terça-feira, 21 de maio de 2024

Santo Ospizio (Hospício) Eremita 21 de maio

Ele é comemorado no Martirológio Romano em 21 de maio, mas nos calendários antigos seu dies natalis era lembrado em 15 de outubro. São Gregório de Tours, seu contemporâneo, atesta já no seu tempo que a Vida do Hospício foi escrita por vários, mas nenhum destes textos nos foi transmitido, pelo que a pouca informação que sabemos sobre o santo devemos ao bispo do próprio Tours que fala disso nas suas obras, exaltando a austeridade da vida, o dom dos milagres e o espírito de profecia. Ospizio vivia como eremita, trancado numa velha torre perto de Villafranca, não muito longe de Nice (ainda hoje o lugar é chamado de St-Sospis em sua homenagem), alimentando-se de pão, ervas e tâmaras, carregado com pesadas correntes e envolto em duros saco. Ele previu a próxima invasão dos lombardos que ocuparam e saquearam Nice em 574, mas por quem o santo não foi muito incomodado. Três dias antes de sua morte avisou o bispo de Nice sobre seu fim iminente e, reunido em oração, adormeceu no Senhor (cerca de 580). 
Martirológio Romano: Perto de Nice, na Provença, França, São Hospicio, eremita, que era um homem de admirável espírito de penitência e previu a chegada dos lombardos.

Abadessa de Santa Isberga (Gisella) 21 de maio

Século 8 - início do século 9
 
Descrita como abadessa de um mosteiro não especificado e padroeira de Artois, a figura de Isberga, presente nos calendários da diocese francesa de Arras, teria vivido no século VIII, morrendo no início do seguinte. Os historiadores, porém, afirmam que a única irmã de Carlos Magno era Gisella, abadessa de um mosteiro perto de Soissons. A identificação entre as duas figuras não pode ser descartada, dada a origem germânica comum dos nomes.
Patrona: Artois 
Na data de hoje, dedicada no Oriente à festa do Sacro Imperador Constantino I o Grande e de sua mãe Helena, a figura de Santa Isberga, irmã quase lendária do primeiro Sacro Imperador Romano Carlos Magno, é lembrada no Ocidente. Se por um lado é verdade que a Igreja Latina nunca concedeu a nenhum dos seus filhos o título de "Igual aos Apóstolos" que os bizantinos concederam a Constantino e além, permanece o fato de que o Cardeal Lambertini, o futuro Bento, indicou o caso de Carlos Magno como exemplo clássico de equivalência entre a veneração tradicional e a beatificação regular (De servorum Dei beatificatione, I, capítulo 9, n. 4).

Beata Catalina de Cardona, eremita († 1577).

Catalina de Cardona ( Barcelona ou Nápoles , 1519 - Cueva de Doña Catalina de Cardona , Casas de Benítez , nota 1 de 11 de maio de 1577) foi uma nobre catalã que se aposentou para levar uma vida eremita. Conhecida como Beata Catarina de Cardona, não foi oficialmente beatificada , e é reconhecida como venerável ; “Bem-aventurada” foi o nome dado às mulheres leigas que adotaram um estilo de vida aposentado e religioso e, desse nome, surgiu a confusão.
Biografia 
Nasceu na família nobre dos Cardona , barões de Bellpuig, filha de Ramón Folc de Cardona-Anglesola , 16º Barão de Bellpuig , Duque de Soma e Vice-Rei de Nápoles . Parece que era filha ilegítima e por isso foi trazida para Nápoles e não foi criada pela esposa de seu pai, Isabel de Requesens y Enríquez de Velasco , condessa de Palamós. Foi admitida num convento capuchinho e aos treze anos ficou noiva, só saindo do convento para se casar. Muito devota, ela influenciou o marido, que mudou seu modo de vida, mas morreu logo. Viúva, retornou ao convento, onde vive como leiga, mas dedicada à espiritualidade e à religião. 46​ Em 1557, a princesa de Salerno , uma parente sua, regressou a Espanha e convenceu Catarina a acompanhá-la, indo com ela à corte, então em Valladolid . Ela era ama de leite do filho do rei Filipe , Carlos , o herdeiro, e de João de Habsburgo e Blomberg , meio-irmão do rei. Enquanto viveu no palácio, continuou, porém, a fazer penitência e vida ascética, jejuando e orando continuamente. Queria levar uma vida de penitência e solidão e em 1562 fugiu do palácio dos príncipes de Éboli em Pastrana (Guadalajara) e retirou-se para uma caverna na localidade de Casas de Benítez (hoje na província de Cuenca , perto de La Roda ).

São Carlos Eugênio de Mazenod Bispo e fundador - Festa: 21 de maio

(*)Aix em Provence, França, 1 de agosto de 1782
(+)Marselha, França, 21 de maio de 1861 
Nascido em Aix, na Provença, em 1º de agosto de 1782, filho de uma família nobre, Charles Joseph Eugene Mazenod passou a juventude na Itália, exilado pela Revolução Francesa. Retornou à sua terra natal em 1802, seis anos depois, ingressou no Seminário de São Sulpício em Paris e foi ordenado sacerdote em Amiens em 1811. Regressou a Aix e aqui, em 1816, fundou a Sociedade dos Missionários da Provença, que mais tarde se chamaria Oblatos de Maria Imaculada. Nomeado vigário da diocese de Marselha e depois, em 1837, bispo "por 37 anos", implementou plenamente seu lema: "Ele me enviou para evangelizar os pobres". Faleceu em 21 de maio de 1861, deixando em testamento aos Oblatos ao seu redor estas palavras: "Praticai a caridade, a caridade, a caridade entre vós" e o zelo exterior pela salvação das almas. Foi beatificado em 19 de outubro de 1975 por Paulo VI e proclamado santo por João Paulo II em 1995. 
Etimologia: Carlo = homem forte, viril ou livre, do alemão arcaico 
Emblema: Equipe Pastoral 
Martirológio Romano: Em Marselha, França, São Carlos Eugênio de Mazenod, bispo, que, para levar o Evangelho aos pobres, instituiu os Oblatos Missionários de Maria Imaculada e durante cerca de vinte e cinco anos prestigiou sua Igreja com virtudes, obras, pregações e escritos.

21 de maio - Beatos Manuel Gomez Gonzalez e Adilio Daronch

O primeiro sacerdote e o segundo acólito.
Martirizados em ódio à fé, no Brasil.
Em 1924, no sertão do Alto Uruguai, região norte do Estado do Rio Grande do Sul, dava-se um crime bárbaro: Padre Manuel Gómez González e seu coroinha Adílio Daronch eram assassinados com requerentes de crueldade. O tempo transcorrido não foi suficiente para apagar da memória popular o exemplo de coragem, profetismo e espírito missionário dos Mártires do Alto Uruguai. Manuel Gómez González nasceu a 29 de Maio de 1877 na Espanha, filho de José e Josefina González. Terminado o percurso de estudos exigido, a 24 de Maio de 1902, recebeu a ordenação presbiteral na sua terra natal e começou a exercer o ministério sacerdotal na sua diocese. A partir de 1904, foi aceite após o seu pedido, na vizinha diocese de Braga, em Portugal, tornando-se pároco de Valdevez e depois, em 1911, de Monsão. Com o surgimento dos problemas políticos e religiosos, em 1913 foi-lhe concedido partir para o Brasil. Aqui, depois de uma breve estadia no Rio de Janeiro, Monsenhor Miguel de Lima Valverde, acolheu-o na diocese de Santa Maria (Rio Grande do Sul). Por breve tempo foi pároco de Saudade, até que a 7 de Dezembro de 1915, foi-lhe confiada a imensa paróquia de Nonoai, quase uma pequena diocese: aqui desenvolveu uma obra pastoral tão intensa, que em oito anos, transformou o rosto da paróquia, cuidando também dos Índios e devendo também, pontualmente, ocupar-se da vizinha paróquia de Palmeiras das Missões, na qualidade de administrador.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 21 DE MAIO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
21– Terça-feira – Santos: Cristóforo Magalhães, Sinésio, Benvenuto
Evangelho (Mc 9,30-37)“Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todose aquele que serve a todos!”
É preferível ser o primeiro numa aldeia a ser o segundo em Roma, dizia o ditador romano. Jesus pensa de outro modo. O mais importante, o primeiro na família, na comunidade ou na cidade, é o que serve a todos. Não se trata de ser como quem serve, mas de servir de fato e estar à disposição de todos. Tenho de reconhecer; não é fácil aceitar e viver esse ensinamento de Jesus. Mas ele viveu e morreu assim.
Oração
Senhor Jesus, como vossos apóstolos ainda não cheguei a viver assim como ensinais. Não é fácil servir sem que nosso serviço seja reconhecido. Preciso começar a pensar e fazer como ensinais. Ajudai-me a mudar e nãotirar vantagem de minha posição.Ensinai-me a não procurar títulos e condecorações, nem os primeiros lugares.Que eu esteja ao lado e não acima dos que me confiastes. Amém.

