PALAVRA - “Mãe de Misericórdia”.

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA CSsR
Intercessão suplicante.
É gostoso recordar as coisas bonitas de nossos pais. É muito bom e proveitoso recordar as realizações daqueles que nos precederam na fé, como é o caso dos fundadores de uma congregação religiosa. Também eles podem nos transmitir conhecimentos importantes de nossa vida de Igreja. É o caso de Santo Afonso. Por que falar dele? Ele teve uma contribuição importante à teologia e devoção marianas. O próprio Pio IX afirma que sua argumentação quanto ao dogma da Imaculada contribuiu para a proclamação do mesmo. Santo Afonso escreveu um livro sobre Nossa Senhora intitulado “As Glórias de Maria”. Começou-o em Villa Schiavi, Italia, no ano de 1734. Escrevendo-o entre uma missão e outra, pode publicá-lo em 1750. Chega a quase 800 edições. Poucos autores conseguem tanto. O que tem de especial este livro? Nasce de um coração que amava Maria e de uma inteligência pastoral que queria dar ao povo um livro que orientasse sua devoção. S. Afonso tem uma visão muito especial do papel de Maria no Mistério de Cristo. Ele comenta que há muitos e bons livros de Nossa Senhora que falam de seus privilégios e glória. Escreve: “Neste livrinho quero falar principalmente de sua grande misericórdia e poderosa intercessão”. Sendo nós frágeis pecadores, necessitamos da misericórdia de Maria. Sua intercessão junto de Deus por nós é uma âncora para nossa busca da salvação.
Mãe da Misericórdia.
Vamos procurar entender como Maria é misericordiosa. Certamente entendemos que a misericórdia é uma atribuição do Pai que quer sempre atender às necessidades de seus filhos. Ele o faz em seu Filho Jesus que é a expressão da misericórdia do Pai que se manifestou. Zacarias cantou “Graças à misericórdia do coração de nosso Deus, sol nascente que nos veio visitar” (Lc 78). Jesus é misericordioso. Misericórdia significa enviar o coração para junto do coração da outra pessoa e sentir como ela sente. Assim Jesus, em seus sentimentos, tem na misericórdia o modo de realizar sua missão de redenção.  Paulo escreve aos Filipenses (2,6): “tende em vós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus”. Para ter os mesmos sentimentos de Cristo é necessário estar unido a Ele. E quem, mais que Maria, esteve mais unido a Jesus? Não só esteve unida a Ele espiritualmente, mas fisicamente. Maria participa de sua misericórdia. Assim é misericordiosa. Jesus sempre foi atrás da ovelha perdida e quis salvar a todos os pecadores. Temos em Maria o olhar de misericórdia voltado para nossas necessidades materiais e espirituais. O motivo é sua íntima união a Cristo. Ela é a mãe da Misericórdia que é Cristo e é a mãe misericordiosa com Cristo.
Intercessão suplicante.
Como Maria exerce sua misericórdia? Rezamos: “rogai por nós pecadores...”. Pedimos que reze por nós ao Filho. A intercessão de Maria constitui a pedra preciosa da Igreja. Maria, a primeira redimida, reza a Cristo para obter para nós a redenção. É um modo humano de dizer, mas quanto mais unidos a Deus, mais trazemos aos outros esta presença. Todos confiam na oração das pessoas. Estamos sempre pedindo que rezem por nós, por nossas necessidades. Se os humanos pecadores podem rezar, quanto mais os santos e Maria!
http://padreluizcarlos.wordpress.com/

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 29 DE ABRIL

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
flcastro@redemptor.com.br
Oração da manhã para todos os dias
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
29 ─ Terça-feira ─ Santa Catarina de Sena

Evangelho (Jo 3,7b-15) “O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com quem nasceu do Espírito.”

Nas línguas da Bíblia, a mesma palavra pode significar vento, sopro de vida, espírito. Por isso Jesus usa a comparação do vento para dizer que é incompreensível para nós a ação do Espírito Santo. Não podemos entender essa ação de Deus que nos chama, nos seduz e nos faz nascer para uma vida nova e divina. O importante não é compreender, mas sim deixar-nos guiar e arrastar. 
Oração

Senhor meu Deus, enviai continuamente sobre mim o vosso Espírito, que me dê vida, me impulsione e me guie para vós. Minha vida natural depende de vós; mais ainda depende de vosso sopro divino minha vida sobrenatural e divina. Por isso, não me abandoneis, não vos esqueçais de mim. Inspirai-me os caminhos que devo seguir, e dai-me perseverança no bem e na verdade. Amém.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

S. Pedro Chanel, presbítero, mártir, padroeiro da Oceânia, +1841

São Pedro Maria Chanel é o padroeiro da Oceânia. Nasceu em Cuet, França, no ano de 1803. Em 1824, ingressou no seminário de Bourg e em 1827 foi ordenado sacerdote. Foi vigário de Amberieu e de Gex. Entrou depois, para a Sociedade de Maria, sob a guia do Pe. Colin. Em 1837 partiu na companhia de um confrade leigo para Futuna, uma pequena ilha no Oceano Pacífico, no arquipélago de Tonga. A sua pregação logo produziu frutos abundantes entre a geração jovem da ilha. Mas logo veio a reacção e a oposição dos líderes mais antigos, ciosos das suas tradições e costumes, ameaçados pelo "sacerdote branco". Avisado pelos amigos do risco que corria e para que deixasse a ilha, São Pedro ignorou o aviso e decidiu permanecer e continuar a pregação. O seu martírio deu-se no dia 28 de Abril de 1841. O seu sacrifício não foi em vão. A semente de sua pregação germinou e todos os habitantes acolheram o cristianismo.

