quinta-feira, 31 de maio de 2018

Visitação da Bem-aventurada Virgem Maria - 31 de maio

     Na Festa da Visitação de Nossa Senhora, o segundo mistério gozoso do Rosário, também a Festa do 'Magnificat', se estende e expande a alegria messiânica da salvação. Maria, Arca da Nova Aliança, é recebida por Isabel como a Mãe do Senhor. A Visitação é o encontro entre a jovem mãe, Maria, a serva do Senhor, e o antigo símbolo de Israel expectante, Isabel. A solicitude amorosa de Maria, com a sua viagem apressada, expressa o ato de caridade. João, que pulou no ventre de sua mãe, já começa sua missão precursora. O calendário litúrgico leva em conta a narrativa do Evangelho que coloca a visitação dentro dos três meses da Anunciação e o nascimento de João Batista. (M. Rom.)
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31 DE MAIO – MARIA VISITA SUA PRIMA ISABEL

O último dia de maio, todo ele consagrado a Maria, é encerrado com uma festa Mariana: a visita de Maria à sua prima Isabel. Qual foi o motivo dessa visita? Mencionemos alguns: 
Oferecer seus préstimos à futura mãe de João Batista, pois toda gestante precisa de um acompanhamento caridoso. 
Levar a notícia do próximo nascimento de Jesus e João, conforme lhes foi anunciado pelo Anjo. Portanto, uma visita missionária.
Comentar os últimos acontecimentos no Templo com Zacarias, as expectativas e os preparativos para o nascimento de João e de Jesus, seu noivado com José, e tantos detalhes que somente as mulheres sabem descobrir e ampliar. 
Enfim, desabafar-se mutuamente em diálogos descontraídos, também com os vizinhos e vizinhas. 
Lição: Aprendamos com Maria a fazer visitas de caridade, de reconciliação e de paz.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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NOSSA SENHORA DA VISITAÇÃO

Maio é o mês dedicado à particular devoção de Nossa Senhora. A Igreja o encerra com a Festa da Visitação da Virgem Maria à santa prima Isabel, que simboliza o cumprimento dos tempos. Antes ocorria em 02 de Julho, data do regresso de Maria, uma semana depois do nascimento e do rito da imposição do nome de São João Batista.A referência mais antiga da invocação de Nossa Senhora da Visitação pertence a Ordem franciscana, que assim a festejavam desde 1263, na Itália. Em 1441, o Papa Urbano VI instituiu esta festa, pois a Igreja do Ocidente necessitava da intercessão de Maria, para recuperar a paz e união do clero dividido pelo grande cisma.A Bíblia narra que Maria viajou para a casa da família de Zacarias logo após a anunciação do Anjo, que lhe dissera "vossa prima Isabel, também conceberá um filho em sua idade avançada. E este é agora o sexto mês dela, que foi dita estéril; nada é impossível para Deus". (Lc 1, 26, 37). Já concebida pelo Espírito Santo, a puríssima Virgem foi levar sua ajuda e apoio à parenta genitora do precursor do Messias Salvador.
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O MILAGRE EUCARÍSTICO DE BOLSENA-CORPUS CHRISTI

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO-REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO
REDENTORISTA
Em 1263, um sacerdote da Boemia, indo em peregrinação para Roma, deteve-se em Bolsena para celebrar a santa missa. No momento de partir a hóstia consagrada saíram algumas gotas de sangue que tingiram o corporal de linho e algumas pedras do altar, hoje guardadas em tecas preciosas na basílica de Santa Cristina. Vindo a conhecer esse fato, o Papa Urbano IV instituiu oficialmente a festa do Corpo do Senhor, estendendo-a para toda a cristandade. Atualmente o corporal é conservado no sacrário da catedral de Orvieto. Costuma ser exposto solenemente para grupos de peregrinos, com a narrativa da sua história feita por um sacerdote.
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REFLETINDO A PALAVRA - “Bendito o que vem em nome do Senhor”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA-REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
Seguindo com alegria Cristo
               Celebramos o início da Semana Santa com a preparação ao Tríduo Pascal de Jesus no qual celebramos a Ceia, a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. O Domingo de Ramos é uma síntese deste mistério mostrando a Paixão e a Glória de Jesus. A liturgia destes dias tem origem em Jerusalém como podemos ler no “Diário de Etéria”, escrito do final do século IV (380), que testemunhou esta liturgia. Esta tem caráter geográfico e é celebrada onde aconteceram os fatos. Os evangelistas narram que Jesus veio de Betfagé, no Monte das Oliveiras. Este monte é um local bíblico de grande importância. Ali iniciou sua caminha final para a realização do desígnio do Pai. Ele é o grande rei que vem tomar posse de sua cidade (Sl 47,3). Apresenta-se na humilde, como diz Zacarias (Zc 9,10). O povo O acolhe e coloca-Lhe mantos para que Ele passe. É uma entrada gloriosa. Jesus aceita a glorificação do povo, mas a assume como serviço. Até hoje, a sofrida Igreja de Jerusalém faz esta caminhada festiva. As orações da celebração conduzem os fiéis a perceberem que a caminhada continua até à Jerusalém Celeste. Esta glória prenuncia a glória da Ressurreição.  O sofrimento de Cristo não é um fim de tudo, pois Deus não O abandona no poder da morte, como anuncia Pedro no dia de Pentecostes (At 2,31). A celebração lembra que não podemos parar na morte. A liturgia de hoje ensina que Cristo continua entrando para ser acolhido. O povo O aclama. A palavra “Hosana” significa – salvai-nos!  Ele é rei aclamado até na cruz: rei dos judeus. A antífona diz que as crianças cantavam. Infelizmente calaram a boca das crianças na Igreja. O altar deve continuar a ser o colo da mãe Igreja para as crianças.
Exemplo de humildade
               A Paixão é o momento em que Cristo imprime em si com mais grandiosidade nossa humanidade realizando em Sua vontade humana a vontade Divina. A segunda leitura, que é um hino da Igreja primitiva, é uma profissão de fé em Jesus sofredor e glorioso. É o processo de transfiguração da humildade à glória. O homem foi feito imagem e semelhança de Deus. Na Encarnação que culmina na Paixão, Ele se faz imagem e semelhança do homem escravo do pecado, servo sofredor na morte vergonhosa da cruz. Por isso Deus o superexaltou. O nome que está acima de todo nome é a Sua Divindade. O próprio nome de Jesus revela o Pai, Deus é salvação. Ele foi o cordeiro mudo. Humilha-se e tem confiança no socorro de Deus. Como o Servo sofredor, cantado por Isaias (Is 50,4-7) ouve a voz de Deus e tem consciência de sua missão. Jesus em Seu sofrimento ouve a vontade do Pai. Ensina-nos que a humildade é estar aberto a Deus cada manhã.
Não calar a voz do povo
               A entrada de Jesus em Jerusalém foi um momento em que o povo pôde soltar a voz e acolher Jesus como o Messias: “Bendito o que vem em nome do Senhor”... “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia” (Mt 21,9.13). O povo escolhe quem o salva. Não se pode dizer que na Sexta-Feira o mesmo povo o condena. Podemos dizer que será ele a acolher as Palavras de Pedro no dia de Pentecostes. Deus está do lado do povo e o leva a manter-se de cabeça erguida e ter autonomia de sua consciência. Deus abre seus ouvidos para ouvir Sua voz. Como o Servo, aprende com o sofrimento a confortar os que sofrem. O povo é  solidário e socorre os abatidos. Por isso resiste com a cabeça erguida. É pacífico e tem confiança que seu sofrimento não é o fim, mas a passagem para a Glória.

