segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

EVANGELHO DO DIA 12 DE JANEIRO

Evangelho segundo S. Marcos 1,14-20.
Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a proclamar o Evangelho de Deus, dizendo: Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho. Caminhando junto ao mar da Galileia, viu Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: "Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens". Eles deixaram logo as redes e seguiram Jesus. Um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes; e chamou-os. Eles deixaram logo seu pai Zebedeu no barco com os assalariados e seguiram Jesus. 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja 
Homilias sobre o Evangelho, n° 5 
«Deixando logo as redes, seguiram-No»
Poderíamos pensar […]: «Terão abandonado assim tanta coisa para seguirem o Senhor, estes dois pescadores que não tinham quase nada?» […] A verdade é que abandonaram muito, visto que renunciaram a tudo, por muito pouco que esse tudo fosse. Nós, pelo contrário, apegamo-nos ao que temos e procuramos avidamente o que não temos. Por isso, Pedro e André abandonaram muito quando renunciaram ao simples desejo de possuir; abandonaram muito porque, ao renunciarem aos seus bens, renunciaram igualmente ao que ambicionavam. […] 
Assim, quando vemos que alguns renunciaram a grandes riquezas, não devemos pensar: «Gostaria muito de os imitar no seu desprezo por este mundo, mas não tenho nada para abandonar, não possuo nada.» Abandonais muito, meus irmãos, se renunciais aos desejos deste mundo. Com efeito, o Senhor contenta-Se com os nossos bens exteriores, por muito pequenos que sejam; pois é o coração que Ele tem em conta e não o valor das coisas: não Lhe interessa a quantidade de coisas que Lhe sacrificamos, mas o amor que acompanha a nossa oferenda. 
Com efeito, pensando apenas nos bens exteriores, os nossos santos comerciantes pagaram a vida eterna, a vida dos anjos, com as suas redes e o seu barco. O Reino de Deus não tem preço e, por conseguinte, não te custa nem mais nem menos do que aquilo que possuis.
http://www.evangelhoquotidiano.org/

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