Santa Joana Beretta Molla, mãe de família, +1962

Gianna nasceu a 4 de outubro de 1922, em Magenta, na Itália. Pertencia a uma família de 13 irmãos. Escolheu a profissão de médica a qual já era uma tradição na família e casou em 1955 com Pietro Molla, engenheiro industrial também militante da Ação Católica. Estava decidida a formar uma família cristã e a coadonar a sua vida familiar, profissional e apostólica no seu projeto de vida. Ingressou na Ação Católica desde muito jovem, em 1943 e pôs-se ao serviço dos irmãos através de variados cargos , quer na área estudantil quer paroquial. Aos 39 anos, grávida do seu quarto filho, começou a ter complicações de saúde. Mais tarde, o seu marido, então com 82 anos recorda os pormenores: «Durante a quarta gravidez, em setembro de 1961, apareceu um grande fibroma no útero, por causa do qual, aos dois meses e meio de gestação do bebé, foi necessário fazer uma intervenção cirúrgica». Este foi o início do holocausto. Fidelíssima aos seus princípios morais e religiosos, ordenou sem hesitações que o cirurgião se ocupasse em primeiro lugar de salvar a vida da sua "criaturinha". Nas vésperas do parto não hesitou reunir à sua cabeceira o marido e os médicos para lhes dizer:_Se tiverem de escolher entre o bebé e eu, não duvidem: escolham, exijo-vos , a criança. Salvem-na!" Com estas convicções profundas e sabendo o que a esperava, (Gianna era pediatra), deu entrada na clínica de Monza no dia 20 de Abril de 1962, sexta feira santa, tendo dado à luz a sua filha Gianna Manuela. Santa Gianna faleceu oito dias depois. O seu processo para a canonização teve início em 1980. O Papa João Paulo II declarou-a venerável em julho de 1991.Durante mais de 20 anos a sua vida, os seus escritos, os testemunhos e as virtudes desta jovem mulher, foram cuidadosamente examinados, bem como os milagres atribuidos à sua intercessão e confirmados pela Igreja. Na sua beatificação, a 24 de abril de 1994, o Papa propô-la como modelo para todas as mães.Foi proclamada Santa no dia 16 de maio de 2004.

S. Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero, +1716

Nasceu Louis Marie Grigñon em 31 de janeiro de 1673 em Montfort-La-Cane, Brittany, França. Educado em Rennes ele foi ordenado em 1700 e tornou-se o capelão de um hospital em Poitiers. Sua congregação também chamada de Filhas de Divina Sabedoria começou lá. Como suas missões e sermões geraram alguns protestos, Luís foi para Roma onde o Papa Clemente I (1700-1721) o nomeou missionário apostólico, o que permitiu a ele retornar a França e continuar a sua pregação. Ele pregou Maria a todos e em todos os lugares. Um membro da Terceira Ordem de São Domingos, Luís foi um dos grande apóstolos do rosário na época moderna e por meio do seu livro "O segredo do Rosário", considerados por muitos escolares como sendo de inspiração milagrosa, ele ensina a maneira mais comum de recitar o rosário e é o método que originou a pregação de São Luís. Luiz é famosos por ser o primeiro a defender a devoção a Santíssima Virgem Maria e ao Rosário. Em 1715 ele fundou os Missionários da Companhia de Maria. Sua real e notável devoção a Virgem Maria continua popular. A sua grande contribuição a Igreja é a total consagração a Santíssima Virgem Maria. Ele propagou esta devoção em sua pregação diária e após a sua morte, seu famoso livro "Verdadeira Devoção a Maria" ganhou milhões de leitores. Consagração a Maria é para o São Luís a maneira perfeita de renovar as promessas do batismo. Sua espiritualidade é esposada por milhões, entre eles o Papa João Paulo II, que não só se consagrou a Virgem, como todos os locais que visita como papa. Em "Verdadeira Devoção a Maria" São Luís profetiza que o exército de almas consagradas a Virgem Maria será o instrumento Dela para derrotar o Demônio e o seu Anticristo. Como satanás ganha poder no mundo, muito deve ser feito pelo triunfo da nova Eva, o triunfo de esmagar a sua cabeça. São Luís deverá ser declarado em breve Doutor da Igreja. São Luiz morreu em 1716 em Saint-Laurant–sur-Sevre . Foi canonizado em 1947 pelo Papa Pio XII. Sua festa é celebrada no dia 28 de abril.