EVANGELHO DO DIA 31 DE MAIO

Evangelho segundo S. Marcos 14,12-16.22-26.
No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava o cordeiro pascal, os discípulos perguntaram a Jesus: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?». Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes: «Ide à cidade. Virá ao vosso encontro um homem com uma bilha de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: «O Mestre pergunta: Onde está a sala, em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?». Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, alcatifada e pronta. Preparai-nos lá o que é preciso». Os discípulos partiram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito e prepararam a Páscoa. Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção e partiu-o, deu-o aos discípulos e disse: «Tomai: isto é o meu Corpo». Depois tomou um cálice, deu graças e entregou-lho. E todos beberam dele. Disse Jesus: «Este é o meu Sangue, o Sangue da nova aliança, derramado pela multidão dos homens. Em verdade vos digo: Não voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que beberei do vinho novo no reino de Deus». Cantaram os salmos e saíram para o Monte das Oliveiras.
Tradução litúrgica da Bíblia 
Comentário do dia: 
São João-Maria Vianney (1786-1859),
presbítero, Cura de Ars 
«Esprit du Curé d'Ars dans ses Catéchismes, ses Sermons, ses Conversations»
Deus dá-Se a Si mesmo em alimento
Para termos uma ideia da nossa dignidade, temos de nos recordar muitas vezes do céu, do calvário e do inferno. Se compreendêssemos o que significa ser filho de Deus, não seríamos capazes de fazer mal, seríamos como anjos neste mundo. Ser filho de Deus, que dignidade! Quando os anjos se revoltaram contra Deus, este Deus tão bom, vendo que eles não poderiam usufruir da felicidade para a qual os tinha criado, fez o Homem e fez este mundo para lhe alimentar o corpo. Mas também tinha de lhe alimentar a alma; e, como as coisas criadas não podem alimentar a alma, que é espírito, Deus quis dar-Se a Si mesmo como alimento. O que é triste é que nós não recorremos a este alimento divino para atravessar o deserto desta vida. Como uma pessoa que morre de fome ao lado de uma mesa bem servida, há quem passe cinquenta, sessenta anos sem alimentar a alma. Quem dera que os cristãos fossem capazes de compreender esta linguagem de Nosso Senhor, que lhes diz: «Apesar da tua miséria, quero ter perto de Mim esta alma que criei para Mim. Fi-la tão grande, que só Eu posso enchê-la. Fi-la tão pura, que só o meu corpo pode alimentá-la.»
https://www.evangelhoquotidiano.org

Santa Petronília

Aurélia Petronília é romana de sangue patrício. Descendente de Tito Flávio Petrônio, estava aparentada com a família imperial dos Flávios. Além do seu nome patronímico, temos prova disso reparando que ela foi sepultada no cemitério de Flávia Domitila: era então regra absoluta, vinda dos costumes pagãos, não admitir no cemitério familiar qualquer pessoa fora da “gens”. Pertencia contudo ao ramo cristão, não reinante, dessa família.
Petronília foi provavelmente catequisada e batizada por São Pedro. Por esta razão, vários documentos dão-lhe o nome de “filha de Pedro”. Esta virgem tinha pelo príncipe dos Apóstolos grande veneração e mereceu ser objeto da sua mais paternal ternura, de maneira que foi considerada sua filha espiritual adotiva.
Nos tempos seguintes, a expressão filha de São Pedro enganou, e uma opinião errônea impôs-se até ao século XVII, segundo a qual Petronília foi verdadeiramente filha de São Pedro, nascida antes da vocação apostólica deste último. E, dizendo-se a França a Filha Primogênita da Igreja, o que vem dos tempos de Clóvis, não admira que tenha tomado Santa Petronília como sua protetora (a França é a primeira “filha” da Igreja Católica, porque foi o primeiro grande país da Europa Ocidental a se converter ao Cristianismo, assim como Petronília é a “filha” do primeiro Chefe da Igreja).
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São Raimundo Nonato, escravo mercedário, +1240

