quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A MOÇA DA LIVRARIA

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Um rapaz ia viajar para o estrangeiro. Antes quis despedir-se dos amigos. Passando por uma livraria, resolveu comprar livros para dar de presente e encantou-se com a moça que o atendeu. A atração foi mútua. Mas o acanhamento impediu que ambos revelassem seus sentimentos. Escolheu um livro e pediu que o embrulhasse. Enquanto examinava outros livros, não viu a moça colocar um bilhete dentro do pacote. No dia seguinte voltou para comprar outro livro. Evidentemente as intenções eram outras. Quis convidá-la para tomar um lanche no restaurante, mas faltou coragem. Pediu para embrulhar um livro e saiu. A cena repetiu-se dois ou três dias. Depois ele sumiu. Vendo que o rapaz não voltava mais, a jovem criou coragem e telefonou para a casa dele. A mãe atendeu:
-Bom dia, minha senhora. Gostaria de falar com seu filho.
-Infelizmente não é possível. Ele viajou ontem.
Depois a mãe abriu os embrulhos que o filho trouxe da livraria. Em todos eles havia um bilhete com dizeres mais ou menos assim: 
“Gostei muito de você. Convido-o para tomar um lanche juntos”. 
Lição:Era tarde, porém. E nós, quantas ocasiões já perdemos de encontrar-nos com Deus!
Ouvindo a Palavra: Ao ver mais de perto a cidade, Jesus chorou sobre ela dizendo: “Se ao menos tu neste dia conhecesses o que pode trazer a paz. Mas isto está oculto a teus olhos... não reconheceste o tempo em que Deus veio para salvar-te (Lc 19,41).
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REFLETINDO A PALAVRA - “A paz esteja nesta casa”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
Ele enviou os discípulos  
Jesus está em viagem para Jerusalém onde deve realizar o desígnio da vontade Divina. Jesus associa setenta e dois discípulos à missão de anunciar a proximidade do Reino de Deus. Vão preparar os lugares aonde Jesus deverá ir. O evangelizador prepara o encontro pessoal com Jesus que por seu Espírito vai ensinar a todos.  Os discípulos vão dois a dois. Isto significa a garantia para a validade do testemunho. A pregação exige que seja testemunhada como comunidade. Não é uma obra individual. A comunidade tem a presença de Jesus. Ele ensina: “Quando dois ou três estão reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles” (Mt 18,20). Esse texto reflete a situação das comunidades. Podemos ler aí que todos são convocados à evangelização, não só os apóstolos. São também enviados a preparar a vinda de Jesus. O evangelista insiste em pontos práticos: A obra não é individual, mas da comunidade, como vemos quando Paulo e Barnabé são enviados pela comunidade de Antioquia e voltam para prestar contas; Jesus ensina que não devem passar de casa em casa. Este era um problema do momento. Alguns se diziam apóstolos e viviam nas costas dos outros perambulando a título de pregadores. A evangelização não é para recolher benefícios, mas a comunidade deve sustentá-los, pois o operário é digno do salário (Lc 10,7). Devem ser despojados e firmados na missão: Não é turismo. Ficamos incomodados com a frase: “Não devem cumprimentar ninguém pelo caminho”. Não se trata de uma grosseria, mas de não se envolver em conversas longas, como é costume na hospitalidade. Jesus avisa que não será fácil: “Eu vos envio para o meio de lobos” (3). A arma contra os lobos será a simplicidade, o desapego e o anúncio da paz. Não estarão fazendo concorrência, mas tomando uma posição diferente diante das propostas do mundo.
A paz esteja nesta casa
               Os discípulos levam a paz que é a totalidade dos bens. A evangelização, como nos mostra o profeta Isaias (66,-14c), é um anúncio de júbilo e de paz como um rio para Jerusalém. Ele a compara com termos de ternura materna com os filhinhos. A recusa do anúncio do Evangelho não é simplesmente humana, mas obra do maligno. A obra missionária é uma continuação da obra de Jesus: vencer o mal. Jesus lhes diz que viu o demônio cair do céu como um raio (18). O anúncio do Reino é a destruição de todo poder do mal e de sua estrutura.  A messe é grande e poucos são os operários. É o mesmo clamor que temos até hoje. Por que temos que pedir operários? É o Pai quem convoca para uma missão que é do Filho. O Pai sempre está chamando. Temos que pedir.
Trazer as marcas de Cristo
               Somente estampando em nós as marcas da Morte e Ressurreição de Jesus é que seremos verdadeiramente discípulos anunciadores. As marcas de Cristo não são estigmas sangrentos, mas a crucifixão para o mundo e morte para o que não se ajusta à cruz de Cristo. Somente nela temos condições de fazer um anúncio coerente e consistente. O evangelizador da fé vai dar o testemunho de levar a paz aos lugares de sofrimento e das marcas dos pecados, mesmo à custa de ser crucificado pelo mundo. O discípulo não é maior que o Mestre. Não deixarão de anunciar o Reino da paz. Ela destruirá as forças do mal. Quem recusar vai ficar somente com o pó. Tudo isso é bom, mas melhor, diz Jesus é a certeza de ter os nomes escritos no Céu (Lc 10,20).
https://padreluizcarlos.wordpress.com/

EVANGELHO DO DIA 31 DE JANEIRO

Evangelho segundo S. Marcos 6,1-6.
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos? Não é Ele o carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão as suas irmãs aqui entre nós?». E ficavam perplexos a seu respeito. Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa». E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando.
Tradução litúrgica da Bíblia 
Comentário do dia: 
Santo Agostinho (354-430), 
bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja 
Tratado sobre o evangelho de S. João 25, fim 15-16
«Não é Ele o carpinteiro?»
Se o orgulho nos fez sair, a humildade far-nos-á voltar a entrar. [...] Tal como o médico, depois de ter feito o diagnóstico, trata a causa do mal, também tu deves tratar a fonte do mal, que é o orgulho; desse modo, deixará de haver mal em ti. Foi para tratar o teu orgulho que o Filho de Deus desceu e Se fez humilde. Porque te orgulhes, se Deus Se fez humilde por ti. Talvez te envergonhe imitar a humildade de um homem; pois imita a humildade de Deus. O Filho de Deus fez-Se humilde, vindo sob a forma de homem. A ti, ordena-se que sejas humilde; não se te pede que te tornes um animal. Deus fez-Se homem. Tu, homem, conhece que és homem; a tua humildade consiste simplesmente em te conheceres. Ouve a Deus que te ensina a humildade: «Não vim fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que Me enviou» (Jo 6,38). Vim, humilde, ensinar a humildade, como mestre de humildade. Aquele que vem a Mim incorpora-se a Mim e torna-se humilde. Aquele que adere a Mim será humilde; esse não faz a minha vontade, mas a vontade de Deus. Desse modo, não será lançado fora (Jo 6,37), como quando era orgulhoso. 

