sexta-feira, 31 de agosto de 2018

NÃO DEIXAR PARA DEPOIS

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO-REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO
REDENTORISTA
O missionário havia atendido confissões até altas horas da noite. A pregação tinha tido como tema: 
“Não deixar a conversão para amanhã. Porque ninguém sabe o que pode acontecer amanhã”.
Chegando à casa onde estava hospedado, preparou-se para repousar, quando veio o chefe da família e disse:
-Senhor padre, daqui mesmo escutei toda a sua pregação porque o alto-falante é bom. Que não deixasse para depois os negócios com Deus. Pois bem, eu e minha patroa vivemos muito bem, mas não somos casados na Igreja. Gostaria de receber ainda hoje o sacramento do matrimônio.
-Está muito bem. Mas é quase meia-noite. Vamos deixar para amanhã cedo?
-O senhor não acabou de dizer que não podemos deixar para amanhã o que podemos fazer hoje?
O padre não teve como retorquir. Foram para a igreja, que ficava ao lado. Após rápida preparação, o casal recebeu o matrimônio. Ficaram felizes da vida. Fomos dormir. Lá pelas 4 horas da madrugada, o missionário ouviu ruídos e cochichos na casa. Levantou-se para averiguar. O dono da casa acabara de falecer... (Fato acontecido com Dom Homero Leite Meira.) 
Não digas ao teu próximo “Vá embora e volte amanhã; então lhe darei o que pede”, quando podes dar agora (Pr 3,28).
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REFLETINDO A PALAVRA - “Nosso Pai e Redentor”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
Vinde trazer-nos a Salvação
            Iniciamos o tempo do Advento. A palavra Advento significa vinda, chegada. Deus vem ao nosso encontro para oferecer a salvação, isto é, a vida plena. A liturgia continua a temática da vigilância. Não se trata de ficar preocupado, mas ocupado com toda boa obra. Nosso presente está em tensão permanente para a conclusão de nosso tempo. O fato de não sabermos a data do fim, é um estímulo a vivermos bem o tempo todo. É como diz o Evangelho: “Vigiai, porque não sabeis quando o dono da casa chegará… para que não suceda que, vindo de repente, ele vos entre dormindo… O que vos digo, digo a todos; Vigiai!” (Mc 13,35-37). A expectativa não bloqueia a vida, mas a enriquece. O tempo que nos é dado é tempo de salvação. A frágil condição humana é uma súplica para que Deus venha nos restaurar. Lemos: “Ah! se rompesses os céus e descesses” (Is 63,19b). Em seu sofrimento, mesmo tendo consciência de seu pecado, o povo clama a Deus, pois só Ele pode reparar esse mal: “Tu te irritastes, porque pecamos”… “Todos nós nos tornamos imundícies, e todas as nossas boas obras são como um pano sujo; murchamos como folhas e nossas maldades empurram-nos como o vento” (Is 64,4-5). Na profunda miséria clama por salvação e tem confiança: “Tu és nosso Pai, nosso redentor; eterno é teu nome” (Is 63,16b)… A confiança vem da certeza de sua benevolência: “Nunca se ouviu dizer… que um Deus, exceto Tu, tenha feito tanto pelos que Nele esperam” (Is 64,3). Deus cuida de nós como o oleiro de sua obra: “Somos barro; tu nosso oleiro, e nós todos, obras de tuas mãos” (7). A salvação só acontecerá se voltamos aos caminhos certos: “É nos caminhos de outrora que seremos salvos” (4). As más escolhas só se reparam com escolhas melhores.
Ricos em tudo
A liturgia nos ensina o sentido da vigilância a partir do que Deus nos oferece. A vida cristã não é tanto a conquista das riquezas de Deus, mas o acolhimento dos preciosos dons que oferece. São maiores que nossa capacidade de vivê-los. Paulo lembra aos coríntios: “Dou graças a Deus a vosso respeito, por causa da graça que vos concedeu em Cristo” (1Cor 1,4). Esta graça é a palavra, o conhecimento e o testemunho de Cristo. E continua: “Não vos falta nenhum dom, vós que aguardais a revelação de Nosso Senhor. Ele também vos dará a perseverança em vosso procedimento irrepreensível” (1Cor 1,5.7-8). A vigilância é viver intensamente o que recebemos. O momento final não é assustador. Éa hora da recompensa por termos participados da vida de Cristo e andado como Ele andou (1Jo 2,6). Participamos de seus sofrimentos, como disse aos discípulos: “Vós sois os que permanecestes comigo em minhas tentações; também Eu disponho para vós o Reino, como o meu Pai o dispôs para mim” (Lc 22,28-29).
Ele vem na fragilidade
É tempo de correr com as boas obras ao encontro de Cristo que vem (oração). Rezamos: “Aproveite-nos, ó Deus, a participação nos vossos mistérios. Fazei que eles nos ajudem a amar desde agora o que é do Céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam”. Aprendemos a vigilância e nos preparamos para o Natal que vem. É uma vigilância ativa e não medrosa. Somos frágeis. Mas encontramos em Cristo não um Juiz perigoso, mas uma terna criança. Podemos dizer que é um poderoso Senhor com a simplicidade do pastor e o coração de uma criança. Frágeis mas fortes em Cristo.
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EVANGELHO DO DIA 31 DE AGOSTO