segunda-feira, 20 de maio de 2024

REFLETINDO A PALAVRA - “Conheço minhas ovelhas e elas me seguem”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Conduz às fontes das águas.
 
O Tempo da Páscoa nos introduz no ensinamento e na Vida de Cristo. É um momento de acolher os frutos da Ressurreição. Não só lembramos o acontecimento da passagem de Cristo da morte para a Vida, como também de nossa ressurreição com Ele. A liturgia nos desvenda as riquezas dadas por Jesus. Jesus não é um simples morto que voltou à vida, mas o Ressuscitado que é o Senhor, um com o Pai e Pastor de Seu povo. De seu lado aberto saiu sangue e água. Estas águas da Vida jorradas de seu coração são a meta de todos os que creem. É para essas águas que Ele nos conduz. As águas simbolizam a Vida de Deus na qual vivemos. Nas orações da celebração de hoje pedimos que sejamos conduzidos às alegrias celestes onde já está o Pastor (Oração). Estas alegrias nos advêm da participação dos sacramentos que continuam em nós a obra da Redenção (Oferendas). É assim que nos conduz às águas (Ap 7,17). Salvos por Jesus adquirimos uma morada nos Céus (Pós-comunhão). Ele mesmo dissera que iria nos preparar um lugar (Jo 14,2). Ele é o Pastor que nos conduz. Entre o Pastor e a ovelha há uma relação de conhecimento para o seguimento: “Eu conheço as minhas ovelhas e elas me seguem”. Este conhecimento é o mesmo pelo qual conhece o Pai e é por Ele conhecido. Por isso Jesus diz: o Pai e Eu somos Um (Jo 10,30). O tempo da Páscoa nos ensina a divindade de Jesus, por isso insiste nas palavras: Eu Sou. É o Nome e o Ser de Deus. O Pastor se põe na condição de igual ao Pai. É este conhecimento que dá às ovelhas a segurança de seguí-Lo. Estão protegidas e ninguém as tirará de suas mãos. Lemos no Apocalipse que Ele nos abrigará na Sua tenda (Ap 7,15).
Eu lhes dou a vida eterna 
Ouvir e seguir o Pastor é ter a salvação. Jesus é pastor unido ao Pai que é o Pastor e Rei de seu povo. O conhecimento que Jesus tem de suas ovelhas e elas Dele, não é um saber coisas sobre Ele, mas de uma experiência da Vida. Elas formam uma comunidade que escuta o Pastor. A experiência se dá quando se ouve a voz do Pastor. Os que O seguem se juntarão à imensa multidão dos que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro (Ap 7,13). Mesmo no meio das perseguições, terão suas lágrimas enxugadas (Ap 7,17). Conhecer o Pastor é uma experiência de união total de vida, tendo seus mesmos sentimentos, suas atitudes, e assumindo a cruz como Ele tomou. O conhecimento através do amor ensinará a Verdade do Pastor. Ele é a base da missão de todo apóstolo como vimos em Paulo e Barnabé. 
Chamados a ser pastor 
Na perspectiva vocacional corremos o risco de ficar no periférico desta vocação, como ritos, roupas, promoções, tradições e costumes. A verdadeira vocação se dá nesta íntima união com o Pastor, em seus sofrimentos, como ocorreu com os apóstolos. A tentação do mundo na ganância, no orgulho, no exterior e na riqueza, não combina com Jesus. A piedade exterior também não serve. É preciso lavar as vestes no sangue do Cordeiro, isto é, ter adesão total a Ele. Aí sim, podemos conduzir com Ele o povo que lhe é fiel. A vocação tem uma dimensão universal, como universal é a missão de Jesus. Como Paulo deixa o judaísmo e se abre ao mundo pagão, somos chamados a nos abrirmos ao novo que nos é dado nesta vocação. A missão de todo o cristão, de modo particular dos pastores, é que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a fortaleza do Pastor (Oração).
Leituras: Atos 13,14.43-52; Salmo 99; 
Apocalipse 7,9.14b-17; João 10,27-3- 
1. A Páscoa nos introduz no ensinamento e na Vida de Cristo. Vivemos sua Páscoa. Ele é o Ressuscitado, é o Senhor um com o Pai. o Pastor de Seu povo. De seu lado saiu sangue e água. Essas águas são a meta dos que crêem. Elas são a Vida. Pedimos na celebração sermos conduzidos às alegrias celestes que já nos são dadas pelos sacramentos. Entre o Pastor e as ovelhas há um conhecimento, o mesmo que o Pai tem do Filho que as abrigará em sua tenda. 
2. Ouvir e seguir o Pastor é ter a salvação. O conhecimento é uma experiência da Vida. Formam a comunidade que escuta o Pastor e lavou suas vestes no sangue do Cordeiro, passando pelo sofrimento que Ele passou. Conhecer é ter a mesma vida e sentimento. O amor de conhecimento ensinará a verdade do Pastor. 
3. No seguimento do Pastor, exercendo sua missão, corremos o risco de ficar no periférico, até usando uma piedade vazia. Por isso é preciso a adesão total ao Pastor. Então poderemos conduzir o rebanho em seu Nome. Mesmo que o rebanho seja frágil, pode atingir a fortaleza do Pastor. 
Garantidos! 
A linguagem do Apocalipse é muito forte. O sangue de Jesus lavou todos. Os que aceitaram Jesus pela fé suportaram os sofrimentos por Ele, vivem com Ele como ovelhas que seguem o Pastor e estão garantidas. São conduzidas por Ele e garantidas e nada sofrerão. Jesus dá uma garantia muito grande a seus discípulos, suas ovelhas: Os que escutam sua voz tem a vida eterna. Quem está nas mãos de Jesus está seguro. A porta da salvação foi aberta a todos. Os apóstolos pregavam primeiro aos judeus. Como não quiseram, partiram para a pregação aos pagãos, o que deu grande resultado e garantido. 
Homilia do 4º Domingo da Páscoa (21.04.2013)