31 DE JANEIRO - RENUNCIOU ÀS HONRAS DE MONSENHOR

Foi São João Bosco (1815-1888) - Não é fácil resumir a rica personalidade de Dom Bosco, celebrado hoje. Narremos apenas uma das muitas histórias que se contam dele: 
A fama popular de Dom Bosco havia chegado até os ouvidos do Papa. Como recompensa do muito que já fizera pela Igreja, Pio IX quis nomeá-lo Monsenhor e Camareiro secreto. Eram títulos de honra daquele tempo. Mas o santo escusou-se e disse: 
- Santo Padre, reflita comigo as conseqüências desses títulos de honra. Que bela figura eu faria diante dos meus órfãos, envergando as roupas suntuosas de Monsenhor?... Não mais me tratariam como companheiro de brinquedos, e sim com muita cerimônia. Não iriam mais brincar comigo, nem eu teria a liberdade que tenho hoje. Além do mais, e isto é muito grave, todos pensariam que fiquei rico e... adeus esmolas para meus órfãos. Eles iriam morrer de fome, e minhas obras fracassariam. Por isso, deixe-me ser sempre o simples Pe. João Bosco
Não se pensou mais nas promoções. E ele continuou amigo do Papa e do povo.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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São Ciro e São João

Ciro e João (em italiano: Ciro e Giovanni; em árabe: اباكير ويوحنا; m. ca. 304 ou 3111 2 ) são dois mártires cristãos venerados como santos especialmente pela Igreja Copta. Por curarem os doentes sem nenhum tipo de retribuição, são tidos como taumaturgos anárgiros (em grego: thaumatourgoi anargyroi). Os coptas celebram sua festa litúrgica no sexto dia de Tobi, que corresponde ao dia 31 de janeiro, a data que é observada também pela Igreja Ortodoxa e pela Igreja Católica. Os ortodoxos celebram também a descoberta e translação das relíquias dos dois em 28 de junho. A principal fonte de informação para a vida, a paixão e os milagres dos Santos Ciro e João é o encômio escrito por Sofrônio, patriarca de Jerusalém morto em 638. Sobre o nascimento, pais e primeiros anos, nada sabemos. De acordo com o sinaxário árabe compilado por Miguel, bispo de Athrib e Malig, Ciro e João seriam ambos de Alexandria, um fato que é contraditório com outros documentos que afirmam que Ciro seria nativo dAlexandria enquanto que João seria de Edessa3 .
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LUÍS TALAMONI Sacerdote, Fundador, Beato 1848-1926

Nascido em Monza (Itália), a 3 de Outubro de 1848, segundo dos seis filhos de uma família modesta mas com sólidos valores cristãos que transmitiram aos seus filhos. Em casa recitava-se o rosário todos os dias e o pai participava diariamente na Missa, levando consigo o pequeno Luís, que vendo-o servir no altar, sentia crescer o desejo de servir Deus e os irmãos no ministério sacerdotal. Fez os estudos primários e a Primeira Comunhão e a Crisma (1 de Julho de 1861), no Oratório de Monza, fundado pelo Servo de Deus Padre Fortunato Redolfi, barnabita, e dirigido por outro barnabita, o Servo de Deus Padre Luís Villoresi. Dessa maneira, Luís entrou em contacto com as experiências mais entusiasmantes da pastoral juvenil daquele tempo. De facto, naqueles anos, na Diocese de Milão assistia-se a um incremento de Oratórios, lugares onde os rapazes se encontravam diariamente para experimentar uma vida fraterna e empenhativa, de formação humana e cristã, de alegria e de espiritualidade, onde ele amadureceu a própria vocação para o sacerdócio e para o compromisso, como Membro da Comissão Católica de Monza, na defesa do melhoramento das condições sociais e dos mais desfavorecidos.
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FRANCISCO XAVIER MARIA BIANCHI Sacerdote, Santo 1743-1815

Francisco Xavier Maria Bianchi nasceu no dia 2 de dezembro de 1743, na cidade de Arpino, França, e viveu quase toda a sua vida em Nápoles, Itália. Era filho de Carlo Bianchi e Faustina Morelli, sua família era muito cristã e caridosa. Francisco viveu sua infância num ambiente familiar, de doação ao próximo e que o influenciou durante toda sua existência religiosa. Aos doze anos entrou para o "Colégio dos Santos Carlos e Felipe" da ordem dos Barnabistas e em 1762, para o seminário onde jurou fidelidade a Cristo e fez seus votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência. Completou os estudos de direito, ciência, filosofia e teologia em Nápoles e Roma. Foi ordenado sacerdote aos 25 de janeiro de 1767. Tendo em vista sua alta cultura, seus Superiores o enviam de volta para lecionar no Colégio de Belas Artes e Letras de Arpino e, dois anos depois, ao Colégio São Carlos em Nápoles, para ensinar filosofia e matemática. Em 1778 foi chamado para ensinar na Universidade de Nápoles. No ano seguinte recebe o título de "Sócio Nacional da Real Academia de Ciências e Letras".
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PEDRO NOLASCO Sacerdote, Fundador, Santo 1182-1258

Além da humildade, caridade, amor ao próximo e fé irrestrita em Cristo e Maria, virtudes inerentes à alguém que é declarado Santo, Pedro Nolasco se notabilizou também pela luta em favor da libertação de cristãos tornados escravos sempre movido pelos ensinamentos do Cristianismo, num período conturbado para a humanidade, nos idos dos séculos XII e XIII. Procedente de uma cristã e nobre família francesa, Pedro Nolasco nasceu num castelo no sul da França, próximo de Carcassone, próximo ao ano 1182. Desde pequeno demonstrou grande solidariedade com os pobres e desamparados. Todos os dias fazia os pais lhe darem dinheiro para as esmolas e até a merenda que levava quando estudante era dividida com eles. Assim cresceu, vivendo em intima comunhão com Jesus Cristo e a Virgem Maria, de quem era um devoto extremado. Aos quinze anos de idade, quando seu pai morreu, foi com a família para Barcelona, Espanha, onde se estabeleceram. E ali ingressou na vida religiosa.
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MARTINHO DE COIMBRA Sacerdote, Mártir, Santo + 1147