O espanhol Raimundo Nonato, viveu no século XIII, e se rebelou contra a escravidão que na época era tida como natural por muita gente. Em 1224, entrou na ordem dos mercedários, que era dedicada a resgatar os cristãos capturados pelos islâmicos, que eram levados para prisões na Argélia. São Raimundo não queria apenas libertar os escravos, mas lutava também para manter viva a fé cristã dentro deles. Capturado e preso na Argéliaa, converteu presos e guardas, mas teve a boca perfurada e fechada por um cadeado para não pregar mais. Após sua libertação, foi nomeado em 1239 cardeal pelo papa Gregório IX; todavia, no início de seu caminho para Roma padeceu violentas febres pela qual morreu. Recebeu a alcunha de Nonato (em catalão Nonat) porque foi extraído do ventre de sua mãe, já morta antes de dar-lhe à luz, ou seja, não nasceu de uma mãe viva, mas foi retirado de seu útero, algo raríssimo à época. É considerado o patrono das parteiras e obstetras.
http://pt.wikipedia.org

FÉLIX DE NICÓSIA Frade capuchinho, Santo (1715-1888)

Nasceu do matrimónio de Filipe Amoroso e Carmela Pirro, em Nicósia (Itália), a 5 de Novembro de 1715. A família era pobre mas muito religiosa. A proximidade do convento dos Capuchinhos deu-lhe a possibilidade de frequentar aquela comunidade, conhecer os religiosos e admirar o seu estilo de vida.  Ao frequentar o convento sentia-se cada vez mais fortemente atraído por aquela vida: alegria na austeridade, liberdade na pobreza, penitência, oração, caridade e espírito missionário. Quando completou vinte anos pediu ao Superior do Convento de Nicósia para interceder junto do Padre Provincial de Messina a fim de que pudesse ser acolhido na Ordem como leigo porque, dado que era analfabeto, não podia ser admitido como clérigo, mas sobretudo porque aquele estado mais condizia à sua índole humilde e simples. Recebeu resposta negativa não só então mas também às repetidas solicitações nos oito anos sucessivos. Contudo o seu desejo nunca diminuiu. Em 1743, ao saber que o Padre Provincial de Messina estava em Nicósia para uma visita, pediu para lhe expor o seu desejo. Finalmente o Provincial acolheu-o na Ordem, enviando-o ao Convento de Mistretta para o ano de noviciado. No dia 10 de Outubro de 1744 emitiu a profissão. Foi devoto de Jesus Crucificado e teve um culto particular pela Eucaristia. Concluiu a sua vida terrena no dia 31 de Maio de 1787. Foi beatificado pelo Papa Leão XIII a 12 de Fevereiro de 1888.

CAMILA BATISTA DE VARANO Religiosa, Mística e Beata 1458-1524

O príncipe Júlio César de Varano, senhor do ducado de Camerino, era um fidalgo guerreiro e alegre, muito generoso com o povo e sedutor com as damas. Tinha cinco filhos antes de se casar, aos vinte anos, com Joana, filha do duque de Rimini, que completara doze anos de idade. Tiveram três filhos. Criou todos juntos no seu palácio de Camerino, sem distinção entre os legítimos e os naturais. Camila era sua filha primogénita, fruto de uma aventura amorosa com uma nobre dama da corte. Nasceu em 9 de abril de 1458. Cresceu bela, inteligente, caridosa e piedosa. Tinha uma personalidade sedutora e divertida, apreciava dançar e cantar. Tinha herdado o temperamento do pai, motivo de orgulho para ele, que a amava muito. Ainda criança, depois de ouvir uma pregação sobre a Paixão de Jesus Cristo, fez um voto particular: derramar pelo menos uma lágrima todas as sextas-feiras, recordando todos os sofrimentos do Senhor. Porém tinha dificuldade para conciliar o voto à vida divertida que levava, quando não conseguia vertê-la sentia-se mal toda a semana. Mas esse exercício constante, a leitura sobre mística e o estudo da religião, amadureceram a espiritualidade de Camila, que durante as orações das sextas-feiras ficava tão comovida que chorava muito.
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 31 DE MAIO


Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – Quinta-feira ─ CORPO E SANGUE DE CRISTOSanta Petronila
Evangelho (Mc 14,12-16.22-26) “Tomai, isto é o meu corpo” ... “Isto é meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos.”
Jesus queria que seus discípulos, pelo menos mais tarde, entendessem o sentido de sua morte. Corpo entregue e sangue derramado. Por nós ele e entregava totalmente, e continua entregando-se, no maior gesto de amor. De nós o que ele espera é que façamos o que ele fez. Que nos entreguemos totalmente nas mãos do Pai, e nos coloquemos à disposição para o bem dos irmãos todos.
Oração
Senhor Jesus, tudo fizestes por nós, para que tenhamos participação em vossa própria vida divina. Não tivestes medida em vosso amor, em vossa entrega por nós nas mãos do Pai. Diante disso, só me resta render-me a tanto amor, e a vos dar de volta tanto amor quanto puder. Fazei que de fato vos ame, Senhor, e isso basta, e tudo será diferente em minha vida, pois serei todo vosso. Amém.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