EVANGELHO DO DIA 20 DE MAIO

Evangelho segundo São João 19,25-34. 
Naquele tempo, estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Ao ver sua Mãe e o discípulo predileto, Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe». E, a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa. Depois, sabendo que tudo estava consumado e para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse: «Tenho sede». Estava ali um vaso cheio de vinagre. Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre e levaram-Lha à boca. Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou: «Tudo está consumado». E, inclinando a cabeça, expirou. Por ser a Preparação da Páscoa, e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado – era um grande dia, aquele sábado –, os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro, depois ao outro que tinha sido crucificado com Ele. Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Anselmo 
(1033-1109) 
Monge, bispo, doutor da Igreja 
Oração 7 
Irmãos em Deus, por Maria 
Ó Nossa Senhora, tu és a Mãe da justificação e dos justificados, da reconciliação e dos reconciliados, da salvação e dos salvos. Feliz certeza e refúgio seguro! A Mãe de Deus é nossa Mãe, a Mãe da nossa única razão de esperança e de temor é nossa Mãe. Ó Mãe bendita e excelsa, não só por ti mas também por nós, que vejo acontecer-nos através de ti? Como és grande e digna de amor! Esta visão encanta-me com uma alegria que não ouso exprimir. Se tu, Senhora, és Mãe dele, os teus outros filhos são irmãos dele. Mas que irmãos e de quem? Devo dizer o que encanta o meu coração, ou calar-me com medo de parecer orgulhoso? Mas porque não hei de proclamar em louvor aquilo em que acredito ardentemente? Falarei, pois, não por vaidade, mas por gratidão. Pois Aquele que quis, nascendo de uma Mãe, partilhar a nossa natureza e, dando-nos a vida, fazer de nós filhos de sua Mãe, convida-nos a reconhecermo-nos como seus irmãos. Assim, o nosso Juiz é nosso irmão. O Salvador do mundo é nosso irmão. Em suma, o nosso Deus tornou-Se nosso irmão através de Maria.

Virgem Maria Mãe da Igreja Festa: Segunda-feira depois de Pentecostes (celebração móvel)

Em 21 de novembro de 1964, no final da terceira sessão do Concílio Vaticano II, declarou a Bem-Aventurada Virgem Maria “Mãe da Igreja, isto é, de todo o povo cristão, tanto dos fiéis como dos Pastores, que a chamam de amorosa Mãe". A Sé Apostólica, portanto, por ocasião do Ano Santo da Reconciliação (1975), propôs uma missa votiva em honra de Maria Santíssima, Mãe da Igreja, posteriormente incluída no Missal Romano; deu também a faculdade de acrescentar a invocação deste título na Litanie Lauretane (1980). O Papa Francisco, considerando cuidadosamente como a promoção desta devoção pode favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja, bem como da genuína piedade mariana, estabeleceu em 2018 que a memória da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, fosse celebrada pelo Calendário Romano na segunda-feira após Pentecostes.

20 de maio - Beata Maria Crescência Pérez

O sonho de uma vida melhor motiva os imigrantes a sair de sua terra na Galícia, partindo para a América do Sul. Mas infelizmente muitas vezes a realidade é dura e injusta. Muitas vezes trabalhavam de sol a sol em suas terras férteis, navegando em rios amplos, ou se instalando na periferia, quando conseguiam se acomodar nas cidades. Mas, com sua pobreza de origem levavam a riqueza de suas tradições católicas. Assim aconteceu com os Pérez-Rodriguez que diante da adversidade não desesperaram. Em Córdoba, em meados de 1889, Agustín Pérez se casa com Ema Rodriguez, diante do altar da Virgem do Pilar. A Argentina vivia momentos agitados que faziam alternar partidos conservadores e liberais no governo das cidades, isso fez com que o casal emigrasse para Montevidéu. Mas como o jovem casal não encontrava horizontes de progresso naquele país, decidiu voltar para a Argentina. Em San Martin, Buenos Aires, no frio agosto de 1897, nasceu a pequena Maria Angélica. Família rica em fé e em filhos: nasceram ainda Agostinho, Aída, Maria Luísa, José Maria. Porém, a jovem mãe adoece e o médico consultado aconselha que a levassem para um clima mais ameno. Assim, a família parte para Pergamino com seus filhos, seus poucos bens, e uma fé profunda. Dia a dia, quase inconscientemente, a mãe transmitia a seus filhos o conceito da fé. E assim cresceram estas crianças, com essa mãe forte que ensina a responder com amor ao amor de Deus, a transformar alegrias e dores em momentos de graça.

20 de maio - Beata Josefa Hendrina

Seria justo chamá-la “senhora da santa paciência” e poderíamos invocá-la, quantos de nós somos impacientes. Hendrina Stenmanns começou desde pequena a exercer a paciência. Não se tratou apenas de suportar as contrariedades que a vida reserva a todos, mas, sobretudo para conseguir realizar o sonho da sua vida. Graças a uma tia religiosa, Hendrina desde pequena sente-se também chamada a tornar-se freira, mas uma “freira franciscana”. Hendrina Stenmanns nasceu no dia 28 de maio de 1852, no Baixo Reno, na vila de Issum, Diocese de Münster, na Alemanha. Dos 6 aos 14 anos freqüentou a escola, mas antes de terminar o último ano teve que deixá-la para ajudar a cuidar da casa e dos irmãos menores. Sua dedicação generosa ao trabalho não impedia a busca de Deus e a prática das virtudes cristãs. Visitava os doentes e como a sua amabilidade e delicadeza eram grandes, todos os doentes queriam tê-la perto. Aos 19 anos tornou-se membro da Terceira Ordem de São Francisco em Sonsbeck. Hendrina queria ser religiosa, mas a época não era favorável, inúmeros conventos estavam sendo fechados em função de incidentes políticos do "Kulturkampf". Em 1878 sua mãe faleceu e Hendrina prometeu ficar com o pai para cuidar dos irmãos e irmãs. Assumia a situação como era e com sua tarefa. Tinha então 26 anos e seu irmão mais novo tinha apenas 8 anos.

Beato Luis Talamoni

Reflexo fiel da misericórdia de Deus é o sacerdote Luís Talamoni. O mais ilustre dos seus alunos no Seminário Liceal di Monza, Achille Ratti, depois Papa Pio XI, definiu-o "pela santidade de vida, luz de ciência, grandeza de coração, perícia de magistério, ardor de apostolado e pelas benemerências cívicas a honra de Monza, pedra preciosa do clero ambrosiano, pai e guia de almas sem número". O novo Beato foi assíduo no ministério do confessionário e no serviço aos pobres, nos cárceres e especialmente aos doentes indigentes. Que fúlgido exemplo é ele para todos! Exorto a olhar para ele sobretudo os sacerdotes e a Congregação das Irmãs Misericordinas. Papa João Paulo II – Homilia de beatificação – 21 de março de 2004 Padre Luís ensinou no Colégio São Carlos de Milão, de 1875 até sua morte, no Seminário de bacharelado de Monza. Seus alunos, entre os quais o futuro Papa Pio XI, o viam como um grande mestre, exemplo de ativa vida sacerdotal. Sua frequente pregação foi sempre frutuosa, porque em seu coração teve muito amor por Deus e pelos homens. Na catedral de Monza confessou por muito tempo, cada dia, por 50 anos; foi um verdadeiro “mártir” do confessionário. Sempre acolheu com admirável paciência às pessoas aflitas que pediam conselho e consolo; suas bênçãos obtiveram graças do Senhor.

SANTA. ÁUREA, MÁRTIR DE ÓSTIA

Na época do imperador Cláudio, no I século, a nobre matrona romana, Áurea, que se converteu ao cristianismo, foi torturada; por não negar à sua fé, ficou confinada em Óstia. Depois, foi novamente presa e martirizada; segundo a tradição, seu corpo foi jogado no mar, mas trazido de volta pelas ondas. 
Na época do imperador Cláudio, no século I, a nobre romana Áurea, que se converteu ao cristianismo, foi torturada, mas, não querendo renunciar à sua fé, foi confinada em Óstia. Presa e martirizada novamente, segundo a tradição, seu corpo lançado ao mar foi trazido de volta à costa pelas ondas. Martirológio Romano: Perto de Ostia no Lácio, Santa Áurea, mártir. 
É comemorada no Martirológio Geronimiano no dia 20 de maio com a indicação topográfica em Ostia e no dia 22 de agosto com a de Portu Romano. No Martirológio Romano, porém, ela é lembrada no dia 24 de agosto com um breve elogio retirado da passio.

