Transportemo-nos até o ano de 1843 para conhecer o poético e bucólico arraial de Barro Preto, localizado no centro de Goiás. Seus poucos moradores trabalhavam na terra, de onde tiravam “o pão de cada dia” com o suor do rosto. Suas moradias eram de pau-a-pique, cobertas com folhas de buriti. Mas todos viviam da Fé robusta e simples, herdada dos antepassados.Certo dia Constantino Xavier Maria e a esposa Ana Rosa de Oliveira estavam limpando uma plantação, quando notaram no chão já revolvido, uma medalha de bom tamanho. Era de terra cota. Tinha formato oval e media cerca de meio palmo. Constantino exclamou admirado, mostrando a medalha para a esposa: - Ana, veja aqui esta medalha.
Ana pegou-a respeitosamente, limpou-a no avental, e beijando-a, disse numa alegre surpresa: - Veja só! Representa as Três Pessoas da Santíssima Trindade, coroando nossa Mãe, nossa Senhora. Vamos levá-la para casa?
Naquele momento não se interessaram em conhecer a origem do medalhão. Viram simplesmente o dedo de Deus naquele achado providencial. A noticia se espalhou rapidamente. Naquela mesma noite reuniu-se um pequeno grupo na casa de Constantino para rezar o terço diante do Divino.(continua)
Acompanhe: Hoje estamos iniciando a publicar em sete capítulos a historia do Santuário do Divino Pai Eterno, celebrando assim a sua festa cuja novena começa dia 24 de junho.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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