Santa Valeria de Milão

No Brasil no inicio havia uma confusão entre Valéria a santa, e Valéria a província devido aos mártires de Valéria que nos Diálogos de São Gregório, o magno (IV,21) dizia: “ No sexto século, na província de Valeria, dois monges santos foram acoitados e depois enforcados numa árvore e embora mortos, foram ouvidos cantando hinos dos Salmos Sagrados” Estes mártires (são chamados de mártires de Valéria) têm sua festa no dia 9 de dezembro 
Santa Valeria de Milão 
Viveu em 287 DC e era a mãe de São Gervásio e esposa de São Vitalis. Foi torturada em Milão durante o reinado do Imperador Diocleciano para renegar a sua fé e oferecer sacrifícios aos deuses pagãos. Como recusasse, foi martirizada. As suas relíquias foram descobertas por Santo Ambrósio e estão no Santuário de Santa Valéria na igreja de São Vitalis em Milão. Ela foi açoitada e depois surrada com bastões de madeira, e como não cedesse foi esticada na roda. Diz a tradição que, embora a roda arrancasse seus pés ela não sentia nenhuma dor e continuava a cantar hinos a Jesus. Segundo a mesma versão vários espectadores se converteram diante de tal milagre e o procônsul furioso, mandou que fosse decapitada. Na arte litúrgica da Igreja ela é mostrada sendo surrada com bastões. Após sua morte, seu túmulo tornou-se um local de peregrinação e inúmeros milagres foram creditados a sua intercessão. Sobre seu túmulo foi construída uma igreja dedicada ao seu marido São Vitalis e um santuário dedicado a ela. Sua festa está nos calendários católicos franceses, espanhóis e escoceses. Ela é uma mártir romana cujo culto foi muito popular na França, no tempo de São Eligio. Sua festa é celebrada no dia 28 de abril.

São Cyrilo de Turov

Nasceu em 1130 de família rica. Fluente em grego e russo ele lia os trabalhos sagrados na sua língua de origem e mais tarde se tornou um especialista na Bíblia Quando do adulto ele renunciou a sua herança e se tornou um monge no monastério de Turov em Borissoglebsk. Pregava a disciplina e a obediência aos seus irmãos monges. Cyrilo escreveu sobre a vida monástica e alguns de seu trabalhos sobrevivem até hoje. Acreditando que mesmo a vida no mosteiro muito o distraia ele se tornou um eremita. Mas sua vida simples, sua fama como escolar e sua reputação de santidade o cercavam de muitos seguidores. Foi indicado Bispo de Turov. Foi conselheiro do Príncipe Andrei Bogoliubsky na Rússia, nas questões relativas as relação da Igreja e o Estado e nas questões espirituais. É um expoente da tradição grega em solo russo. Renomado orador e pregador usualmente sobre a Paixão e a Ressurreição Ele passou seus últimos anos escrevendo tratados sobre questões espirituais. Faleceu em 28 de abril de 1182 de causas naturais. Suas relíquias estão na Igreja Ortodoxa de São Cyrilo em Turov Sua festa é celebrada no dia 28 de abril.

EVANGELHO DO DIA 28 DE ABRIL

Evangelho segundo S. João 3,1-8.
Entre os fariseus havia um homem chamado Nicodemos, um chefe dos judeus. Veio ter com Jesus de noite e disse-lhe: «Rabi, nós sabemos que Tu vieste da parte de Deus, como Mestre, porque ninguém pode realizar os sinais portentosos que Tu fazes, se Deus não estiver com ele.» Em resposta, Jesus declarou-lhe: «Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer do Alto não pode ver o Reino de Deus.» Perguntou-lhe Nicodemos: «Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura poderá entrar no ventre de sua mãe outra vez, e nascer?» Jesus respondeu-lhe: «Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. Aquilo que nasce da carne é carne, e aquilo que nasce do Espírito é espírito. Não te admires por Eu te ter dito: 'Vós tendes de nascer do Alto.' O vento sopra onde quer e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito.» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Santa Gertrudes de Helfta (1256-1301), monja beneditina 
Exercícios, n.º 1, Para recuperar a inocência baptismal; SC 127 
«Nascer da água e do Espírito»
Para a imersão na fonte baptismal: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Jesus, fonte da vida, faz-me beber a taça de água viva na própria fonte que és Tu, a fim de que, tendo-Te saboreado para a eternidade, não tenha outra sede senão de Ti (cf Jo 4,10)! Imerge-me toda inteira nas profundezas da tua misericórdia! Baptiza-me e entrega-me sem mancha à tua preciosa morte. […] Com a água do teu Santíssimo Lado (Jo 19,34), lava-me de toda a mácula com que manchei a inocência baptismal! Preenche-me com o teu Espírito e toma total posse de mim na pureza do corpo e da alma. […] 
Para a veste branca: Jesus, sol de justiça (Mal 3,20), consente que seja revestida com a tua pessoa, e assim viva segundo a tua palavra! Permite que, sob a tua direcção, seja capaz de manter branca, santa e imaculada a veste da inocência baptismal para que, apresentando-a sem mácula no teu tribunal, a conserve para a vida eterna! 
Para pedir a iluminação interior na entrega do círio: Jesus, luz inextinguível, acende em mim a candeia ardente do teu amor, e faz que ela nunca se apague; ensina-me a conservar o meu baptismo livre de todo o pecado, para que, convidada então para as tuas bodas, dos pés à cabeça mereça entrar nas delícias da vida eterna, onde Te verei, ó verdadeira luz, e à doce face da tua divindade (cf Mt 25,1 ss)! […] 
Senhor, meu Deus, meu Criador e Reparador, renova hoje mesmo o meu coração com o teu Espírito. […] Senhor meu Deus, verdadeiro Rei, torna-me grande na fé, alegre na esperança, paciente na tribulação, digna das delícias dos teus louvores, cheia do fervor do Espírito Santo, fielmente afeiçoada ao teu serviço e perseverante na tua vigilância até ao último dia da minha vida! Desse modo, contemplarei um dia verdadeiramente com os meus olhos aquilo em que creio e espero. Então, ver-Te-ei tal como és, face a face (1Jo 3,2; 1Cor 13,12); então, doce Jesus, Tu me saciarás de Ti próprio; e na contemplação do teu divino rosto serás o meu repouso eterno. Ámen.