Santo Arcângelo Tadini, Presbítero, Fundador (+1912), 20 de Maio

ARCANGELO TADINI, sacerdote do interior de Brescia (Itália) que viveu de 1846 a 1912, é figura cristalina e fascinante. Homem de iniciativa, sacerdote autêntico, soube entrelaçar ousadia e fé, amor pelos homens e amor a Deus, austeridade e ternura. Nasce em Verolanuova (BS) a 12 de outubro de 1846. Terminados os estudos primários na cidade natal, freqüenta o ginásio em Lovere (BG). Em 1864 entra no Seminário Diocesano de Brescia e em 1870 é ordenado sacerdote. De 1871 a 1873 é nomeado vigário paroquial em Lodrino (BS), pequeno vilarejo de montanha, e a partir de 1873 é capelão no Santuário de S. Maria della Noce, periferia de Brescia. Em 1885 inicia seu serviço em Botticino Sera (BS) como vigário; dois anos depois é nomeado pároco, aí permanecendo até 1912, ano de sua morte. No dia da posse afirma com força do púlpito: “Estarei com vocês, viverei com vocês, morrerei com vocês.” Os anos vividos em Botticino são os mais fecundos da vida do Tadini. Ele ama os seus paroquianos como filhos e a eles se doa sem medida. Organiza o coral, a banda musical, várias Confrarias, a Terceira Ordem Franciscana, as Filhas de S. Ângela Merici; reforma a igreja, oferece a cada categoria de pessoas a catequese mais apropriada, cuida da liturgia. Põe especial atenção na celebração dos Sacramentos. Prepara as homilias levando em consideração tanto a Palavra de Deus e da Igreja como a caminhada espiritual do seu povo.

São Teodoro de Pavia Bispo e confessor - 20 de maio

† cerca de 769
 
Desde a infância fez parte do clero de Pavia: primeiro arcipreste, depois arquidiácono e finalmente bispo de Pavia em 740. Os primeiros anos do seu episcopado foram conturbados pela guerra entre os francos e os lombardos, culminando com o cerco de Pavia em 754, que durou dez meses. Por razões ainda não claras foi exilado, mas regressou ao seu lugar após a vitória definitiva de Carlos Magno. Numerosas lendas floresceram em torno de sua vida: ele foi eleito por designação angelical; defendeu a cidade de Pavia da ocupação das tropas francas; ele desviou uma flecha que estava prestes a acertá-lo, direcionando-a para o próprio atacante, um parente de Carlos Magno, e então o ressuscitou. Ele morreu por volta de 769. Foi colocado na basílica de Sant'Agnese, que mais tarde recebeu seu nome. Com San Siro e Sant'Agostino é o padroeiro da cidade de Pavia. 
Martirológio Romano: Em Pavia, São Teodoro, bispo, que sofreu exílio na época da guerra entre francos e lombardos.

São Bernardino de Siena Festa: 20 de maio

(*)Massa Marittima, Grosseto, 8 de setembro
(+)L'Aquila, 20 de maio de 1444 
Canonizado em 1450, ou seja, apenas seis anos após a sua morte, nasceu em 1380 em Massa Marittima, na nobre família sienesa dos Albizzeschi. Tendo perdido os pais ainda jovem, foi criado em Siena por duas tias. Frequentou o ateliê de Siena até os vinte e dois anos, quando assumiu o hábito franciscano. Dentro da ordem tornou-se um dos principais defensores da reforma dos franciscanos observantes. Proclamador da devoção ao santo nome de Jesus, mandou gravar em tábuas de madeira o monograma “YHS”, que entregava ao público para beijar no final dos sermões. Escritos taquigrafados com método de sua própria invenção por um discípulo, os discursos de Bernardino em vernáculo chegaram até nós. Ele tinha palavras muito duras para aqueles que “negam a Deus por uma cabeça de alho” e para “as feras de longas presas que roem os ossos dos pobres”. Mesmo após sua morte, ocorrida na cidade de L'Aquila, em 1444, Bernardino continuou seu trabalho de pacificação. De fato, ele havia chegado moribundo a esta cidade e não conseguiu realizar o curso de sermões que havia planejado. À medida que persistiam as lutas entre as facções opostas, seu corpo dentro do caixão começou a derramar sangue e o fluxo só parou quando os cidadãos de L'Aquila fizeram a paz.
Etimologia: Bernardino = ousado como um urso, do alemão
Emblema: IHS (Monograma de Cristo) 
Martirológio Romano: São Bernardino de Sena, sacerdote da Ordem dos Menores, que evangelizou as multidões com a palavra e o exemplo pelas vilas e cidades da Itália e difundiu a devoção ao santíssimo nome de Jesus, exercendo incansavelmente o ministério da pregação com grandes frutos pelas almas até sua morte em L'Aquila, em Abruzzo.

Bem-aventurada Colomba (Ângela) virgem dominicana de Rieti

Religiosa dominicana, contemporânea 
de São Domingos de Gusmão. 
No dia do seu baptismo, 
uma pomba branca posou sobre ela. 
(*)Rieti, 2 de fevereiro de 1467 - 
(+)Perugia, 20 de maio de 1501 
Nascida em Rieti em 1467, Angiolella Guadagnoli foi imediatamente chamada de Colomba, porque uma pomba se aproximou dela na pia batismal e isso foi interpretado como um sinal de predileção divina. Desde a infância, pelas severas penitências que infligia a si mesma e pela vida de oração que levava, era considerada uma pequena santa. Desposada com um nobre quando tinha apenas 12 anos, recusou resolutamente um casamento de alta classe e sete anos depois, apesar da oposição da família, adquiriu o hábito de terciária dominicana. Partiu então para Siena, terra natal do seu modelo de vida, Santa Catarina. Uma série de adversidades a deteve, porém, em Perugia, onde permaneceu e fundou um mosteiro dedicado à educação de meninas nobres, denominado "Colombe". De 1488 a 1501, data de sua morte, ela trabalhou para curar a discórdia da cidade (foi ouvida como conselheira dos poderosos Baglioni, os senhores de Perugia). E ele o salvou da peste em 1494. O culto foi reconhecido por Urbano VIII em 1627. (Avvenire) 
Martirológio Romano: Em Perugia, a beata Colomba (Ângela), virgem da Penitência de São Domingos, que trabalhou para pacificar a cidade dividida entre facções.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 20 DE MAIO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
 As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
20– Segunda-feira – Santa Maria, Mãe da Igreja
Evangelho (Jo 19,25-34)"... queriam evitar queos corpos ficassem na cruz durante sábado, porque aquele sábado era dia. de festa solene.”
O dia seguinte era o sábado solene da páscoa. Estavam preocupados com odecoro da liturgia, não queriam que na hora dos sacrifíciosa cidade continuasse com aqueles três condenados na cruz. Preocupados com a liturgia, mas não com injustiça, tortura, opressão, desamor. Preciso prestar atenção às minhas preocupações. De fato, para mim que é mais importante? As aparências, os ritos, as convenções?
Oração
Senhor Jesus, reconheço que pelo menos sou tentado a dar grande importância às convenções, aos ritos e às aparências.  Principalmente na vida religiosa.No evangelho apontais outra visão de meu relacionamento com Deus e com os irmãos. Iluminai-me, dai-me sabedoria e liberdade para me importar com o que de fato é vida, amor e verdade, com o que nos liberta e nos leva ao vosso encontro. Amem

domingo, 19 de maio de 2024

Pentecostes Festa: Domingo cinquenta dias depois da Páscoa (celebração móvel) - Solenidade

