sexta-feira, 26 de setembro de 2014

EVANGELHO DO DIA 26 DE SETEMBRO

Evangelho segundo S. Lucas 9,18-22.
Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?» Responderam-lhe: «João Baptista; outros, Elias; outros, um dos antigos profetas ressuscitado.» Disse-lhes Ele: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a palavra e respondeu: «O Messias de Deus.» Ele proibiu-lhes formalmente de o dizerem fosse a quem fosse; e acrescentou: «O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homília sobre «Pai, se for possível» 
«Os padecimentos reservados a Cristo e a glória que se lhes seguiria» (1Ped 1,11)
Próximo da sua morte o Salvador clamava: «Pai, chegou a hora! Manifesta a glória do teu Filho» (Jo 17,1). Ora, a sua glória era a cruz. Como podia Ele pois tentar evitar o que anteriormente tinha pedido? Que a sua glória é a cruz, é-nos ensinado pelo Evangelho: «Ainda não tinham o Espírito, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado» (Jo 7,39). Eis o sentido desta palavra: a graça ainda não tinha sido dada porque Cristo ainda não tinha subido à cruz para reconciliar Deus com os homens. Com efeito, foi a cruz que reconciliou os homens com Deus, que fez da terra um céu, que reuniu os homens aos anjos. Derrubou a cidadela da morte, destruiu o poder do demónio, libertou a terra do erro, assentou as fundações da Igreja. A cruz é a vontade do Pai, a glória do Filho, o júbilo do Espírito Santo. E é o orgulho de São Paulo: «De nada me quero gloriar, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo» (Gal 6,14). 

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