sábado, 28 de julho de 2018

EVANGELHO DO DIA 28 DE JULHO

Evangelho segundo S. Mateus 13,24-30. 
Naquele tempo, Jesus disse às multidões mais esta parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um homem que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio o inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi-se embora. Quando o trigo cresceu e começou a espigar, apareceu também o joio. Os servos do dono da casa foram dizer-lhe: "Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem então o joio?" Ele respondeu-lhes:"Foi um inimigo que fez isso". Disseram-lhe os servos: "Queres que vamos arrancar o joio?" "Não!", disse ele, "não suceda que, ao arrancardes o joio, arranqueis também o trigo. Deixai-os crescer ambos até à ceifa e, na altura da ceifa, direi aos ceifeiros: Apanhai primeiro o joio e atai-o em molhos para queimar; e ao trigo, recolhei-o no meu celeiro"». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João-Maria Vianney (1786-1859) 
presbítero, Cura de Ars 
Espírito do Cura d'Ars nos seus catecismos, 
nas suas homilias e nas suas conversas 
A boa semente e a cizânia 
Vemos no evangelho de hoje, meus irmãos, que o senhor do campo tinha semeado boa semente, mas o inimigo veio enquanto ele dormia e semeou a cizânia. O que significa que Deus tinha criado o homem bom e perfeito, mas veio o inimigo e semeou o pecado: é a queda de Adão, queda terrível, que deu entrada ao pecado no coração do homem. Temos de arrancar a cizânia, dizeis? «"Não!", responde o senhor, "não suceda que, ao arrancardes o joio, arranqueis também o trigo. Deixai-os crescer ambos até à ceifa"». O coração do homem terá de permanecer assim até ao fim: uma combinação de bem e de mal, de luz e de trevas, de boa semente e de cizânia. Deus não quis destruir esta combinação e refazer a nossa natureza, de tal maneira que nela houvesse apenas boa semente. Ele quer que combatamos, que trabalhemos para impedir que a cizânia invada o nosso campo. O demónio semeia as tentações; mas, com a graça de Deus, nós temos força para o vencer, para impedir que a cizânia cresça. Há três coisas absolutamente necessárias para combater as tentações: a oração, que nos esclarece; os sacramentos, que nos dão força; e a vigilância, que nos preserva. Felizes as almas que são tentadas! Com efeito, o demónio redobra a sua raiva quando vê que uma alma tende para a união com Deus.
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