O Pentecostes , celebrado cinquenta dias depois da Páscoa, tem as suas raízes na tradição judaica como “festa da colheita” e “festa dos primeiros frutos”, uma alegre ação de graças a Deus pelos dons da terra. Com o tempo, assumiu também o significado de comemorar a promulgação da Lei Mosaica no Monte Sinai. No Novo Testamento, o Pentecostes assume um novo significado central: a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos reunidos no Cenáculo de Jerusalém. Este acontecimento, narrado nos Atos dos Apóstolos, marca o nascimento da Igreja cristã. O Espírito Santo dá aos Apóstolos a capacidade de falar em diferentes línguas, permitindo-lhes espalhar a mensagem do evangelho por todo o mundo. A figura do Espírito Santo, já presente no Antigo Testamento como força divina, assume uma dimensão pessoal e divina no Novo Testamento. O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade, princípio de santificação, unidade da Igreja e inspiração bíblica. Ele orienta o ensinamento da Igreja e acompanha os fiéis na busca da verdade. 
Martirológio Romano: Dia de Pentecostes, em que termina o tempo sagrado dos cinquenta dias da Páscoa e, com a efusão do Espírito Santo sobre os discípulos em Jerusalém, recordamos os primórdios da Igreja e o início da missão dos Apóstolos entre todas as tribos, línguas, povos e nações.

REFLETINDO A PALAVRA - “Vinda do Espírito Santo”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+)
REDENTORISTA NA PAZ DO SENHOR
Plenitude dos Mistérios Pascais (prefácio)
 
O Espírito Santo, mandado por Jesus, desce sobre os apóstolos com uma grande teofania (manifestação de Deus) como no Monte Sinai (Ex 19,11). Lá era o nascimento do povo da Aliança; agora é o nascimento do povo da Nova Aliança. As chamas de fogo sobre os apóstolos simbolizam o Espírito Santo. Sua vinda é a plenitude da revelação de Deus Trindade e de Sua ação em nós. Atribuímos as ações às três Pessoas da Trindade, mas sempre na Unidade. Naquele dia iniciou-se o Tempo do Espírito. Ele é a presença e a total habitação divina na humanidade assumida pelo Verbo de Deus. Com Sua Vinda, Deus é definitivamente Emmanuel, Deus conosco. Onde está o Espírito, a Humanidade divinizada é capaz de transmitir o mesmo Espírito e de divinizar os homens redimidos (1Cor 15,49). O Espírito transforma a Humanidade ressuscitada e glorificada de Jesus, em fonte única do próprio Espírito como proclama o texto de Atos (Atos 2,32-33); É um renascer em Deus (S. Irineu), dar a vida a todos os povos e de fazê-los participar da Nova Aliança. Torna-nos capazes de receber Deus assim como a farinha que só se torna massa, se receber a água; faz de nós Corpo de Cristo. Precisamos deste orvalho para produzir frutos. O Senhor confiou ao Espírito Santo o cuidado de sua criatura, daquele homem que caíra nas mãos dos ladrões e a quem, cheio de compaixão enfaixou as feridas. Mesmo não tendo sido ainda revelado no Antigo Testamento, os patriarcas e profetas receberam o Espírito de Deus para suas missões. O Espírito está continuamente recriando, regenerando, ressuscitando. Assim acontece com os apóstolos. Eles levam o Espírito Santo aos homens com a missão de efundir o fruto da cruz, reunir a família de Deus como morada trinitária, unir os homens frágeis e pecadores ao Resuscitado. Faz do povo, Igreja. No dia da Ressurreição Jesus dá o Espírito Santo para a reconciliação que é missão de unir todos. Ele acompanha os apóstolos em suas missões. O Espírito vem para todos os povos. 
Renovai as maravilhas 
Deus, ao dar o Espírito Santo aos apóstolos, usou o fogo como símbolo. O Espírito não tem uma imagem. Por que o fogo? Ele é irresistível e fascinante; Indomável e incontrolável. Toca, sem ser tocado; Doma e não é domável. Purifica e não contamina. Comunica-se a todos e a cada um; Doa-se, mas não diminui; Aquece não se resfria. Rezamos para que se renovem as maravilhas do início da pregação do Evangelho (oração). Por isso rezamos no salmo: “Enviai o vosso Espírito, Senhor, e renovai a face da terra!” A renovação vai nos levar a compreender melhor o mistério do sacrifício eucarístico e nos manifestar toda sua verdade (Oferendas). Sua missão é realizar a união da Igreja. 
Dons do Espírito 
Pelo Sacramento da Crisma recebemos o Espírito Santo como Dom. Depois da imposição das mãos e da oração, o bispo reza: “Recebe o Espírito Santo como Dom de Deus”. Essa foi a promessa de Jesus. Por isso rezamos: “Cresçam em nós os dons do Espírito e o alimento espiritual que recebemos aumente em nós a eterna redenção” (Pós-comunhão). O Espírito é fonte de todos os dons. Sua ação em nós nos faz reconhecer Jesus como o Senhor. A partir deste dom a cada um, nos é dada a abundância os dons para o bem comum. Por em ação o dom é dar espaço para que o Espírito dinamize em nós sempre maiores dons para a edificação do Corpo de Cristo. Pelo Espírito, façamos frutificar os dons que nos foram confiados e os restituamos multiplicados ao Senhor. 
Leituras:Atos 2,1-11;Salmo 103;
1Cor 12,3b-7.12-13; João 20,19-23 
1. A Vinda do Espírito é o nascimento do povo da Aliança, como a antiga aliança no Sinai. É a Plenitude da Revelação. As chamas simbolizam o Espírito. Iniciou-se o tempo do Espírito. Mas a Trindade age sempre em conjunto. O Espírito transforma a Humanidade glorificada em fonte única do Espírito. O Senhor confiou ao Espírito o cuidado de sua criatura ferida. Ele faz do povo, Igreja. Jesus dá o Espírito para a reconciliação. 
2. O Pai usou o símbolo do fogo como símbolo do Espírito por suas qualidades. Pedimos que o Espírito renove a face da terra. Ele vai levar-nos a compreender melhor o sacrifício eucarístico. Sua missão é realizar a união da Igreja. 
3. Pelo Sacramento da Crisma recebemos o Espírito como Dom. Pedimos que seus dons cresçam em nós. O Espírito é fontes de todos os dons para o bem comum da edificação do Corpo de Cristo. Usar os dons é multiplicá-los mais ainda.
Reforma geral 
Encerrando o Tempo Pascal, temos a festa da Vinda do Espírito Santo. Dizemos festa de Pentecostes. Pentecostes significa 50 dias. Por isso, vamos dizer Vinda do Espírito Santo. Esta verdade está intimamente ligada à Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, como também de sua Ascensão. É um mesmo e único mistério visto de lados diferentes. A Vinda do Espírito Santo é um momento de renovação do universo. Rezamos: “Enviai o vosso Espírito e Renovareis a face da terra”. O Espírito Santo é dado para a reconciliação do Universo. É uma reforma geral. Como vamos fazer isso para ajudar o Espírito Santo? Cada um use os dons que tem para o bem de todos, pois formamos um só corpo. Ninguém vive sozinho e trabalha só para si. No Espírito estão todos os dons e Ele distribui com generosidade, para o bem comum. 
Homilia de Pentecostes (19.05.2013)