ESPÍRITO SANTO

“Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água, e o céu se abriu. E Ele viu o Espírito de Deus descer, como uma pomba, e vir sobre Ele”. O texto sagrado é claríssimo, o Espírito de Deus veio em forma de pomba. Porém, ainda resta uma dúvida: Por que uma pomba? Não seria melhor uma andorinha, ou uma águia?
A razão pela qual o Espírito Santo apareceu em forma de pomba e não de outro animal, é explicada por São Tomás[1] com sua característica singeleza:
1º Todo aquele que deseja ser batizado não pode ansiar esse sacramento de maneira fingida e superficial, mas sim de modo simples, como a pomba que é um animal sem nenhuma ganância. E por isso o evangelista São Mateus aconselha: “Sede simples como as pombas”. (Mt 10, 16)
2º Através do Batismo o homem possui os sete dons do Espírito Santo, os quais estão simbolizados na Pomba, pois:
a. Esta ave mora junto às correntezas de água, pela razão de que quando vir o gavião poder escapar submergindo. Isto se relaciona com o dom de sabedoria, porque os santos moram junto as correntezas das Sagradas Escrituras, com o objetivo de escaparem das tramas do demônio.
b. A pomba escolhe os melhores grãos para o seu alimento, o que se relaciona com o dom de ciência, com o qual quem a possui escolhe as melhores opiniões para alimento de sua vida espiritual.
c. Este amável animal alimenta os filhotes alheios. Dom de conselho, com o qual se busca alimentar àqueles que estão afastando-se de Deus ou já caíram no pecado.
d. A pomba não despedaça seu bico, o que se relaciona com o dom de inteligência. Aqueles que o possuem não pervertem as boas opiniões, dilacerando-as como fazem os hereges.
e. Esta ave não tem fel. Dom de piedade, o qual livra o homem da ira.
f. Este astuto animal faz o seu ninho no alto das rochas. Dom de Fortaleza, os fortes têm o seu refúgio naquilo que é mais sólido e mais alto, em Deus.
g. A pomba arrulha, em vez de cantar como outros pássaros. Dom de temor: onde se tem prazer em chorar as próprias misérias, por amor a Deus.
E aqui estão simbolizados neste singelo animal os sete dons do Espírito Santo.
3º Para simbolizar o efeito próprio do sacramento do Batismo: a remissão dos pecados e a reconciliação com Deus.
4º Com o fim de significar o efeito geral do Batismo, a construção da unidade da Igreja. Pois a pomba é um animal que sempre está em bandos, ou seja, busca sempre a unidade.
E além de todas estas razões, há uma que se relaciona com a perpetuidade do sacramento do Batismo. Como explica São João Crisóstomo[2], sempre no começo das experiências espirituais aparecem sempre sinais sensíveis, por causa daqueles que tem mais dificuldade de entenderem o sobrenatural, sendo assim mesmo que não se repitam, passam a acreditar por meio daqueles que constataram na primeira vez. Ou seja, Deus quis fazer-Se visível, em forma corporal de pomba sobre Cristo, com o fim de que posteriormente todos acreditassem que Ele desceria invisivelmente sobre todos aqueles que fossem batizados.
E, continua São João Crisóstomo, também porque este animal apareceu no dilúvio, levando um ramo de oliveira e anunciando a boa nova da paz sobre a terra. Pois, quando as coisas haviam chegado a um estado de desespero, o Senhor trouxe a solução e o remédio. Naquela época, Deus agiu por meio do severo castigo. Agora, através da Graça e de seus dons sobrenaturais. E por isso agora aparece a pomba, não trazendo um ramo de oliveira no bico, mas sim para assinalar que vinha para livrar os homens de todos os males e para nos garantir as mais belas esperanças. Essa pomba não vinha para tirar só um homem da Arca, mas para levantar ao céu a terra inteira, e em vez de trazer o ramo de oliveira no bico, trouxe para todo o gênero humano, a filiação divina.
Luan Felipe de Souza
[1] AQUINO, Tomás de. Suma Teológica. III- q.39. a.6. p.573.
[2]CRISÓSTOMO, Juan. “Obras de San Juan Crisóstomo: Homilias sobre San Mateo,1-45. BAC: Madrid, 2007.p.226.

A MENINA E O ATEU

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Um homem dirigia-se para o trabalho. Ao passar diante de uma casa humilde, olhou curiosamente pela janela e viu uma menina ajoelhada, mãos postas, quase chorando. 
- Desculpe! O que está fazendo? 
- Pedindo socorro ao Pai do céu. Meu Pai morreu, minha mãe está muito doente, e meus quatro irmãos estão chorando de fome. 
- O céu não ajuda ninguém. Temos que nos virar sozinhos. Faça como eu. Estou indo trabalhar. Mas... pegue aqui este dinheiro e vá comprar comida para vocês. Esqueça a oração. 
Despediu-se às pressas e continuou o caminho. Antes de virar na próxima esquina, resolveu voltar e verificar se a menina tinha entendido o que dissera. Para surpresa, encontrou-a ajoelhada ainda. Ele, meio nervoso: 
- Você não me entendeu? Vá comprar logo as coisas de comer. Já lhe disse que não adianta ficar aí pedindo para Deus. 
- Não estou mais pedindo. Estou agradecendo a Deus por ter mandado o senhor para nos socorrer.
Lição para a vida: Deus tem muitas maneiras de aparecer em nossa vida.
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REFLETINDO A PALAVRA - “Desde cedo eu vos busco”