Evangelho segundo S. Mateus 25,1-13. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: "Aí vem o esposo; ide ao seu encontro". Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se". Mas as prudentes responderam: "Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores". Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: "Senhor, senhor, abre-nos a porta". Mas ele respondeu: "Em verdade vos digo: Não vos conheço". Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo António de Lisboa (c. 1195-1231) 
franciscano, doutor da Igreja 
Sermões para Domingos e festas de santos 
«Aí vem o esposo» 
Entre Deus e nós reinava uma grave discórdia. Para a apaziguar, para refazer o bom entendimento, foi necessário que o Filho de Deus desposasse a nossa natureza. [...] O Pai consentiu e enviou o seu Filho. Este, no leito nupcial da bem-aventurada Virgem, uniu a nossa natureza à sua. Tais foram as bodas que o Pai preparou para seu Filho. O Verbo de Deus, diz São João Damasceno, tomou tudo o que Deus tinha colocado na nossa natureza: um corpo e uma alma racional. Ele tomou tudo isso para me salvar por inteiro, pela sua graça. A divindade humilhou-Se ao ponto de fazer este casamento; a carne não poderia ter contraído casamento mais glorioso. As bodas ainda hoje se celebram, quando sobrevém a graça do Espírito Santo para operar a conversão de uma alma pecadora. Lemos no profeta Oseias: «Voltarei ao meu primeiro marido, porque eu era outrora mais feliz do que agora» (2,9). E mais adiante: «Naquele dia – oráculo do Senhor – ela me chamará: "Meu marido" e nunca mais: "Meu Baal". Tirarei da sua boca os nomes de Baal. [...] Farei em favor dela, naquele dia, uma aliança [com eles]» (cf 18-20). O esposo da alma é o Espírito Santo, pela sua graça. Quando a sua inspiração interior convida a alma à penitência, são vãos todos os apelos dos vícios. O mestre que dominava e devastava a alma é o orgulho que quer comandar, são a gula e a luxúria que devoram tudo. Até os seus nomes são retirados da boca do penitente. [...] Quando a graça se derrama na alma e a ilumina, Deus faz uma aliança com os pecadores e reconcilia-Se com eles. [...] Nessa altura, celebram-se as bodas do esposo e da esposa, na paz de uma consciência pura. Por fim, celebrar-se-ão as bodas no dia do juízo, quando vier o Esposo, Jesus Cristo. «Aí vem o esposo», dir-se-á; «ide ao seu encontro!» Então, Ele tomará consigo a Igreja, sua esposa. «Vem cá», diz São João no Apocalipse, «vou mostrar-te a noiva, a esposa do Cordeiro. E mostrou-me a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu» (21,9-10). [...] Atualmente, não podemos viver no Céu senão pela fé e pela esperança; mas, dentro de algum tempo, a Igreja celebrará as bodas com o seu Esposo: «Felizes os convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro!» (Ap 19,9).

31 DE AGOSTO - TRANCARAM SUA BOCA COM UM CADEADO

Foi com São Raimundo Nonato (1200-1240) – Nonato significa que não nasceu pelas vias normais. Retiraram-no vivo do seio da mãe, logo que ela faleceu. Foi pastor de ovelhas quando menino.Ingressou na Ordem dos Mercedários e dedicou-se inteiramente à libertação dos cristãos cativos. Por fim, esgotados os recursos financeiros para esse caridoso mister, entregou-se a si mesmo como refém. Defensor da Fé contra os maometanos, foi preso e acorrentado, tendo ainda os lábios trancados com um cadeado. Esteve a ponto de morrer sob as torturas, mas foi resgatado a tempo. É muito venerado nas regiões do Piauí.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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31 de agosto - Santo do dia São Raimundo Nonato

Raimundo nasceu em Portell, na Catalunha, Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico: sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. Por isso Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva, ou seja, foi extraído vivo do corpo sem vida dela. Dotado de grande inteligência, fez com certa tranquilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, tratou de mandá-lo administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Com isso, queria demovê-lo da ideia de ingressar na vida religiosa.
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Santo Aristides de Atenas

Aristides de Atenas (ou Aristides, o ateniense, Santo Aristides ou Marcianus Aristides) foi um autor cristão grego do século II dC que é primordialmente conhecido por sua obra Apologia de Aristides. 
Vida e obras 
São muito escassos os dados disponíveis acerca de Aristides: é sabido que escreveu, enquanto vivia em Atenas no fim do segundo século II, uma apologia dirigida ao Imperador Adriano ou, talvez, ao seu sucessor, Antonino Pio (138-161).
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 31 DE AGOSTO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – Sexta-feira – Santo Aristides
Evangelho (Mt 25,1-13) “O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo.”
Inicialmente essa parábola referia-se às possíveis atitudes diante da chegada do reino, da chegada da salvação. Podemos ser prudentes e sábios como as jovens que levaram reserva de óleo, ou descuidados que não percebemos que o Senhor nos oferece salvação. Uma e outra atitude são decisivas, e têm consequências para sempre. Temos de estar atentos às passagens de Deus que nos convida.
Oração
Senhor Jesus, mais vezes dizeis que devemos estar atentos para acolher a salvação. Para aproveitar todos os impulsos com que nos levais para o bem, para acolher todos os vossos favores e graças. É isso que vos peço. Facilmente me deixo levar pela rotina e, no meio de tanto ruído, não escuto o que me dizeis. Quero estar sempre preparado e não perder nenhuma de vossas graças. Amém.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

