domingo, 31 de março de 2019

APELO EM FAVOR DOS POBRES

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
NOVA DELHI (ACI).- Em uma reunião com mais de 200 sacerdotes por ocasião da proximidade do Natal, Dom Peter Machado, o Arcebispo de Bangalore, na Índia, pediu às comunidades que prestem mais atenção às pessoas que estão desabrigadas e perderam tudo devido a desastres naturais, e que os párocos evitem grandes despesas nas celebrações religiosas para economizar em benefício dos pobres.
Nesse sentido, o Arcebispo recordou que "Jesus Cristo nasceu entre os pobres e indefesos em um presépio em Belém e escolheu se identificar com os pobres"; é urgente ouvir a voz dos mais necessitados, sentir, compartilhar e aliviar o seu sofrimento.A Arquidiocese, graças a várias organizações e comunidades, já arrecadou mais de 141 milhões de dólares para as vítimas das enchentes no distrito de Kodagu, no estado de Karnataka, destruído pelas inundações, junto com Kerala.
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Dom Peter Machado, o Arcebispo de Bangalore

31 DE MARÇO — SÃO BENJAMIM

Nasceu no ano de 394 na Pérsia. Ao ser catequizado, foi chamado para servir mais de perto a Igreja. Serviu a Palavra e os irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo. Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado. Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.. Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente o rei disse que não. Também ele, não poderia renunciar à sua fé, ao seu Rei, Jesus Cristo. E por não renunciar a Jesus, foi martirizado no ano 422.
São Benjamim, rogai por nós!
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
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Homilia do 4º Domingo da Quaresma (31.03.19)

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
51 ANOS CONSAGRADO
43 ANOS SACERDOTE
“E começaram a festa” 
 Alegria da salvação 
A tônica da celebração de hoje é a alegria que já está anunciada na antífona de Entrada: “Alegra-te Jerusalém!... Vós que estais tristes, exultai de alegria. Saciai-vos com a abundância de suas consolações”. Esse quarto domingo é chamado de “Laetare” é o domingo da alegria, como lemos também no terceiro domingo do Advento. São os primeiros raios da alegria da festa que se aproxima, como lemos na oração da missa: “Concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam, cheio de fervor e exultando de fé”. Podemos ver essa alegria na parábola do Pai amoroso e o filho perdido que chamamos de “filho pródigo” quando diz ao irmão que “era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava perdido e foi encontrado” (Lc 15,32). A parábola do Pai amoroso nos traduz bem o sentido da redenção: O homem perdido pelo pecado, caído na extrema miséria, cai em si mesmo e se vê necessitado de salvação. O Pai envia o Filho para buscar a ovelha perdida. Cristo trabalha o coração do homem para que vá para Deus. O Pai é como o pai da parábola. Espera a criatura que se perdeu. Ansioso manda tantos meios de redenção. Se o homem vai ao profundo da miséria é para pensar na riqueza de vida da casa do Pai. Por mais que seja profunda sua situação pecadora, não haverá jamais um obstáculo para o retorno à casa paterna. Ele é filho, faz parte da família. O irmão que não o quer receber são aqueles que não aceitam que o Pai seja generoso, como é o caso dos fariseus que negavam a Jesus o direito de acolher os pecadores. Essa é a alegria de Jesus. 
Nova criatura 
Paulo nos escreve: “Se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. E tudo vem de Deus, que por Cristo nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação” (2Cor 5,17-18). A reconciliação realiza o grande desígnio de Deus de redenção. Em Cristo fomos reconciliados com o Pai. Mais ainda: Deus nos confiou esse ministério de reconciliação para levarmos tantos a serem novas criaturas. Diz o Apóstolo Paulo: “Em nome de Cristo suplicamos: ‘Deixai-vos reconciliar com Deus” (2Cor 5,20). É importante sabermos que estamos, depois de reconciliados com Deus, em união ao ministério de Reconciliação de Jesus colaborando na reconciliação dos homens. Deus quer precisar de nós para essa missão. Ser nova criatura é ter a vida nova que nos foi dada pela Ressurreição de Cristo e unir-nos ao Cristo que está sempre em missão no mundo. Por isso, a última ordem de Jesus foi: “Ide por todo mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). 
Terra nova 
Com a entrada na terra prometida realizou-se a promessa feita a Moisés de libertar o povo e conduzi-lo a uma terra onde manam leite e mel (Ex 3,8).Toda caminhada no deserto, passando para muitos sofrimentos foi para atravessar o Jordão e entrar na terra prometida. O povo de Deus celebra a Páscoa na terra prometida. Já comem os produtos da terra. Tudo é novo. Não vivem mais do milagre do Maná que deixou de cair do Céu. Puderam comprovar quão suave é o Senhor (Sl 33). A conquista da terra simboliza o novo mundo onde os fiéis redimidos vivem. A Páscoa de Jesus abre também a vida em uma terra nova, a do alto, para onde foi conduzido o povo dos redimidos. É a festa que o Pai oferece pela chegada do filho recuperado. É a vida do alto onde vivem as novas criaturas que passaram o mar das águas do Batismo e participam com Cristo da festa que o Pai oferece. 
Leituras: Josué 5,9ª.10-12; Salmo 33; 2 Coríntios 5,17-21; Lucas 15,1-3.11-32 
1. A tônica da celebração é a alegria da salvação do Pai que acolhe o filho perdido.
2. Recebemos a reconciliação e participamos de sua obra.
3. A entrada na terra prometida é o prenúncio da redenção que nos dá um novo mundo. 
Essa festa eu não perco 
O domingo é de festa. Os judeus chegam à terra prometida. O pai bondoso dá uma festança para o filho que volta depois de ter gasto tudo o que tinha recebido de herança. As criaturas são novas. É festa para todo gosto. Eu não vou perder nenhuma. Não sou judeu, mas, se estamos aqui foi porque estiveram lá. Não somos perdidos, mas aproveitamos a alegria do pai. E somos novos, podemos aproveitar bem as festas. A festa da Páscoa resume todas essas festas e ainda propõe outras mais. Fazer a Páscoa é abrir um calendário de festas. A alegria da festa permanece, pois é festa que domina o coração e não é somente exterior. O coração alegre alegra um corpo inteiro.

