Estamos no ciclo na Manifestação do Senhor iniciado
no Natal. É uma única celebração em diversos tempos, lembrando que Cristo veio
para todos: pastores, Magos, povo judeu e discípulos que são representantes de
todos. Ninguém fica fora da luz de Deus manifestada em Cristo. Os Magos
representam todos os povos. Esta narrativa da vinda dos Magos a Jerusalém
realiza a profecia: “Os povos caminham à tua luz” (Is 60,3). A luz é a
glória do Senhor que se manifesta (2). Eles vieram seguindo um astro, como profetizou
Balaão, profeta pagão (Nm 24,17). O coração aberto é sempre iluminado por Deus.
Estes homens souberam usar sua ciência e sabedoria para conhecer os desígnios
de Deus. Paulo faz a revelação que “todos são admitidos à mesma herança, são
membros do mesmo corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por
meio do Evangelho” (Ef 3,5). A piedade cristã viu nesses homens sábios, os
Magos, todas as raças em busca do único Salvador que é a Luz que ilumina todas
as nações. O evangelho não pertence a uma cultura. Ainda hoje há fechamento da
Igreja e de grupos cristãos que impõem um modo de viver o evangelho. Papa
Francisco tem insistido muito nessa abertura a todos. Não só abertura, mas sair
e ir ao encontro não para impor, mas mostrar as riquezas da redenção. O maior
testemunho é a alegria de crer. Os Magos, ao chegarem onde estava o Menino,
alegraram-se com uma alegria muito grande, como diz o texto original. Abriram
seus presentes e lhe deram ouro, incenso e mirra, reconhecendo sua realeza, sua
Divindade e sua humanidade. Antes de abrir os tesouros, já haviam aberto seus
corações.
Iluminar com a luz de Cristo
O profeta Isaias diz a Jerusalém: “Levanta-te, acende tuas luzes, Jerusalém, porque chegou a tua luz, apareceu sobre ti a glória do Senhor!” (Is 60,1). O Novo Testamento proclama a Encarnação do Verbo como luz, como nos diz João: “Nele estava a Vida e a vida era a luz dos homens e a luz brilha nas trevas, mas as trevas não acolheram” (Jo 1,4). A encarnação do Filho de Deus é vista como iluminação da inteligência para compreender e da vontade para encontrar os caminhos. Não há trevas em Deus. Não há mistério que não seja acessível a todos. O Reino é aberto a todos. Recusar a luz é ver com as trevas e Jesus completa: “Vê bem se a luz que há em ti não é treva” (Lc 11,35). Diante da luz de Cristo, os Magos voltaram por outro caminho (Mt 2,12). Herodes não se deixou iluminar. Se nossas autoridades acolhessem mais a luz de Jesus, o mundo seria diferente.
Evangelizando sempre
Paulo estimula a evangelização dos povos. Vemos na história que o fechamento às culturas fez a Igreja perder campos imensos de evangelização, como foi o caso da China no século XVIII. Evangelizar é mostrar a boa nova e não impor um modo próprio de viver a fé. Os Magos voltaram para sua terra iluminados por Cristo para levar a boa notícia de terem seguido a estrela e terem encontrado a Luz. A evangelização, como nos ensinam os documentos da Igreja da América Latina acolhe as muitas devoções que se formaram no correr dos séculos, muito próximas da compreensão e cultura do povo. No tempo do Natal temos as folias de Reis que traduzem o mistério do Natal, o proclamam-no e o celebram na fraternidade. É a fé vivida fora das igrejas, no meio do povo. Há movimentos e seitas que recusam esse modo popular. Jesus não recusou o judaísmo e suas tradições, mas levou à plenitude. A religiosidade popular é um tesouro da Igreja.
Leituras: Isaias 60,1-6; Salmo 71; Efésios 3,2-3a.5-6; Mateus 2,1-12
1. O Ciclo do Natal celebra a Manifestação do Senhor a todos os povos. A figura dos Magos os representa. O símbolo fundamental é a luz que deve ser acolhida com coração aberto. Os pagãos são admitidos à mesma herança em Cristo. Os presentes são simbólicos.
2. O Novo Testamento proclama a Encarnação do Verbo como luz que brilha nas trevas para ser acolhida. Recusar a luz é ver com as trevas, como diz Jesus: vê se a luz que há em ti não é treva. Acolhendo a luz de Jesus faria um mundo diferente.
