Evangelho segundo S. João 15,26-27.16,1-4a.
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando vier o Paráclito, que Eu vos
enviarei de junto do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele dará
testemunho de Mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo
desde o princípio. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo
desde o princípio. Disse-vos estas palavras para não sucumbirdes. Hão-de
expulsar-vos das sinagogas; e mais ainda, aproxima-se a hora em que todo aquele
que vos matar julgará que presta culto a Deus. Procederão assim por não
terem conhecido o Pai, nem Me terem conhecido a Mim. Mas Eu disse-vos isto,
para que, ao chegar a hora, vos lembreis de que vo-lo tinha dito».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do
dia:
Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, doutor da
Igreja
Sermões para o Domingo e para as festas dos santos
O Espírito Santo é «um rio de fogo» (Dn
7,10), um fogo divino. Tal como o fogo atua sobre o ferro, também este fogo
divino atua nos corações maculados, frios e duros. Em contacto com tal fogo, a
alma perde, pouco a pouco, a sua negrura, a frieza e a dureza, transformando-se
por completo à semelhança do fogo que a inflama. Porque se o Espírito é dado ao
homem, se lhe é insuflado, é para o transformar à sua semelhança, tanto quanto
for possível. Sob a ação do fogo divino, o homem purifica-se, inflama-se,
liquefaz-se, alcança o amor de Deus, como diz o apóstolo Paulo : «o amor de Deus
foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (Rom
5,5).
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