Martinho nasceu em Arouca, nos fins do século XI, de pais pouco afortunados, mas cheios de probidade e piedade. Seu pai chama-se Arrius Manuelis e sua mãe Argia. Os primeiros cuidados que estes santos pais tiveram para com filho, foi de o educarem cristãmente e de lhe inculcarem os princípios evangélicos no mais profundo do seu juvenil coração, o que resultou, visto que a criança se mostrou receptiva e que os seus progressos eram contínuos, o que não significa que fosse como todos as crianças da sua idade. Assim, procurando a sua própria felicidade espiritual, os pais de Martinho, souberam alicerçar a do filho. Os primeiros preceptores nas verdades da religião reconheceram nele disposições para as ciências, assim como outras qualidades que pareciam contrariar a sua vocação para o estado eclesiástico. Todas estas conclusões foram explicadas aos pais de Martinho assim como o desejo que estes conselheiros acalentavam de o guardarem e de lhe oferecerem um ensino adequado às suas possibilidades naturais: estudos de ordem superior.
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JOÃO BOSCO Presbítero, Fundador, Santo 1815-1888

Joãozinho Bosco nasceu em 16 de agosto de 1815 numa pequena fracção de Castelnuovo D’Asti, no Piemonte (Itália), chamada popularmente de “os Becchi”. Ainda criança, a morte do pai fez com que experimentasse a dor de tantos pobres órfãos dos quais se fará pai amoroso. Em Mamãe Margarida, porém, teve um exemplo de vida cristã que marcou profundamente o seu espírito. Aos nove anos teve um sonho profético: pareceu-lhe estar no meio de uma multidão de crianças ocupadas em brincar; algumas delas, porém, proferiam blasfémias. Joãozinho lançou-se, então, sobre os blasfemadores com socos e pontapés para fazê-los calar; eis, contudo, que se apresenta um Personagem dizendo-lhe: “Deverás ganhar estes teus amigos não com bastonadas, mas com a bondade e o amor... Eu te darei a Mestra sob cuja orientação podes ser sábio, e sem a qual, qualquer sabedoria torna-se estultícia”. O Personagem era Jesus e a Mestra Maria Santíssima, sob cuja orientação se abandonou por toda a vida e a quem honrou com o título de “Auxiliadora dos Cristãos”.
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Beata Ludovica Albertoni, Terceira franciscana - 31 de janeiro

     Ludovica, ou Luísa, nasceu em Roma, de uma família nobre, os Albertoni, em 1473. Perdeu o pai aos dois anos e, por motivo do segundo casamento da mãe, foi entregue aos cuidados de tias paternas e da avó materna, que lhe deram uma esmerada educação.
     Privilegiada em graça e beleza incomparáveis, Ludovica era admirada e cortejada por muitos jovens da nobreza romana. Mas logo a família prometeu-a ao jovem nobre Giacomo della Cetera. Aos 20 anos casou-se e desse casamento teve três filhas.
     No bairro de Trastevere, onde vai passar a maior parte de sua vida, ela frequenta a Igreja de São Francisco a Ripa, absorvendo a espiritualidade franciscana.
     As suas características mais marcantes foram a fidelidade no cumprimento dos deveres e o amor aos pobres. Dedicou ao marido um santo afeto; por causa do temperamento brusco de seu esposo o casamento é turbulento, mas Ludovica vive com sacrifício e abnegação confiando na graça do sacramento do matrimônio. Educou as filhas com esmero, orientando-as na oração e nas leituras. Dizia-lhes com frequência que preferia vê-las mortas do que em pecado mortal.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 31 DE JANEIRO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Se nhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – Quarta-feira – Santos: João Bosco, Marcela, Luísa Albertoni 
Evangelho (Mc 6,1-6) Esse homem não é o carpinteiro, filho de Maria ... Suas irmãs não moram aqui conosco? E ficaram desorientados por causa dele.” 
A pequena Nazaré deve ter-se movimentado com a chegada de Jesus e pelo menos seus doze companheiros. De começo todos ficaram encantados com ele e suas palavras. Ficaram, porém, desorientados porque não podiam imaginar que Deus fosse escolher como profeta alguém igual a eles, da mesma aldeia, um carpinteiro... Até que ponto aceito que Deus me fale por um de meus irmãos? 
Oração
Senhor Jesus, pareço muito com vossos conhecidos lá de Nazaré. Tenho ao meu redor tantas pessoas que procuram viver como ensinais, e que podem ajudar-me a vos conhecer mais. Nem sempre, porém, lhes dou ouvido, nem percebo suas boas qualidades. Peço que me deis humildade e sabedoria para aprender com elas como vos seguir. E guardai-as sempre em vosso amor. Amém.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

