Nossa Senhora a Cavalo, Patrona da cidade de Scicli, Sicília |
Segundo a tradição católica, em 1091, na planície de Donnalucata, perto de Scicli, na Sicília, os sarracenos estavam prestes a desembarcar em Isola Bella, então sob domínio normando com Ruggero D'Altavilla à frente. Os sarracenos, liderados pelo emir Belcane, queriam resgatar os tributos da ilha, tornando-a assim uma região que lhes pertenceria. Assim que chegaram às margens de Donnalucata, os ciclitanos e os normandos, povos católicos, invocaram a ajuda da Virgem, que apareceu em um cavalo branco disfarçada de gloriosa guerreira, derrotando os sarracenos e libertando a Sicília.
A tradição é confirmada pelos Códigos Ciclitanos. No entanto, Nossa Senhora não aparece em um cavalo branco, mas em uma nuvem tão brilhante quanto o sol. Os normandos participam da batalha, ao lado do povo de Scicli, mas a presença de Ruggero D'Altavilla não é conhecida
Sem saber a data exata da aparição, os fiéis católicos ciclitanos veneram a Virgem no último sábado de maio; foi originalmente comemorada nos dias próximos à Páscoa, conforme decreto mencionado abaixo. O simulacro da Santíssima Virgem está guardado na Igreja Matriz de Scicli.
Todos os anos, no último sábado de maio, às 20h30, a representação sagrada do evento acontece na praça principal de Scicli.
Nossa Senhora a Cavalo ajudou a criar e manter a identidade da comunidade ciclitana, inscrevendo-se no patrimônio histórico desta e qualificando as suas características não só a nível religioso, mas também a nível cultural e social.
Em 1736, a Sagrada Congregação dos Ritos decidiu que a festa de Maria Santíssima das Milicias, antes uma festa móvel, deveria ser celebrada no sábado anterior ao Domingo da Paixão. Sendo Papa Clemente XII, o decreto foi dado em Roma em 10 de março de 1736 e concedia aval à festa de Sancta Maria Militum, em memória do ilustre milagre ocorrido no ano de 1091.
Festa em honra da padroeira e reconstituição histórica em Scicli, agendada todos os anos no último sábado de maio.
A Festa de Nossa Senhora a Cavalo ou Batalha das Milícias geralmente acontece no último sábado de maio, durante a qual ainda hoje são veneradas uma pintura do século XVIII e uma estátua da Virgem com espada na mão e armadura em um cavalo branco.
A performance teatral vê grupos de turcos (os sarracenos) enfrentarem grupos de cristãos (os normandos). Após longas negociações sobre o controle do território, começa uma batalha. A batalha simulada termina com a intervenção milagrosa da Virgem Maria, que descendo do Céu no lombo de um cavalo branco liberta a cidade do cerco estrangeiro.
O momento mais aguardado é a representação que reconstitui os locais da batalha e onde atores em trajes de época refazem os momentos salientes até à intervenção da Santa Virgem. A festa é conhecida em todo o mundo por ser o único evento que comemora a descida da Virgem a cavalo, armada com uma espada e que salvou os ciclitanos dos ataques sarracenos. Reza a legenda que a vitória dos cristãos ocorreu graças à aparição da Virgem Santíssima guerreira, fato que determinou a decisão de Ruggero de construir uma igreja em homenagem à Nossa Senhora das Milicias.
O evento é encenado em um grande palco na Piazza Italia. A festa é enriquecida por uma grande feira, a procissão da estátua de Nossa Senhora e a peregrinação ao Convento da Milícia, construído no local onde Nossa Senhora apareceu para ajudar os normandos.
Durante os dias do festival acontecem vários eventos durante os quais é possível saborear produtos típicos, com a degustação de uma sobremesa típica ciclitana, com evidente referência à batalha que inspira a festa.
A tradição é confirmada pelos Códigos Ciclitanos. No entanto, Nossa Senhora não aparece em um cavalo branco, mas em uma nuvem tão brilhante quanto o sol. Os normandos participam da batalha, ao lado do povo de Scicli, mas a presença de Ruggero D'Altavilla não é conhecida
Sem saber a data exata da aparição, os fiéis católicos ciclitanos veneram a Virgem no último sábado de maio; foi originalmente comemorada nos dias próximos à Páscoa, conforme decreto mencionado abaixo. O simulacro da Santíssima Virgem está guardado na Igreja Matriz de Scicli.
Todos os anos, no último sábado de maio, às 20h30, a representação sagrada do evento acontece na praça principal de Scicli.
Nossa Senhora a Cavalo ajudou a criar e manter a identidade da comunidade ciclitana, inscrevendo-se no patrimônio histórico desta e qualificando as suas características não só a nível religioso, mas também a nível cultural e social.
Em 1736, a Sagrada Congregação dos Ritos decidiu que a festa de Maria Santíssima das Milicias, antes uma festa móvel, deveria ser celebrada no sábado anterior ao Domingo da Paixão. Sendo Papa Clemente XII, o decreto foi dado em Roma em 10 de março de 1736 e concedia aval à festa de Sancta Maria Militum, em memória do ilustre milagre ocorrido no ano de 1091.
Festa em honra da padroeira e reconstituição histórica em Scicli, agendada todos os anos no último sábado de maio.
A Festa de Nossa Senhora a Cavalo ou Batalha das Milícias geralmente acontece no último sábado de maio, durante a qual ainda hoje são veneradas uma pintura do século XVIII e uma estátua da Virgem com espada na mão e armadura em um cavalo branco.
A performance teatral vê grupos de turcos (os sarracenos) enfrentarem grupos de cristãos (os normandos). Após longas negociações sobre o controle do território, começa uma batalha. A batalha simulada termina com a intervenção milagrosa da Virgem Maria, que descendo do Céu no lombo de um cavalo branco liberta a cidade do cerco estrangeiro.
O momento mais aguardado é a representação que reconstitui os locais da batalha e onde atores em trajes de época refazem os momentos salientes até à intervenção da Santa Virgem. A festa é conhecida em todo o mundo por ser o único evento que comemora a descida da Virgem a cavalo, armada com uma espada e que salvou os ciclitanos dos ataques sarracenos. Reza a legenda que a vitória dos cristãos ocorreu graças à aparição da Virgem Santíssima guerreira, fato que determinou a decisão de Ruggero de construir uma igreja em homenagem à Nossa Senhora das Milicias.
O evento é encenado em um grande palco na Piazza Italia. A festa é enriquecida por uma grande feira, a procissão da estátua de Nossa Senhora e a peregrinação ao Convento da Milícia, construído no local onde Nossa Senhora apareceu para ajudar os normandos.
Durante os dias do festival acontecem vários eventos durante os quais é possível saborear produtos típicos, com a degustação de uma sobremesa típica ciclitana, com evidente referência à batalha que inspira a festa.
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