A RESPOSTA ESTÁ NA SUA MÃO

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Certa vez um rapaz foi levar ao Mestre da aldeia um passarinho, ainda implume. Talvez quisesse criá-lo, entretendo-se com ele nas horas vagas. Ao mesmo tempo queria experimentar até onde ia a santidade profética do mestre. Ao chegar à ermida, cumprimentou-o e disse:
-Nesta mão fechada esconde-se um presente. Diga-me se ele está vivo ou morto.
Caso o Mestre dissesse que estava morto, abriria simplesmente a mão, mostrando o passarinho vivo. Caso dissesse que estava vivo, apertaria a avezinha entre os dedos matando-a, e mostraria triunfante o pequeno cadáver.. Em ambos os casos estaria morto,quase limitando a resposta sábia do Mestre dos mestres, que respondeu:
-A resposta está na sua mão. A resposta depende de você.
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REFLETINDO A PALAVRA - “A partir do coração do Evangelho”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
Anunciar sem perder
                        O enriquecimento da comunicação atual trouxe para dentro de nossa casa o mundo que era distante.  Pregamos o mesmo evangelho pregado pelos apóstolos com os meios atuais. O Papa Francisco alerta para alguns riscos: “algumas questões fundamentais que fazem parte da doutrina moral da Igreja e ficam fora do contexto que lhes dá sentido. Pior quando os aspectos secundários por si só não manifestam o núcleo da mensagem de Cristo” (EG 34). A velocidade da comunicação pode não favorecer chegar ao mais importante do Evangelho ficando somente em aspectos secundários. O anúncio deve ir ao conteúdo que é a transformação da pessoa em uma nova criatura. Não basta apresentar somente frases bonitas de autoajuda, slogans, imagens que comovem, mas não movem. Tudo é muito bom, mas não é completo. O que mais assusta é o desconhecimento de pontos básicos e fundamentais da doutrina da Igreja. O povo não foi bem catequizado. Por isso mesmo não se pode exigir um conhecimento que não receberam nem dar por suposto o conhecimento da doutrina. Urge então ir ao coração do Evangelho que é a beleza do amor salvífico de Deus manifestado em Jesus Cristo, morto e ressuscitado (EG 16). As verdades da fé e da moral estão unidas e conduzem ao essencial. Jesus resume todo seu ensinamento no amor. Não é uma conversa mole para amaciar o coração, mas tem em Jesus e em sua entrega na cruz o ponto central que dá sentido a tudo mais. É bom saber de cor (significa coração) a doutrina, mas é necessário levá-la ao coração. S. Paulo insiste no fundamental que é “a fé que age pelo amor” (Gl 5,6). A fé e o amor estão intimamente unidos, se complementam e se explicam.
Misericórdia é amor
            Santo Tomás explica esse fundamento da fé: “O elemento principal da Nova Lei é a graça do Espírito Santo que se manifesta através da fé que opera pelo amor”. O nome do amor é misericórdia. Ela é a maior das virtudes. Ela é o primeiro culto, pois é o que mais agrada a Deus, uma vez que garante o bem ao próximo (Idem). Vivemos uma religião egoísta e intimista. Pensamos só em nós, quando o verdadeiro bem é pensar nos outros. O Papa Francisco continua afirmando que esta é a atitude de quem é superior. Como estamos no lugar de Deus, o poder que nos foi dado é usar seu poder de misericórdia e não de dominação. É poder de debruçar-se sobre os outros. Lembramos a parábola do bom samaritano: “Quem foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos bandidos? Aquele que usou de misericórdia (Lc 10,37). A conclusão da parábola é mais clara: “Vai, e faze o mesmo”.
Anúncio vivido
            A transmissão da Palavra exige uma proporção, isto é, percorrer os diversos temas da doutrina. A formação do povo de Deus exige mais dos evangelizadores. Estamos mal de pregação. É necessário mais conteúdo. Essa parte, reservada em particular aos padres e bispos, necessita de maior atenção. Há muitos que reclamam que não levam nada da celebração. Também o pregador deve ser ouvinte da Palavra, não somente um transmissor. Somos os primeiros ouvintes da Palavra. O Papa encerra o texto: “Não podemos pregar ideologias, pois a mensagem correrá o risco de perder o seu frescor e já não ter o “perfume do Evangelho” (EG 39). Há ideologias de esquerda e também de direita. Podemos ter certeza que conseguiremos anunciar quando acreditamos em Cristo com a fé de discípulo. Se anunciarmos o coração do Evangelho, poderemos garantir a força do anúncio vivido.
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EVANGELHO DO DIA 30 DE AGOSTO

Evangelho segundo S. Mateus 24,42-51. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa. Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem. Quem é o servo fiel e prudente, que o senhor pôs à frente da sua casa, para lhe dar o alimento em tempo oportuno? Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar procedendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará a administração de todos os seus bens. Mas se o servo for mau e disser consigo: "O meu senhor demora-se", e começar a espancar os companheiros e a comer e beber com os ébrios, quando o senhor daquele servo chegar, em dia que ele não espera e à hora que ele não pensa, expulsá-lo-á e lhe dará a sorte dos hipócritas. Aí haverá choro e ranger de dentes». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Clemente de Alexandria 
(150-c. 215) teólogo 
«O Pedagogo», II, 9 
«Por isso, estai vós também preparados» 
No sono, temos de estar preparados para acordar facilmente. Com efeito, diz a Escritura: «Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas. Sede semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, ao voltar do seu noivado, a fim de lhe abrirem a porta assim que ele chegar e bater» (Lc 12,35-36). Porque um homem adormecido serve para o mesmo que um homem morto. É por isso que devemos levantar-nos frequentemente durante a noite para bendizer a Deus. Felizes aqueles que velam por Ele, pois se tornam semelhantes aos anjos a que chamamos da guarda. Um homem adormecido vale o mesmo que um homem sem vida. Mas o que tem a luz está acordado, e as trevas não têm poder sobre ele, nem as trevas nem o sono. Está, pois, acordado para Deus, aquele que foi iluminado, e esse vive, porque nele está a vida. «Feliz o homem que me ouve e que vela todos os dias à entrada da minha porta», diz a Sabedoria, «e que é assíduo no umbral da minha casa» (Prov 8, 34). «Não durmamos, pois, como os outros, mas vigiemos e sejamos sóbrios», como diz a Escritura, «porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite», ou seja, na obscuridade da ignorância; «mas nós, que somos filhos do dia, sejamos sóbrios» (1Tess 5,6-8). «Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Nós não somos filhos da noite nem das trevas« (1Tess 5,5).

