Evangelho segundo São Marcos 10,13-16.
Naquele tempo, apresentaram a Jesus umas crianças para que Ele lhes tocasse, mas os discípulos afastavam-nas.
Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis: dos que são como elas é o reino de Deus.
Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança não entrará nele».
E, abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas.
Tradução litúrgica da Bíblia
Religiosa (1905-1938)
Diário (Fátima, Marianos da
Imaculada Conceição, 2003), § 1750
A alma inocente e cheia de confiança infantil
é uma adoração agradável a Deus
Sede bendito, nosso Criador e Senhor;
tudo bendiz o Senhor com humildade,
agradece de toda a alma ao Criador,
louvando a misericórdia da divindade.
Caminha, terra inteira com seu verde chão,
vai também mar insondável e profundo,
que tua gratidão se torne amável canção
e cante como a misericórdia é sem fundo.
Prossegue, esplendoroso Sol e mui brilhante,
ide ter com Ele auroras resplandecentes,
nas vossas puras vozes um só hino se cante,
entoem a grande misericórdia em crescentes.
Ide, montes e vales, bosques e matagais,
ide, lindas flores em hora matutina,
que o diverso perfume de que desfrutais
glorie e adore a misericórdia divina.
Ide, belezas todas da terra inteira
que o homem não cessa de admirar,
ide todas adorar a Deus desta maneira,
a inconcebível misericórdia gloriar.
Vai, ó beleza indelével de toda a terra,
adora o teu Deus com grande humildade,
que tudo em sua misericórdia se encerra,
tudo clama quão grande é a divina bondade.
Mas, acima de todas essas belezas,
há para Deus um mais agradável louvor:
a alma pura, em confiança e certezas,
que, pela graça, com Ele se une em amor.
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