quarta-feira, 20 de setembro de 2017

A PÉROLA DA DISCÓRDIA

VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO
REDENTORISTA
Um pescador encontrou uma pérola de raro valor. Mostrou-a para a esposa e sentiram-se muito felizes. Resolveram contar para os outros, pois achavam que a comunidade devia participar da sua alegria. Não esperavam, porém, acontecer o que aconteceu. A notícia despertou inveja em muitos, e comentários descaridosos em outros. Em vez de aumentar a união e harmonia, gerou boatos e fofocas. A esposa, desiludida com tanto falatório, disse ao marido:
-Vamos jogar fora essa pérola. Só vai trazer confusão e perdição. 
O marido, mais calmo, apresentou outro plano. Levaria a pérola para ser vendida na cidade. Na cidade havia várias bancas de compradores de pérolas, pois a região era rica em minérios de todo o tipo. Esses comerciantes, na verdade, trabalhavam para um só dono. Já eram instruídos para regatear preços e assim provocar uma concorrência fictícia. Quando ouviram falar da pérola de raro valor, os olhos deles brilharam de ganância. O primeiro faria uma oferta. O segundo daria um lance maior. Mas o resultado de tudo recairia nas mãos de um só, o dono do monopólio. Foi naquele covil de exploradores que ele caiu. Apertado de todos os lados para vender a pérola que virou pomo da discórdia, disse resoluto: 
-Aqui não vou vender minha pérola. Vou oferecê-la em outra cidade. 
Mas os comerciantes fizeram-lhe mil propostas. Chegaram mesmo a impedir sua saída. Cercado de todos os lados, atirou no rio a malfadada pérola. (Fato ocorrido em La Paz, Bolívia)
Para refletir: — A causa de todas as discórdias é a ambição.
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