SOLIDARIEDADE INFANTIL

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Começou a missa da Primeira Comunhão numa capelinha da África. As crianças estão vestidas com um uniforme singelo, mas limpo, e calçam sapatinhos ou sandálias. Seguram a vela enlaçada com a fita branca e olham atentamente para o desenrolar das cerimônias no altar. Chegou a hora da Comunhão. Todas se alinharam na direção do altar. Só então repararam que, no fim da fila, havia uma menina descalça. Provavelmente seus pais não tiveram dinheiro para comprar nem sequer um par de sandálias. Movida por um sentimento espontâneo de solidariedade, a menina que estava ao seu lado tirou seu sapatinho. Instintivamente todas as crianças fizeram o mesmo e foram comungar de pés no chão. Não queriam que sua coleguinha se sentisse inferior. 
Ouvindo a Palavra: Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor... (Jo 15,9-10).
Falando com Deus:Perdoa-me, Senhor, porque: — Vou à favela e amasso o barro de suas ruas. Mas posso voltar para o asfalto. Eles não.— Suporto o mau cheiro dos seus esgotos. Mas depois passo desodorante. Eles não.— Posso acender a luz elétrica quando volto. Eles não. — Posso fazer greve de fome. Eles não. Como fazer greve de fome se não têm o que comer?— Ensino que “não só de pão vive o homem”, mas nunca me falta o pão. Para eles, sim.Senhor, quero morrer por eles. Mas enquanto isso não acontece, ajuda-me a viver para eles.
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REFLETINDO A PALAVRA - “Vinde e repousai um pouco”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
               REDENTORISTA 50 ANOS CONSAGRADO
1285. Um ser humano por inteiro
Nosso mundo cresce. Imaginemos que tudo o que se conquistou, esteja apenas no início. O ser humano continua na busca do mapa do tesouro para grandes descobertas. Essas riquezas nos invadem como uma onda que nos deixa pequenos. E Deus continua a nos dar uma pista para que o mundo seja ainda maior: Ele criou, conforme a narração bíblica, o mundo em seis dias e no sétimo descansou de toda obra que fizera: “Ora, havendo Deus completado no sétimo dia a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera. Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera” (Gn 2,2-3). O mundo e a pessoa têm o ritmo do dia e da noite, dos tempos e das épocas. O livro do Eclesiastes ensina que há tempo para tudo. A própria terra descansa. A lei do Antigo Testamento sobre o descanso dá ao homem o descanso semanal e mesmo à terra um tempo de descanso: “No sétimo ano haverá um descanso solene para a terra, um sábado ao Senhor; não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha” (Lv 25,4). A natureza tem seu ritmo. Não respeitá-lo tem seu troco. O ser humano tem um ritmo que promove a vida. Ao respeitá-lo estamos promovendo em sua integridade. Além disso, é completo como natureza corporal e espiritual. Já temos a afirmação segura que a graça supõe a natureza. Não podemos fazer uma vida humana sem o espiritual nem levar adiante uma boa espiritualidade sem o respeito ao corpo, à matéria e às tendências que possuímos. As paixões são boas, basta domesticá-las para o bem. O equilíbrio da pessoa supõe e exige que se promova o espiritual, pois o ser humano é também espiritual por sua natureza. O justo equilíbrio dá vigor ao ser humano. Pe. Antônio Borges, redentorista, diz em seu diário, que se levantava cedo e se dedicava a cuidar de sua alma, depois trabalhava o resto do dia. O encontro com Deus na oração repousa e reconstitui o corpo cansado. A oração do dia a dia será sempre um descanso. Deus descansou quando fez o mundo. Por que não seguir o projeto e destruir a obra?
1286. Deus é meu descanso
Um coração centrado no único necessário é um coração e um corpo prontos para grandes empreendimentos e fortes trabalhos. A vida espiritual é o maior repouso que nos damos. Nós nos cansamos muito com as atividades. Se nós as acompanharmos com a fonte de nosso descanso, a vida será muito mais fácil, mesmo no meio dos sofrimentos. Deus não tira nossas dores, quer que as passemos com Ele. Não podemos ouvir aquela frase do salmo 94: “Não entrarão no lugar do meu repouso”. Os grandes personagens sempre se dedicaram a bons momentos de meditação. Temos que chegar ao que nos conta o salmista: “Minha alma está em mim como uma criança amamentada e adormecida” (Sl 131,2).
1287. Um direito que é um dever
Há momentos em que não temos outro lugar para descansar a não ser nos braços de Deus. Descansar é um direito e um dever. É um direito que todas as leis devem cumprir e todos nós devemos acolher. Pela experiência sei que, quando a gente não dá conta de parar, é porque já passou da hora. Infelizmente é difícil saber parar. Exigimos muito de nós mesmos e dos outros, quando o rendimento está no equilíbrio. Diz o salmo: “No sossego e na confiança estará a vossa força. Mas não quisestes” (Sl 30,15). Mesmo o divertimento deve ser regulado com o descanso. Descanso não é só parar de trabalhar, mas dedicar-se ao essencial: dar vida ao coração. Muitas males desapareceriam. Entra minha alma no teu sossego. Jesus convida: “Vinde a um lugar deserto e descansai um pouco” (Mc 6,31).

EVANGELHO DO DIA 30 DE JANEIRO

Evangelho segundo S. Marcos 5,21-43.
Naquele tempo, depois de Jesus ter atravessado de barco para a outra margem do lago, reuniu-se uma grande multidão à sua volta, e Ele deteve-se à beira-mar. Chegou então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Ao ver Jesus, caiu a seus pés e suplicou-Lhe com insistência: «A minha filha está a morrer. Vem impor-lhe as mãos, para que se salve e viva». Jesus foi com ele, seguido por grande multidão, que O apertava de todos os lados. Ora, certa mulher que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, que sofrera muito nas mãos de vários médicos e gastara todos os seus bens, sem ter obtido qualquer resultado, antes piorava cada vez mais, tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-Lhe por detrás no manto, dizendo consigo: «Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada». No mesmo instante estancou o fluxo de sangue e sentiu no seu corpo que estava curada da doença. Jesus notou logo que saíra uma força de Si mesmo. Voltou-Se para a multidão e perguntou: «Quem tocou nas minhas vestes?». Os discípulos responderam-Lhe: «Vês a multidão que Te aperta e perguntas: ‘Quem Me tocou?’». Mas Jesus olhou em volta, para ver quem O tinha tocado. A mulher, assustada e a tremer, por saber o que lhe tinha acontecido, veio prostrar-se diante de Jesus e disse-Lhe a verdade. Jesus respondeu-lhe: «Minha filha, a tua fé te salvou». Ainda Ele falava, quando vieram dizer da casa do chefe da sinagoga: «A tua filha morreu. Porque estás ainda a importunar o Mestre?». Mas Jesus, ouvindo estas palavras, disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; basta que tenhas fé». E não deixou que ninguém O acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Quando chegaram a casa do chefe da sinagoga, Jesus encontrou grande alvoroço, com gente que chorava e gritava. Ao entrar, perguntou-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu; está a dormir». Riram-se d’Ele. Jesus, depois de os ter mandado sair a todos, levando consigo apenas o pai da menina e os que vinham com Ele, entrou no local onde jazia a menina, pegou-lhe na mão e disse: «Talitha Kum», que significa: «Menina, Eu te ordeno: levanta-te». Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. Ficaram todos muito maravilhados. Jesus recomendou-lhes insistentemente que ninguém soubesse do caso e mandou dar de comer à menina.
Tradução litúrgica da Bíblia 
Comentário do dia: 
Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo 
Homilias sobre o Levítico, n.º 4
«Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada.»
A propósito do oferecimento dos primeiros frutos da terra, a Lei dizia: «Tudo o que nele tocar tornar-se-á santo» (Lv 6, 11). Cristo imolado é o sacrifício único e perfeito, simbolizado e prefigurado por todos os sacrifícios da Antiga Lei. Aquele que toca a carne deste sacrifício fica imediatamente santificado; se estiver impuro, fica purificado; se estiver ferido, o ferimento é curado. Foi o que compreendeu a mulher que sofria de um fluxo de sangue. […] Porque compreendeu que estava verdadeiramente em presença da carne do Santo dos Santos, aproximou-se. Não se atreveu a tocar na própria carne, porque ainda não tinha compreendido o que é a perfeição; mas tocou nas franjas das vestes que tocavam naquela carne santíssima. E, porque lhes tocou com fé, saiu uma força da humanidade de Cristo, que a purificou da sua impureza e a curou da sua maldade. […] Parece-me, pois, que este texto da Lei deve ser entendido da seguinte maneira: se alguém tocar na carne de Jesus com as disposições que referimos, se, cheio de fé e de obediência, se aproximar de Jesus como do Verbo encarnado, esse toca a verdadeira carne do sacrifício e é santificado. 