PADRE LUIZ CARLOS
DE OLIVEIRA-REDENTORISTA
50 ANOS CONSAGRADO
1402. Sede de Deus
                        Rezamos o salmo no qual o fiel derrama seu coração mostrando sua sede de Deus. Integrado com a natureza, usa a imagem do animal sedento que se enlouquece pela busca d’água: “Como a corsa suspira pelas águas correntes, suspira igualmente minh’alma por vós, ó meu Deus. Minha alma tem sede de Deus e deseja o Deus vivo” (Sl 41,2-3). Este salmo reflete o sofrimento de um sacerdote do templo que fora afastado para um lugar distante. Arde-lhe o desejo de estar diante de Deus no templo. A sede de Deus é a saciedade da alma sedenta. Quanto mais recebe essa água, mais sede terá para ter mais desejo ainda. É impossível crescer em Deus se não se vive deste desejo. O desejo é a força da espiritualidade. Esta sede é de Deus e não de coisas. É tão triste não ter esta sede. É por isso que as coisas criadas não saciam e não satisfazem. Esta sede de Deus e desejo de tê-Lo, cria em nós sempre maior vazio para ser mais preenchido e saciado. O povo no deserto, conforme lemos no livro do Êxodo 17,3-7, estava sem água e murmurava contra Deus. Moisés bate no rochedo com o mesmo bastão com que abrira o mar. Dali jorra água.. S. Paulo comenta que a rocha é Cristo de onde sai a água viva (1Cor 10,4). A sede de Deus que temos é a mesma que Cristo tem de nos dar a água viva, como lemos no diálogo com a samaritana. Ali está Ele, sentado à beira do poço. Vem a samaritana buscar água. É Jesus que lhe pede água: “Dá-me de beber!” A mulher diz: “Se conhecesses o dom de Deus e quem te diz: ‘dá-me de beber’, tu é que Lhe pedirias e Ele te daria água viva...” Ela diz: “Senhor dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede e nem tenha de vir mais aqui para tirá-la” (Jo 4,1-42). A sede que temos de Deus origina-se na incomensurável sede de amor que Ele tem por nós
1403. Saciai-nos de manhã
Jesus, depois de dar a fé à samaritana, sente-se saciado e repousado, tanto que dispensa a comida que os discípulos lhe trazem. Quando estamos saciados por Deus as demais buscas perdem seu domínio sobre nós. É justamente o que diz Jesus ao Satanás na tentação que sofreu no deserto: “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4,4).. É o que vemos nos santos e nas pessoas desapegadas de tudo e até de si mesmas. Precisam de tão pouca coisa. Mesmo na espiritualidade podemos estar saciados com bens espirituais que não sustentam. Vemos nos antigos monges que lhes bastava repetir o nome de Jesus, ou Senhor, tende piedade! O esvaziamento dá veemência à sede de Deus. O esvaziamento leva a abrir-se para dar mais espaço: S. Agostinho diz: Se queres, por exemplo, encher um recipiente e sabes ser muito o que tens a derramar, alargas a abertura. Se o alargares ficará com maior capacidade para receber. Deste mesmo modo Deus, com o adiar, amplia o desejo. Por desejar, alarga-se o espírito.
1404. Direito de filho.
            Nesse tempo de Quaresma temos a oportunidade maior de nos dedicarmos a buscar a Deus dando espaço a sempre maior desejo. É preciso dar-se tempo de ficar com o Pai. Não tenhamos medo de esvaziar nosso interior do desnecessário para que tenhamos o único e que permanece. É o direito de filho, gastar tempo com o Pai que tem tempo para os filhos. S. Agostinho continua: “É esta a nossa vida: exercitemo-nos pelo desejo. O santo desejo nos exercita, na medida em que cortamos nosso desejo do amor do mundo. Dilatemo-nos para Ele, e Ele, quando vier, encher-nos-á. Seremos semelhantes a Ele; porque O veremos como é”

EVANGELHO DO DIA 30 DE MAIO

Evangelho segundo S. Marcos 10,32-45.
Naquele tempo, Jesus e os discípulos subiam a caminho de Jerusalém. Jesus ia à sua frente. Os discípulos estavam preocupados e aqueles que os acompanhavam iam com medo. Jesus tomou então novamente os Doze consigo e começou a dizer-lhes o que Lhe ia acontecer: «Vede que subimos para Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas. Vão condená-l’O à morte e entregá-l’O aos gentios;hão de escarnecê-l’O, cuspir-Lhe, açoitá-l’O e dar-Lhe a morte. Mas ao terceiro dia ressuscitará».Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Mestre, nós queremos que nos faças o que Te vamos pedir».Jesus respondeu-lhes: «Que quereis que vos faça?».Eles responderam: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda».Disse-lhes Jesus: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber e receber o batismo com que Eu vou ser batizado?».Eles responderam-Lhe: «Podemos». Então Jesus disse-lhes: «Bebereis o cálice que Eu vou beber e sereis batizados com o batismo com que Eu vou ser batizado.Mas sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não Me pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem está reservado».Os outros dez, ouvindo isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João.Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os que são considerados como chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder.Não deve ser assim entre vós: quem entre vós quiser tornar-se grande será vosso servo,e quem quiser entre vós ser o primeiro será escravo de todos;porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de todos».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Comentário do dia: 
Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787),
bispo, doutor da Igreja 
6.º Discurso para a novena de Natal
O Filho do Homem veio para dar a sua vida
O Senhor eterno dignou-Se apresentar-Se a nós primeiro como um menino pequeno num estábulo, depois como simples operário numa carpintaria, mais tarde como um criminoso que expirou num patíbulo e, por fim, como pão num altar. São numerosos aspetos, aspetos intencionais de Jesus, aspetos que tiveram um único efeito: o de mostrar o amor que Ele nos tem. Ah, Senhor, poderás inventar mais alguma coisa para fazer com que Te amemos? O profeta Isaías clamava: «Anunciai as suas obras entre os povos; proclamai que o seu nome é excelso» (Is 12,4). Almas resgatadas, dai a conhecer em todo o lado as obras de amor desse Deus cheio de amor. Ele concebeu-as e realizou-as para ser amado por todos os homens, Ele que, depois de os ter cumulado de benfeitorias, Se deu a Si próprio, e de tantos modos! Doente ou ferido, queres curar-te? Jesus é o médico: Ele cura-te com o seu sangue. Ardes em febre? Ele é a fonte refrescante. Estás atormentado pelas paixões e tribulações do mundo? Ele é a fonte das consolações espirituais e do verdadeiro alento. Tens medo da morte? Ele é a vida. Aspiras ao Céu? Ele é o caminho (cf Jo 14,6) [...]. Jesus Cristo não Se deu apenas a todos os homens em geral; quer dar-Se a cada um em particular. É por isso que São Paulo diz: «Amou-me e a Si mesmo Se entregou por mim» (Gal 2,20). E São João Crisóstomo afirma: «Deus ama cada um de nós tanto como ama toda a humanidade». O que significa, meu querido irmão, que, mesmo que não houvesse mais ninguém no mundo, o divino Redentor teria encarnado e dado o seu sangue e a sua vida só por ti.