30 DE AGOSTO - O POVO NÃO LHE DAVA DESCANSO

Pe. Eustáquio nasceu na Holanda (1890-1943). Era um rapaz estudioso. Ordenou-se padre e veio para o Brasil. Trabalhou sempre no meio da pobreza. Cuidou durante dez anos do Santuário de N. Sra. da Abadia da Água Suja, (hoje Romaria) perto de Uberlândia. Seus paroquianos eram pessoas simples, sem instrução religiosa. Visitava os doentes nas choupanas, distribuía roupas e alimentos aos necessitados, acudia nos problemas familiares. Era pai, amigo, advogado e pastor das almas. Reabriu a escola rural, moralizou as festas da Padroeira, pregou missões populares nas suas três paróquias. Conquistou assim toda a região, e ganhou fama de santo e taumaturgo. Quando foi transferido para a paróquia de Poá em São Paulo, o povo de Minas não queria deixá-lo sair.. Suas pregações e bênçãos logo criaram fama e projetaram o seu nome no Estado e no Brasil...Passou a ser conhecido como o "Vigário de Poá". A notícia de suas curas atraia verdadeiras multidões. A todos o bom padre procurava atender. Mas era gente demais. Os superiores precisaram esconder o padre para ele ter um pouco de descanso. Sua última etapa foi Belo Horizonte. Faleceu em 1942, em conseqüência da picada de um carrapato envenenado, quando andava pelas vilas abandonadas da paróquia. Foi beatificado recentemente pelo Cardeal José Saraiva, em Belo Horizonte.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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A bênção para o Padre Vitor Coelho do Padre Eustáquio van Lieshout, proclamado beato em 15 de junho de 2006!
Padre Vitor Coelho de Almeida, missionário redentorista brasileiro, nascido em 1899, que se tornou conhecido dos ouvintes da Rádio Aparecida e, atualmente também ele com processo de beatificação e canonização em andamento, testemunhou ter sido curado por intercessão do Venerável Servo de Deus.
Em depoimento no Processo de Beatificação do Venerável Padre Eustáquio, feito a 2 de junho de 1964, ele contou que em maio de 1941, quando se encontrava tuberculoso, sem esperança de recuperação e em estado de grande aflição, e internado – como desenganado - no Sanatório da Divina Providência, em Campos do Jordão, encontrou-se com o Venerável, que dias antes havia sido removido da paróquia de Poá e se encontrava em missão de saúde e paz, visitando alguns doentes, em sanatórios daquela afamada estância terapêutica.
O Venerável o abençoou e, colocando o indicador de sua mão direita sobre o ponto exato da grave lesão pulmonar já comprovada, profetizou-lhe que recuperaria a saúde por intercessão de São José e se tornaria um homem robusto e operoso. Padre Vitor Coelho recuperou-se e serviu a Deus e seus irmãos como missionário por mais 46 anos, até 1987, quando faleceu em Aparecida do Norte.

Beato Eustáquio van Lieshout, presbítero, +1943

Humberto van Lieshout nasceu em Aarle Rixtel, Holanda, em 3 de novembro de 1890. Educado por pais dedicados e bons cristãos, e na convivência de seus oito irmãos, Humberto desenvolveu-se como rapaz generoso e piedoso. Um dia caiu-lhe nas mãos a biografia do famoso missionário S. Damião de Veuster, o apóstolo da caridade cristã entre os asilados leprosos da Ilha de Molokai. Quis imitá-lo e por isso conseguiu matricular-se no Seminário dos Padres dos Sagrados Corações, mas encontrou bastante dificuldade em seus estudos. Seu abnegado esforço, firmeza de vontade e persistência venceram a fraqueza de seus talentos intelectuais. No noviciado trocou o seu nome de batismo pelo de Eustáquio, e fez sua profissão religiosa em 27 de janeiro de 1915. Dedicando-se muito à oração e aos estudos, agora com menos dificuldade, no dia 10 de agosto de 1919 foi ordenado sacerdote. Em sua imensa felicidade, pedia à suas duas irmãs religiosas serem para ele no seu sacerdócio como Moisés na montanha, rezando pelo bom êxito do seu apostolado. Por quatro anos exerceu diversos ministérios na Holanda, onde ganhou fama de caridoso e santo. 
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TECLA DA TURQUIA Virgem, Mártir,Santa séc. III

Não se sabe exactamente se foi em Isaúria ou na Licaónia, Turquia, o local onde a virgem mártir Tecla nasceu. O que se sabe é que é uma das figuras mais importantes dos tempos apostólicos, muito celebrada entre os gregos. Tudo começou quando, um dia, ao ouvir uma conversa sobre o valor da castidade entre o apóstolo Paulo e seu anfitrião Onesíforo, a jovem e pagã Tecla foi tocada no coração pelo discurso do santo. Ficou tão impressionada que, naquele exacto momento, resolveu não mais se casar. Mas o faria muito em breve, pois havia sido prometida a um jovem de nome Tamiris.
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Santa Joana Jugan, religiosa, +1879

Joana Jugan lembra a misericórdia de Deus para com os pobres. Fundadora das Irmãzinhas dos Pobres, em 1830, foi beatificada por João Paulo II, no dia 3 de outubro de 1982. Natural da França, nasceu em 1792 e morreu em 1879. Durante toda sua vida, ela procurou identificar-se totalmente com os pobres e necessitados. Por ocasião de sua beatificação, João Paulo II afirmou: "Na nossa época, o orgulho, a busca da eficiência e a tentação dos meios poderosos dominam facilmente o mundo e por vezes, infelizmente, a Igreja. Criam obstáculos à implantação do reino de Deus. Por isso a fisionomia espiritual de Joana é capaz de atrair os discípulos de Cristo e de lhes encher os corações de simplicidade e humildade, de esperança e de alegria evangélica, vindas de Deus e do esquecimento próprio" (apud J. Leite, op. cit., vol. II, p. 524). Por ocasião de sua morte, havia cerca de 2.400 Irmãzinhas dos Pobres dedicadas ao serviço dos excluídos e a congregação espalhara-se por mais de dez países. Actualmente as irmãzinhas encontram-se presentes em mais de 30 nações, nos cinco continentes, e são cerca de 5 mil religiosas no mundo inteiro.

30 de Agosto - São Félix e Santo Adauto

Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo narram-nos que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano no ano 303. A mais conhecida diz que Félix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE AGOSTO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Quinta-feira – Santo Adauto
Evangelho (Mt 24, 42-51) “Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor.”
Mateus fala da nova e última vinda do Senhor, quando chegar ao fim o projeto de salvação que Deus traçou para nós. Não sabemos quando será, mas devemos estar preparados. E podemos também entender essa vida do Senhor como sendo suas diversas vindas durante nossa vida. Precisamos viver atentos, para perceber o que nos propõe. Principalmente quanto a sua vinda em nossa morte.
Oração
Senhor meu Deus, creio que quereis a salvação de toda a humanidade; e isso se manifestará plenamente quando chegar o dia final. Poderemos ver como sois justo, bom e misericordioso. Neste agora de minha vida, ajudai-me a viver sempre convosco, atento aos sinais que me fazeis. Quero andar sempre em vosso caminho, para que, quando chegar minha última hora, ela seja de paz. Amém.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O BRAÇO DESPREGADO NA CRUZ

