quinta-feira, 16 de junho de 2016

O BARRETE DO PADRE PELAGIO

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
Hélia Passos conserva com carinho e santo ciúme o barrete (ou chapéu litúrgico) que pertenceu ao Pe. Pelágio. Qual o estratagema empregado para o ter consigo? Pe. Pelágio usava-o sempre, também fora das funções litúrgicas. Numa de suas visitas a dona Hélia, esta se ofereceu para fazer-lhe um barrete novo, pois aquele estava muito surrado e manchado. Utilizaria o velho como modelo. Pe. Pelágio concordou. Feito o novo, ela ficou com o velho como lembrança e relíquia. Sempre que sente alguma dor, encosta-o na parte afetada do corpo e logo recebe alívio. Quando é uma dor de cabeça, p.ex., coloca-o religiosamente na cabeça. Alcançou muitas graças por intermédio dele. Uma delas foi para sua prima Regina Rios. Estava gestante e sofria de leucemia. Foi advertida pelos médicos que não podia ter aquela criança porque, na hora do parto teria uma hemorragia fatal. Pe. Pelágio rezou com ela. Depois disse que teria o filho sem nenhum problema. De fato, o parto foi um sucesso. Com seu filho Hugo foram dois casos nos quais invocou o Pe. Pelágio, já falecido, e foi atendida. Primeiro um problema nas vias urinárias. Depois, uma peritonite julgada fatal pela medicina. Por isso manda imprimir periodicamente, um milheiro ou mais de santinhos com o retrato do Pe. Pelágio e uma novena no verso. Guarda também um vidro com água benzida por ele. O próprio vidro era dele. Passados quase quarenta anos, a água se conserva limpa e incontaminada. Na véspera de sua morte ocorrida em 1961, ainda teve a felicidade de levar-lhe um prato de jabuticabas, do que gostava muito. Continua sempre sintonizada com a igreja e a Causa do Pe. Pelágio. Viúva do dr. Geraldo Duarte Passos pedia-lhe que nunca cobrasse os inúmeros cálculos que fazia para os projetos das igrejas.
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO CSsR

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