sábado, 24 de setembro de 2022

BEATA COLUMBA GABRIEL, ABADESSA

A professora polonesa, Joana Matilde Gabriel, tornou-se beneditina com o nome de Columba. Abadessa em Lviv, deixou o mosteiro e foi para Subiaco e, depois, para Roma, onde se dedicou aos pobres dos bairros romanos. Ali, em 1908, fundou as Beneditinas da Caridade, para assistir às jovens operárias. 
https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia.html 
Martirológio Romano: Em Roma, Beata Colomba (Joana) Gabriel, abadessa do mosteiro de Lviv, na Ucrânia, que, injustamente caluniada, viajou para Roma onde, vivendo pobre e alegre, fundou a Congregação das Irmãs Beneditinas da Caridade, além da obra social chamada Casa da Família para jovens operárias pobres ou afastadas de sua família. Joana Matilde Gabriel nasceu no dia 3 de maio de 1858, em Stanislawow (Polônia), no seio de uma família de nobre linhagem. Teve uma formação cultural sólida primeiro na família, depois nas escolas de sua cidade natal e em Lviv. Tendo se formado professora, ensinou nas escolas públicas e depois nas escolas das Irmãs Beneditinas de Lviv, onde, em 20 de agosto de 1882, fez sua profissão religiosa solene. Tomou o nome de Colomba e mais tarde chegou a ser abadessa. Mas a Providência dispôs de outra forma. Como resultado de conflitos internos teve que deixar o cargo e, em 24 de janeiro de 1900, também o mosteiro. Foi para Roma, ingressou no mosteiro beneditino de Subiaco onde permaneceu até 1902. Voltou depois para Roma onde se dedicou ao cuidado das crianças da paróquia de Testaccio e Prati. Continuou o trabalho social com os necessitados e com a ajuda de um grupo de damas romanas presidido pela Princesa Barberini organizou uma “casa da família”, a fim de proteger as jovens trabalhadoras pobres. Aconselhada por seus superiores, reuniu em torno a si mulheres jovens que desejavam colaborar com a obra, unindo-se na vida religiosa. Assim nasceu, em 1908, o Instituto chamado das “Beneditinas da Caridade”, com o objetivo de dedicar-se às jovens abandonadas, que mais tarde se estenderia aos jovens em general e à paróquia. Madre Colomba Gabriel recebeu a ajuda da co-fundadora, Plácida Oldoini, que a sucedeu depois de sua morte, ocorrida no subúrbio romano de Centocelle, em 24 de setembro de 1926. Sua sucessora expandiu a fundação, que em 1970 já possuía 118 casas na Itália. A beatificação de Madre Colomba Gabriel foi celebrada pelo Papa João Paulo II em 16 de maio de 1993. 

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