30 DE JANEIRO – DE JOVEM FRÍVOLA A UMA GRANDE SANTA

A vida de Santa Jacinta Marescotti (+ Viterbo, 1585-1640) sai fora dos padrões comuns. Tentou várias conversões na vida. De mulher frívola e mundana passou a ser monja. E de monja relaxada e tíbia, a uma grande santidade. Vejamos: Quando menina Clarice (este era seu nome de batismo) ficou um tempo com as religiosas franciscanas, a mandado dos pais. Mas ela, muito presa às vaidades do mundo, queria se casar. Por isso não só saiu do convento, mas passou a freqüentar festas e encontros da alta sociedade. Seus pais, preocupados com sua conduta, convenceram-na a voltar para o convento. No convento a mocinha rica trocou o nome para Jacinta, mas não seu comportamento. Seu hábito era de seda. Seu quarto decorado luxuosa e principescamente. Deus continuava aguardando o momento da conversão. Seu pai morreu assassinado. Uma doença grave levou Jacinta às portas da morte.  Uma boa confissão devolveu-a finalmente aos braços da misericórdia divina. Jacinta mudou o hábito de seda por uma roupa simples, pediu perdão publicamente, entregou-se à oração e à penitência, chegando a ser mestra das noviças e depois superiora do convento, além de fundar várias obras de caridade. Durante o velório foi preciso trocar tres vezes seu hábito porque o povo recortava e tirava pedacinhos como relíquia.
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Santa Jacinta(Clarice) Marescotti, Padroeira de Viterbo - Festa 30 de janeiro

     Clarice de Marescotti era filha de Marcantonio Marescotti e Otávia Orsini, Condessa de Vignanello, localidade próxima de Viterbo, Itália, onde nasceu provavelmente no dia 16 de março de 1585.
     De seus pais recebeu profunda formação religiosa. Entretanto, atingindo a adolescência, Clarice, nobre, bela, tornou-se vaidosa e mundana, buscando apenas divertir-se. Sua preocupação passou a ser vestidos, adornos, entretenimentos e um casamento digno de sua classe social.
     Seu pai se preocupava muito com a salvação da filha. Resolveu mandá-la para o convento onde já estava sua irmã mais velha, que lá era um exemplo de virtude. Clarice foi de má vontade, mas como terceira franciscana, pois alimentava o desejo de sair dele o mais rápido possível para voltar à vida de antes. Tanto insistiu que o pai acabou cedendo.
     Mas fora ela não encontrou o que esperava: nenhum casamento apareceu e Clarice viu ainda sua irmã mais nova, Hortência, casar-se com o marquês romano Paulo Capizucci e ela ficar para trás.
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Santa Sabina

No segundo século, a perseguição dos cristãos tinham temperado durante o reinado de Trojan. Esta política foi seguida por seu sucessor, Adriano, pela mesma razão, para evitar desordem civil desnecessária. Somente quando denunciou cristãos foram martirizados. Escrava de Sabina, Seraphia, convertido Sabina, filha de Herodes Metallarius e viúva de Valentino, ao cristianismo. Como às vezes acontecia, Seraphia foi ordenado a fazer homenagem aos deuses de Roma. Ela se recusou e foi entregue a dois homens para a sua fruição. Porque ela foi preservada de seus avanços por intervenção divina causando sua doença súbita, ela foi denunciada como uma bruxa e decapitada. Sabina resgatados restos de seu escravo e os tinha enterrado no mausoléu da família, onde ela também deverá ser enterrado. Denunciado como um criminoso, Sabina foi condenado por seu ato de caridade para com seu escravo. Ela foi acusada de ser um cristão por Elpidio o Perfeito. Ela estava lá em cima martirizado. Era o ano 125 dC, na cidade de Vindena no estado de Úmbria, Itália. Em 430 dC seus restos mortais foram trazidos como relíquias para o Monte Aventino, ao abrigo do qual é um cemitério de achados arqueológicos que remontam à fundação de Roma, onde uma basílica foi finalmente construído e nomeado em sua honra. Santa Sabina sofreu o martírio no dia 29 de Agosto do ano de 125 dC, sob o Imperador Adriano. Suas relíquias, juntamente com os do Santos Seraphia, Alexander, Evenzio e Teodulo estão venerada sob o altar-mor da Basílica romana, que leva seu nome.
Fonte: http://stsabinaparish.org/

Santo Hipólito de Roma

Exercia sua vida religiosa com austeridade. Combatia as heresias e até mesmo declarando-se anti-papa contra Calisto e Ponciano que depois foi declarado como santo. Porém o papa conseguiu tirar a dureza de coração de Hipólito, pouco inclinado ao perdão, que já se encontrava em exílio numa região da Sardenha com poucas condições de sobrevivência e também acabou sendo deportado para lá após ter renunciado ao pontificado para beneficiar os cristãos. Tratava-se daquele que viria ser são Ponciano. Tal atitude comoveu a Hipólito que se reconciliou com a Igreja e passou a aceitar a figura do Papa como seu legítimo representante. O Papa Dâmaso declarou, sobre são Hipólito: “Na hora da prova, no tempo em que a espada cortava as vísceras da santa Mãe Igreja, com fidelidade a Cristo ele caminhou para o reino dos santos”. Hipólito também foi bispo e escritor, além de mártir juntamente com Ponciano, foram sepultados em Roma. Hipólito na via Tuburtina e Ponciano nas catacumbas de são Calisto. Oração do Santo Hipólito: heresias da Igreja em tempos de cisma, que defendestes com vossa própria vida os valores verdadeiramente cristãos e morrestes perdoando e abraçando a fé na hierarquia da Igreja, cujo Papa é o supremo Pastor, nós vos rogamos que transformeis nosso coração, concedendo-nos valentia porém mansidão, capacidade de perceber os erros mas com caridade corrigir nossos irmãos, sermos perseguidos e maltratados mas perdoando sempre. Por Cristo Nosso Senhor.Amém. (Regina Perina) Devoção: Zelo extremado pela Igreja de Cristo 