EVANGELHO DO DIA 19 DE MAIO

Evangelho segundo São João 15,26-27.16,12-15. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando vier o Paráclito, que Eu vos enviarei de junto do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de Mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio. Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis suportar por agora. Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele Me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que Ele receberá do que é meu e vo-lo anunciará». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Beato Maria Eugénio do Menino Jesus 
(1894-1967) 
Carmelita,fundador de Notre Dame de Vie 
A união transformadora 
O Espírito constrói a plenitude de Cristo, que é a Igreja 
A obra divina de santificação da Igreja e das almas é atribuída ao Espírito Santo, porque se trata de uma obra de amor por excelência, e o Espírito Santo é a espiral de amor do Pai e do Filho. O Espírito Santo desceu sobre os apóstolos no dia de Pentecostes, e tomou posse da alma, como de um templo, no dia do batismo, para realizar esta obra de encarnação da vida divina. Conhecemos o plano que Lhe foi proposto, o desígnio eterno de Deus que faz da ação do Espírito Santo na Igreja e nas almas uma unidade: «Ele nos escolheu em Cristo, antes da fundação do mundo, para sermos na sua presença santos e irrepreensíveis no amor. Ele nos predestinou ao estatuto de filhos, por meio de Jesus Cristo, de acordo com a benevolência da sua vontade, para louvor da glória da sua graça, com a qual nos agraciou no seu amado Filho» (Ef 1,4-6) A ação do Espírito Santo está toda orientada para esta realização efetiva da adoção divina em nós e a expansão de Cristo Jesus na nossa alma pela difusão da sua graça; o Espírito constrói, em cada alma e na Igreja, a plenitude de Cristo, o Cristo total que é a Igreja. De facto, a graça que Ele derrama nas almas é uma graça filial que nos aparenta estreitamente ao Verbo, fazendo de nós filhos por adoção, como Ele é filho por natureza: «Recebestes um Espírito que vos concede o estatuto de filhos e no qual clamamos: "Abbá, ó Pai"» (Rm 8,15). Esta graça, que assim proclama o seu nome, dá-nos a semelhança do Verbo quando a fazemos nossa pela contemplação, na qual o Espírito Santo intervém uma vez mais. A vida divina em nós é a vida de Cristo; uma vida que procede dele e nos une a Ele, para constituirmos com Ele uma nova realidade, a videira inteira, o Cristo total, formado por Cristo e pelos seus membros.

19 de maio - Santa Maria Bernarda (Verena Bütler)

Maria Bernarda, também conhecida como Verena Bütler, nasceu em Auw, no cantão de Aargau, na Suíça, em 28 de maio de 1848 e foi batizada no dia de seu nascimento. Era a quarta filha de Henry e Catherine Bütler, agricultores modestos, mas cristãos exemplares, que educaram os oito filhos nascidos de seu casamento para amar a Deus e ao próximo. Com excelente saúde, Verena cresceu alegre, inteligente, generosa, amante da natureza. Aos sete anos ela começou a frequentar a escola. O fervor e compromisso com que ela se aproximou da Primeira Comunhão em 16 de abril de 1860 permaneceram constantes ao longo de sua vida. De fato, a devoção à Eucaristia formará o fundamento de sua espiritualidade. Aos 14 anos, depois de concluir os estudos elementares, Verena se dedicou ao trabalho agrícola, também experimentando afeto por um jovem digno por quem se apaixonou. Ao ouvir o chamado de Deus, ela soube como se libertar desse compromisso, para se voltar completamente ao seu Senhor. Durante esse período de sua vida, ela recebeu a graça de desfrutar significativamente da presença de Deus, sentindo-o muito próximo. Ela mesma diz: "Explicar esse estado da alma para aqueles que nunca experimentaram algo assim é extremamente difícil, se não impossível". E novamente: "O Espírito Santo me ensinou a adorar, louvar, abençoar e agradecer a Jesus no tabernáculo, em todos os momentos, no meio do trabalho e até na realidade cotidiana da vida".

19 de maio - Beato Rafael Luis Rafiringa

Beato Rafael Luis Rafiringa, religioso dos Irmãos das Escolas Cristãs, que, convertido do paganismo, manteve a presença e a vitalidade da Igreja em Madagascar quando todos os sacerdotes foram expulsos. Nasceu em Antananarivo, Madagascar, em 1856, filho de um funcionário da rainha. A vida do Beato na infância, transcorreu em um marco tradicional, em seguida sofreu a influência franco-inglesa e, por fim, totalmente francesa. A realidade sócio-política em que viveu torna-o num verdadeiro e significativo intérprete da evolução ocorrida no seu país. Rafael Luis Rafiringa reflete o novo espírito malgaxe formado a partir da vivência tradicional e da abertura à novidade trazida pela presença inglesa e francesa. A sua vida toca várias realidades que deixaram marcas positivas muito importantes: paganismo, cristianismo, escolar, literário, político e até judicial.

19 de maio - Beatos Clemente de Ósimo e Agostinho de Tarano (Agostinianos)

Ambos foram líderes da Ordem Agostiniana: Clemente era conhecido pelo seu espírito de caridade, seu amor pela simplicidade e pelo modo próprio de ser agostiniano; e Agostinho era conhecido pela sua humildade, seu zelo pela observância da vida religiosa e seu amor à contemplação. Ambos ocuparam o cargo de Prior Geral da Ordem quando esta estava em seu início. Obra conjunta dos dois beatos foi a revisão das Constituições da Ordem. Tal feito os tornou célebres na história da Ordem. Seu culto foi confirmado por Clemente XIII: o do beato Clemente em 1759 e o do beato Agostinho em 1761. Clemente de Ósimo foi contemporâneo de São Nicolau de Tolentino e os dois tinham em comum a caridade para com os pobres e necessitados. Provavelmente, Clemente de Ósimo pertenceu à Congregação dos Eremitas de Bretino, um dos grupos que se juntaram à Ordem na Grande União de 1256. Ele nasceu em Ósimo. Foi Provincial da Província de Marca de Ancona e Prior Geral por duas vezes: Primeiro de 1271 a 1274 e na segunda vez de 1284 a 1291.

Beata Pina Suriano

A beata Pina Suriano amou Jesus com um amor tão fervoroso e fiel, que pôde escrever com sinceridade: "Mais não faço do que viver de Jesus". Ela falava a Jesus com um coração de esposa: "Jesus, faz-me cada vez mais tua. Jesus, desejo viver e morrer contigo e por ti". Aderiu desde jovem à Juventude Feminina da Ação Católica, da qual depois foi dirigente paroquial, encontrando na Associação importantes estímulos de crescimento humano e cultural, num clima intenso de amizade fraterna. Maturou gradualmente uma simples e firme vontade de entregar a Deus como oferenda de amor a sua jovem vida, em particular para a santificação e perseverança dos sacerdotes. Papa João Paulo II – Homilia de beatificação – 05 de setembro de 2004 Nasceu em Partinico (Itália), centro agrícola da província de Palermo, a 18 de fevereiro de 1915; foi batizada no dia 6 de março com o nome de Giuseppina (Josefina em português), mas será sempre conhecida com o diminutivo: Pina. Os seus jovens pais, José e Graziela Costantino, viviam dos modestos proventos do trabalho nos campos; a família era profundamente religiosa o que refletia no ânimo sereno de Pina. De índole dócil e submissa, interessava-se pelas coisas simples da vida relacionadas com o sentido religioso que será, ao longo de toda a sua vida, o primeiro dos seus interesses.