EVANGELHO DO DIA 31 DE MARÇO

Evangelho segundo São Lucas 15,1-3.11-32. 
Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: "Pai, dá-me a parte da herança que me toca". O pai repartiu os bens pelos filhos. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta. Tendo gastado tudo, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Então, caindo em si, disse: "Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores". Pôs-se a caminho e foi ter com o pai. Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Disse-lhe o filho: "Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho". Mas o pai disse aos servos: "Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado". E começou a festa. Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe: "O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e salvo". Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então o pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai: "Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo". Disse-lhe o pai: "Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado"». 
Tradução litúrgica da Bíblia
São Pedro Crisólogo(c. 406-450) 
bispo de Ravena, doutor da Igreja 
Homilia sobre o perdão, 2, 3 
«Vou ter com meu pai» 
Se a conduta deste jovem nos desagrada, aquilo que nos causa horror é a sua partida; por nós, não nos afastemos nunca de um pai destes! Pois a simples visão do pai faz fugir os pecados, expulsa o erro, exclui qualquer má conduta e qualquer tentação. Mas, no caso de termos partido, de termos esbanjado toda a herança do pai numa vida desregrada, de nos ter acontecido cometer erros ou más ações, de termos caído no abismo da blasfémia, levantemo-nos e regressemos para junto deste pai que é tão bom, convidados por exemplo tão belo. «Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.» Pergunto-vos: haverá lugar para o desespero? Haverá pretexto para desculpas? Falsas razões para receios? Só for o receio do encontro com o pai, dos seus beijos e dos seus abraços; só se julgarmos que o pai deseja tomar para recuperar, em lugar de receber para perdoar, quando pega no filho pela mão, o toma nos abraços e o aperta contra o coração. Mas este pensamento, que esmaga a vida, que se opõe à nossa salvação, é amplamente vencido, amplamente aniquilado pelo seguinte: «Mas o pai disse aos servos: "Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado."» Depois de termos ouvido isto, poderemos ainda demorar-nos? Que esperamos para regressar para junto do nosso Pai?

31 DE MARÇO - PROFETA AMÓS, PASTOR DE OVELHAS

Amós é um dos profetas do Antigo Testamento. Nasceu em Técua, perto de Belém, numa região desértica, mas propicia para a criação de ovelhas. Era pastor e cultivador de sicômoros, até ser chamado para profetizar. Ama a simplicidade, odeia o luxo, é independente. Seu linguajar reflete a sobriedade em que vivia. O livro que escreveu está cheio de imagens da vida campestre que levava: a carroça que atola sob o peso dos feixes de trigo; a caça aos pássaros com a arapuca; o pastor que tira a presa da boca do leão; a serpente escondida nas gretas do assoalho; a torrente que jorra, etc. Denuncia as injustiças e ameaça os injustos com os castigos divinos: Escutai, vós que esmagais o pobre e quereis exterminar os humildes do país... Mas convoca para a conversão: Procurai o bem, e não o mal, para que possais viver... e apela para a misericórdia divina. - Vale a pena ler o pequeno livro das profecias de Amós. Serve para nós também. 
- Vai profetizar, é o apelo que todos recebemos!
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa 
Venerável Padre Pelágio CSsR
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Santa Balbina de Roma, Mártir – 31 de março

Martirológio Romano: Em Roma, comemoração de Santa Balbina, cujo título situado no Aventino mostra a veneração que se tributou a seu nome (antes de 595). Apesar de poucas certezas sobre a vida de Santa Balbina, seu nome é venerado em uma antiquíssima igreja na via Ápia, nas proximidades de Roma. Também temos um cemitério que leva seu nome, supostamente o local onde Balbina foi enterrada.É venerada como mártir, mas destaca-se sua consagração a Deus pela virgindade e sua perseverança de servir a Cristo.Balbina etimologicamente significa “balbuciante”, na língua latina. Esta jovem foi incluída oficialmente no calendário dos santos a partir do século IX por causas alheias ao seu martírio. Existia em Roma, entre as avenidas Ardeatina e Ápia, um cemitério "chamado Balbina", em gratidão à senhora que se doou à Igreja. O normal foi o que sucedeu: o cemitério ficou conhecido pelo seu nome. E tem sua razão de ser pois se fez em honra de uma virgem e mártir de nome Balbina que ali estava enterrada. Outra razão mais forte era o seu parentesco com Quirino, pai da jovem, que sofreu também o martírio.
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São Benjamim, diácono, mártir, +420

Evocamos hoje São Benjamim, diácono e mártir, vítima da perseguição aos cristãos, no início do século V. Apesar de tudo fazerem para que desistisse da fé, Benjamim permaneceu firme. Foi aprisionado duas vezes na cadeia, onde lhe aplicaram toda a espécie de torturas. Morreu firme na doutrina de Cristo. Isso foi no ano de 420.

São Guido, Leigo, Peregrino, séc. X e XI

Guido viveu entre os séculos X e XI, e terá nascido em Brabante, Bélgica. Desde a infância, ele já demonstrava o seu desapego dos bens terrenos, tanto que na juventude distribuiu aos pobres tudo o que possuía e ganhava. Na ânsia de viver uma vida ascética, Guido abandonou a casa dos pais, que eram bondosos cristãos camponeses e foi ser sacristão do vigário de Laken, perto de Bruxelas, pois assim poderia ser mais útil às pessoas carentes e também dedicar-se às orações e à penitência. Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas, seu navio repleto de mercadorias afundou nas águas do Sena. Então, o comerciante Guido teve a certeza de que tinha escolhido o caminho errado. Convenceu do equívoco cometido ao abandonar sua vocação religiosa para trabalhar no comércio, mesmo que sua intenção fosse apenas ajudar os mais necessitados. Sendo assim, Guido deixou a vida de comerciante, vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e da assistência aos pobres e doentes. Percorreu durante sete anos as inseguras e longas estradas da Europa para visitar os maiores santuários da cristandade. Depois da longa peregrinação incluindo a Terra Santa, Guido voltou para o seu país de origem, já fraco e cansado.
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Santa Balbina, virgem, mártir (+132)

Balbina era filha de Quirino (militar e tribuno). Converteu- se à fé cristã e foi batizada pelo papa Alexandre, jurando voto de virgindade. Por causa de sua riqueza e nobreza espirituais, muitos jovens a pediram em matrimônio, mas ela manteve seu voto incorruptível e livre de qualquer mácula.  Estando gravemente enferma, o pai a levou ao Papa, que estava encarcerado, e ela foi curada. Em 132, mais provavelmente no dia 31 de Março, foi arrastada com o pai por ordem do imperador Adriano e, com barbaridade, cortaram- lhe a cabeça. Devido a sua bravura diante da morte e por ter morrido em nome da fé, foi elevada, pelos hagiógrafos, à categoria de mártir e santa, sendo- lhe dedicada uma Basílica Menor em Roma. Está sepultada, ao lado de seu pai, num antigo cemitério entre as vias Ápia e Ardeatina, o qual recebeu o seu nome.

