domingo, 24 de agosto de 2014

EVANGELHO DO DIA 24 DE AGOSTO

Evangelho segundo S. Mateus 16,13-20.
Naquele tempo, ao chegar à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?» Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas.» Perguntou-lhes de novo: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.» Jesus disse-lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu. Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela. Dar-te ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.» Depois, ordenou aos discípulos que a ninguém dissessem que Ele era o Messias. 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra 
Sermão «O Ministério Cristão» 
«Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja»
O ministério de Pedro permanece na Igreja, […] na pessoa daqueles que lhe sucederam; é preciso compreender que a bênção do Senhor, pronunciada primeiramente sobre ele, recai também sobre o menor dos seus servos que «guardam o depósito da fé que lhes foi confiado» (cf 1Tim 6,20). Pedro representa-os e é o símbolo de todos eles. 
«És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu. Também Eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela. Dar-te ei as chaves do Reino do Céu.» Promessa sagrada e gloriosa! Seria possível que ela se esgotasse inteiramente na pessoa de Pedro, por grande que fosse este nobre apóstolo? Terá sido inserida na «Boa Nova eterna» (cf Ap 14,6) simplesmente para testemunhar em favor de alguém há muito desaparecido? 
Além disso, a Palavra inspirada de Deus costuma exaltar as pessoas? A riqueza desta bênção de Cristo não resiste a qualquer interpretação minimalista que possamos fazer dela? Não transborda, façamos o que fizermos, até que a nossa falta de fé seja vencida pela bondade daquele que assim se comprometeu? Em resumo, não será devido a um conjunto de preconceitos que tantas pessoas estão impedidas de acolher essa promessa de Cristo feita a Pedro em conformidade com a plenitude da graça que a acompanhou? […] Se as promessas feitas por Cristo aos apóstolos não se concretizassem na Igreja ao longo de toda a vida da mesma Igreja, como poderia a eficácia dos sacramentos estender-se para além do período em que eles tiveram início? 

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