A
história em que a vida de Teodoro se insere é mergulhada num
verdadeiro palco romântico, já iniciando
pelo
seu nome que quer dizer “dom de Deus”. O seu guia seria S.
Jorge, o santo guerreiro, que era também o santo por excelência da
sua mãe, que nele depositou a sua fé por ter salvado Teodoro no seu
parto difícil. Ainda menino, procurava locais que pudessem dar-lhe a
paz para a sua meditação e oração. Um pouco mais crescido, escavou
acima da capela de S. Jorge uma gruta que o abrigava longe de todos
e perto de Deus. Foi iniciando desta maneira a sua vida religiosa
que conseguiu atrair a multidão que curiosa e desejosa dos seus
actos.
Não
tardaria e Teodoro seria ordenado sacerdote por um bispo da vizinha
cidade de Anastasiópolis, o que intensificaria a sua vida de
penitências. O povo novamente tomou o seu partido e elegeu-o como
bispo de Anastasiópolis. Nesse novo cargo permaneceu dez anos sempre
pedindo para ser substituído, o que foi concedido pelo Imperador e
pelo patriarca de Constantinopla que lhe restituíram a sua pequena
condição – grande – de monge. Era querido e amado pelo povo que o
perseguia a fim de pedir as orações e as intervenções do santo que
tantos milagres fazia. Partiu para o Céu em 613 concretizando os
seus ideais e espalhando a palavra de Deus por onde passava.
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