Santo Amós, profeta

Amós (nome que em hebraico significa "levar" e que parece ser uma forma abreviada da expressão Amosiá, que significa Deus levou) foi um Profeta do Antigo Testamento, autor do Livro de Amós. O terceiro dos chamados profetas menores era um vaqueiro e cultivador de sicómoros (7:14), um fruto comestível que se parece com o figo, cujas frutas devem ser arranhadas com a unha ou com um objeto de metal antes de amadurecerem para que fiquem doces. Vivia em Técua (Teqoa), nos limites do deserto de Judá (1:1), perto de Bet-Lehem, povoado situado a menos de 20 Km ao sul de Jerusalém. Aproximadamente em 760 AC, deixou sua vida tranquila e foi anunciar e denunciar no Reino de Israel Setentrional, durante o reinado de Jeroboão II (1:1). Nesse contexto, o luxo dos ricos insultava a miséria dos oprimidos e o esplendor do culto disfarçava a ausência de uma religião verdadeira. Amós denunciava essa situação com a rudeza simples e altiva e com a riqueza de imagens típica de um homem do campo.
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ACÁCIO AGATANGELO Bispo de Antioquia, Santo † 250

Santo Acácio, cognominado Agatângelo, isto é, bom Anjo, viveu como bispo de Antioquia quando Décio era imperador romano. Em Antioquia existiam muitos Marcionitas, que abandonaram a religião, quando oscatólicos guiados pelo bispo, ficaram firmes na fé. O próprio bispo, por motivos de religião, foi citado perante o tribunal de Marciano. Este lhe disse: "Tens a felicidade de viver sob a protecção das leis romanas. Convém, pois, que honres e veneres nossos príncipes, nossos defensores". Acácio respondeu-lhe: "Quem poderá ter nisso mais interesse que os cristãos, e por quem o imperador é mais amado, senão por eles? É a nossa oração constante, que tenha longa vida aqui no mundo, governe com justiça os povos e lhe seja conservada a paz; nós rezamos pela salvação dos soldados e de todas as classes do império".
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Beata Natalia Tulasiewicz, Mártir do nazismo - 31 de março

     Dos 108 mártires beatificados por João Paulo II em 13 de junho de 1999, nove eram leigos, homens em sua maioria. Duas mulheres faziam parte deste grupo. Uma delas era Natália, que entregara sua vida pela fé aos 39 anos. Quis defender os princípios que sustentavam sua existência e estar ao lado dos fracos. Um testemunho de um valor imenso sempre, e especialmente nos dias em que vivemos.
     Natália era polonesa, nasceu no dia 9 de abril de 1906 em Rzeszów, Polônia. Foi a segunda de seis filhos. Sua família pôs em seu coração a semente da fé, depósito sagrado em cuja defesa se dedicaria inteiramente. Devido à profissão de seu pai, inspetor fiscal, a família viveu em diversos lugares. Na Cracóvia estudou no colégio dirigido pelas clarissas. Em 1921, quando se estabeleceu em Poznań, continuou os estudos com as ursulinas.
     Desde a primeira juventude dedicou-se ao apostolado entre leigos, especialmente as jovens. Consagrou-se de corpo e alma a este apostolado, fazendo parte da Sociedade de Maria.
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AS SETE DORES DE MARIA

Maria Santíssima sofreu a vida toda por causa do seu filho Jesus, vindo ao mundo para nos salvar.Esta devoção é celebrada principalmente no sábado santo: 
1-A PROFECIA DE SIMEÃO 
2- A FUGA PARA O EGITO 
3- A PERDA DE JESUS EM JERUSALÉM 
4- ENCONTRO NO CAMINHO DO CALVÁRIO 
5- MARIA AOS PÉS DA CRUZ 
6- JESUS MORTO EM SEUS BRAÇOS. 
7- NO SEPULTAMENTO DE JESUS.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 31 DE MARÇO

Pe. Flávio Cavalca de Castro,
 redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – 4º Domingo da Quaresma – Santos: Balbina, Benjamim, Cornélia
Evangelho (Lc 15,1-3.11-32) “O filho mais velho ouviu música e barulho de dança. Perguntou a um criado o que acontecia. – É teu irmão que voltou.”
Fariseus e mestres da lei sabiam muita coisa sobre Deus, mas parece que tinham esquecido como Deus á capaz de perdoar. Não imaginavam possível a conversão de pessoas que eles consideravam pecadoras e pouco recomendáveis. Por isso Jesus fala de um pai misericordioso, capaz de perdoar ao filho que o abandonara, saindo pelo mundo a fora numa vida devassa. Fala também da mudança que aos poucos se dá no coração do jovem, a percepção de seu erro, a vontade de voltar e pedir perdão, a confiança no amor do pai, a decisão final. Portanto, é possível a conversão, e o pai está pronto a perdoar. Como os fariseus e escribas, o filho mais velho ainda não aprendeu nada disso. Vive ainda fechado na satisfação consigo mesmo, defensor ferrenho da justiça que ignora o amor.
Oração
Senhor, essa história que contais atinge-me duplamente: como pecador e como convencido. Porque sou pecador, encho-me de confiança ao saber que o Pai está sempre a minha espera, pronto a perdoar ao menor sinal de arrependimento. Por maiores que sejam meus descaminhos, ele joga sobre tudo o manto de sua misericórdia. Preciso dessa confiança no perdão, para me animar a voltar ao bom caminho. Mudai, Senhor, meu coração, arrastai-me de volta para vós, aceito vossa misericórdia. Mas, reconheço que apesar de tudo ainda sou convencido, julgando-me melhor que os outros. Quero ser perdoado e amado, mas ainda fico escandalizado quando vejo que acolheis de volta alguns que me parecem muito pecadores. Perdoai-me também esse pecado. Amém.