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Havia tempos atrás numa igreja da Espanha um grande Crucificado com o braço esquerdo pregado e o direito caído para o chão. Um visitante perguntou certa vez: 
-Por que um braço está pregado e o outro fica solto? 
Certa vez, um padre colocou sua cadeira debaixo desse Crucificado a fim de atender confissões. Um dos penitentes ajoelhou-se e confessou pecados horríveis. O confessor disse que, infelizmente não podia perdoar tantos e tão graves pecados. Nesse momento o braço direito do Cristo desprendeu-se da cruz, pousou sobre o ombro do penitente e uma voz se fez ouvir: 
-Caro padre, se você não pode perdoar, eu posso. Você não passou três horas pregado na cruz, não derramou todo o seu sangue e nem morreu por ele. Mas eu fiz tudo isso. Perdoa-lhe, assim como eu perdoo. Amém
Oração: Ajuda-me, Senhor, a ter um coração sensível diante dos que sofrem./ Um coração humilde que reconhece suas limitações./ Um coração manso que difunde suavidade e paz.
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REFLETINDO A PALAVRA - “Cristo, Rei do Universo”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
Um rei diferente
            A festa de Cristo Rei foi instituída pelo Papa Pio XI dia 11.12.1925 para fazer frente à onda de secularismo e ódio à Igreja que ocorreram no início do século passado. Grandes inimigos perseguiam a Igreja: comunismo, fascismo, nazismo e o ateísmo. O mal usa os humanos para atingir o Senhor. Pode ser uma visão retrograda, mas o mal continua. A perseguição é um sinal muito bom para a Igreja. Ela é rejeitada porque reconhece em Cristo o Senhor para o qual se direciona todo o universo (Ef 1,10). A Verdade anunciada toca as consciências e exige conversão radical do ser humano para que corresponda mais à verdade. Somente em Cristo o homem atinge seu ideal. Vemos que os males que há nas pessoas e na sociedade são o resultado da ausência de Cristo. Por que temer Cristo? Ele é juiz, mas é o Bom Pastor que conduz a bons lugares (Sl 22). Ele cuida de todos e nos confia o Reino. Ele é o Ressuscitado, o Vivo, que quer dar vida em abundância. Cristo Rei não se iguala às realezas da história que se aproveitaram do sangue do povo e amontoaram riquezas. Na Escritura o rei devia ser aquele que estaria no lugar de Deus para cuidar dos necessitados. A liturgia de hoje mostra a finalidade da festa: “Deus que dispusestes restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, Rei do universo…” (oração) … “Que conceda a paz e a união a todos os povos.” (oferendas)..” e “que possamos viver com ele eternamente no Reino dos Céus” (pós-comunhão). A realeza de Cristo se inaugura no trono da cruz onde, com o manto de sangue, coroa de espinhos e as perolas de suas chagas, se apresenta o Rei. Basta de Cristo fantasiado para um teatro sem resultados. É mais fácil adotar essa realeza que unir-se a Cristo sofredor que se oferece ao Pai pelo mundo.
Responsabilidades do Reino
            Infelizmente a festa se caracterizou pela coroa, manto, centro e esplendor. Era o momento. O que pode anima a nos unir a este Rei são os ministérios que nos confia para a vivência de seu Reino. As linhas de ação estão estampadas no texto do juizo final. Somos responsáveis pelos irmãos: Tudo o que fizestes ao menor dos seus, foi a Ele que fizestes. Seremos examinados sobre o que fizemos para melhorar a fome e a sede do mundo. Qual foi nossa atenção para resolver os problemas da migração. Como estabelecemos a solução dos graves problemas da doença e dos prisioneiros. Jesus Rei tem sua atenção voltada para os necessitados. Aqui temos que acusar a pregação da Igreja oficial e dos fiéis que procuraram uma espiritualidade e uma religião distante dos problemas esquecidos do homem caído à beira do caminho, como lemos na parábola do samaritano. O Juiz quer dignidade a todo homem e mulher, desde sua concepção. Não é política. É evangelho.
Submeter tudo a Deus
            Quando dizemos que Cristo é o centro, não pensamos em uma estrutura de comunidade, mas nas atitudes que devem penetrar as estruturas do mundo. Submeter a Cristo todas as coisas é fazer que sua missão de manifestar o amor do Pai atinja todas as pessoas para que se sintam amadas por Ele. Submeter é agir de acordo com o coração do Bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas. Paulo diz que o mal nasce do pecado e traz a morte. Por Cristo nos veio a Vida que atingirá todas as pessoas e a natureza. Ele é o Rei da verdade e da vida, da santidade e da graça, da justiça, do amor e da paz (Prefácio).  Nós O faremos presente na atenção a todos, pois Ele vai apascentar suas ovelhas.
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EVANGELHO DO DIA 29 DE AGOSTO

Evangelho segundo S. Marcos 6,17-29. 
Naquele tempo, o rei Herodes mandara prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a mulher do seu irmão Filipe, que ele tinha tomado por esposa. João dizia a Herodes: «Não podes ter contigo a mulher do teu irmão». Herodíades odiava João Batista e queria dar-lhe a morte, mas não podia, porque Herodes respeitava João, sabendo que era justo e santo, e por isso o protegia. Quando o ouvia, ficava perturbado, mas escutava-o com prazer. Entretanto, chegou um dia oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, ofereceu um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e às principais personalidades da Galileia. Entrou então a filha de Herodíades, que dançou e agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que desejares e eu to darei». E fez este juramento: «Dar-te-ei o que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino». Ela saiu e perguntou à mãe: «Que hei de pedir?». A mãe respondeu-lhe: «Pede a cabeça de João Batista». Ela voltou apressadamente à presença do rei e fez-lhe este pedido: «Quero que me dês sem demora, num prato, a cabeça de João Batista». O rei ficou consternado, mas por causa do juramento e dos convidados, não quis recusar o pedido. E mandou imediatamente um guarda, com ordem de trazer a cabeça de João. O guarda foi à cadeia, cortou a cabeça de João e trouxe-a num prato. A jovem recebeu-a e entregou-a à mãe. Quando os discípulos de João souberam a notícia, foram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura.
Tradução litúrgica da Bíblia
Liturgia bizantina 
Ode e versículos das matinas de 29/08 
Precursor de Cristo tanto na morte como na vida 
Profeta nascido dum profeta, batizaste o Senhor, foste «a voz que clama no deserto: convertei-vos» (Mt 3,2), e repreendeste Herodes pelos seus ímpios deboches. Por isso, correste a anunciar o Reino de Deus aos que estavam cativos na morada dos mortos. […] Percursor e profeta, batizaste e foste mártir sendo voz do Verbo, seu mensageiro, sua chama; tu que foste o maior dos profetas, segundo o testemunho de Deus (Mt 11,9), implora ao Senhor que salve de todas as provações e desgraças os que festejam com amor a tua memória resplandecente. […] Vinde todos os povos, celebremos o profeta e mártir que batizou o Salvador, ele que, qual anjo encarnado, repreendeu Herodes pela sua ligação injusta, condenando a sua ação errónea. Mas, por causa de uma dança e de um juramento, cortaram a venerável cabeça daquele que anunciou nos infernos a boa nova da ressurreição de entre os mortos e que sem cessar intercede por nós junto do Senhor, pela salvação da nossa alma. Vinde todos os fiéis, celebremos o profeta e mártir que batizou o Salvador: fugindo para o deserto, aí encontrou repouso, alimentando-se de gafanhotos e de mel silvestre. Ele repreendeu o rei que violava a lei; e a nós, os timoratos, exortou dizendo: «convertei-vos, porque o Reino está próximo».