Santa Dinfna, Virgem e mártir – 30 de maio



Martirológio Romano: Em Geel, no Brabante, Austrásia, no território da moderna Bélgica, Santa Dinfna, virgem e mártir.  
     A Irlanda, aconchegada nas águas azuis do Atlântico, foi evangelizada por São Patrício e há séculos é conhecida como a Ilha dos Santos. Uma relação dos santos irlandeses preencheria um calendário da Santa Igreja. Mas, infelizmente, estes santos são desconhecidos pela maior parte dos católicos. Um exemplo de santo esquecido ou desconhecido é Santa Dinfna.
     A "Vita Sancta Dimpnae" foi escrita entre 1238 e 1247 por um cônego da Colegiada de Santo Alberto de Cambrai, França, de nome Petrus Van Kamerijk, sendo Bispo de Cambrai Guy I. O autor mesmo menciona que se baseou na tradição oral popular. Portanto, não há dados comprobatórios da narração feita por ele.
     Há na Irlanda uma igreja, Chilldamhnait ou Kildowner, situada na parte sul da ilha, cujo nome significa Igreja de Dinfna. Segundo antiga tradição, Dinfna veio do antigo reino de Oriel e fundou a igreja no século VII. Nessa igreja ela atendia os doentes. Dinfna morreu em Geel, Bélgica. A igreja foi restaurada no século XVII, mas a igreja original está atualmente em ruínas.      
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30 DE MAIO – A JOVEM QUE SALVOU A FRANÇA

Santa Joana D’Arc (1412-1431) passou a infância trabalhando no campo. Nunca aprendeu a ler e a escrever. Dotada de uma inteligência inata, mas sem maior formação, aos 14 anos começou a ouvir vozes misteriosas e celestiais, convocando-a para salvar a França e repor o rei no trono.Diante da situação desesperadora do exército francês derrotado e humilhado, não duvidou em expor ao Delfim (mais tarde Carlos VII) a missão que recebeu do céu de salvar a França. Ganhou dez mil soldados para essa tarefa. Em 1429, usando a armadura branca marchou à frente do exército. Sua presença e sua fé inquebrantável levantaram a moral das tropas. Venceu várias batalhas e reconquistou a coroa para o Delfim. Missão cumprida. Mas foi traída e vendida aos ingleses, que atribuíram seu êxito a uma bruxaria. Encarcerada em Rouen, acusada de heresia, foi submetida a diversos interrogatórios humilhantes. Os juízes declararam falsas e diabólicas suas visões. Foi levada ao cemitério de Rouen diante de uma grande multidão e intimada a se retratar. Não o fez, porém. Voltou para a prisão e foi condenada ao suplício da fogueira. Morreu olhando para um crucifixo e exclamando :
“Jesus! Jesus! Jesus!”
Este foi um dos processos mais tenebrosos e infames da História. Poucos anos depois, foi revisto, e reconhecida sua inocência. Para reparar o mal, a Igreja abriu outro, o da canonização, o que aconteceu em 1920. É a segunda padroeira da França. 
José Marello (1844-1895). Italiano nascido em Turim. Era inteligente, alegre, idealista. Devotissimo de São José. Fundou até a Congregação dos “Oblatos de São José” para cuidar da juventude.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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Beata Matilde do Sagrado Coração Tellez Robles, religiosa, fundadora, +1902

Matilde Téliez Robles nasceu em Robledillo de la Vera (Cáceres - Espanha) no dia 30 de maio de 1841, um dia de plenitude primaveril inundado pela luz da solenidade litúrgica de Pentecostes. Ela recebeu as águas do batismo na igreja paroquial no dia seguinte do seu nascimento. Era a segunda dos quatro filhos de Félix Téliez Gómez e de sua esposa Basilea Robles Ruiz. No mês de novembro de 1841, seu pai, devido a sua profissão de escrivão, se estabeleceu com a sua família em Béjar (Salamanca). Nesta cidade de Béjar, importante pela sua indústria têxtil, a pequena Matilde vai crescendo; recebe uma formação cultural de base, própria da sua classe social média, e uma boa formação religiosa, iniciada no ambiente profundamente cristão do seu lar. 
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JOSÉ MARELLO Bispo, Santo 1844-1895

José Marello nasceu em 26 de Dezembro de 1844, em Turim, Itália. Seus pais, Vincenzo e Ana Maria, eram da cidade de São Martino Alfieri. Quando sua mãe morreu, ele tinha quatro anos de idade e um irmão chamado Vitório. Seu pai, então, deixou seu comércio em Turim e retornou para sua cidade natal, onde os filhos receberiam melhor educação e carinho, com a ajuda dos avós. Aos onze anos, com o estudo básico concluído, quis estudar no seminário de Asti. O pai não aprovou, mas consentiu. José o frequentou até o final da adolescência, quando sofreu uma séria crise de identidade e decidiu abandonar tudo para estudar matemática em Turim. Mas, em 1863, foi contaminado pelo tifo, ficando entre a vida e a morte. Quase desenganado, certo dia acordou pensando ter sonhado com Nossa Senhora da Consolação, que lhe dizia para retornar ao seminário. Depois disso, sarou e voltou aos estudos no seminário de Asti, do qual saiu em 1868, ordenado sacerdote e nomeado secretário do bispo daquela diocese. José e o bispo participaram do Concílio Vaticano I, entre 1869 e 1870. Posteriormente, acompanhou o bispo por toda a arquidiocese astiniana. Com uma rotina incansável, ele atendia todos os problemas da paróquia, da comunidade e das famílias.
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FERNANDO III Rei de Castela e Leão, Santo 1198-1252

