Afresco do Convento São Damião representando Sta. Clara e suas monjas |
Esta sobrinha de Santa Clara nasceu em Assis em fins do ano 1200. Havia sido destinada ao casamento com um nobre de sua cidade natal; orgulhosa de sua beleza, levava uma vida frívola. Ao visitar sua tia no Convento de São Damião, ficou impressionada com a sua humilde e serena pobreza. Mudou de ideais, renunciou ao casamento e em 1213 ingressou no Mosteiro de São Damião.
O Martirológio Franciscano a recorda com este elogio: "Quae puritate et innocentia vitae ferventique in Christum sponsum amore excelluit". (Sua vida de pureza e inocência se distinguiu no ardente amor a Cristo Esposo.)
Devido às severas penitências que se infringia adoeceu de hidropisia: por treze meses sofreu de uma tosse violenta e foi curada por sua santa tia com um simples Sinal da Cruz. Presente na morte de Santa Clara, foi por esta interpelada, conforme narra Celano, com estas palavras: "Vides tu, filia, regem gloriae quem ego aspicio?" (Tu vês, ó filha, o rei da glória que eu vejo?)
Amada faleceu em 1254. Quando em 1260 as monjas abandonaram o velho mosteiro de São Damião para entrar na cidade de Assis, os despojos de Amada foram levados para o Convento de São Jorge.
Em 1602, Crescêncio, Bispo de Assis, transferiu suas relíquias, as da Beata Inês (irmã de Santa Clara) e as da Beata Benta (primeira abadessa depois de Santa Clara) para uma urna de pedra sob um altar da igreja.
A Beata Amada é celebrada no dia 20 de fevereiro.
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