segunda-feira, 25 de março de 2019

História de Campinas/Goiânia

CAMPINAS FOI BERÇO DE GOIANIA
Goiânia nasceu à sombra de Campininhas. Daí surgiu em 1957 a Arquidiocese de Goiânia, com seu primeiro Arcebispo Dom Fernando Gomes dos Santos. Com o surgimento da Catedral e de outras paróquias, a Matriz ganhou companhia. Não era mais uma Paróquia solitária, mas nem por isso perdeu sua importância e nem deixou de realizar sua vocação terna e carinhosa de mãe com espírito acolhedor.
Muitas paróquias foram criadas. Todas com o direito de ser chamadas “Matriz”. Mas ao se falar de Igreja Matriz na Arquidiocese de Goiânia, pensa-se imediatamente na Matriz de Campinas. Matriz é mãe.
A igreja atual é uma das maiores de Goiânia. Abriga 960 pessoas sentadas e outro tanto de pé. Foi construída na década de 60, quando Pe. Nelson Antonino era o pároco. Sem dúvida é a igreja mais movimentada e procurada de Goiânia. Cada semana passam pela Matriz umas 30 mil pessoas.
De 1894 até hoje centenas de missionários redentoristas já trabalharam na Paróquia Nossa Senhora da Conceição.
Considerando o trabalho de pastoral urbana e missionária realizado pelos redentoristas na Matriz de Campinas, especialmente com as novenas perpétuas das terças-feiras, no dia 30 de Outubro de 2000, o então arcebispo de Goiânia, Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, concedeu ao templo, o título de Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Atualmente a celebração  das novenas perpetuas é de hora em hora, desde 6 até 20 horas, com a igreja sempre repleta.
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Bênção da pedra fundamental de Goiânia conforme a crônica

A crônica da casa redentorista de Campinas registrou a nota seguinte:
O grande dia na história de Campinas foi 24 de outubro que trouxe o lançamento da pedra fundamental da nova capital do Estado.
Se esse dia não foi o maior da história do "Brasil" como modestamente se exprimiu um orador, foi ele sem duvida um marco importantíssimo na história do futuroso Estado de Goiás. Ao cronista da casa campinense cabe tão somente a tarefa de consignar a participação dos padres na solenidade.
Estando ausente por motivos imperiosos o Reitor da casa (estava em Aparecida chamado para a conferência dos Superiores), foi encarregado o Revmo. P. Agostinho de celebrar a missa campal e lançar a bênção sobre a pedra fundamental. A santa missa, celebrada às 11:30 no altar adrede preparado perto do local onde devia ser fincado o "Marco zero" foi assistida pelo ministro da casa, Revmo. P. Sebastião Schwarzmeier e pelo sênior da casa Rev. P. Lourenço Hubbauer.
O coro do colégio executou cânticos religioso-patrióticos e durante a elevação ouviu-se o hino nacional, tocado por várias bandas de música.
Terminada a missa campal o Interventor do Estado Dr. Pedro Ludovico Teixeira, fincou o marco zero falando na ocasião um secretário do Estado.
Finda essa cerimônia procedeu-se à bênção da primeira pedra da nova capital. Após a função religiosa, o Interventor leu um discurso-programa que geralmente agradou pela sobriedade dos conceitos emitidos a numerosa assistência que se comprimia ao redor do local onde num futuro próximo deve elevar-se o palácio do governo.
Nuvens ameaçando chuva fizeram com que a multidão procurasse com pressa regressar à cidade de Campinas. Raras vezes a pacata cidadezinha terá visto um movimento igual ao do dia 24 de outubro. Com satisfação pode-se constatar que a festa importante correu sem a menor nota discordante.
É desejo geral que a semente lançada na terra germine e produza frutos de paz e prosperidade para o Estado e os futuros habitantes da cidade a nascer.
(Crônica dos Redentoristas, convento de Campinas/Goiânia)
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
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