Estes santos foram martirizados durante o reinado dos imperadores Diocleciano e Maximiano (284-305). O primeiro deles, Hieron de Tyana da Capadócia, cujo pai morreu ainda jovem, foi educado por sua mãe Stratonoki, tornando-se um jovem gentil e um bom cristão. O mesmo se pode dizer de seus dois irmãos, Matronianu e Antonio. Mesmo tendo adquirido uma educação de elevado nível, ocupava-se com o trabalho agrícola. Os pagãos idólatras depreciavam-no por isso ao passo que, os cristãos sabiam que a Cristo não era vergonhoso o suor do trabalhador humilde. Quando Dioclesiano iniciou a perseguição aos cristãos, o administrador imperial Agrikolas ordenou a prisão de Hieron, acusado de ensinar aos trabalhadores a fé cristã aos domingos e dias festivos, atraindo assim muitos dos pagãos e idólatras à fé cristã. Com Hieron foram também presos seus dois irmãos e mais 30 de seus colaboradores em suas atividades como pregador do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Na prisão foram todos submetidos à cruéis torturas. Finalmente, foram decapitados por causa de sua fé na cidade de Melitina. Um rico e ilustre cristão de nome Chrysanthos resgatou a cabeça do Hieron e de Lyzias e, quando finalmente cessaram as perseguições aos cristãos, construiu uma igreja no lugar onde haviam sido martirizados, pondo ali a venerável cabeça. Os corpos de todos os santos foram secretamente sepultados pelos cristãos. Mais tarde, durante o reinado do imperador Justiniano, durante as obras de construção de uma igreja dedicada a Santa Irene, as relíquias foram descobertas já em estado de degradação.
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