Beata Sancha Szymkowiak - 29 de agosto



Martirológio Romano: Em Poznan, na Polônia, Beata Sancha (Joaninha) Szymkowiak, virgem, da Congregação das Filhas da Bem-aventurada Virgem Maria das Dores, que em meio das dificuldades da guerra, se ocupou com grande entrega aos detidos nos cárceres.
     Nasceu em Mozdzanow (Ostrow Wielkopolski, Polônia), no dia 10 de julho de 1910. Era a filha mais nova de Agostinho e Maria Duchalska, casal que teve outros 4 filhos homens, dos quais um se tornou sacerdote. No dia de seu batismo recebeu o nome de Joana (chamavam-na de Joaninha).
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29 DE AGOSTO – MARTÍRIO DE JOÃO BATISTA

Herodes Antipas estava celebrando seu aniversário natalício. Muitos convidados. Muito luxo no banquete. Como atração da festa veio a dançarina Salomé, filha da amante do rei. Herodes encantou-se tanto com a graciosidade da jovem, que a chamou e disse: 
- “Pede-me o que quiseres, eu te darei. Nem que seja a metade do meu reino”. 
Salomé foi consultar sua mãe: 
- Pedir o que, mamãe? 
Chegou o momento de se vingar das constantes “chamadas” que recebia do Profeta: 
- “Peça que lhe tragam num prato a cabeça de João Batista”. 
Herodes ficou muito triste com este pedido pois, apesar de tudo, respeitava João. Mas havia empenhado sua palavra. João, recolhido na fétida prisão de Maqueronte, aguardava o julgamento por ter denunciado os desmandos do rei. O carrasco aproximou-se dele com a machadinha. Surpreso diante de tal atitude, pois nem sequer fora julgado ainda, teve que abaixar a cabeça para o soldado executar a ordem. Pouco depois a perversa mulher recebia o “prato da sobremesa”, a cabeça ensangüentada do Batista. Os olhos do mártir, pareciam vivos. Continuavam encarando a mulher, que recuou e saiu correndo espavorida.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR 
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MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BAPTISTA Precursor de Jesus 29 de Satembro

Massimo Stanzione: Degolação de S. João Baptista. 
Museu do Prado, Madrid.
Esta festa do martírio de São João Baptista teve a sua origem no século V, na França; e no século VI, em Roma. Está ligada — segundo certos historiadores — à dedicação da igreja construída em Sebaste, na Samaria, sobre o que é considerado como sendo o túmulo do santo Precursor de Jesus Cristo. No Evangelho de São Mateus encontramos várias alusões sobre São João Baptista, pouco antes de ser martirizado:«Ora João, que estava no cárcere, tendo ouvido falar das obras de Cristo, enviou-lhe os seus discípulos com esta pergunta: “És Tu aquele que há-de vir, ou devemos esperar outro?” Jesus respondeu-lhes: “Ide contar a João o que vedes e ouvis: Os cegos vêem e os coxos andam, os leprosos ficam limpos e os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a Boa-Nova é anunciada aos pobres. E bem-aventurado aquele que não encontra em mim ocasião de escândalo”.» (Mt. 11, 2-6).
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Santa Sabina

No segundo século, a perseguição dos cristãos tinham temperado durante o reinado de Trojan. Esta política foi seguida por seu sucessor, Adriano, pela mesma razão, para evitar desordem civil desnecessária. Somente quando denunciou cristãos foram martirizados. Escrava de Sabina, Seraphia, convertido Sabina, filha de Herodes Metallarius e viúva de Valentino, ao cristianismo. Como às vezes acontecia, Seraphia foi ordenado a fazer homenagem aos deuses de Roma. Ela se recusou e foi entregue a dois homens para a sua fruição. Porque ela foi preservada de seus avanços por intervenção divina causando sua doença súbita, ela foi denunciada como uma bruxa e decapitada.
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Santa Beatriz de Nazaré

Beatriz era a mais nova de seis irmãos e nasceu em Tirlemont, Bélgica, no ano 1200. Seu pai, o Beato Bartolomeu, ingressou na Ordem de Cister como leigo cisterciense ao falecer sua esposa. Ele ajudou a construir outros três mosteiros de monjas, como o de Oplinter e o de Nazaré. Aos 17 anos Beatriz ingressou neste último, próximo de Lier, sendo depois eleita superiora durante muitos anos, não porque fosse filha do fundador do mosteiro, mas porque brilhava acima de tudo pela virtude, piedade e generosidade sem limites.
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29 de Agosto - Joana Maria da Cruz

Joana nasceu numa aldeia de Cancale, França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha 4 anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Sustentava a família enquanto ajudava os idosos abandonados e os pobres. Joana era sensível à miséria dos idosos que encontrava nas ruas, dividindo com eles seu salário, o pão e o tempo de que dispunha. Aos 18 anos de idade, recusou uma proposta matrimonial de um jovem marinheiro, sinalizando: "Deus me quer para ele". Aos 25 anos, deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estêvão.
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Santa Beatriz de Nazaré, Cisterciense - 29 de agosto

