Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
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Oração da manhã para todos os dias
Senhor meu Deus, mais um dia está começando. Agradeço a vida que se renova para mim, os trabalhos que me esperam, as alegrias e também os pequenos dissabores que nunca faltam. Que tudo quanto viverei hoje sirva para me aproximar de vós e dos que estão ao meu redor.
Creio em vós, Senhor. Eu vos amo e tudo espero de vossa bondade.
Fazei de mim uma bênção para todos que eu encontrar. Amém.
As reflexões seguintes supõem que você antes leu o texto evangélico indicado.
31 – 18º Domingo Comum – Santos: Inácio
de Loyola, Fábio, Demócrito
Evangelho
(Lc
12, 13-21) “Tomai cuidado contra todo tipo de ganância; mesmo que
alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não está na abundância.”
O tema central da
parábola é a insensatez da ganância de bens materiais. Podemos, porém, perceber
um pouco mais nas palavras de Jesus. Ele traça com fineza um retrato: o homem é
rico, proprietário de boa terra, capaz de lhe dar uma grande colheita. Podemos
até imaginá-lo à tarde, olhando a propriedade, os campos que se estendem longe,
planejando o aumento das tulhas. Ele é confiante em si mesmo, no seu tino de
administrador, capaz de se garantir o futuro. Provavelmente não temos vastas
terras, nem grandes bens. De fato, nem somos gananciosos acumuladores. Mas,
talvez tenhamos o coração preso a pequenas riquezas. Ou, talvez, pelo menos
pomos nossa confiança em nossas capacidades. Confiando no pouco, seríamos mais
tolos que o homem de muitos bens.
Oração
Senhor Jesus, acho que tenho pelo menos um pouco desse
homem confiante em si mesmo, ganancioso, que põe sua felicidade na posse de
bens. Mesmo tendo caído muitas vezes, mesmo tendo percebido muitas vezes que
não basto a mim mesmo, ainda sou confiante demais em minhas capacidades. Quando
menos penso, ainda sou seduzido pela propaganda, e acho que tenho necessidade
das últimas novidades da tecnologia. Ajudai-me, Senhor, a fazer uma varredura
em minha vida, para concentrar-me no essencial, no que realmente importa.
Fazei-me cair na realidade, e perceber que, de fato, de vós é que preciso, em
tudo e sempre. Dai-me a sabedora necessária para usar os bens na medida do
necessário, sem me escravizar a eles. Amém.
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