sábado, 30 de março de 2019

CORAGEM PROFÉTICA

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Pedro Camus assim definiu a política do século XVI:
"Para muitos, a política não é a arte de governar, mas de enganar os outros". 
Pregando certa vez aos magistrados e altos funcionários de Paris, ele denunciou a corrupção dos cargos públicos e o abuso da compra e venda de tais cargos. Entre outras verdades, disse-lhes: 
-Só faltava mais esta: Imitar o antigo imperador romano Calígula, que concedeu cargos públicos até para o seu cavalo. Aliás, nem isto seria novidade hoje. Os senhores já deram cargos a tantos burros. 
Dom João Pedro Camus 
(1582-1653) 
bispo de Belley na França.
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REFLETINDO A PALAVRA - “E subiu ao Céu”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
51 ANOS CONSAGRADO
43 ANOS SACERDOTE
(Ao fundo o estimado PADRE BRANDÃO)
Na Glória, plenitude da existência 
Em nossa profissão de fé, o Creio, dizemos: “... Creio em Jesus Cristo... que ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos”. A festa da Ascensão, subida de Jesus ao Céu, passa em segundo plano em nossas celebrações. Mas sem ela não podemos compreender o coroamento de sua missão e nossa participação nesse mistério que nos ensina sobre Jesus e sobre nós. Se não houvesse a Ascensão, não entenderíamos a missão de Jesus morto e ressuscitado. Deus ressuscitou Jesus para fazer o caminho como que de volta de sua encarnação. Jesus não perdeu a humanidade. Agora ela está glorificada. Manifesta-se sua condição Divina que ficara oculta na Encarnação. O mistério de sua glorificação, como nos explica Paulo aos Efésios, é colocá-Lo acima de todo o poder nesse mundo e no outro. O Pai pôs tudo sob seus pés e fez Dele, que está acima de tudo, a cabeça da Igreja (Ef 1,17-23). Ele é a fonte de tudo e para ele se dirigem todas as coisas. Ele não é um santo a mais e não concorre com outros “deuses e senhores”. Em sua humildade se fez homem e sofreu; na sua glorificação foi exaltado. Ele não perdera sua condição. Agora nos é manifesto o que é e o que era quando estava conosco. Seu trono é o universo celeste e terrestre. Mas se alegra em estar com os filhos dos homens. O paraíso de Deus é o coração do homem (S. Afonso). Para nós, a Glória de Deus está onde Ele está, sobretudo em nosso coração. Ele virá julgar os vivos e os mortos. Virá para exercer sua misericórdia.
Levou-nos consigo 
A liturgia da missa de hoje quer nos mostrar que a Ascensão se refere a nós e é o ensinamento sobre nossa condição após a subida de Jesus ao Céu: “Membros de seu corpo, somos chamados na esperança, a participar de sua glória” (Oração). Levou consigo nossa humanidade. Entramos em uma dimensão de convivência com as realidades do Céu. Por isso, que nossos corações se voltem para o alto, onde já está junto de Vós a nossa humanidade. Esta, unida à humanidade glorificada de Cristo. No prefácio rezamos: “Subiu aos Céus, a fim de nos tornar participantes de sua divindade”. Esta é a identidade do batizado: participar da natureza Divina, como nos escreve Pedro em sua carta. A festa é também o coroamento de nosso ser cristão. Não é uma religião. É um novo modo de vida. Já estamos no Céu. Basta acabar de chegar. Nós fazemos uma espiritualidade dolorosa de subir para o Céu. Mas é diferente. O esforço não é conquistar, pois Cristo já conquistou para nós. O esforço é desenvolver o que temos e não perder o que já temos. 
Enviou-nos ao mundo para anunciar 
Sabemos que a todo dom corresponde uma missão. O Senhor subiu e eles olhavam. O Anjo alertou a não ficar olhando pra o alto, pois a vida vai continuar a presença e a missão de Jesus. Revestidos da força do alto serão testemunhas suas em Jerusalém... até os confins da terra (At 1,8). O próprio Jesus os coloca como testemunhas de tudo o que realizou. Estar em Cristo é anunciá-Lo. A missão continua sempre urgente até que volte. O tema fundamental de nossa comunicação é Cristo para levar todos à unidade da fé e do amor. A espiritualidade da Ascensão é não perder de vista a direção que Jesus nos dá com sua Ascensão e a corresponder com a atitude transmitir tudo o que foi ensinado. Todos têm direito a receber o que recebemos de Jesus. A missão é um dever e um direito de todos.
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EVANGELHO DO DIA 30 DE MARÇO

Evangelho segundo São Lucas 18,9-14.
                      
Naquele tempo, Jesus disse a seguinte parábola para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros: «Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro publicano. O fariseu, de pé, orava assim: ‘Meu Deus, dou-Vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de todos os meus rendimentos’. O publicano ficou a distância e nem sequer se atrevia a erguer os olhos ao Céu; mas batia no peito e dizia: ‘Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador’. Eu vos digo que este desceu justificado para sua casa e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Clímaco(c.575-c.650) 
monge do Monte Sinai 
«A escada santa» 
Da sobriedade na oração Que o tecido da tua oração só tenha uma cor. O publicano e o filho pródigo foram reconciliados com Deus com uma só palavra. Quando rezas, não procures palavras complicadas, porque o balbuciar simples das crianças tem muitas vezes tocado o seu Pai dos Céus. Não procures falar muito quando rezas, não vá o teu espírito distrair-se à procura das palavras. Uma só palavra do publicano apaziguou a Deus e um só brado de fé salvou o ladrão. Não raro, a loquacidade na oração dispersa o espírito e enche-o de imagens, ao passo que a repetição da mesma palavra serve para o recolher. Se uma palavra da tua oração te enche de suavidade ou de compunção, permanece nela, porque o teu anjo da guarda está aí, rezando contigo. Pede com aflição, procura com a obediência, bate com paciência. Porque aquele que assim pede, recebe; aquele que procura, encontra; e àquele que bate, abrir-se-á. Quem ergue sem descanso o bastão da oração não vacilará. E, mesmo que caia, a sua queda não será definitiva. Porque a oração é uma tirania piedosa que é exercida sobre Deus.