HISTÓRIA DO DIA: SANTO ANTÃO

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO CSsR
Um jovem elegante e rico entrou numa igreja. Não queria rezar. Queria apenas “ver o movimento” como se diz. Mas, à hora do evangelho, ele se deixou prender por estas palavras:
-“Ninguém pode servir a dois senhores. Ou amará o primeiro e odiará o segundo; ou seguirá o segundo desprezando o primeiro. É impossível servir a Deus e ao dinheiro... (Mt 6,24). 
O rapaz ficou pensativo. Seu interior se abalou. Ou Deus ou o dinheiro. Não havia outra alternativa. Saiu da igreja e tomou a direção do deserto para rezar e fazer penitencia. Lá ele viveu como eremita. Morreu com mais de cem anos. Todos nós ouvimos falar dele. É Santo Antão, o pai do eremitas e patriarca do Ocidente. 
Palavra de vida: A Palavra de Deus: é viva e eficaz. É mais penetrante do que uma espada de dois gumes (Hb 4,11)

28 DE ABRIL - SANTA JOANA BERETTA

Gianna nasceu a 4 de outubro de 1922, em Magenta, na Itália. Pertencia a uma família de 13 irmãos. Escolheu a profissão de médica a qual já era uma tradição na família, Casou-se com Pietro Molla, engenheiro industrial também militante da Ação Católica. Estava decidida a formar uma famíla cristã... Ingressou na Ação Católica desde muito jovem. Aos 39 anos, grávida do seu quarto filho, começou a ter complicações de saúde. Mais tarde, o seu marido contou os pormenores: «Durante a quarta gravidez em 1961, apareceu um grande fibroma no útero, por causa do qual, aos dois meses e meio de gestação do bebé, foi necessário fazer uma intervenção cirurgica». Este foi o início do holocausto. Fidelíssima aos seus princípios morais e religiosos, ordenou sem hesitações que o cirurgião se ocupasse primeiramente de salvar a vida da sua "criaturinha". Nas vésperas do parto não hesitou em reunir à sua cabeceira o marido e os médicos para lhes dizer:_”Se tiverem de escolher entre o bebé e eu, não duvidem: escolham, eu exijo, a criança. Salvem-na!" Com estas convicções profundas e sabendo o que a esperava, (Gianna era pediatra), deu entrada na clínica de Monza dia 20 de Abril de 1962, sexta feira santa, tendo dado à luz a sua filha Gianna Manuela. Santa Gianna faleceu oito dias depois. Foi proclamada Santa no dia 16 de maio de 2004. É a protetora das mães gestantes. 
Outros santos: Pedro Chanel e Luis Maria de Monfort
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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REFLETINDO A PALAVRA - “Amai-vos uns aos outros”.