CARMEN GARCIA MOYON Leiga, Terciária capuchinha, Beata 1888-1937

Cármen Garcia Moyon, antepenúltima de cinco irmãos, nasceu a 13 de Setembro de 1888 na cidade francesa de Nantes: seu pai era espanhol e sua mãe francesa. Recebeu o baptismo na paróquia de Nossa Senhora do Bom Porto (Notre-Dame de Bon Port) na sua cidade natal, oito dias depois do seu nascimento. Instruída religiosamente, Cármen mostrou, muito rapidamente exemplos dos seus verdadeiros senti-mentos cristãos, que ele defenderá depois com todas as forças da sua alma. Mulher de temperamento heróico e duma amabi-lidade sem limites, ela mostrou-se duma grande valentia sentindo subir, do mais profundo dela mes-ma, uma santa cólera — como acontecia com São João Eudes — diante dum herético, para defender os seus direitos e os da Igreja. No princípio do século XX a família Garcia-Moyon voltou para Espanha, e foi instalar-se na cidade de Segorbe, Castellón. É mais do que provável que as relações de Cármen com as Irmãs religiosas do venerável Luís Amigo foram para ela o princípio da sua vocação religiosa. De facto, em 11 de Janeiro de 1918 ela entrou na Congregação das Terciárias Capuchinhas e, ali fez os seus primeiros votos, votos que ela não renovará, visto que em 1926 ela se en-contra na cidade de Torrente, na região de Valência.
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COLUMBA MARMION Abade, pai e mestre no século XX, Beato 1858-1923

Tendo sido ordenado sacerdote secular, aquele jovem irlandês sentia sua alma poderosamente atraída pelo silêncio e pelo recolhimento da vida monástica. A Providência o chamava a ser digno filho de São Bento e pai espiritual de muitos monges.O peregrino que se proponha conhecer as origens cristãs do Velho Continente não pode deixar de visitar agruta de Subiaco, local escolhido pelo jovem Bento de Núrsia para consumar sua entrega a Deus, abandonando a vida de estudos que até então levava na Roma dos retóricos e literatos. E os que hoje trilham seus passos sentem uma forte atracção pelo local, marcado misteriosamente pela presença do santo Patriarca e Patrono da Europa.Enquanto se sobe pelos íngremes caminhos que conduzem ao mosteiro — exercício desde logo recompensado pelo belíssimo panorama —, o visitante pode discernir, se não através de voz humana, certamente pela da graça, aquele chamado do varão de Deus que atraiu legiões de almas à vida monástica: "Escuta, filho meu, os preceitos do mestre, e inclina o ouvido do teu coração. Recebe de bom grado o conselho de um bom pai, e cumpre-o eficazmente, para que, pelo trabalho da obediência, voltes Àquele de Quem te havias afastado"[1].
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MUCIANO MARIA WIAUX Religioso, Santo 1841-1917

No dia 20 de Março de 1841 nasceu, em Mellet, na Bélgica, Louis-Joseph Wiaux, sendo baptizado no mesmo dia do nascimento como costume da época.
Mellet é um lugar de gente muito tranquila, trabalhadora e honrada. Aí a família Wiaux destaca-se por seu sentido de vida cristã. Trabalham muito, sempre com muita descontracção e um humor destacável. E Luís foi crescendo nesse ambiente de trabalho, alegria e piedade.
No dia 28 de Março de 1852 Luís fez sua primeira comunhão. Era muito trabalhador, alegre, modesto e muito delicado de consciência. Logo que terminava suas tarefas, lia muito. Era obediente. Não foi um menino prodígio, mas tinha uma inteligência aberta e ágil, com excelente memória. Tinha um temperamento de chefe e uma formação baseada nos princípios cristãos.
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JACINTA(CLARICE) DE MARISCOTTI Religiosa, Santa 1585-1640

PADROEIRA DE VITERBO

Após uma vida frívola e mundana, Jacinta de Mariscotti converteu-se radicalmente, transformando-se numa grande santa dotada dos dons de milagre e de profecia
Clarice de Mariscotti — como se chamava Jacinta antes de entrar em religião — era filha de MarcantonioMariscotti e Otávia Orsini, condessa de Vignanello, localidade próxima de Viterbo, (na Itália), onde a santa nasceu provavelmente no dia 16 de março de 1585.
De seus pais muito virtuosos, recebeu profunda formação religiosa, correspondendo aos anseios dos progenitores. Entretanto, atingindo a adolescência, Clarice tornou-se vaidosa e mundana, buscando apenas divertir-se. Sua preocupação passou a ser vestidos, adornos, entretenimentos.
Tal situação fez com que o pai se preocupasse muito com a salvação de sua filha. Como remédio, resolveu mandar a vaidosa para o convento, onde estava sua irmã mais velha, que lá era um exemplo de virtude. Clarice obedeceu de má vontade. Enquanto permaneceu no convento, alimentava o desejo de sair dele o mais rapidamente possível para voltar à vida despreocupada e mundana de antes. Insistiu tanto, que o pai acabou cedendo.
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MARTINHA DE ROMA Virgem, Mártir, Santa + ca 230

Esta célebre Santa, uma das padroeiras de Roma, era de família distinta. O pai, três vezes eleito cônsul, era possuidor das mais belas virtudes e afortunado. Martinha recebeu uma educação esmerada, baseada nos princípios do Cristianismo, mas teve a infelicidade Santa Martinha de Roma, Mártirede perder bem cedo os pais. Inflamada de amor a Jesus Cristo, deu todos os bens aos pobres, fez voto de castidade e em atenção à sua vida santa e exemplar, foi recebida entre as diaconistas, honra com que pessoas de muita probidade eram distinguidas. Tinha o imperador Alexandre Severo (222-235) concebido o plano de exterminar os Galileus (assim alcunhava aos cristãos). Conhecendo a formosura, nobreza e bondade de Martinha, tudo fez para afastá-la da religião cristã e chegou até a oferecer a dignidade de Imperatriz, caso se decidisse sacrificar a Apolo. Martinha respondeu: “O meu sacrifício pertence a Deus imaculado; a Ele sacrificarei, para que confunda e aniquile a Apolo e, este deixe de perder almas”.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE JANEIRO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Se nhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Terça-feira – Santos: Jacinta de Mariscotti, Savina, Martinha 
Evangelho (Mc 5,21-43) Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, e pediu com insistência...” 
Dois modos de procurar Jesus. Jairo é quase dramático. A mulher muito discreta, quase envergonhada. Ambos receberam a graça que buscavam. Cada um de nós tem seu jeito de orar; com muitas palavras, gestos e cantos, ou quase em silêncio, mal movendo os lábios. O importante é que oremos e mantenhamos contato com o Senhor, na simplicidade e na sinceridade, de coração a coração. 
Oração
Senhor Jesus, não foi à toa que os discípulos pediram que os ensinásseis a orar. De fato, vós é que podeis ensinar-nos orando conosco, dando-nos fé e confiança. Ajudai-me a encontrar meu jeito de falar convosco, à vontade e sem cerimônias, mas com muita seriedade e alegria. Ensinai-me principalmente a orar mais escutando do que falando, mais me entregando do que pedindo. Amém.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A PEQUENA ESCRAVA

