A beata Vitória Rasoamanarivo nasceu em 1848 em Antananarivo, capital de Madagáscar. Antananarivo, situada no centro da ilha, era a capital do reino do povo Merina. Entre 1828 e 1861, esta área de Madagáscar era governada por Ranavalona I, viúva de Radama I, uma astuta e poderosa rainha. O seu primeiro ministro era Rainiharo, avô da beata Vitória. O irmão dela também foi primeiro ministro por cerca de 30 anos. Com a idade de 15 anos, Vitória foi batizada na Igreja Católica e casou-se aos 17. Permaneceu católica mesmo quando, sob a influência dos protestantes, os missionários católicos franceses foram expulsos. Vitória reagiu às pressões para se tornar protestante. A partir da sua posição como parente da família real, tornou-se protetora dos católicos. Conseguiu que as escolas e as igrejas católicas permanecessem abertas; deu coragem aos católicos do campo enviando-lhes mensageiros; intercedeu diretamente por eles junto da rainha e do primeiro ministro. Em 1886, os missionários católicos foram autorizados a regressar a uma comunidade de 21000 fiéis que se tinha mantido por causa da beata Vitória. Ela passava seis a sete horas por dia em oração e realizava obras de caridade pelos pobres e abandonados, pelos prisioneiros e pelos leprosos. Em 1894, morreu com a idade de 46 anos.
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