SANTOS PARTÊNIO E COLÁGERO, MÁRTIRES, NA VIA ÁPIA

São Partênio
Estes dois Santos, sepultados na catacumba de São Calisto, em Roma, foram martirizados no ano 304 e celebrados pela Liturgia no seu “dies natalis”. Provavelmente, eram irmãos, de origem armênia e eunucos. Certo Emiliano, no seu leito de morte, lhes confiou a sua filha Anatólia Calista.
Estes dois mártires falecidos em 304, recordados no dia do seu dies natalis, estão sepultados no cemitério de São Calisto, em Roma: são provavelmente dois irmãos de origem arménia, eunucos de um certo Emiliano que no seu leito de morte confiou à sua filha Anatólia para eles, Callista. 
Martirológio Romano: Também em Roma, os santos Parthenius e Calogero, mártires, que, sob o imperador Diocleciano, deram ilustre testemunho de Cristo. 
O Depositio Martyrum regista, em 19 de maio e com a data consular de 304, Calogero e Partenio como sepultados no cemitério de Calisto. Segundo o itinerário De locis, os dois mártires foram colocados em túmulos únicos na região denominada "de Eusébio" que podem ser datados, com alguma certeza, da época do Papa Marcelino (296 - 304). Nada de preciso se sabe sobre Calogero e Partenio: na verdade, a passio atual e a latercule do Martirológio Geronimiano são lendárias, o que sem dúvida depende de uma passio perdida. Segundo o Hierônimo, na verdade, os dois eram eunucos e pertenciam à família do imperador Décio; segundo a passio atual, porém, Calogero e Partenio, irmãos e de origem armênia, eram eunucos de um certo Emiliano que, morrendo, lhes confiou sua filha Anatólia Calista.

SANTO URBANO I, PAPA

Uma colina separa a cidade de Chieti, nos Abruços, da aldeia de Bucchianico. Em meados do ano 1300, as duas localidades tomaram parte de uma das muitas guerras fronteiriças. Chieti decidiu que estava na hora de atacar e envolveu os habitantes da pequena aldeia, obstinadamente apinhados dentro e ao redor do castelo, com vista para o vale. «Certo dia, – narra a história, que muito deve à lenda - um exército, talvez de mercenários, avançou para Bucchianico, com intenções facilmente compreensíveis pelos vigias da aldeia. Os habitantes eram poucos, mas seu comandante militar, o "sargento", teve uma ideia genial: pediu aos poucos homens, dizem também às mulheres, para usar couraças ou qualquer tipo de armadura e começar a se mover dentro do castelo e ao lado da colina, sem interrupção. Os invasores notam de longe aquele vai e vem, que parecia um gigantesco exército em manobra, e desistem das suas intenções beligerantes». 
Papado tranquilo Segundo a tradição, o estratagema que inspirou o sargento, parece em sonho, partiu do Papa Urbano. Ainda hoje, na pequena aldeia, o episódio é comemorado, todos os anos, com uma grande festa popular. Não obstante este evento, a história fala pouco da vida deste Pontífice. Eusébio de Cesareia escreve, em sua famosa "História Eclesiástica", que Urbano subiu ao trono após a morte do Papa Calisto. Por volta do ano 223 a maio de 230, o Pontificado deste Papa que, provavelmente, era natural de Teano, transcorreu sem sobressaltos sob o império de Alexandre Severo. Na realidade, as coisas pioraram com o antipapa Hipólito, que deu muito trabalho a Calisto. Porém, narra-se que Urbano o tratou com a mesma firmeza de seu predecessor.

Beata Humiliana Cerchi, Viúva e Terciária Franciscana - 19 de maio

Martirológio Romano:
Em Florença, Beata Humiliana, da Ordem Terceira de São Francisco, que suportou com paciência e mansidão muitos maus tratos do esposo e, tendo enviuvado, se dedicou inteiramente à oração e às obras de caridade († 1246). 
Os Cerchi, guelfos da parte branca, eram uma família ilustre: um irmão de Humiliana ocupou cargos públicos importantes. Era época de lutas infinitas, mesmo dentro das muralhas da cidade. O vizinho podia ser um inimigo e, portanto, cada casa rica tinha a sua torre. Os guelfos eram leais ao Papa e os gibelinos ao imperador alemão. Na verdade, mais do que por motivos políticos se lutava por motivos econômicos; ricos comerciantes e nobres que disputam o poder. Em Florença, as lutas começaram com a morte de Buondelmonte, no domingo de Páscoa de 1215. Naquele período turbulento o espírito evangélico deu origem a novas plantas dentro da Igreja, pensamos nos franciscanos e nos dominicanos. São Francisco morreu quando Humiliana tinha sete anos. A notícia causou um rebuliço mesmo em Florença, que ele tinha visitado muitas vezes, e certamente chegou aos ouvidos de Humiliana. Humiliana nasceu em Florença em 1219, filha de Olivério Cerchi. Por perder a mãe quando era ainda criança, foi educada pela madrasta Ermelina, consanguínea de São Filipe. Conhecemos pouco de sua infância, mas podemos imaginá-la bastante normal. As mulheres eram sujeitas a muitas limitações, eram submissas ao pai ou ao marido, tinha que respeitar as regras sociais, mesmo nas roupas.

Santa Rafaela Maria, Religiosa, Fundadora (+1925), 19 de Maio

Nasceu em Córdoba, na Espanha, no ano de 1850. Juntamente com sua irmã de sangue, fundaram a Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus. Dedicadas à adoração ao Santíssimo Sacramento e ao cuidado das crianças, Santa Rafaela ocupou o cargo de Madre Superiora e sua irmã, co-fundadora da Congregação, o de ecônoma geral. Mas, no ano de 1893, a irmã de Santa Rafela convenceu as outras conselheiras de que sua irmã, por não ser apta na economia, também não poderia continuar governando a congregação. Diante daquele consenso, ela deixou o cargo e sua irmã o ocupou e foi superiora durante 10 anos. Nos 22 anos de vida que restaram a essa grande serva de Deus, ela viveu na humildade, fazendo os serviços que lhe davam, sempre com muito amor e obediência, na graça de Deus. Santa Rafaela Maria foi uma verdadeira adoradora diante do Santíssimo Sacramento. Ao falecer, em 1925, partiu para a glória. Não passou muito tempo, veio à luz toda a trama de sua irmã, que não foi reconhecida como santa.

Santo Ivo, padroeiro dos advogados

Bispo francês,
 evangelizador da Bretanha.
No dia 19 de maio comemora-se o dia de Santo Ivo, padroeiro dos advogados. Santo Ivo era conhecido como o defensor impertérrito dos necessitados, dos órfãos e das viúvas, e ficou popular na sociedade como o "defensor dos pobres". Santo Ivo de Kemartin nasceu na Bretanha, França, em 1253. Em uma família de nobres, foi cavaleiro aos 14 anos. Já em 1267, ingressou na Universidade de Paris, desenvolvendo seus estudos ao lado de mestres como Santo Tomás de Aquino e São Boaventura. Bacharelou-se em Direito Civil e, mais tarde estudou Direito Canônico. Depois de iniciar profundos estudos das Escrituras, velho e novo testamento, tornou-se franciscano e doou aos pobres seus objetos pessoais de valor e adotou inteira e totalmente a vida ascética e fraterna franciscana. Ao voltar à sua terra natal, aceitou o encargo de ser juiz do tribunal eclesiástico na diocese de Rennes. Conquistou a estima de todos pela integridade de vida e pela imparcialidade de seus juízos. Ele próprio ia buscar nos castelos o cavalo, o carneiro roubado dos pobres sob o pretexto de impostos não pagos. Transformou o solar que recebeu dos pais em hospital, asilo para velhos e crianças abandonadas.