3. Paulo estimula a evangelização dos povos. Na Igreja houve o fechamento em uma cultura o que danificou a evangelização. Evangelizar é mostrar a Boa Nova e não impor um modo de viver. A evangelização não elimina a religiosidade popular. No Natal temos muitos gestos populares. Jesus não rejeitou as tradições da religião judaica.
É bom dormir
É bom dormir porque podemos sonhar. Os Magos sonharam com uma longa viagem e com um encontro feliz, e conseguiram. E depois, sonharam e escaparam das mãos do rei Herodes. Dormindo a gente sonha.Os Magos são uma imagem de todos os povos, pois Jesus veio para todos. Procuraram nas Escrituras e seguiram a estrela. Quem guia todos os povos é Jesus. Os judeus esperavam um Messias para eles. Jesus é o Messias para todos.Ao verem a estrela alegraram-se com uma alegria muito grande. Essa alegria só pode ser o resultado do encontro com o Menino que acaba de nascer que é o Deus Conosco.
Iluminar com a luz de Cristo
O profeta Isaias diz a Jerusalém: “Levanta-te, acende tuas luzes, Jerusalém, porque chegou a tua luz, apareceu sobre ti a glória do Senhor!” (Is 60,1). O Novo Testamento proclama a Encarnação do Verbo como luz, como nos diz João: “Nele estava a Vida e a vida era a luz dos homens e a luz brilha nas trevas, mas as trevas não acolheram” (Jo 1,4). A encarnação do Filho de Deus é vista como iluminação da inteligência para compreender e da vontade para encontrar os caminhos. Não há trevas em Deus. Não há mistério que não seja acessível a todos. O Reino é aberto a todos. Recusar a luz é ver com as trevas e Jesus completa: “Vê bem se a luz que há em ti não é treva” (Lc 11,35). Diante da luz de Cristo, os Magos voltaram por outro caminho (Mt 2,12). Herodes não se deixou iluminar. Se nossas autoridades acolhessem mais a luz de Jesus, o mundo seria diferente.
Evangelizando sempre
Paulo estimula a evangelização dos povos. Vemos na história que o fechamento às culturas fez a Igreja perder campos imensos de evangelização, como foi o caso da China no século XVIII. Evangelizar é mostrar a boa nova e não impor um modo próprio de viver a fé. Os Magos voltaram para sua terra iluminados por Cristo para levar a boa notícia de terem seguido a estrela e terem encontrado a Luz. A evangelização, como nos ensinam os documentos da Igreja da América Latina acolhe as muitas devoções que se formaram no correr dos séculos, muito próximas da compreensão e cultura do povo. No tempo do Natal temos as folias de Reis que traduzem o mistério do Natal, o proclamam-no e o celebram na fraternidade. É a fé vivida fora das igrejas, no meio do povo. Há movimentos e seitas que recusam esse modo popular. Jesus não recusou o judaísmo e suas tradições, mas levou à plenitude. A religiosidade popular é um tesouro da Igreja.
Leituras: Isaias 60,1-6; Salmo 71; Efésios 3,2-3a.5-6; Mateus 2,1-12
1. O Ciclo do Natal celebra a Manifestação do Senhor a todos os povos. A figura dos Magos os representa. O símbolo fundamental é a luz que deve ser acolhida com coração aberto. Os pagãos são admitidos à mesma herança em Cristo. Os presentes são simbólicos.
2. O Novo Testamento proclama a Encarnação do Verbo como luz que brilha nas trevas para ser acolhida. Recusar a luz é ver com as trevas, como diz Jesus: vê se a luz que há em ti não é treva. Acolhendo a luz de Jesus faria um mundo diferente.
3. Paulo estimula a evangelização dos povos. Na Igreja houve o fechamento em uma cultura o que danificou a evangelização. Evangelizar é mostrar a Boa Nova e não impor um modo de viver. A evangelização não elimina a religiosidade popular. No Natal temos muitos gestos populares. Jesus não rejeitou as tradições da religião judaica.
É bom dormir
É bom dormir porque podemos sonhar. Os Magos sonharam com uma longa viagem e com um encontro feliz, e conseguiram. E depois, sonharam e escaparam das mãos do rei Herodes. Dormindo a gente sonha.Os Magos são uma imagem de todos os povos, pois Jesus veio para todos. Procuraram nas Escrituras e seguiram a estrela. Quem guia todos os povos é Jesus. Os judeus esperavam um Messias para eles. Jesus é o Messias para todos.Ao verem a estrela alegraram-se com uma alegria muito grande. Essa alegria só pode ser o resultado do encontro com o Menino que acaba de nascer que é o Deus Conosco.
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