PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA REDENTORISTA 51 ANOS CONSAGRADO 43 ANOS SACERDOTE (Ao fundo o estimado PADRE BRANDÃO) |
O canto do salmo 99 nos traz a afirmação sobre a bondade de Deus: “Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente” (Sl 99,5). A partir dessa bondade podemos compreender a parábola do bom pastor. Essa bondade é fonte do amor às ovelhas e do conhecimento que elas têm de seu pastor. Todo o rebanho O conhece. Todo o cristão estabelece laços de afeto com Jesus, não só um afeto de querer bem, mas de integração de vida. Diz Jesus: “Eu lhes dou a vida eterna e elas jamais se perderão”. Esse mútuo conhecimento vem da encarnação e da vida doada até à morte. A ovelha conhece o seu Pastor pelo que fez por elas. Não há como não amar, quem tanto amou. O conhecimento está na base das relações pessoais de amor e de entrega mútua. O conhecimento está na linha da experiência de vida com o Senhor. Não só um saber quem Ele é, mas conhecer porque Ele é tão amado. A vida eterna que lhes dá é sua entrega pessoal e total a cada um e sua entrega na morte e ressurreição. As ovelhas puderam ver o que fez por elas o Pastor. Não é conhecimento de saber, mas de ter a vida de cada um em Si, como todos tem sua vida em si. Como o Pai e o Filho são um só, assim também há uma unidade em cada um com o Cristo Senhor, o Pastor e Guia. As ovelhas foram dadas ao Filho pelo Pai. A partir dessa condição de vida, ninguém pode tomar a ovelha do pastor, isto é, tirar o fiel de Cristo. Sendo de Cristo, é também do Pai, pois diz: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,29,30). O Pai passa ao Filho a condição de dar a vida a cada um.
Vi uma multidão imensa
Paulo faz uma caminhada evangelizadora por diversas cidades. Ele é muito fiel em sempre se dirigir primeiro aos judeus anunciando Jesus. Como sempre também há grande dificuldade da parte deles em aceitarem a nova doutrina. Então Paulo se dirige aos pagãos com grande resultado. Assim se desenvolveram as comunidades das regiões confiadas a Paulo. Diante do fato da Ressurreição como salvação e participação da vida divina agora, e na Glória. Lemos o Apocalipse no qual João diz: “Eu vi uma grande multidão de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas e que ninguém podia contar... Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas roupas no sangue do Cordeiro” (Ap 7,9.14b). A Redenção que Cristo nos garantiu não é para um grupinho de eleitos. É para todo o Universo. Todos estão envolvidos em sua ação redentora. Por isso diz que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro. O Sangue de Cristo é para todos. E não somos nós que vamos decidir quem Deus vai salvar. Não podemos jamais pensar que, se alguém não pensa ou não age como eu, ou como nós, não se salva. O Senhor é bom.
Instigaram pessoas influentes
É muito triste a maldade que atinge os que creem. O pior é a maldade com que essas coisas acontecem. Os judeus não puderam com Paulo, então instigaram pessoas ricas e influentes para perseguirem Paulo e Barnabé. É triste ver que o dinheiro não significa sabedoria. Pior ainda é usar a influência dos outros para prejudicar. Jesus aconselha a usar o dinheiro mau para fazer o bem. A Ressurreição de Jesus pode colocar-nos em condições de saber viver bem as realidades materiais para o desenvolvimento do Reino de Deus na colaboração com a evangelização, caridade e suporte dos problemas sociais. É difícil o rico entrar no Reino quando não tem a inteligência espiritual para usar o dinheiro bem.
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