É São Roque (1295-1327). Tinha vinte anos quando deixou o palácio em que nasceu, e saiu pelo mundo como peregrino: um chapéu de abas largas na cabeça, um manto curto para facilitar o movimento dos passos, um bastão, um rosário, uma cabaça para beber água no caminho, pão no alforge e muita caridade no coração. Peregrinou até Roma. Encontrou, porém, epidemias ceifando milhares de pessoas. Mudou de plano e se entregou ao cuidado dos empestados. Não tinha medo de contágio. Carregava os enfermos nos braços ou sobre os ombros. Contraiu a peste e se escondeu no bosque. Sarou e voltou a peregrinar. Caminhando e socorrendo, chegou à sua terra natal, na França. Mas ninguém o reconheceu. Passou por espião e foi preso. Somente ao morrer o reconheceram, por uma cicatriz em forma de cruz que trazia no peito desde o nascimento. São Roque, além de muitos outros títulos, é também o protetor contra a peste.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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