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Duas meninas caminhavam despreocupadas pela relva dos campos africanos e colhiam frutinhas do mato. De repente surgiram dois estranhos. Um deles foi logo dizendo para uma delas:
-Esqueci um embrulho naquele bosque. Você pode buscá-lo para mim?
Sem desconfiar que se tratava de uma emboscada, a menina foi correndo para o lugar indicado. A outra viu-se logo agarrada pelos homens. Tirando o facão da cintura e mostrando-o para ela, disse um deles:
-Se gritar eu mato você. Acompanhe-nos. De agora em diante você vai chamar-se Bakhquita. Esqueça o seu nome e sua família. Nunca mais terá notícias dela.
Os caçadores de escravos agiam sempre assim. Mudavam até o nome da pessoa para que seu passado ficasse apagado. A menina soluçava baixinho, pensando na colega que ficou e no que seria dela.Resumindo a história, foi vendida de um patrão para outro e passou por muitas torturas. O último deles levou-a para a Itália, onde ficou conhecendo as Irmãs. Foi batizada e tornou-se uma delas.Morreu em 1947 e foi beatificada e canonizada santa pelo Papa São João Paulo II.
Ouvindo a Palavra: O Senhor vos tomou e vos tirou da fornalha de ferro do Egito, para que fosseis o povo de sua herança, como sois hoje (Dt 4,20).
Falando com Deus: Senhor, socorre teu povo que em ti colocou sua esperança: Que a tua Igreja seja o ponto de união entre os povos. Guia com tua mão os sacerdotes e agentes de pastoral.Santifica os leigos e religiosos. Ensina os ricos a repartir. Defende os fracos e acolhe os excluídos. Livra-nos da morte repentina. Preserva-nos de todo o tipo de escravidão. Amém!
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REFLETINDO A PALAVRA - “Um Reino que cresce”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA-50 ANOS CONSAGRADO
1993. Força silenciosa
            O Reino de Deus é misterioso. Não que seja impossível ser conhecido, mas que sempre podemos compreendê-lo mais porque, como ação de Deus, é misterioso. Ser misterioso provoca a uma maior compreensão. Jesus diz que o Reino de Deus está entre nós (Lc 17,21). Por fim Jesus se identifica com o Reino. Aceitar Jesus é aceitar o Reino, como está unido ao Pai: “Aquele que receber uma destas crianças por causa do meu nome, a Mim recebe; e aquele que Me recebe, não é a Mim que recebe, mas sim Àquele que Me enviou” (Mc 9,37). O Reino é a força silenciosa de Deus que penetra todas as realidades. Nada de bom existe que não seja fruto do Bem Divino que gera vida. É o princípio filosófico: Do bem só tiramos o bem; do mal podemos tirar o bem ou o mal. Do mal podemos tirar muitas coisas boas. É próprio do bem difundir-se. O amor atrai sempre. Tudo que há de bom no mundo não é fruto somente de pessoas inteligentes e dedicadas, ou do acaso, mas do Reino que age. Deus está em toda parte e penetra todas as coisas, sem ser panteísmo. Todos somos instrumentos de sua bondade. Não há necessidade de um rótulo de uma Igreja, mas do carimbo de Deus que é a marca de sua misericordiosa benevolência que ama todo universo. “Nenhum passarinho cai na terra sem o consentimento do Pai” (Mt 10,29). Mesmo que não creiamos em Deus, o que fazemos de bem é obra de suas mãos. Somos criaturas e Ele é o Criador. Para Deus todos são iguais. O Reino está sempre em ação no mundo.
1994.Males que precisam de cura
            Um mundo tão bonito, gente tão bonita e boa, oportunidades maravilhosas e resultados magníficos não podem ser oprimidos nem reprimidos. Nossa missão, como amantes do Reino, é curar todos os males que prejudicam sua missão. Só há um caminho para por tudo nos trilhos. E Jesus viu e declarou: “Este é o meu mandamento: ‘Como Eu vos amei, amai-vos uns aos outros’” (Jo 13,34). Somente o amor é capaz de construir o Reino em sua total intensidade. Só que não acreditamos e preferimos outros caminhos. O amor tem uma ressonância universal que atinge pessoas, céus e terras. Não é poesia. É vigor e vitalidade. Quem acreditou no amor construiu para eternidade. Quando o ser humano se volta para si e só pensa em si, destrói a si mesmo. Fechar-se é não florescer nem dar frutos. Vemos o exemplo de S. Francisco: Amou todos e tudo. Por isso está vivo na memória da humanidade. O único mal que tem que ser vencido é o egoísmo. Fora disso, nossos males caem quando nos dedicamos aos outros. Por exemplo: depressão é doença. Um dos remédios é sair de si e ir ao encontro dos outros, do mundo, da natureza. Até com as plantas podemos dialogar e respondem com amor.
1995.Forças em ação
            Deus, para dar espaço ao crescimento do Reino, criou o homem e o pôs em diálogo com o mundo, com o outro e com Ele, Deus criador. Vendo os primeiros capítulos da bíblia. Não interessa que creia, mas que veja o que diz: pôs o homem no jardim do Paraíso para cultivá-lo. Ele deu o nome aos animais. De sua costela foi feita a mulher – quer dizer – para sua intimidade, complementaridade e diálogo. O homem não existe sozinho. A única coisa que tem que fazer é amar em tudo. É a única coisa que depende só dele. Aqui entra a missão da Igreja cristã que é dar ao mundo o testemunho de um amor atuante. Sem isso não é cristã, nem Igreja. Ser Igreja é ser proclamadora e testemunha desse Reino que se instaura no amor mútuo. Quanto perdemos com nossas inutilidades!
https://padreluizcarlos.wordpress.com/