Às vezes (a alma) tem outro modo de amor, em que empreende a tarefa de servir a Nosso Senhor de maneira totalmente gratuita só com amor, sem um porquê”. (1) 
     Nos mosteiros belgas do século XI havia o costume de admitir para o coro as jovens de boas famílias da alta burguesia. As outras, incultas, entravam somente na qualidade de conversas. Recebiam ajuda de famílias importantes, como os Brabantes ou Tirlemont. Beatriz nasceu no seio desta última família.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 29 DE AGOSTO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
29 – Quarta-feira – Martírio de São João Batista
Evangelho (Mc 6,17-29) “Herodes mandara prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades...”
O fato mostra a ambiguidade, a fraqueza e a paixão insensata do rei. Admirava João, gostava de ouvi-lo, ficava perturbado com suas palavras, mas não tomava uma decisão. Cego pela paixão, fez um juramento tolo e mandou matar o profeta. É certo que iremos falhar em nossa vida se não temos ideias claras e objetivos firmes, se não desenvolvemos a força necessária para resistir às paixões.
Oração
Senhor, tenho dó de Herodes e de tantos que andam sem rumo na vida. E sei que, se não fosse vossa bondade, eu também não saberia como viver para ser feliz. Agradeço as boas oportunidades que me destes, e peço que me ajudeis a aproveitá-las. E quero hoje pedir por todos que ainda não vos conhecem, nem sabem que fazer. Tende misericórdia deles, trazei-os para junto de vós. Amém.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

O IRMÃO QUE NÃO VOLTOU MAIS

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
A parábola do filho pródigo (Lc 15) fala de dois irmãos. O mais velho, fiel a seu modo. O mais novo, descabeçado. Mas eram três, conta o povo. A parábola não fala do terceiro filho, o do meio. Este era muito orgulhoso. Não corrigindo, mas continuando a história tão bem contada por Jesus, um romancista francês tomou a liberdade de falar desse filho do meio. Quando o filho mais novo regressou arrependido e festejou-se sua volta, o irmão do meio bateu um papo com ele: 
-Afinal de contas, por que você voltou, hein? Onde andou, não teve tudo que quis?
-Sim, meu irmão. Mas existe muita ilusão, muita falsidade, muita injustiça.
-Acho que você foi mole. Você voltou porque se viu sem dinheiro. Devia ter enfrentado mais e aproveitado mais. Amanhã vou eu. Com a cara e a coragem. Saberei errar sozinho.
Por mais que o filho pródigo o desaconselhasse, o irmão atrevido partiu. Confiava somente no seu orgulho. Por isso nunca mais voltou. Porque o orgulhoso não volta atrás.
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REFLETINDO A PALAVRA - “Olfato das ovelhas”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA-REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
1495.Uma linguagem nova
            Vivemos um momento fascinante na vida da Igreja com a eleição do Papa Francisco. Ele mesmo se intitulou, quando eleito, um Papa que veio do fim do mundo. Até agora o pensamento europeu dominou a cabeça da Igreja. Com Francisco mudou o modo de ver. Acho importante tomarmos conhecimento da contribuição que o Hemisfério Sul pode dar à Igreja. Não se está mudando a doutrina, os costumes etc... São novos ares como foi o Vaticano II. Há quem não goste. Contudo, ele é o Papa. Papa Bento XVI, durante os dias do Sínodo, deu uma resposta muito clara sobre a pessoa de Francisco quando quiseram envolvê-lo contra Papa Francisco: “O Pontífice é ele”. Francisco traz uma experiência da base. Sabe muito bem traduzir as verdades em palavras simples. Há outro que também era especial nisso: Jesus de Nazaré. Numa linguagem simples explica uma verdade muito grande da fé: o sensus fidelium, isto é, o povo de Deus, no seu conjunto, não erra na fé. Quando se trata de definir um dogma, o Papa consulta o povo de Deus. Orientando diz que os bispos às vezes estão à frente do povo para indicar a estrada e sustentar a esperança; outras vezes estão no meio com sua presença; em outras, estão atrás para ajudar os que se atrasam, “porque o próprio rebanho possui o olfato para encontrar novas estradas”(EG 31). Normalmente párocos e bispos, devido aos muitos empenhos, são administradores de qualidade, mas longe do povo. Quem conhece o bispo? Quem o vê? Francisco, quando cardeal de Buenos Aires, andava de metrô. Vejamos quanta dificuldade temos de nos misturar no meio do povo. Não se trata de abaixar o nível, mas de abaixar-se como fez o bom samaritano, isto é, Jesus. No meio do povo vamos saber a direção que o Espírito coloca no coração das comunidades
1496. Direção do vento
            Em Angola, Africa, aprendi o seguinte provérbio: “a palanca pasta, pasta... e de quando em quando levanta os chifres”. Quer dizer que ela está atenta à direção do vento e aos perigos que corre. Os ventos sopram. O Espírito sopra os corações com seu hálito como Deus soprou no rosto do homem e ele se tornou alma vivente (Gn 2,7). Podemos dizer que está soprando para todo lado. Assim é o Espírito, como diz Jesus a Nicodemos: “O vento sopra onde quer e ouves o seu ruído, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito” (Jo 3,8). A movimentação do momento presente são sinais muito bons para a renovação de todo universo da Igreja. “O Reino de Deus sofre a violência dos violentos que querem entrar e violentos se apoderam dele” (Mt 11,12). A violência não quer dizer um mal, mas uma força de assumir uma direção. É coragem de despir-se da aparência e assumir uma postura de fé e de coerência evangélica. Isso exige conversão e força de despojar-se do secundário para assumir o fundamental.
1497.O cheiro e o faro
            Impregnados de cheiro de ovelhas por estar com elas percebe-se a ação do Espírito que age no povo. Há erros que podem ser colhidos e reformados se estamos juntos. A Igreja propõe muitos organismos canônicos para que isso aconteça, como os conselhos de pastoral e de economia, como o espírito colegial nas diversas instâncias. É preciso ouvir todos e não grupos selecionados. O próprio exercício papado está em reforma para abrir-se ao movimento das ovelhas que, pelo Espírito sabem escolher caminhos. S. Agostinho dizia: para vós sou bispo, convosco sou cristão. Dizer que sempre deu certo do jeito que fazemos, é uma defesa de situações pessoais cômodas.
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EVANGELHO DO DIA 28 DE AGOSTO