30 DE MARÇO - APRENDEU NA SOLIDÃO A TRATAR COM O POVO

Certa tarde silenciosa alguém bateu à porta do vetusto mosteiro do Monte Sinai. Era um rapaz de nome João Clímaco (+649) que vinha pedir um cantinho para se aprofundar em Deus na solidão. Permaneceu uns três anos nesse mosteiro.Queria, porém, mergulhar mais no silêncio. Por isso instalou-se numa gruta como eremita, onde passou quarenta anos. A fama de santidade correu mundo e ele se viu cercado de multidões que vinham buscar conselho e orientação. Pregava e testemunhava. Quando morreu o abade do mosteiro de Monte Sinai, os monges foram buscá-lo no deserto para ser o seu abade. Teve que aceitar, embora a contragosto. Lá escreveu o famoso livro “Escada do paraíso”, que tornou-se leitura obrigatória em todos os mosteiros do Oriente e do Ocidente. Consta de 30 capítulos ou degraus que o fiel tem de escalar para chegar à perfeição. Foi mestre da oração da tranqüilidade, a Hesiquia, tão viva na espiritualidade oriental.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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São Jonas de Hubaham e São Barachisius

SÃO JONAS
No 18º ano de seu reinado o Rei Sarraceno Shapur II começou uma violenta perseguição aos cristãos na Pérsia. Ele colocou na prisão dois monges irmãos da cidade de Beth-Asa e decidiu visitá-lo se confortá-los nas ultimas horas de seus terríveis tormentos e morte. Os dois monges foram levados a julgamento e o juiz disse a eles que eles deviam venerar o Rei da Pérsia e também o sol , a lua, o fogo e a água. Eles responderam que somente um tolo veneraria um mortal em vez de um imortal Rei dos Céus. Barachisius foi colocado em um calabouço muito pequeno. E Jonas ficou preso. Quando ele continuou recusando a oferecer sacrifícios aos deuses,as torturas começaram. Ele apanhou com bastões e enfiaram um bastão pontudo em seu umbigo e ele ainda cantava hinos de louvor a Jesus. Foi colocado em um lago gelado e deixado para morrer. Algum tempo depois Shapur mandou trazer Barachisius e disse a ele como seu irmão havia sido morto. O mártir disse que isto era impossível e que Jonas estava vivo, e falou tanto sobre o poder da Santíssima Trindade que todos ficaram perplexos.
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São Leonardo Murialdo, confessor, +1900

Nasceu em 1828 em Turim - Itália, numa família burguesa. Conheceu cedo a riqueza que a vida de oração, de sacrifício e de caridade pode proporcionar para o amadurecimento humano, e também o discernimento em todas as coisas. Foi uma pessoa muita atenta aos sinais dos tempos e sensível à opressão dos mais pobres. E foi assim que ele discerniu e quis ser um padre para os pobres. Leonardo voltou-se para as classes mais desprezadas, a que realiza os trabalhos simples. Até criou um jornal chamado 'A voz dos operários'. De fato, tinha uma fé solidária. Ele foi sinal de esperança para Igreja e para a sociedade. O santo de hoje foi ponte para que muitos se encontrassem com Cristo no mistério da cruz e do sofrimento. Ele se consumiu na evangelização, na caridade, na promoção humana, falecendo no ano de 1900. Peçamos sua intercessão para que sejamos sinais de esperança na Igreja e no Mundo.

São João Clímaco, religioso, +649

A história do santo de hoje está intimamente ligada com o Monte Sinai, citado na Bíblia, isso porque São João Clímaco foi um dos inúmeros homens que buscaram nos mosteiros do Monte Sinai, o ideal da Santidade. Nasceu na Palestina em 579, e recebeu dos pais exemplar formação literária e cristã. João Clímaco, para começar a rica experiência, renunciou livremente aos bens familiares e a uma próspera vida religiosa, para entrar na linda família monástica. Inicialmente, colocou-se na direção espiritual de martírio, depois, perto da cela de um outro eremita, prosseguiu seu caminho de oração, jejum, estudos, trabalhos e principalmente silêncio. Por meio dos jejuns e mortificações, este santo conseguia, em Cristo, vencer o demônio e viver com os outros irmãos, com os quais se encontrava aos sábados e domingos. Do conjunto de mosteiros e celas que povoavam o Sinai, São João, que era muito respeitado pela santidade e conhecimento da doutrina, foi eleito abade geral, até entrar na Vida Eterna no ano de 649.www.cancaonova.com

Santa Irene, virgem (séc. IX)

Santa Iria ou Irene é uma mártir lendária da cidade de Nabância (próxima da moderna Tomar). Nascida de uma rica família de Nabância, Iria recebeu educação esmerada e professou num mosteiro de monjas beneditinas, o qual era governado pelo seu tio, o Abade Sélio. Devido à sua beleza e inteligência, Iria cedo congregou a afeição das religiosas e das pessoas da terra, sobretudo dos jovens e dos fidalgos, que disputavam entre si as virtudes de Iria. Entre estes adolescentes contava-se Britaldo, herdeiro daquele senhorio, que alimentou por Iria doentia paixão. Iria, contudo, recusava as suas investidas amorosas, antes afirmando a sua eterna devoção a Deus. Dos amores de Britaldo teve conhecimento Remígio, um monge director espiritual de Iria, ao qual também a beleza da donzela não passara despercebida. Ardendo de ciúmes, o monge deu a Iria uma tisana embruxada, que logo fez surgir no corpo sinais de prenhez. Por causa disso foi expulsa do convento, recolhendo-se junto do rio para orar. Aí, foi assassinada à traição por um servo de Britaldo, a quem tinham chegado os rumores destes eventos. Lançado ao rio, o corpo da mártir ficou depositado entre as areias do Teja, aí permanecendo, incorruptível, através dos tempos.

ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE MARÇO

Pe. Flávio Cavalca de Castro,
 redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Sábado – Santos: Régulo, Donino, João Clímaco
Evangelho (Lc 18,9-14) Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros.”
O fariseu estava contente consigo mesmo, considerava-se justo e em ordem com Deus. Sentia-se no direito de olhar de cima e julgar os outros, condenando suas ações e intenções. A parábola de Jesus mostra-nos que geralmente estamos errados, pois os outros são melhores do que imaginamos, melhores aliás do que nós. Precisamos ser mais exigentes conosco, e reconhecer a bondade deles.
Oração
Senhor Jesus, bato no peito e reconheço meu pecado. Sou severo e terrível em meus julgamentos, implacável em minhas condenações. Perdoai-me e abri meu coração, e fazei-me tolerante e compreensivo. Que eu seja mais prudente, menos apressado e menos duro nas minhas críticas. Aumentai em mim a caridade; só assim poderei conhecer de fato meus irmãos e ver suas qualidades. Amém.

