Santos Estêvão Pongraez e companheiros, mártires
Durante as guerras religiosas do início do século XVII, foram encarcerados em Kosice (Eslováquia oriental, Europa) três sacerdotes jesuitas: Estêvão Pongráez, Melchor Grodziecki e Marcos Krizevcanin, cónego de Esztergom.
Os três trabalhavam em Kosice com grande zelo pastoral. Promessas e ameaças não conseguiram fazê-los abjurar da fé católica. Submetidos a crudelíssimos tormentos, morreram mártires de Cristo e da sua Igreja a 7 de setembro de 1619.
Foram canonizados por S.S. João Paulo II a 2 de julho de 1995, em Kosice.
Melchior Grodecz, filho de poloneses, nasceu na Silesia em 1584. Aluno dos jesuítas (Viena), entrou para o noviciado aos 19 anos. Estevão Pongracz, de nobre família húngara, nasceu na Transilvânia em 1582. Também estudou com os jesuítas (Romênia) e entrou para a Companhia em 1602. Os dois, que se conheceram no noviciado de Viena, acabaram por se reencontrar em 1619, enviados para Kosice para animar os católicos boêmios e alemães. Os protestantes viram com hostilidade esse redespertar da Igreja católica e avançaram com suas tropas. Para encorajar a minoria católica, uniu-se aos dois padres o cônego de esztergom, ex-aluno jesuíta e antigo amigo de Viena, Marcos Estevão. Os 3 foram presos pelos soldados calvinistas, torturados por 3 dias e queimados vivos. Jamais negaram a fé nem a supremacia do Papa e, enquanto sofriam o martírio, rezavam em alta voz. A doçura dos padres e a crueldade do fato foram tantas que, logo após as suas mortes, toda a Hungria - inclusive os protestantes - se consternou. Por sua coragem foram logo cultuados. Foram canonizados por João Paulo II em 2 de julho de 1995.
A vós vos foi dado por Cristo, não somente que creais n´Ele, mas ainda que por Ele padeçais"
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