sábado, 2 de julho de 2016

EVANGELHO DO DIA 2 DE JULHO

Evangelho segundo S. Mateus 9,14-17.
Naquele tempo, os discípulos de João Baptista foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Por que motivo nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?». Jesus respondeu-lhes: «Podem os companheiros do esposo ficar de luto, enquanto o esposo estiver com eles? Dias virão em que o esposo lhes será tirado: nesses dias jejuarão. Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, porque o remendo repuxa o vestido e o rasgão fica maior. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás, os odres rebentam, derrama-se o vinho e perdem-se os odres. Mas deita-se o vinho novo em odres novos e assim ambas as coisas se conservam». 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Catecismo da Igreja Católica - §772,773,796 
«O Esposo está com eles»
É na Igreja que Cristo realiza e revela o seu próprio mistério, como a meta do desígnio de Deus: «recapitular tudo nele» (Ef 1,10). São Paulo chama «grande mistério» (Ef 5,32) à união esponsal de Cristo e da Igreja. Porque está unida a Cristo como a seu esposo, a própria Igreja, por seu turno, se torna mistério (195). E é contemplando nela este mistério, que São Paulo exclama: «Cristo em vós — eis a esperança da glória!» (Col 1,27). [...] Maria precede-nos todos como «a Esposa sem mancha nem ruga» (Ef 5,27). E é por isso que «a dimensão mariana da Igreja precede a sua dimensão petrina» (João Paulo II). 
A unidade de Cristo e da Igreja, Cabeça e membros do Corpo, implica também a distinção entre ambos, numa relação pessoal. Este aspeto é, muitas vezes, expresso pela imagem do esposo e da esposa. O tema de Cristo Esposo da Igreja foi preparado pelos profetas e anunciado por João Batista (Jo 3,29). O próprio Senhor Se designou como «o Esposo» (Mc 2,19). E o Apóstolo apresenta a Igreja e cada fiel, membro do seu Corpo, como uma esposa «desposada» com Cristo Senhor, para formar com Ele um só Espírito. Ela é a Esposa imaculada do Cordeiro imaculado (Ap 22,17) que Cristo amou, pela qual Se entregou «para a santificar» (Ef 5,26), que associou a Si por uma aliança eterna, e à qual não cessa de prestar cuidados como ao seu próprio Corpo. 
Eis o Cristo total, Cabeça e Corpo, um só, formado de muitos [...]. O próprio Senhor diz no Evangelho: «Já não são dois, mas uma só carne» (Mt 19,6). Como vedes, temos, de algum modo, duas pessoas diferentes; no entanto, tornam-se uma só na união esponsal (Santo Agostinho). 

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