sexta-feira, 29 de março de 2019

O BEIJA-MÃO GEROU MAL-ENTENDIDOS

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Vaticano (ACI).- Diante da polêmica causada na viagem do Papa Francisco a Loreto (Itália), na qual não permitiu que alguns fiéis beijassem o seu anel, o diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, explicou que o motivo foi “por higiene”.O Pontífice visitou o Santuário de Nossa Senhora de Loreto no dia 25 de março e, depois de celebrar a Missa, cumprimentou mais de cem pessoas por treze minutos. Durante a maior parte do tempo, permitiu que dezenas de fiéis beijassem o anel papal, também chamado pela tradição de "anel do pescador" em alusão a São Pedro.No entanto, por 53 segundos, o Santo Padre evitou que alguns fiéis beijassem o anel, sem deixar de cumprimentar as pessoas. Um vídeo deste breve momento foi divulgado nas redes sociais e na imprensa internacional, gerando uma série de comentários, muitos deles negativos. O porta-voz vaticano explicou que, quando há longas filas de pessoas, "há o risco de contágio entre as pessoas" o que não acontece quando há um grupo pequeno. O diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé recordou:todos sabem que "o Papa ama abraçar as pessoas e se deixar abraçar pelo povo".
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REFLETINDO A PALAVRA - “Subindo para o Céu”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
51 ANOS CONSAGRADO
43 ANOS SACERDOTE
1723. Enganos sobre Jesus 
Há coisas na religião que ficam meio que de escanteio quando se dá o ensinamento. Isso pode prejudicar nossa fé. É o caso da Ascensão. Não sabemos explicar e, o que é pior, viver essa realidade fundamental da fé. Rezamos: “... ressuscitou no terceiro dia e subiu ao Céu; está sentado à direita do Pai todo poderoso, donde há de vir julgar os vivos e os mortos” (Creio). Dá-se a impressão que foi e agora é só esperar o fim. Há duas realidades que podem nos ajudar a tornar esse mistério da glorificação mais compreensível e mais presente em nossa vida. Vejamos: Jesus assumiu nossa realidade humana, isto é, a nossa carne, em sua Encarnação. Ao morrer e ressuscitar não perdeu essa condição humana. Ela foi transformada em como será a nossa condição um dia. Ao encerrar esse momento da condição humana visível, Ele nos levou consigo em sua humanidade que é a nossa. Nós já estamos na “glória” com Ele. Não nos afastou de si. Nossa condição humana e espiritual é de cidadãos dos Céus. Estamos indo para a posse total. Outro engano é que, como participante de nossa natureza, participa de nossas vidas em nossa condição mortal. Gera-se um processo de permanente mudança de nossa vida humana em vida ressuscitada. Não sabemos explicitar o que seja viver ressuscitado pela fé. A vida é a mesma, mas as atitudes se modificam para o bem. Mas há tanto mal no mundo, podemos dizer. Se não houvesse essa transformação, a situação estaria pior. Os progressos do mundo, em tudo, são feitos pelos homens e mulheres dedicados ao ser humano. São frutos da inteligência, mas também do amor ao ser humano e à natureza. São resultados do amor. Se for amor, é divino. Podemos dizer: “não aceito religião”. “Sou ateu”. O bem não nos rejeita e não depende de nós. O bem é sempre vindo de Deus. Ele não depende de nossos esquemas. 
1724. O Céu está na terra 
Subiu ao Céu, mas não nos deixou. Levou-nos consigo, mas ficou conosco em seu projeto de amor vivido. Ele diz: “estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28,20). Essa presença é tão segura quanto nossos fatos reais. Não se trata primeiro de um sacrário onde está o Santíssimo. É outra dimensão. Não está nos atos religiosos que realizamos. Esses são necessários para alimentar nossa participação. Tudo é bom, mas não podemos deixar de lado sua presença que permanece em nós. Podemos dizer: “Não sou bom”! Mas Jesus é. Quer conosco construir o Céu na terra. A vida celeste se torna espelho para realizarmos bem a terrestre. Deus disse a Moisés quanto à construção do santuário: “Faz tudo de acordo com o modelo que viste na montanha” (Ex 25,40). O problema é que construímos só de acordo com nossos projetos. O evangelho é o modelo. 
1725. Projeto para construir o Céu 
Quando falamos de Céu, temos idéias que desanimam a caminhada. Não vale a pena. O Céu,nós o construímos dentro de nós. Com isso temos condições de construir uma nova terra. A Ascensão é o início das obras depois que Jesus cumpriu tudo o que devia. Nós participamos de sua obra. O espiritualismo é muito bom, mas não pode ficar nisso. Há de se colocar as mãos na massa. É um mutirão. Todos, felizes, dando sua colaboração para o bem. Vence o mal pelo bem (Rm 12,21). A espiritualidade que rege toda nossa vida não nos tira da realidade, mas nos põe em busca dos pontos mais frágeis de nosso mundo. Jacó viu uma escada que ia da terra ao céu (Gn 28,12). Se não se apoiar na terra, não se chega ao céu.

EVANGELHO DO DIA 29 DE MARÇO

Evangelho segundo São Marcos 12,28b-34. 
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?» Jesus respondeu: «O primeiro é este: "Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças". O segundo é este: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Não há nenhum mandamento maior que estes». Disse-Lhe o escriba: «Muito bem, Mestre! Tens razão quando dizes: Deus é único e não há outro além d’Ele. Amá-l’O com todo o coração, com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios». Ao ver que o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». E ninguém mais se atrevia a interrogá-l’O. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Bento XVI papa de 2005 a 2013 
Encíclica «Deus Caritas est»,§§17-18 
(trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana,rev) 
Amar a Deus e amar o próximo 
A história do amor entre Deus e o homem consiste precisamente no facto de esta comunhão de vontades crescer em comunhão de pensamentos e de sentimentos, de maneira que o nosso querer e a vontade de Deus coincidem cada vez mais: a vontade de Deus deixa de ser para mim uma vontade estranha, que os mandamentos me impõem de fora, mas é a minha própria vontade, baseada na experiência de que realmente Deus é mais íntimo a mim mesmo do que eu próprio (Santo Agostinho). Cresce então o abandono em Deus, e Deus torna-Se a nossa alegria (cf Sl 73/72,23-28). Revela-se assim como possível o amor ao próximo no sentido enunciado por Jesus na Bíblia. Amor que consiste precisamente no facto de que eu amo, em Deus e com Deus, a pessoa que não me agrada ou que nem sequer conheço. Isto só é possível a partir do encontro íntimo com Deus, um encontro que se tornou comunhão de vontades, chegando mesmo a tocar o sentimento. Então aprendo a ver aquela pessoa, já não somente com os meus olhos e sentimentos, mas segundo a perspetiva de Jesus Cristo: o seu amigo é meu amigo. [...] Vejo com os olhos de Cristo e posso dar ao outro muito mais do que as coisas externamente necessárias: posso dar-lhe o olhar de amor de que ele precisa.