EVANGELHO DO DIA 29 DE JANEIRO

Evangelho segundo S. Marcos 5,1-20.
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos chegaram ao outro lado do mar, à região dos gerasenos. Logo que Ele desembarcou, saiu ao seu encontro, dos túmulos onde morava, um homem possesso de um espírito impuro. Já ninguém conseguia prendê-lo, nem sequer com correntes, pois estivera preso muitas vezes com grilhões e cadeias e ele despedaçava os grilhões e quebrava as cadeias. Ninguém era capaz de dominá-lo. Andava sempre, de dia e de noite, entre os túmulos e pelos montes, a gritar e a ferir-se com pedras. Ao ver Jesus de longe, correu a prostrar-se diante d’Ele e disse, clamando em alta voz: «Que tens a ver comigo, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Conjuro-Te, por Deus, que não me atormentes». Porque Jesus dizia-lhe: «Espírito impuro, sai desse homem». E perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?». Ele respondeu: «O meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos». E suplicava instantemente que não os expulsasse daquela região. Ora, ali junto do monte, andava a pastar uma grande vara de porcos. Os espíritos impuros pediram a Jesus: «Manda-nos para os porcos e entraremos neles». Jesus consentiu. Então os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. A vara, que era de cerca de dois mil, lançou-se ao mar, do precipício abaixo, e os porcos afogaram-se. Os guardadores fugiram e levaram a notícia à cidade e aos campos; e, de lá, vieram ver o que tinha acontecido. Ao chegarem junto de Jesus, viram, sentado e em perfeito juízo, o possesso que tinha tido a legião; e ficaram cheios de medo. Os que tinham visto narraram o que havia acontecido ao possesso e o que se passara com os porcos. Então pediram a Jesus que Se retirasse do seu território. Quando Ele ia a subir para o barco, o homem que tinha sido possesso pediu-Lhe que o deixasse ir com Ele. Jesus não lho permitiu, mas disse-lhe: «Vai para casa, para junto dos teus, conta-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti». Então ele foi-se embora e começou a apregoar na Decápole o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
Tradução litúrgica da Bíblia 
Comentário do dia: 
Beato Charles de Foucauld (1858-1916), 
eremita e missionário no Saara 
Meditações sobre os Evangelhos, n.° 194
«Quando Ele ia a subir para o barco, o homem que tinha sido possesso pediu-Lhe que o deixasse ir com Ele. Jesus não lho permitiu» 
A verdadeira, a única perfeição, não é ter este ou aquele tipo de vida, é fazer a vontade de Deus; é ter a vida que Deus quer, onde Ele quer, e vivê-la como Ele próprio a viveria. Quando Ele nos permite escolher, então sim, procuremos segui-lo passo a passo o mais exatamente possível, partilhar a sua vida tal como ela foi, como os apóstolos fizeram ao longo da sua vida e após a sua morte [...]. Se Deus permite esta escolha, esta liberdade, é precisamente porque quer que abramos as nossas velas ao vento do puro amor e, empurrados por ele, «corramos atrás do seu perfume» (Ct 1,4 LXX), em imitação perfeita, como S. Pedro e S. Paulo. [...] E se um dia Deus quiser tirar-nos, durante algum tempo ou para sempre, deste caminho tão belo e tão perfeito, não nos perturbemos nem nos surpreendamos. Os seus desígnios são insondáveis: poderá fazer por nós, a meio ou no fim da caminho, o que fez ao geraseno no início. Obedeçamos, façamos a sua vontade [...], andemos por onde Ele quiser, levemos a vida que a sua vontade designar. Mas aproximemo-nos dele com todas as nossas forças em toda a parte, e vivamos todas as situações, todas as condições, como Ele próprio as teria vivido, comportando-nos como Ele Se teria comportado se, por vontade do Pai, Se tivesse encontrado na situação em que nós nos encontramos. 
http://www.evangelhoquotidiano.org

Santa Lutgarda de Wittinchen – 29 de janeiro

Santa Lutgarda, fundadora da comunidade de Wittinchen, nasceu no ano 1291 próximo de Schenkenzell, na Floresta Negra, no seio de uma família de camponeses. Como tivesse uma deformação física, foi acolhida pelas beguinas de Oberwolfach quando tinha apenas dois anos de idade. Sabemos que as beguinas eram associações de mulheres católicas que se dedicavam a ajudar os doentes, as crianças, os velhos e as mulheres necessitadas.
     Depois de levar 20 anos de uma vida muito pobre e mortificada, por inspiração divina se dedicou a recolher fundos para fundar um convento para 34 religiosas da Ordem de São Francisco. Esta era sua intenção, mas logo se viu abordada por mais de 70 religiosas.
     Quando a fundação já existia há dois ou três anos, em 1327, o mosteiro foi destruído por um incêndio e ela se dedicou a reconstruí-lo buscando ajuda na Alsacia, Suíça e Hungria. No ano de 1332 obteve do Papa, que se encontrava em Avignon, a confirmação de sua comunidade como pertencente à Ordem Terceira de São Francisco, transformando-se cinco anos mais tarde em uma comunidade de monjas clarissas.
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29 DE JANEIRO – SEVERO ATÉ NO NOME

São Sulpício Severo é do século VI. Pertencia à nobreza da Aquitânia. Ocupava uma alta posição na corte do rei Gontrano, quando morreu Remígio, bispo de Bourgos. Naquele momento a cidade estava numa situação calamitosa por causa de um incêndio que a tinha devastado. Foi nomeado bispo porque, como bom administrador, poderia restabelecer a ordem. Foi logo ordenado padre e abandonou seus altos encargos civis. É provável que não fosse casado, ao contrário de muitos de seus contemporâneos, que tinham de deixar a família quando sagrados bispos. Feito bispo, dedicou-se totalmente à Igreja. Era muito firme, prudente e vigoroso também nos negócios temporais e severo consigo mesmo. Várias vezes teve de confrontar-se com os reis, principalmente por questões de elevação de impostos. Certamente o seu prestígio pessoal era muito grande. Além de advogado, foi escritor também. São Gregório de Tours elogiou sua sabedoria, seu zelo pastoral e empenho na implantação da ordem.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa 
Venerável Padre Pelágio CSsR
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SÃO PEDRO NOLASCO

História: 
Com São Raymond de Peñafort, São Pedro Nolasco fundou a Ordem dos Mercedarianos, uma comunidade religiosa que enviava resgate para os cristãos prisioneiros. Após tomar parte nas cruzadas contra os hereges Albigensianos no sul da França, tornou-se o tutor do Rei James I de Aragon (1213-1276) e radicou-se em Barcelona. Após uma visão (também experimentada por São Raymond de Peñhafort e pelo Rei James) Pedro decidiu fundar uma congregação religiosa dedicada a resgatar escravos cristãos dos mouros, passando a conhecer São Raymond de Peñhafort e em 1218 com o apoio de James I fundaram a Ordem dos Mercedarianos (em homenagem a Nossa Senhora das Mercês). Com a aprovação da Ordem pelo bispo Benrengarius de Barcelona e mais tarde pelo Papa Gregório IX em 1235 passaram a enviar missionários da Nova ordem fundada para tentar resgatar a prisioneiros cristãos e pedir aos mais abastados, jóias, ouro e moedas para trocarem pelos presos e devotos. Alem dos três votos necessários a um religioso os “mercedarianos” tinham ainda o quarto voto que era o de se trocar por um outro escravo preso, se fosse o caso. A não ser isto, as regras eram as mesmas da Ordem de Santo Agostinho.
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