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA CSsR
Faço novas todas as coisas.
            Há no coração de cada pessoa grandes sonhos de um mundo melhor. Sempre ouvimos promessas de um mundo novo. Estas promessas nem sempre apontam um caminho. Não basta encher os corações de esperança. É preciso colocar conteúdo nesta esperança para que ela chegue a se realizar. A esperança não é sonho. É construção de uma realidade futura a partir de agora. Por isso afirmamos como nos ensinaram: ter esperança é possuir, mas ainda não ter em mãos. A carta aos Hebreus afirma que ter fé é possuir o que se espera (Hb 11,1) Esperança e fé se garantem. João escreve livro do Apocalipse sobre “um novo céu e uma nova terra” (Ap 2,1). Estes novo céu e nova terra não são uma promessa. João escreve que Aquele “que está assentado no trono disse: ‘eis que faço novas todas as coisas’” (Ap 21,5). A novidade é grande. Nós a chamamos de Reino de Deus. João a chama de a Nova Jerusalém, Povo de Deus, a Esposa, a Comunidade. É toda uma linguagem bonita e rica para dizer que Jesus Cristo, o Cordeiro imolado na Cruz, mas vivo agora, com sua vida e palavra nos trouxe este lugar bom. Este lugar “é a morada de Deus entre os homens. Deus vai morar no meio deles. Eles serão o seu povo e o próprio Deus estará com eles. Deus enxugará as lagrimas de todos os olhos. A morte não mais existirá e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque passou o que havia antes” (Ap 21 3-4). Que promessa gostosa! É o que a gente quer. Mas onde está esta realidade? Na força da Ressurreição de Jesus e nossa ressurreição pessoal realizada através do amor. Os novos céus e a nova terra são construídos por nossas mãos, com o material que Deus dá.
Jesus trouxe uma novidade.
            Jesus foi muito claro e trouxe uma novidade. Com Ele houve uma mudança radical. Mas não rompe com o Antigo Testamento, mas diz: “eu porém vos digo”. Antes era olho por olho, dente por dente, agora é: “não resistais ao inimigo”. Deus, no Monte Sinai deu 10 mandamentos. Jesus não os muda, mas dá o seu mandamento que resume os 10 e os coloca numa perspectiva nova: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34). O novo céu está no amor. Se é bom e funciona para Deus, por que não pode funcionar para nós? O amor é o Reino realizando-se. Esta força transformadora ninguém a refreia. “As águas da torrente jamais poderão apagar o amor, nem os rios afogá-lo” (Ct 8,7).
Nisto conhecerão que sois meus discípulos.
            “Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13,35). Jesus estava consciente de que nos dava a liberdade de assumir. Por isso diz: “se tiverdes amor uns pelos outros”. Este amor se realiza na comunidade e é nela que cresce e se constrói, construindo o mundo novo. A Igreja não se reduz ao grupo dos que têm nome de cristãos, mas àqueles que de fato o são, estejam onde estiverem. Cada um, amando o seu próximo, constrói os novos céus e a nova terra. Vemos como Paulo e Barnabé, depois de semearem a fé, voltam para prestar contas à comunidade de onde tinham saído. É nela que se realiza, que se edifica o amor e é a partir dela que se anuncia.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 28 DE ABRIL

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
flcastro@redemptor.com.br
Oração da manhã para todos os dias
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
28 ─ Segunda-feira ─ Santos Pedro Chanel, Valéria

Evangelho (Jo 3,1-8) “Jesus respondeu: ─ Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce do alto, não pode ver o Reino de Deus.”

Nicodemos declarou sua fé em Jesus como enviado de Deus. Jesus deixou claro que ele acreditava e se abria para o Reino de Deus porque estava “nascendo do alto” (ou “de novo” em outra interpretação possível). Só Deus pode fazer-nos nascer para a vida nova e acima de nossa natureza, vida nova de participação na vida do próprio Deus, com nova capacidade de conhecer e amar. 
Oração

Senhor, agradeço vossa bondade, que me fez nascer de novo para a vida nova em união convosco e com os irmãos. Agradeço porque me libertastes do pecado, e me destes a liberdade para o bem e a verdade. Conservai e ampliai em mim essa vida nova, não permitais que vos abandone e volte à escravidão e à miséria. Conservai em mim vosso Espírito Santo, que me faça crescer. Amém.

domingo, 27 de abril de 2014

Vídeo raro do Papa João XXIII explicando a função do Papa

Vídeo raro do Papa João XXIII, com tradução e legenda feita pela Pascom Lapa, explicando a função do Papa, O Beato Papa João XXIII, OFS, nascido Angelo Giuseppe Roncalli (Sotto Il Monte, 25 de Novembro de 1881 — Vaticano, 3 de Junho de 1963) foi Papa de 28 de outubro de 1958 até à data da sua morte. Pertencia à Ordem Franciscana Secular (OFS) e escolheu como lema papal: Obediência e Paz. Sendo um sacerdote católico desde 1904, ele iniciou a sua vida sacerdotal em Itália, onde foi secretário particular do bispo de Bérgamo D. Giacomo Radini-Tedeschi (1905-1914), professor do Seminário de Bérgamo e estudioso da vida e obra de São Carlos Borromeu, capelão militar do Exército italiano durante a Primeira Guerra Mundial e presidente italiano do "Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé" (1921-1925). Em 1925, sendo já um arcebispo-titular, iniciou-se a sua longa carreira diplomática, onde o levou à Bulgária como visitador apostólico (1925-1935), à Grécia e Turquia como delegado apostólico (1935-1944) e à França como núncio apostólico (1944-1953). Em todos estes países, ele destacou-se pela sua enorme capacidade conciliadora, pela sua maneira simples e sincera de diálogo, pelo seu empenho ecuménico e pela sua bondade corajosa em salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1953, foi nomeado cardeal e Patriarca de Veneza. Foi eleito Papa no dia 28 de Outubro de 1958. Considerado inicialmente um Papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XII, ele convocou, para surpresa de muitos, o Concílio Vaticano II, que visava à renovação da Igreja e à formulação de uma nova forma de explicar pastoralmente a doutrina católica ao mundo moderno. No seu curto pontificado de cinco anos escreveu oito encíclicas, sendo as principais a Mater et Magistra (Mãe e Mestra) e a Pacem in Terris (Paz na Terra). Devido à sua bondade, simpatia, sorriso, jovialidade e simplicidade, João XXIII era aclamado e elogiado mundialmente como o "Papa bom" ou o "Papa da bondade".Mas, mesmo assim, vários grupos minoritários de católicos tradicionalistas acusavam-no de ser maçom, radical esquerdista e herege modernista por ter convocado o Concílio Vaticano II e promovido a liberdade religiosa e o ecumenismo.Ele foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II no dia 3 de Setembro de 2000. É considerado o patrono dos delegados pontifícios e a sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de Outubro.