Evangelho segundo S. Mateus 23,23-26. 
Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Devíeis praticar estas coisas, sem omitir as outras. Guias cegos! Coais o mosquito e engolis o camelo. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, que por dentro estão cheios de rapina e intemperança. Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Agostinho (354-430) bispo de Hipona
(norte de África), doutor da Igreja 
Comentário à 1ª carta de João VI, 3 
«Limpa primeiro o interior» 
«Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade. Por isto conheceremos que somos da verdade e, na sua presença, sentir-se-á tranquilo o nosso coração» (1Jo 3,18-19). Que quer dizer «na sua presença»? Quer dizer onde Deus vê. Por isso, o próprio Senhor diz no evangelho: «Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu» (Mt 6,1). [...] Eis-te diante de Deus. Interroga o teu coração; vê o que fizeste e o que desejavas ao fazê-lo: a tua salvação ou uma vã glória humana? Olha para dentro, pois o homem não pode julgar aquilo que não pode ver. Se apaziguamos o nosso coração, façamo-lo diante de Deus. «Pois se o nosso coração nos condena», isto é, se ele nos acusa interiormente, porque não agimos com a intenção que devíamos ter tido, «Deus é maior que o nosso coração e tudo conhece» (v. 20). Escondes aos homens o fundo do teu coração: esconde-o a Deus, se puderes! Mas como escondê-lo d'Ele, d'Ele a quem um pecador, cheio de temor ou de arrependimento, dizia: «Onde poderei ocultar-me do teu espírito? Para onde poderei fugir da tua presença?» Com efeito, onde é que Deus não está? «Se subir aos céus, Tu lá estás; se descer ao mundo dos mortos, ali Te encontras» (Sl 138,7-8). Para onde ir? Para onde fugir? Queres um conselho? Se queres fugir, foge na sua direção. Foge para Ele, confessando-te a Ele e não escondendo-te d'Ele; com efeito, não te podes esconder d'Ele, mas podes confessar-Lhe as tuas faltas. Diz-Lhe: «Tu és o meu refúgio» (Sl 31,7); e alimenta em ti o amor, que é a única coisa que conduz à vida.

28 DE AGOSTO – CORAÇÃO INQUIETO, ATÉ DESCANSAR EM DEUS

Agostinho de Hipona (354-430) foi um desses gigantes que aparecem no mundo a cada cem anos. Percorreu um longo itinerário até chegar ao Cristianismo. Encontrou o caminho, graças às pregações de Santo Ambrósio e às orações de sua mãe Santa Mônica. Foi escritor, teólogo, filósofo, apologista, bispo e doutor da Igreja. Entre outras obras, escreveu “Confissões” e “Cidade de Deus”.erta vez ele estava absorto em profunda meditação, quando ouviu uma voz:
- Agostinho, que tens para me dar?
- Senhor, que poderia eu te dar? Talvez meu livros... meus sermões... 
- O que mais? – perguntou Jesus.
- Talvez, as poucas obras de caridade que pratiquei.. 
- Sim, mas o que mais?
- Meus sonhos... minha vontade de trabalhar pelo teu Reino... 
- O que mais? 
Agostinho começou a chorar. Lembrou-se dos desvarios da sua juventude. E Jesus, com voz muito amiga: 
- Agostinho, dá-me também os teus pecados. Sim os teus pecados já perdoados, para eu atirá-los na fornalha do meu Coração e transformá-los em puros atos de amor. 
Rezemos com S. Agostinho: Tarde te amei, Beleza infinita..Fizeste-nos para ti, Senhor. Inquieto está nosso coração, enquanto não repousar em ti.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
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Agostinho de Cartago Doutor da Igreja, coluna inabalável da verdade, Santo 354-430

Um dos maiores gênios que a humanidade já produziu, denominado pelos escritores eclesiásticos Mestre da Teologia, Escudo da Fé e Flagelo dos hereges, entre outros títulos. Agostinho nasceu em 13 de novembro de 354 em Tagaste, pequena cidade livre do pro-consulado da Numídia, do Império Romano, ao norte da África. Seus pais, Patrício e Mônica, se bem que de honradas famílias, não eram ricos. O genitor, ainda pagão, pertenceu à cúria da cidade — assembléia dos que compunham a cúria, uma divisão político-religiosa do povo romano. Sua mãe, fervorosa cristã, criou Agostinho no temor de Deus desde os primeiros anos de sua infância. Inscreveu-o também no número dos catecúmenos. Ainda na infância, o menino ficou gravemente enfermo e pensou-se em administrar-lhe o santo Baptismo. Mas, tendo ele melhorado, foi adiada a recepção desse Sacramento, conforme costume da época.
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Santa Joaquina de Vedruna

Joaquina de Vedruna nasceu em Barcelona, Espanha, em 16 de abril de 1783. Seu pai, Lorenzo de Vedruna, era rico e alto funcionário do governo. Sua família era muito católica. Alguns setores da Igreja procuraram ocultar a origem aristocrática da família Vedruna, mas um documento demonstra isto irrefutavelmente.
Desde muito pequena Joaquina tinha muita devoção ao Menino Jesus e as almas benditas do Purgatório. Algo que a caracterizou desde os primeiros anos foi um grande amor à limpeza. Não tolerava manchas em suas roupas. E isto a levou a não tolerar também manchas de pecado em sua alma.
Em 1799 Joaquina casou-se com um advogado e proprietário de terras de Vic, Teodoro de Mas, com quem teve nove filhos.
Quando Napoleão invadiu a Espanha, o esposo de Joaquina alistou-se no exército para defender sua pátria e participou valorosamente em cinco batalhas contra os invasores. Teodoro faleceu em 1816. Joaquina e seus filhos tiveram que abandonar Barcelona e fugir para a pequena cidade de Vic.
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