sexta-feira, 20 de novembro de 2015

VENERÁVEL PADRE PELÁGIO - AS MÃOS SEMPRE ABERTAS!

Sebastião Inácio contou: 
Foi lá pelos anos de 1955-57. Eu era um pequeno engraxate. A igreja matriz ainda era de taipa com a frente voltada para o Colégio Santa Clara. Lembro-me da Irmã Rosária. Certa vez ela se queixou comigo que um molecote meio atentado gostava de quebrar as janelas do Colégio. Eu disse para a Irmã que ficasse tranqüila. Coloquei-me de guarda junto à porta da igreja. O menino veio como sempre, armado com o estilingue. Cerquei o malandrinho e dei-lhe uma lição. Ele nunca mais voltou. Daí em diante mais amigos ainda. Lembro-me de modo especial do meu amigo Pe. Pelágio. Sempre bondoso e sempre pronto para ajudar a gente. Um dia me desabafei com ele, dizendo que não tinha engraxado nem um par de sapatos. Ele respondeu na hora: 
- Então engraxe os meus. Assentou-se na beira da calçada e fomos conversando enquanto eu alisava seus velhos sapatos. Pagou direitinho. 
SUAS MÃOS ESTAVAM SEMPRE ABERTAS 
Jorge, internado no hospital para a hemodiálise, lembrou os tempos de 1940 no antigo convento redentorista na Vila São José em Campininhas. Falou do trabalho dos padres e irmãos alemães, das melhorias que trouxeram, e ajudou também. Depois, o famoso córrego aberto a golpes de enxadão, numa extensão de vários quilômetros para tocar a pequena turbina geradora da luz elétrica. Falou principalmente do Pe. Pelágio: 
-Chi! que homem caridoso. Que mãos sempre abertas. Quantas cestas de manga a gente ganhou! 
Ficamos agradecidos a esses testemunhos fiéis que vieram engrossar e confirmar o que tanta gente já falou sobre o Pe. Pelágio.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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