quinta-feira, 25 de maio de 2023

EVANGELHO DO DIA 25 DE MAIO

Evangelho segundo São João 17,20-26. 
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai santo, não peço somente por eles, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por meio da sua palavra, para que eles sejam todos um, como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti, para que também eles sejam um em Nós e o mundo acredite que Tu Me enviaste. Eu dei-lhes a glória que Tu Me deste, para que sejam um, como Nós somos um: Eu neles e Tu em Mim, para que sejam consumados na unidade, e o mundo reconheça que Tu Me enviaste e que os amaste como a Mim. Pai, quero que onde Eu estou, também estejam comigo os que Me deste, para que vejam a minha glória, a glória que Me deste, por Me teres amado antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não Te conheceu, mas Eu conheci-Te, e estes reconheceram que Tu Me enviaste. Dei-lhes a conhecer o teu nome e dá-lo-ei a conhecer, para que o amor com que Me amaste esteja neles, e Eu esteja neles». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Beato Maria Eugénio do Menino Jesus 
Carmelita(1894-1967) 
Fundador de Notre Dame de Vie 
O bom Jesus 
«Que eles sejam um em Nós» 
Na sua oração sacerdotal antes da Paixão, Cristo Jesus fez um único pedido aos seus apóstolos e a quantos virão a crer na sua palavra: que sejam um com Ele, como Ele e o Pai são um (cf Jo 17,21), a fim de que possam ver a sua glória (cf Jo 17,24). É isto que Cristo Jesus exige como preço do seu sacrifício; esta unidade, que é o objetivo da encarnação e da redenção, é vital para a nossa alma e para a Igreja. A Igreja é Cristo difundido ou expandido nos seus membros; a Igreja prolonga Cristo, proporcionando-Lhe humanidades acrescidas, nas quais Ele dispõe as riquezas da sua graça e pelas quais prossegue a sua missão sacerdotal neste mundo. A graça divina, que só pode vir-nos de Cristo, liga-nos a Cristo e faz-nos de Cristo. Assim, nós somos de Cristo e Cristo é de Deus. É este o plano divino que nos envolve e são tais os desígnios que Ele pretende realizar em nós e por nós. Se não formos de Cristo, não teremos vida sobrenatural; se não formos filhos com o Verbo encarnado, no seio da Trindade, seremos excluídos do Reino dos Céus. Estas verdades não devem ser apenas alimento para a nossa contemplação; uma vez que presidem a toda a ordem divina da redenção e da organização da Igreja, devem presidir também à cooperação que nos é pedida com esta obra divina. Estas verdades elevadas são do mais prático que há para a vida espiritual e o apostolado.

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