Durante as perseguições do imperador Décio, Nestor defendeu e ocultou as comunidades cristãs de Panfília, atual Turquia. Estando em oração em casa, foi preso e torturado por se recusar a oferecer sacrifícios aos ídolos. São Nestor foi crucificado diante de uma enorme multidão de fiéis em oração.
Pólio, governador de Panfilia e Frígia durante o reinado de Décio, a fim de cair nas graças do imperador, aplica cruelmente seu edito de perseguição aos cristãos. Nestor, bispo de Magido, gozava de grande estima entre os cristãos e os pagãos, e compreendeu que era necessário buscar lugares de refúgio para seus fiéis. Recusando-se se ocultar, o Bispo esperou tranqüilamente sua hora de martírio, e quando estava em oração, oficiais da justiça foram a seu encontro. Após um extenso interrogatório e ameaças de tortura, o Bispo foi enviado ao governador, em Perga. O governador tratou de convencer o santo -primeiro com elogios e depois com ameaças- de que renegasse a religião cristã, mas Nestor manteve-se firme no Senhor, sendo enviado ao potro, onde o carrasco desgarrava a pele das costas com o garfo. Diante da firme negativa do santo de adorar aos pagãos, o governador o condenou a morrer na cruz, onde o santo ainda teve forças para incentivar e exortar aos cristãos que o rodeavam. Sua morte foi um verdadeiro triunfo porque quando o Bispo expirou suas últimas palavras, tanto cristãos como pagãos se ajoelharam para rezar e louvar a Jesus.
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