ZITA DE LUCCA Leiga, Padroeira dos domésticos, Santa 1218-1278

Santa Zita nasceu em 1218, em Monsagrati, nos arredores da cidade de Lucca no seio de uma família muito devota. A sua irmã mais velha entrou para um convento de Cister et um seu tio foi eremita e morreu com fama de santidade. Filha de camponeses, aos 12 anos foi trabalhar como empregada doméstica na casa de uma rica família, e aí permaneceu durante 48 anos, ou seja até morrer. Extremamente devota, perguntava-se sempre a si mesma: “Isto agrada ao Senhor?” Ou: “Isto desagrada a Jesus?”. Esta preocupação de sempre fazer a vontade diva tornara-se para ela quase uma obsessão. Tendo sempre, em todas as ocasiões e situações, demonstrado um grande amor para com o próximo, foi-lhe confiado o encargo de distribuir as esmolas cada sexta-feira. E dava do seu pouco, da sua comida, das suas roupas, daquilo que possuía, das suas parcas economias. Dizem que um dia foi surpreendida enquanto socorria os necessitados. Mas no seu avental o que era alimento converteu-se em flores. Conta-se ainda que certo dia foi dar esmola a um necessitado, durante o seu tempo de trabalho. Vizinhos, tendo sido testemunhas desta “infração”, vieram logo avisar a família Fatinelli, para quem Zita trabalhava. A dona da casa foi à cosinha, para averiguar se havia atraso no afazeres e, ó milagre, alguns Anjos estavam ocupados a fazer aquilo que Zita deveria ter feito durante o tempo em que foi fazer obra de caridade. Daí em diante, nunca mais foi impedida de seguir os seus instintos caritativos. Um outro facto que sobre ela se conta igualmente é o seguinte: Durante um período de grande fome que assolou a região, Zita continou a praticar a caridade a que estava habituado, utilizando mesmo o que estava armazenado nos celeiros de seus patrões. Uma vez mais foi acusada, mas quando os seus patrões foram verificar os celeiros, ficaram admirados de os encontrar repletos: nada lá faltava. Na hora da morte — aos 60 anos — tinha ajoelhada a seus pés toda a família Fatinelli, a quem servira toda a vida. Partiu para o Céu no dia 27 de Abril de 1278. O seu corpo é venerado na igreja de São Fredaino, em Lucca, Itália. Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas do mundo inteiro.

S. Pedro Canísio, presbítero, doutor da Igreja, +1597

Pedro Canísio (1521-1597) é conhecido como o segundo apóstolo da Alemanha. É Doutor da Igreja. Seu nome original é Pieter Kanijs. Foi um teólogo jesuíta nascido nos Países Baixos. Foi chamado de "Martelo dos hereges" pela clareza e eloquência com que atacava a posição dos protestantes; está entre os iniciadores da imprensa católica. Ainda na luta pela defesa da Igreja Católica aconselhava: não firam, não humilhem, mas defendam a religião com toda a alma. São Pedro Canísio foi o segundo importante apostólo a levar a fé católica à Alemanha, sendo o primeiro S. Bonifácio. É considerado o iniciador da imprensa católica e foi o primeiro a formar parte do "exército" dos jesuítas.

EVANGELHO DO DIA 27 DE ABRIL

Evangelho segundo S. João 20,19-31.
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.» Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.» Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava com eles quando Jesus veio. Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito.» 
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: «A paz seja convosco!» Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.» Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto». Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele. 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja - Sermão 84 
«Meu Senhor e meu Deus!»
Tomé, ouvindo dizer que os seus companheiros tinham visto o Senhor, respondeu: «Se eu não vir o sinal dos pregos e não meter a minha mão no seu lado, não acreditarei.» Porque é que Tomé exige estes sinais de fé? […] O poder do diabo decaiu, a prisão do inferno foi aberta, as cadeias dos mortos foram quebradas, abriram-se os túmulos daqueles que ressuscitaram (Mt 27,52) […], a pedra do sepulcro do Senhor foi rolada, o sudário foi afastado, a morte fugiu diante da glória do Ressuscitado. […] Porque é que apenas tu, Tomé, exiges com tanto rigor que as feridas te sejam apresentadas, apenas a ti, como prova de fé? […] 
Irmãos, foi o seu fervoroso amor que o pediu. […] Porque Tomé não curava apenas a dúvida do seu coração, mas a dúvida de todos os homens. Destinado a levar esta novidade às nações, como mensageiro consciencioso procura as bases sobre as quais fundaria a proclamação de uma verdade de fé tão importante. […] Portanto, este discípulo adquiriu para os outros o sinal que reclamou por causa do seu atraso. 
«Jesus veio, pôs-Se no meio deles, e mostrou-lhes as mãos e o lado.» Na verdade, dado que entrou estando todas as portas fechadas e foi considerado pelos seus discípulos como um espírito, Ele não poderia provar a quem duvidasse que era mesmo Ele, a não ser pelos sofrimentos do seu corpo, pelas marcas dos seus ferimentos. Por isso, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito, para que estas feridas abertas de novo por ti difundam a fé sobre a terra, como já verteram água para a purificação e sangue para a redenção dos homens» (Jo 19,34). Tomé disse: «Meu Senhor e meu Deus!» Venham os hereges, oiçam e, como o Senhor disse, não sejam incrédulos, mas crentes. Porque Tomé proclama que, não só este corpo de homem, mas as dores sofridas por este corpo, mostram que Cristo é Deus e Senhor. E Ele é realmente Deus, Ele que vive após a morte, que ressuscita dos seus ferimentos e que, depois de ter sofrido tais suplícios, vive e reina pelos séculos dos séculos. Ámen.