Fernando nasceu na vila de Valparaíso, em Zamora, Espanha, no dia 1o de agosto de 1198. Era filho do famoso Afonso IX de Leão, que reinou no século XII. Um rei que brilhou pelo poder, mas cujo filho o suplantou pela glória e pela fé. A mãe era Barenguela de Castela, que o educou dentro dos preceitos cristãos de amor incondicional a Deus e obediência total aos mandamentos da Igreja. Assim ele cresceu, respeitando o ser humano e preparando-se para defender sua terra e seu Deus. Assumiu com dezoito anos o trono de Castela, quando já pertencia à Ordem Terceira Franciscana. Casou-se com Beatriz da Suábia, filha do rei da Alemanha, uma das princesas mais virtuosas de sua época, em 1219. Viúvo, em 1235, contraiu segundo matrimónio com Maria de Ponthieu, bisneta do rei Luís VIII, da França. Ao todo teve treze filhos, o filho mais velho foi seu sucessor e passou para a história como rei Afonso X, o Sábio, e sua filha Eleonor, do segundo casamento, foi esposa do rei Eduardo I da Inglaterra. Essas uniões serviram para estabilizar a casa real de Leão e Castela com a realeza germânica, francesa e inglesa.
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SANTA JOANA D’ARC Guerreira do Altíssimo

Recebendo de Deus a missão de libertar a França do jugo dos ingleses, a admirável donzela de Orleans enfrentou o martírio para o cumprimento dessa sublime missão
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O Reino Cristianíssimo da França, aquela que era chamada a Filha Primogénita da Igreja, em 1429 estava prestes a desaparecer. Justamente castigada por Deus com quase cem anos de guerras contra os ingleses, como consequência do pecado de revolta contra o Papado, cometido no início do século XIV por seu Rei Filipe IV, o Belo, e pela elite da nação. Seu território estava reduzido a menos da metade e os ingleses cercavam a cidade de Orléans, última barreira que lhes impedia a conquista do resto do país. O herdeiro do trono, o delfim Carlos, duvidava da legitimidade de seus direitos, e seus capitães e soldados estavam desmoralizados. É significativo o seguinte relato dessa lamentável situação:"O Analista de Saint Denis, começando a narração do ano de 1419, escrevia: 'Era de se temer, segundo a opinião das pessoas sábias, que a França, essa mãe tão doce, sucumbisse sob o peso de angústias intoleráveis, se o Todo Poderoso não se dignasse atender do alto dos Céus as suas queixas. Assim apelou-se para as armas espirituais: cada semana faziam-se procissões gerais, cantavam-se piedosas ladainhas e celebravam-se Missas solenes. Em sua terrível decadência, sentindo-se incapaz de salvar-se a si mesmo, o Delfim guardava sua fé no Deus de Clóvis, de Carlos Magno e de São Luís, a sua confiança na Santíssima Virgem" [1].
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ORAÇÃO DE TODOS OS DIAS - 30 DE MAIO


Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
Oração da manhã para todos os dias 
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
30 – Quarta-feira – Santa Joana d’Arc
Evangelho (Mc 10,32-45) Estavam caminhando, subindo para Jerusalém. Jesus ia à frente deles e eles estavam cheios de espanto, e os que seguiam tinham medo.”
Os discípulos tinham suas ideias sobre como deveria ser a vinda do Messias. E nessa ideia não havia lugar para derrotas, só para triunfos. E nos últimos dias Jesus andara falando em prisão e morte. Por isso estavam espantados e medrosos. Bem como acontece conosco quando nos sentimos inseguros, e mais ainda quando prevemos dificuldades. Precisamos que o Senhor nos ampare.
Oração
Senhor Jesus, compreendo bem a angústia dos discípulos, pois é o que sinto muitas vezes. Nem sempre entendo os caminhos por onde me levais, nem onde quereis chegar comigo. Vinde, então, em meu socorro com vossa graça. Iluminai-me para que não tenha tanto medo, aumentai minha confiança em vós. Sei que, aconteça o que acontecer, estareis sempre comigo em tudo. Amém.

terça-feira, 29 de maio de 2018

RESPEITE OS IDOSOS

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Seu Jeremias, beirando os 75 anos, já não escutava mais. A surdez foi tomando conta dele, a ponto de não ouvir nem sequer a própria respiração. Nessa mesma casa trabalhava uma empregada que se aproveitava de sua surdez para o maltratar com palavrões e xingatórios de todos os calibres.Certo dia, sem contar para ela, mas ajudado por um velho amigo, resolveu ir ao médico de ouvidos. Demorou um pouco, porque a consulta foi meticulosa e bem aproveitada. Ao voltar para casa, já na soleira da porta, ouviu os palavrões:
- Por que demorou tanto, velho zonzo? Perdeu-se por aí, velho caduco? 
- Estive no médico. Ele me receitou um bom aparelho de ouvido.
A empregada quase enterrou a cabeça no chão de tanta vergonha! 
Palavra de vida: Não repreendas o ancião com dureza, mas adverte-o como um pai (1Tm 5,1)
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REFLETINDO A PALAVRA - “Eu sou a Ressurreição e a Vida”

