segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

EVANGELHO DO DIA 19 DE JANEIRO

Evangelho segundo S. Marcos 2,18-22.
Naquele tempo, os discípulos de João e os fariseus guardavam o jejum. Vieram perguntar a Jesus: "Por que motivo jejuam os discípulos de João e os fariseus e os teus discípulos não jejuam?". Respondeu-lhes Jesus: "Podem os companheiros do noivo jejuar, enquanto o noivo está com eles? Enquanto têm o noivo consigo, não podem jejuar. Dias virão em que o noivo lhes será tirado; nesses dias jejuarão. Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, porque o remendo novo arranca parte do velho e o rasgão fica maior. E ninguém deita vinho novo em odres velhos, porque o vinho acaba por romper os odres e perdem-se o vinho e os odres. Para vinho novo, odres novos". 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Beato Jan van Ruysbroeck (1293-1381), cónego regular 
Núpcias espirituais, prólogo 
«O Esposo está com eles»
«Olhai, aí vem o Esposo; saí a recebê-lo» (Mt 25,6). […] Este Esposo é Cristo, e a esposa é a natureza humana criada por Deus «à sua imagem e semelhança» (Gn 1,26). No princípio, Deus colocou-a no lugar mais digno, mais belo, mais rico e mais fértil da terra, o Paraíso. Deus apresentou-lhe todas as criaturas, que tinha decorado com graça, e deu-lhe uma ordem, de tal maneira que, observando-a, ela tivesse assegurada para sempre a união estável e fiel com o seu Esposo, livre de castigos, de sofrimentos e de privações. 
Foi então que veio o maligno, o inimigo infernal, cheio de ciúmes da esposa; tomou a aparência de uma serpente astuta, enganou a mulher, e juntos enganaram o homem – e com ele toda a natureza humana. Desta forma, pelos seus maus conselhos, o inimigo fascinou a natureza humana, a esposa de Deus, que foi exilada em terra estrangeira, pobre e miserável, cativa e oprimida. […] 
Mas, quando Deus viu que tinha chegado a hora e quando os sofrimentos da sua amada O encheram de pena, enviou o seu único Filho à terra […], ao seio da Virgem Maria. E assim, o Filho desposou a sua noiva, a nossa natureza, unindo-a à sua Pessoa. 

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