Ano de 1941. Auge da perseguição nazista contra judeus, padres e freiras. Pe. Maximiliano é um dos presos porque pregou contra o regime. Os prisioneiros eram divididos em pelotões de 100 para facilitar o controle. Mas um deles fugiu e não foi encontrado. Conforme a lei que reinava no campo de trabalhos forçados, se um prisioneiro fugisse, dez ou mais companheiros do pelotão a que pertencia, deveriam morrer de fome e sede no subterrâneo da fome. Feito o sorteio fatídico, Pe. Maximiliano escapou. Mas um deles começou a chorar convulsivamente:
-“E agora, o que vai ser da minha esposa e dos meus filhos!”
Maximiliano ouviu o choro e os lamentos do companheiro, condoeu-se dele e... se ofereceu para pegar seu lugar. Gesto supremo de amor. A troca foi aceita. Logo em seguida os condenados foram trancafiados na cela da morte, de onde seriam retirados só depois de mortos. Frei Maximiliano agüentou duas semanas na cela da morte, vendo seus companheiros, reduzidos a pele e osso, morrer assistidos por ele. Ele foi o último. Uma injeção mortal aplicada por um profissional do campo, pôs fim à vida do mártir da caridade.
Oração: Rezemos com Jesus: Ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida por seus amigos.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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