quarta-feira, 26 de junho de 2024

São José Maria Robles Hurtado

Sacerdote mexicano, muito devoto 
do Sagrado Coração de Jesus; 
mártir durante a perseguição 
antireligiosa mexicana.
José Maria Robles Hurtado nasceu no dia 03 de maio de 1888 na cidade Mascota, próximo ao Vale Sierra Madre no México. Filho do casal Antônio Robles Hurtado e Petronila, o jovem desde cedo respirou uma profunda vivência espiritual e sacramental. Batizado no dia de seu nascimento, aos oito anos fez sua primeira comunhão, sendo educado primeiramente por sua mãe e, depois, dando continuidade aos estudos na escola da paróquia. Entrou para o seminário na cidade de Guadalajara no ano de 1900. Após quatro anos estava disposto a sair, mas por influência dos seus pais que o incentivaram a continuar sua caminhada vocacional, reconsiderou e assim, no ano de 1911 recebeu o diaconato, sendo nomeado tesoureiro e secretário do seminário. Foi ordenado sacerdote no dia 22 de março de 1913 em Guadalajara. Assumiu diversos trabalhos pastorais, dentre eles um instituto de formação. Escreveu diversas obras espirituais, poéticas e cantos. Incansável em seu apostolado fundou, em 1918, a congregação das Vítimas do Coração Eucarístico de Jesus. Em 1920 foi nomeado pároco de Tecolotlán em Jalisco. Destacou-se pelo zelo, simpatia e firmeza com que pregava, acolhia e conduzia seus fiéis. Confessava a muitos e pregava um amor incondicional à Eucaristia. Criou ainda um jornal para propagar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Uma terrível perseguição religiosa forçou José Maria a refugiar-se em sua casa e de lá continuar a alentar e socorrer os perseguidos de sua paróquia. Dias ou horas antes de ser morto, padre José Maria escreveu uma poesia, na qual expressou seus últimos desejos: "Desejo amar o teu Coração, Jesus meu, com participação total, desejo amá-lo com paixão, desejo amá-lo até o martírio. Com minh'alma te bendigo, meu Sagrado Coração; diga-me: aproxima-se o instante da feliz e eterna união?" No dia 26 de junho de 1927, o padre José Maria, exatamente pelo grande amor à Cristo, foi amarrado numa árvore, na serra da Quila, em Jalisco, diocese de Autlan, e mantido assim até morrer. Dessa maneira, seguiu para a feliz e eterna união no Sagrado Coração de Jesus, coroado com seu martírio final. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II na Festa de Cristo Rei em 22 de novembro de 1992 e canonizado pelo Papa João Paulo II no dia 21 de maio de 2000. Sua festa ficou definida para a data de 26 de junho.

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