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA-50 ANOS CONSAGRADO
Jesus é a Vida
               Nesta caminhada quaresmal não só ouvimos falar dos Mistérios de Jesus, mas participamos deles. Ouvimos que Jesus é a Água Viva e a Luz. Hoje o evangelho nos narra que Jesus é a Vida. A estrutura da liturgia da Palavra nos conduz à retomada de nosso Batismo para que a Vida de Cristo seja sempre mais nossa vida. Não sem razão Paulo diz: “Eu vivo, mas não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne, eu a vivo pela fé no Filho de Deus que amou e Se entregou mesmo por mim” (Gl 2,20). Para nos transmitir esta verdade deu-nos o grande sinal da ressurreição de Lázaro. Cristo é senhor da vida e dá a vida a Lázaro porque é Vida. Já dera a vida ao filho da viúva de Naim e à filhinha de Jairo. É o prenúncio da Sua Ressurreição. Como a fé é dada por Deus, pela fé se obtém a ressurreição para a Vida. Nossa ressurreição futura é garantida pela fé em Jesus que, com Sua Ressurreição deu a Vida a todos os que creem. Diz a Marta: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê e mim, não morrerá jamais”. Marta faz a profissão de fé: “Eu creio que tu és o Messias, o Filho de Deus, que deveria vir ao mundo” (Jo 11,25-27). Pelo Batismo professamos a fé em Jesus. Nesta fé somos batizados. A vida cristã não se trata de uma religião que reúne pessoas, nem de um amontoado de doutrinas nem uma cultura religiosa. Ela consiste na fé em Jesus que dá a Vida e por ela ressuscitamos dos males do pecado e recebemos a garantia da Vida Eterna. A situação da pessoa está descrita na morte de Lázaro que já estava em estado de corrupção. O salmo reflete a situação humana e espiritual com um grito esperança: “Das profundezas clamo a vós... Se levardes em conta nossas faltas, quem poderá subsistir? Mas em Vos se encontra o perdão eu Vos temo e em Vós espero” (Sl 129)
Viver segundo o Espírito
               Paulo nos ensina sobre viver não segundo a carne, mas segundo o Espírito que habita em nós. Viver segundo a carne é deixar-se dominar pelos vícios e de suas consequências. O uso dos bens materiais deve ser regulado pela fraternidade. É preciso render para Deus. O serviço do poder deve ser orientado pelo serviço da humildade. Os prazeres são fonte de alegria e santificação quando norteados pela adoração a Deus. Mesmo sofrendo pelas consequências do pecado, podemos estar cheios da graça de Deus. Jesus é Vida e dá vida onde o pecado deixou a morte. Pela fé seremos vivificados.
Caminhar com a mesma caridade
               A celebração da Quaresma é participação no Mistério de Cristo. Na oração da Missa: “Dai-nos, por Vossa graça, caminhar com alegria na mesma caridade que levou o Vosso Filho a entregar-Se à morte no Seu amor pelo mundo”. A alegria tem seu lugar no meio de toda a dor que este tempo da Paixão nos mostra. Esta alegria é prenúncio da Ressurreição de Jesus e de nossa Ressurreição. Jesus entrega-Se por amor. A Paixão, diz S. Afonso, não se mede pela dor, mas pelo amor. Seguir Jesus vai além das palavras, pois envolve os sentimentos, por isso rezamos: “Caminhar com alegria”. Vivemos a mesma caridade, pois o amor de Jesus era Divino, não só sentimento humano. Tudo procede de nosso Batismo que nos deu a Vida. É preciso abrir os túmulos do egoísmo, como nos ensina o profeta Ezequiel. Ao nos prepararmos para a Páscoa, reforcemos nossa disposição de seguir Jesus, de modo particular, celebrando os sacramentos.

EVANGELHO DO DIA 29 DE MAIO

Evangelho segundo S. Marcos 10,28-31.
Naquele tempo, Pedro começou a dizer a Jesus: «Vê como nós deixamos tudo para Te seguir». Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras, por minha causa e por causa do Evangelho, receberá cem vezes mais, já neste mundo, em casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, juntamente com perseguições, e, no mundo futuro, a vida eterna. Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros». 
Tradução litúrgica da Bíblia 

Comentário do dia: 
Santa Teresa de Calcutá (1910-1997), 
fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade 
«Não Há Amor Maior»
Deixar tudo para O seguir
As riquezas, quer sejam materiais ou espirituais, podem asfixiar-nos se não fizermos delas uma utilização adequada. Porque nem o próprio Deus consegue colocar coisa alguma num coração que já está cheio. Mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente, reaparece o apetite pelo dinheiro e a avidez por tudo o que o dinheiro pode proporcionar – a procura do supérfluo, do luxo na comida, no vestuário e no entretenimento. As necessidades começam a aumentar, uma coisa atrai a outra. Mas no fim fica-se com um sentimento incontrolável de insatisfação. Permaneçamos tão vazios quanto possível para que Deus possa preencher-nos. Nosso Senhor é um exemplo vivo disto: logo no primeiro dia da sua existência humana, conheceu uma pobreza que nenhum ser humano alguma vez conhecerá porque, «sendo rico, tornou-Se pobre» (2Cor 8,9). Cristo esvaziou-Se de toda a sua riqueza. É aqui que surge a contradição: se eu quiser ser pobre como Cristo, que Se tornou pobre embora fosse rico, que devo fazer? Seria uma vergonha para nós sermos mais ricos do que Jesus que, por nossa causa, suportou a pobreza. Na cruz, Cristo foi privado de tudo. A própria cruz fora-Lhe dada por Pilatos; os pregos e a coroa, pelos soldados. Estava nu. Quando morreu, despojaram-n'O da cruz, retiraram-Lhe os pregos e a coroa. Foi envolto num pedaço de tecido dado por uma alma caridosa e foi enterrado num túmulo que não Lhe pertencia. E isto quando poderia ter morrido como um rei ou mesmo poupar-Se à morte. Mas Ele escolheu a pobreza porque sabia que ela é o verdadeiro meio de possuir Deus e de trazer o seu amor à Terra.