A HISTÓRIA DO DIA: MESMO ASSIM EU LHE QUERO BEM

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
A mãe estava muito atarefada, quando chegou a filha da escola. Alegre foi ao encontro dela para abraçá-la. Mas a mãe, nervosa e contrariada por outros motivos, deu-lhe um empurrão. A menina se afastou e foi para o quarto, guardar os apetrechos de escola e trocar de roupa. Minutos depois a mãe, arrependida do seu gesto brusco, pediu desculpas para a filha. Esta respondeu mansamente: 
- Mesmo assim eu lhe quero bem. Tinha trazido um buquê de flores escondido atrás das costas para lhe ofertar, mas perdi a coragem. Mãe, eu entendo. Eu lhe quero bem, mesmo assim.
E se abraçaram longamente. 
Palavra de vida: Não guardeis mágoa em vossos corações (Paulo Apóstolo)

PROPAGADORA DA DIVINA MISERICÓRDIA

Ir. Faustina Kowalska (1905-1938) era uma dos dez irmãos. Inicialmente foi empregada doméstica. Depois ingressou na Congregação das irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, em cujo seio levou uma vida de simplicidade, cuidando da cozinha e do jardim. Desenvolvia uma experiência mística de consagração à Divina Misericórdia, um itinerário tecido de visões, revelações, estigmas ocultos, tudo isso recolhido em um diário que começou a escrever em 1934 por sugestão de seu diretor espiritual. O centro da vida da religiosa foi o anúncio da misericórdia de Deus em cada ser humano. Tinha grande predileção pelos pobres. Conta-se que num dia chuvoso e frio chegou à porta do convento um jovem de aparência pobre. Faustina, sem o reconhecer, deu-lhe sopa quente e pão.. Esse jovem era o próprio Jesus. Seu legado espiritual à Igreja é a devoção à Divina Misericórdia, inspirada por uma visão na qual Jesus mesmo lhe pedia que se pintasse uma imagem sua com a invocação «Jesus, eu confio em vós». Faustina Kowalska morreu aos 33 anos em Cracóvia. Foi canonizada no ano 2000.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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27 DE ABRIL – PADROEIRA DAS FUNCIONARIAS DOMESTICAS

