Evangelho segundo São Lucas 14,1-6.
Naquele tempo, Jesus entrou, num sábado, em casa de um dos principais fariseus para tomar uma refeição. Todos O observavam.
Diante dele encontrava-se um hidrópico.
Jesus tomou a palavra e disse aos doutores da lei e aos fariseus: «É lícito ou não curar ao sábado?».
Mas eles ficaram calados. Então, Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e mandou-o embora.
Depois disse-lhes: «Se um filho vosso ou um boi cair num poço, qual de vós não irá logo retirá-lo em dia de sábado?».
E eles não puderam replicar a estas palavras.
Tradução litúrgica da Bíblia
Abade cisterciense,depois bispo
O sacramento do altar, 3, 2; SC 94
Para o sábado em plenitude
Moisés disse: «O sétimo dia será um dia de descanso, consagrado ao Senhor» (Ex 31,15). O Senhor aprecia o descanso; gosta de descansar em nós e que nós repousemos nele. Mas há um repouso dos tempos vindouros, sobre o qual está escrito: «Desde agora, diz o Espírito, repousem dos seus trabalhos» (Ap 14,13); e há um repouso do tempo presente, acerca do qual o profeta diz: «Cessai de fazer o mal» (Is 1,16).
Alcançamos o repouso do tempo futuro através das obras de misericórdia enumeradas no Evangelho, como está escrito: «Tive fome e deste-Me de comer» (Mt 25,35s), etc. Porque «seis dias há durante os quais se deve trabalhar» (Lc 13,14), e em seguida vem a noite, isto é a morte, «na qual ninguém pode trabalhar» (Jo 9,4). A estes seis dias segue-se o sábado, o dia em que as boas obras foram consumadas, o dia do repouso das almas.
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