Evangelho segundo São Mateus 18,1-5.10.
Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-Lhe: «Quem é o maior no Reino dos Céus?».
Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles
e disse-lhes: «Em verdade vos digo: se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no Reino dos Céus.
Quem for humilde como esta criança, esse será o maior no Reino dos Céus.
E quem acolher em meu nome uma criança como esta, acolhe-Me a Mim.
Vede bem. Não desprezeis um só destes pequeninos. Eu vos digo que os seus anjos veem constantemente o rosto de meu Pai que está nos Céus».
Tradução litúrgica da Bíblia
Fundador de mosteiro em Marselha
Sobre os principados
«Os seus anjos veem constantemente
o rosto de meu Pai que está nos Céus»
Ninguém duvida de que há boas razões para se aplicar aos anjos os vocábulos que assinalam a sua categoria, e para eles terem nomes que exprimem o seu cargo, os seus méritos e a sua dignidade.
É manifesto, em primeiro lugar, que o nome de anjos ou mensageiros provém do ofício de anunciar a vontade divina, e o nome de arcanjos, do facto de estes terem poder sobre os anjos, como indica a palavra. Há outros que são chamados dominações, porque têm domínio sobre vários; e principados, porque têm quem lhes obedeça como os súbditos aos príncipes; e outros ainda, tronos, em razão da íntima união e do comércio de familiaridade que têm com Deus, o que faz que a Divina Majestade pareça repousar especialmente neles como num trono, neles Se apoiando, por assim dizer, com mais firmeza. Sobre os anjos, diz-nos o Salvador: «Não desprezeis um só destes pequeninos. Eu vos digo que os seus anjos veem constantemente o rosto de meu Pai que está nos Céus». E também é sobre eles que está escrito: «O anjo do Senhor protege os que O temem, e livra-os de todos os perigos» (Sl 33,8); e ainda, nos Atos dos Apóstolos, a propósito de Pedro: «É o seu anjo» (At 12, 15).
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