Na cidade italiana de Lucca descansa o corpo ainda incorrupto de Santa Zita (1212-1272), padroeira das funcionárias domésticas. Diz a história que, desde menina, foi entregue à nobre família dos Fatinelli, onde trabalhou durante cinqüenta anos. A princípio foi tratada com pouco caso, devido à sua origem camponesa. Mas sua afabilidade acabou conquistando todos. Conta-se que, numa noite fria de Natal, ela ia saindo para a “missa do galo” sem nenhum agasalho, quando o patrão chamou-lhe a atenção: 
- Sem nenhum agasalho, não! Leve o meu manto. Mas não dê para ninguém, como já tem feito. Traga-o de volta. 
Embrulhou-se no agasalho e foi. No pórtico da igreja viu um pobre tremendo de frio. Deixá-lo assim, cortava-lhe o coração. Voltar ao castelo sem o manto, seria o mesmo que ouvir um berreiro daqueles. Façamos assim, disse: 
- Eu lhe empresto este manto, mas só até o fim da missa. Pois nem é meu. 
Terminada a missa, procurou o pobre na porta da igreja. Tinha desaparecido. Voltou sem o agasalho, preparada para o xingatório. Nisso alguém bate à porta: 
- Favor entregar este manto ao senhor Fatinelli. 
- Quem era? 
Nunca se ficou sabendo. Seria o próprio Jesus que ela vestiu?
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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Homilia do 2º Domingo da Páscoa (27.04.14) “Meu Senhor e meu Deus”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR
A paz esteja convosco
               O centro da liturgia de hoje é a profissão de fé de Tomé: “Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20,28). No apóstolo descrente encontramos todo homem que tem dificuldades de acolher a proposta de Jesus. Ele aparece aos discípulos no primeiro dia da semana, que simboliza o primeiro dia da nova criação. Jesus se faz presente como o Homem Novo ressuscitado. E diz: A paz esteja convosco. É uma saudação habitual. Nesse momento, contudo, adquire um sentido novo: É a sua paz, como disse na Ceia (Jo 14,27), a salvação total, o repouso em Deus. Soprando sobre os discípulos faz o homem novo como fizera Deus ao primeiro homem, Adão. Soprando em suas narinas, dá-lhe o hálito de vida (Gn 2,7). Agora é o hálito Divino que faz os discípulos novas criaturas. Jesus doa o Espírito Santo para a remissão total. Ele nos redimiu e o Espírito Santo atua em nós a redenção, como rezava a antiga liturgia romana: “O Espírito é nossa Redenção”. Esta remissão traz a paz. Não é um perdão dado no escurinho a pecados ocultos, em voz baixa, numa atitude intimista que tira a responsabilidade que o cristão tem pela paz e redenção de todos. É mais cômodo. Deus veio para curar os males que estão vivos e destruindo e seus filhos queridos, males inclusive que mataram seu Filho querido. Tomé não aceitou o testemunho dos companheiros apóstolos. Ele quer um Jesus físico que pode ser tocado como uma prova humana. Jesus se mostra e pede a aceitação pela fé. Jesus dá a Tomé a demonstração que nós somos felizes por crermos sem ter visto (Jo 20,29). Dizemos com ele: “Meu Senhor e meu Deus!”. Está é a fé completa, dom do Espírito Santo. A ela todos são chamados.
Comunidade, ninho da fé.
               O ato de fé constrói a Igreja, pois une “num só coração e numa só alma” (At 4,32) os que creem. A nova criação se concretiza na vida da comunidade com as dimensões de fé, fraternidade, Palavra de Deus e Eucaristia. É Espírito Santo que a anima gerando o Shalom de Deus, o tempo novo no qual todas as coisas são renovadas (Ap 21,5). Modo de viver a fé na comunidade é o primeiro evangelho escrito com fé e amor da comunidade. Ela é o primeiro testemunho que impressionava o povo. Ser um só coração e uma só alma chegava ao concreto colocando os bens em comum (sonho dourado que não se vê realizar). O testemunho da comunidade era uma pregação constante: “Vede como se amam!” diziam os pagãos. Os requisitos para uma comunidade ser apostólica é a frequência ao ensinamento do Evangelho. Os apóstolos o faziam diretamente. Não havia ainda o texto. O segundo elemento é a Eucaristia, chamada de Fração do Pão, elemento fundamental do domingo. Os cristãos da Bitínia diziam: não podemos viver sem o domingo. Por este gesto reconhecemos o Cristo e aprendemos a viver na fraternidade como as refeições em comum. Era uma comunidade de oração. O contato com Deus em Cristo é fundamental.
Frutos da fé.
               São Pedro bendiz a Deus Pai por sua misericórdia que, “pela Ressurreição de Jesus nos fez renascer para uma esperança viva, para uma herança incorruptível reservada a nós nos céus”. Pela fé temos a vida eterna. O sofrimento que Pedro já sofria e via os cristãos sofrerem pela perseguição não destruía sua fé. Pedro elogia nossa fé: “Sem ter visto O Senhor vós O amais. Sem o ver ainda, nele acreditais. Isso será uma fonte de alegria, pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação” (1Pd 1,8-9). Não vemos o Ressuscitado, mas O amamos. Celebramos o Tempo Pascal bebendo desta fonte.
Leituras: Atos 2,42-47; Salmo 117; 1Pedro 1,3-9;João 20,19-31
 1.   A profissão de fé de Tomé é o centro da liturgia da Palavra. É o primeiro dia da nova criação, o dom do Espírito que dá a paz e a remissão do universo. Soprar simboliza o hálito divino dado ao homem novo. Tomé quer um testemunho físico, Jesus quer a fé. Os que creem sem ter visto são felizes.
2.     A fé constrói a Igreja, pois une num só coração e numa só alma. A nova criação se concretiza na vida da comunidade com as dimensões de fé, fraternidade, Palavra de Deus e Eucaristia. É o Espírito Santo que a anima gerando o Shalom de Deus. Viver a fraternidade é por os bens em comum.
3.  Pedro bendiz a Deus por sua misericórdia que fez renascer para uma esperança viva, herança incorruptível reservada a nós nos Céus. Os  sofrimentos não destruíam a fé. Nós vemos o Ressuscitado, mas O amamos.

                Aula do primeiro dia.
             Depois da Ressurreição Jesus Se mostrou aos discípulos. Estando fechadas as portas, entrou e colocou-Se no meio deles e os cumprimentou: “A paz esteja convosco”. Jesus estava lhes dando tudo o que a Ressurreição Lhe dera. Mais ainda, dá-lhes o Espírito Santo para que a Paz de Deus esteja com todos na reconciliação dos pecados.
            Ao dar o Espírito enviando-os para a missão de perdão dos pecados, inicia o novo tempo. Agora é o tempo do Espírito. Para ter a certeza da Ressurreição, não é necessário tocar as chagas do Ressuscitado, mas ter a fé, pois a fé nos introduz na ação do Espírito, como Jesus explicou a Tomé.
            A missão de reconciliação e paz se concretiza na constituição da comunidade que é uma união de pessoas ao Corpo de Cristo. Ela se constitui a partir da Palavra, da fraternidade, da Eucaristia e das orações. Só assim o Espírito pode nos dar os frutos da Ressurreição.