29 DE MARÇO – ENCANTAVA-SE COM O CANTO DOS SALMOS

Santo Eustásio de Luxeuil viveu no século III. Quando jovem, gostava de freqüentar um mosteiro, dirigido por São Columbano, e se extasiava com o canto melodioso dos salmos. Columbano observou o jeito daquele rapaz piedoso e perguntou-lhe um dia: 
- Como te chamas? 
- Eustásio, senhor abade. 
- Eu acho que Deus está te chamando para seguir seus caminhos. 
- Como posso sabê-lo? 
- Vem comigo. Vou ensinar-te aquilo que sei. 
Eustásio deixou sua casa e tornou-se discípulo de São Columbano. Ao morrer, Columbano pediu-lhe que continuasse o seu trabalho entre os monges. Fundou vários mosteiros, restaurou a disciplina em alguns e desmanchou intrigas em outros. Chegou a congregar cerca de seis mil monges nos diversos mosteiros construídos ao redor. Instituiu o "louvor perene": Os monges se revezavam dia e noite diante do Ssmo. Sacramento. Eustásio se preocupou não só com seus monges, mas também com o povo abandonado. Saiu pelo mundo como missionário ardente e impetuoso, evangelizando muitas regiões.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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São José de Arimateia, séc. I

José de Arimateia era assim conhecido por ser de Arimateia, cidade da Judeia. Homem rico, senador da época, era membro do Sinédrio, o Colégio dos mais altos magistrados do povo judeu. José de Arimateia, juntamente com Nicodemos, providenciou a retirada do corpo de Cristo da cruz após solicitação feita a Pôncio Pilatos. De acordo com o Evangelhos, era o dono do sepulcro onde Jesus, seu amigo, foi depositado, num horto a cerca de 30 metros do local da crucifixão e de onde ressuscitou três dias depois da morte. A tradição atribui também a José o lençol de linho em que Jesus foi envolvido, conhecido hoje como o Santo Sudário.

Santo Eustáquio (ou Eustásio), monge, +629

Santo Eustáquio viveu no fim do século VI. Tornou-se monge em Luxeuil, cujo mosteiro fora fundado e dirigido por São Columbano. Mas foi para a Suíça, onde fundou um mosteiro juntamente com Santo Columbano e São Gal. Mais tarde, quando o mosteiro de Luxeuil estava sendo ameaçado, São Eustáquio retornou para defendê-lo dos usurpadores. A partir de então, o abade Eustáquio dedicou-se a restaurar a disciplina monástica e foi defensor da regra de São Columbano. Criou no mosteiro um coro perpétuo que, ininterruptamente, cantava louvores a Deus. Com aproximadamente 60 anos faleceu em Luxeuil.

Beata Joana Maria de Maillé, viúva, +1414

Relutante em casar aos 16 anos, viúva com um pouco mais de 30, expulsa de casa pelos parentes do marido, nos restantes 50 anos de sua vida foi obrigada a viver sem abrigo. Tantos percalços estão concentrados na vida da Beata Joana Maria de Maillé que nasceu rica e mimada no Castelo de La Roche, perto de Saint-Quentin, Touraine, em 14 de abril de 1331. Seus pais eram o Barão de Maillé Hardoin e Joana, filha dos Duques de Montbazon. Sua família se destacava pela devoção. Ela cresceu sob a orientação espiritual de um franciscano, mostrando uma particular devoção a Maria. Dedicava-se a orações prolongadas e fez precocemente o voto de virgindade. Aos onze anos, no dia de Natal, pela primeira vez teve um êxtase: Maria Santíssima lhe apareceu segurando em seus braços o Menino Jesus. Uma doença que quase a levou à morte serviu para desprendê-la mais e mais da terra e torná-la mais próxima de Deus. Na idade de dezesseis anos, aparece no cenário de sua vida um parente da mãe que se tornou seu tutor, o que sugere que os pais morreram prematuramente.
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Santa Gladys

Gwladys (ou Sta. Gwladys ferch Brychan) (em latim: Claudia) era a esposa rainha de San Gwynllyw Milwr e um dos famosos filhas sagrados do rei Brychan [3] de Brycheiniog. Ele também era a mãe de um dos santos mais venerados galeses, St. cadog Ddoeth "o sábio". História tradicional As vidas medieval St Cadoc (1100) escrito por Lifris e St. Gwynllyw (cerca de 1120) relatou detalhes deste lendário santo, embora tais detalhes muitas vezes são discrepantes. Ele também está entre os governantes do País de Gales. Meio irlandês, são as crianças -entre de Brychan- aquele em que temos mais informações. Sua beleza lhe valeu a admiração de reis Gwynllyw de Gwynllwg em South Wales. Segunda Vida de São Cadoc (1100), quando seu pai não permitiu que o seu casamento, Gwynllyw acompanhado de 300 homens sequestrou a partir de Talgarth. Ela começou uma batalha feroz que parou apenas para a intervenção do Rei Arthur , Sir Kay e Bedivere que apoiaram a facção Gwynllyw na batalha. Isso aconteceu apenas depois de Kay Arthur foi capaz de convencer a si mesmo para não seqüestrar a adorável Gladys. Esta história de sequestro tem elementos comuns com a lenda conhecida como Culhwch ac Olwen e outras histórias do rei Artur, atestando assim para o universo cultural pertencente bardo.
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Nossa Senhora das Dores

Celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da Crucificação de Jesus
“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”
   
