sábado, 28 de maio de 2016

O MISSIONÁRIO E A SERPENTE

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
Foi em terras de missão na Birmânia. O padre missionário saíra bem cedo para visitar os enfermos. Tinha que atravessar uma floresta. O caminho era estreito. O cachorro que acompanhava o missionário, ziguezagueava alegremente, farejando cada palmo da trilha. O padre, absorto na reza do terço, não viu uma serpente, a terrível boa, enrolada nos galhos da uma árvore. Teve tempo apenas de invocar o nome de Maria. A serpente já o apertava enrodilhando-se no seu pescoço. O cachorro, vendo seu dono em tal perigo, sai correndo como uma flecha no rumo da aldeia. Chega ofegante à casa do catequista, agarra-o com os dentes e faz menção de carregá-lo. Paulo pressente alguma tragédia, segue o cachorro que retoma a corrida na direção da floresta. Por vezes ladra angustiadamente, como que pedindo ao catequista que apresse o passo. Chegaram. Lá está o padre preso entre os anéis da serpente. Os birmanês sempre leva consigo um grande facão. Com um só talho corta a cabeça da ‘boa” feroz. Afroixam-se os anéis que asfixiavam o missionário. Paulo aplica-lhe a respiração artificial enquanto o cachorro lambe carinhosamente o seu dono. Por fim o padre abre os olhos e volta a si. O catequista lhe diz: 
- Seu padre, foi um milagre. Pelo tempo que eu demorei, o senhor poderia ter morrido vinte vezes. (Do livro: 365 dias, 365 histórias). 
Lição: Livra-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita, Senhora nossa, Medianeira nossa..

Nenhum comentário:

Postar um comentário