São Celestine V - Pietro di Morrone Eremita e Papa Feriado: 19 de maio

(*)Isernia, 1215 - (
+)Rovva di Fumone, Frosinone, 19 de maio de 1296 
(Papa de 29/08/1294 a 13/12/1294) 
Pietro da Morrone, sacerdote, levou vida de eremita. Deu vida à Ordem dos “Irmãos do Espírito Santo” (mais tarde denominada “Celestino”), aprovada por Urbano IV, e fundou várias ermidas. Eleito papa com quase oitenta anos, após dois anos de conclave, assumiu o nome de Celestino V e, homem santo e piedoso, viu-se confrontado com interesses políticos e económicos e com a interferência também de Carlos de Anjou. Ao perceber as manobras ligadas à sua pessoa, renunciou ao cargo, morrendo pouco depois em isolamento forçado no castelo de Fumone. Severamente julgado por Dante como “aquele que fez a grande recusa por covardia”, hoje é considerado um homem de extraordinária fé e força de espírito, um exemplo heróico de humildade e bom senso. 
Patrono: Isérnia 
Etimologia: Celestino = veio do céu, do latim 
Martirológio Romano: Em Fumone, perto de Alatri, no Lácio, aniversário da morte de São Pedro Celestino, que, depois de praticar uma vida eremita em Abruzzo, famoso por sua fama de santidade e milagres, foi eleito Pontífice Romano aos oito anos, assumindo o nome de Celestino V, mas no mesmo ano abdicou do cargo, preferindo retirar-se para a solidão.

Beato Agostino Novello (de Tarano) -19 de maio

Sacerdote agostiniano. 
Foi nomeado pelo papa Nicolau IV 
para o cargo de penitente apostólico 
e seu confessor particular..
Tarano (Rieti), por volta de 1240 - 19 de maio de 1309 O Beato Agostinho nasceu em Tarano (Rieti). Estudou direito em Bolonha e fez parte da corte do rei Manfredo da Sicília. Entrou na Ordem como irmão leigo na ermida de Rosia, perto de Lecceto, escondendo a sua cultura e a sua posição social com uma vida austera e penitente. Tendo descoberto o seu valor, foi levado a Roma pelo beato Clemente e iniciado no sacerdócio. Nomeado penitenciário da Cúria Romana, no ano de 1298 foi eleito Prior Geral. Em 1300, renunciou ao cargo e retirou-se para a ermida de San Leonardo al Lago, perto de Lecceto. Faleceu em 19 de maio de 1309 ou 1310. Seus restos mortais são venerados na igreja paroquial de Termini Imerese (PA). 
Etimologia: Agostino = pequeno venerável, do latim
Martirológio Romano: Em Siena, o beato Agostinho, conhecido como Novello, sacerdote da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, amante da verdadeira humildade e amante da observância da disciplina monástica.

São Crispim (Pietro Fioretti) dos religiosos capuchinhos de Viterbo -19 de maio

(*)Viterbo, 13 de novembro de 1668 - 
(+)Roma, 19 de maio de 1750 
Pietro Fioretti entrou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em 1693 como Fra Crispino. Durante 40 anos viveu em Orvieto, primeiro como verdureiro, depois como mendigo, perambulou pelo campo onde era querido pelos seus aforismos sobre a vida quotidiana. Ele é conhecido por seus êxtases contemplativos e seu amor pela natureza. Ele foi o primeiro santo canonizado em Roma pelo Papa João Paulo II em 20 de junho de 1982. 
Martirológio Romano: Em Roma, São Crispim de Viterbo, religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que, enquanto viajava pelas aldeias serranas para pedir esmolas, ensinou aos camponeses os rudimentos da fé. 
Crispino nasceu em Viterbo, distrito de Bottarone, em 13 de novembro de 1668; foi batizado no dia 15 do mesmo mês na igreja de S. Giovanni Battista com o nome de Pietro. Seu pai, Ubaldo Fioretti, era artesão e casou-se com Marzia (a mãe), que já era viúva e tinha uma filha. Pietro perdeu o pai muito jovem, e a mãe viúva casou-se pela segunda vez com o irmão de Ubaldo, Francesco, sapateiro que gostava muito dele e que mandou o sobrinho para escolas jesuítas e por isso o acolheu como aprendiz na sua sapateira.

19 de maio de 1853: A aparição da Virgem das Dores

     Era a tarde do dia 19 de maio de 1853.
    Veronica, como sempre, está nos campos com a intenção de pastar suas ovelhas. O céu lentamente se torna coberto de nuvens e se torna escuro. Raios e trovões criam uma atmosfera de medo. A menina, na companhia de seu irmão Tista (o irmão mais novo João Batista), empurra as ovelhas em direção a uma cabana onde ela pretende se abrigar. De repente, uma senhora vestida de branco aparece diante de Veronica...
     Na colina, a uma curta distância da Casetta (*), a chuva cai. Tista já reunira as ovelhas e corria com elas para o refúgio, enquanto sua irmã está parada. É estranho que ali, ao lado daquela senhora, não chovia. Por quê? O que é tudo isto?  Ouçamos a narração do evento sensacional da própria boca da garota:
     “Eu estava no lugar chamado La Casetta, cuidando das ovelhas, eram mais de trinta, e comigo estava meu irmão João Batista de 7 - 8 anos, a quem eu dissera que se abrigasse, como ele fez, em uma cabana próxima, quando começou a cair a chuva, e eu estava direcionando as ovelhas para a cabana acima mencionada, para me refugiar junto com meu irmão e, enquanto isso, para não ficar molhada, cobri minha cabeça com minha própria túnica, dobrando-a. Ao me preparar para ir à cabana, vi uma senhora na minha frente, o topo da minha cabeça chegava na altura do coração dela. A senhora estava virada de costas. Quando me chamou, ela me fez ajoelhar um pouco para trás do lado direito, à uma distância que nos separava, de modo que onde terminava o ombro direito da senhora começa o meu lado esquerdo e via sua bochecha direita e parte do olho: aquela pequena parte do rosto era muito bonita.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 19 DE MAIO

Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
19– Domingo de Pentecostes
Evangelho (Jo 20,19-23)“– Como o Pai me enviou, também eu vos envio. E, depois de terdito isso, soprou sobre eles e disse: – Recebeio Espírito Santo.”
Cristo ressuscitado enviouos apóstolos e todos os seus mensageiroscom o poder do Espírito de amor e bondade. Eles nos anunciaram a salvação e ensinaram o caminho de Jesus. E foram muitos, através dos séculos e ao longo de nossa vida.Encontramos seu testemunho nas Escrituras, na palavra da igreja, dos teólogos e dos santos. Em nossa vidapessoal houve e há muitos enviados de Jesus: nossos pais, catequistas, professores, pregadores, escritores, apóstolos do rádio, da tv e da rede digital. Devemos ser gratos a esses enviados de Jesus, e louvar a Deus pelaspalavras e pelo exemplo de tantos irmãos e irmãs que nos têm ajudado na caminhada. E pedir que Deus os ilumine e recompense, desde o papa até os anunciadores de Jesus aos quais quase não damos importância.
Oração
Senhor meu Deus, eu vos agradeçoos enviados, desde os primeiros até os de hoje. Desde os tempos antigos eles nos têm ajudado em nossa caminhada, passo a passo no aprofundamento de vossa palavra e no avanço de nossas experiências de vida.Vivendo vossas propostas, eles nos ajudaram e ajudam com sua vida, tantas vezes heroica. Eu vos peço pelos vossos enviados atuais, os mais jovens e os veteranos, que muitas vezes quase desanimamdo continuar monótono e aparentemente inútil do lançar sementes. Renovai-lhes a coragem e o ardor; ajudai-os a encontrar a linguagem certa para a hora atual. Dai-nos coração dócil para seguir seus acenos, e compreensão diante de suas limitações. E convertei-nos a todos, Senhor, para que aceitemos ser vossos enviados, cada um em sua situação. Amém.