Eis como a Bem-aventurada Virgem revelou a Santa Brígida o estado lastimoso do seu Filho moribundo, conforme ela o presenciou:
     “Estava meu Amado Jesus na cruz, todo aflito e agonizante; os olhos estavam encovados e meio fechados e amortecidos; os lábios pendentes e a boca aberta; as faces descarnadas, pegadas aos dentes e alongadas; afilado o nariz, triste o rosto; a cabeça pendia-lhe sobre o peito; os cabelos estavam negros de sangue, o ventre unido aos rins; os braços e as pernas inteiriçadas e todo o resto do corpo coalhado de chagas e de sangue”.
     Ó pobre de meu Jesus! Ó martírio cruel para o coração de uma mãe!
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 29 DE MARÇO

Pe. Flávio Cavalca de Castro,
 redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor. Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade. Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém. 
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
29 – Sexta-feira – Santos: Jonas, Eustácio, Secundo
Evangelho (Mc 12,28b-34) Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: – Tu não estás longe do Reino de Deus.”
Ouvindo essas palavras de Jesus, lembrei-me de tanta gente que não está entre seus discípulos, nem mesmo ouviu falar dele, mas procura fazer o bem e pensa como ele. São homens e mulheres que, sem saber, estão sendo iluminados pelo dom da fé, e vivendo a caridade, o amor que vem de Deus e leva para ele. De algum modo, são nossos irmãos, ainda que pareçam estar fora da casa paterna.
Oração
Senhor Jesus, é bom ouvir essa vossa palavra. Alegro-me ao ver o poder de vossa graça que ilumina e conquista no segredo esses corações. Guiai esses homens e mulheres, fortaleci-os na procura da verdade e da justiça, conservai-os no vosso amplo reino de salvação. Enfrentam dificuldade maiores que as nossas, e por isso precisam muito de vós. Ajudai-os a encontrar a vossa paz. Amém.

quinta-feira, 28 de março de 2019

VENDEU ATÉ O EVANGELHO

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
São Bessarião, eremita do século IV, vendeu todos os seus bens e repartiu o dinheiro entre os pobres para seguir à risca o Evangelho. (Mt 19,21). Ficou apenas com a túnica e a capa, a fim de se defender das intempéries.Um dia chega um pobre tiritando de frio, e o santo lhe entrega a capa. Dias depois vem outro pobre e pede uma roupa para se cobrir. O santo olha para a túnica, a última peça que lhe restava, e passa para o indigente.Agora não tem mais nada. Mas os pobres continuam chegando. Lembra-se que ainda tem o livro do Evangelho, aquele mesmo onde leu a passagem citada de São Mateus. Não pensa duas vezes. Vende o livro, apura o dinheiro e socorre mais alguns necessitados. Depois vivia repetindo:
- Vendi até o livro que me fez vender tudo o que tinha. 
Oração da Bíblia: Tomando a palavra, Pedro lhe falou: E nós que deixamos tudo e te seguimos, o que teremos? (Mt 19,27).
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SÃO BESSARIÃO

REFLETINDO A PALAVRA - “Morada de Deus”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
51 ANOS CONSAGRADO
43 ANOS SACERDOTE
O templo é o Senhor! 
O Tempo Pascal é uma catequese sobre a vida da Igreja que é a reunião dos redimidos, fruto precioso da Ressurreição. O Mistério de Cristo é uma unidade. Não acontece por partes. Cada momento nos traz todo Mistério Pascal sob um aspecto. A Igreja da terra se espelha na Igreja celeste e, guiada pelo Espírito, se faz sempre mais esposa para seu Senhor, sem ruga e sem mancha (Ef 5,27), vivificada pelo mesmo Espírito. No livro do Apocalipse João narra a visão que teve da Jerusalém celeste, a Igreja gloriosa com seu Senhor. Não é a Terra que ensina como deve ser o Céu. Nós é que aprendemos do Céu. João diz, com certa admiração, que não viu templo na cidade celeste. Entendeu que seu templo é o Senhor Todo Poderoso e o Cordeiro, o Cristo. Jesus disse à samaritana que os verdadeiros adoradores adorariam em espírito e verdade (Jo 4,24), isto é, em Cristo e no Espírito. Não há necessidade de templos. Não temos templos como os judeus ou pagãos tinham. As igrejas são lugares onde se manifesta o sacramento da unidade que se realiza na fé e no amor. Sendo o Céu o espelho para a terra, a visão é um chamado para encontrarmos Deus onde estivermos. O Espírito ensina tudo o que Jesus nos transmitiu. Ele realiza em nós o amor que constrói a unidade. Amando o Pai e guardando a palavra de Jesus, Pai, Filho e Espírito permanecem conosco. Assim se constrói a paz e a segurança. Os mistérios, isto é, os sacramentos celebrados, são a expressão das coisas do alto que alimentam nossa caminhada. Corresponder aos sacramentos (oração), é ser morada de Deus (Jo 14,23). 
Construindo a comunidade 
A construção da comunidade humana tem seu início na escuta e obediência à Palavra de Deus. Este é o sinal claro do amor que temos a Deus. É garantia também da presença de Deus em nós: “Se alguém me ama guardará minha palavra e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele nossa morada” (Jo 14,23). A Palavra será ensinada à comunidade. O Espírito Santo ensinará e recordará o que Jesus ensinou e a Igreja da terra aprende da Igreja celeste a não restringir seu relacionamento com Deus ao templo, à igreja material. Como somos templos do Espírito Santo (1Cor 3,16), onde estivermos entramos no templo de Deus. A fé cristã é primeiramente espiritual, depois se criam as estruturas que devem ajudar o espiritual e não dominá-lo. A preocupação maior não deve ser os aspectos humanos, mas conduzir estes a se aperfeiçoarem pela Palavra e pela obediência da fé, formando assim a comunidade. Às vezes agimos somente sob o aspecto humano, deixando fora o Espírito Santo. 
Comunidade de irmãos 
Os inícios da vida da Igreja foram maravilhosos, mas não deixaram de ter problemas, pois, mesmo crendo em Jesus, houve choque entre cristãos vindos do judaísmo e cristãos vindos do paganismo. Eram dois mundos diferentes. Estes não conheciam a lei judaica. Os judeus cristãos seguiam também a lei judaica e queriam impô-la aos pagãos. Reunidos no Espírito tiveram a grande abertura em deixar Deus agir nos povos pagãos para que construíssem o modo de ser Igreja de acordo com suas culturas. Foi um passo grande, sem deixar fora as riquezas da História da Salvação transmitidas pelo povo da Aliança. O Espírito vivificou os cristãos vindos do paganismo. Somos herdeiros desta fé. O templo de Deus resplandece por toda terra e todos podem adorá-Lo em espírito e verdade.