Evangelho segundo São Marcos 11,27-33.
Naquele tempo, Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém. Quando Ele andava no templo, aproximaram-se os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos, que Lhe perguntaram:
«Com que autoridade fazes isto? Quem Te deu autoridade para o fazeres?»
Jesus respondeu: «Vou fazer-vos só uma pergunta. Respondei-Me e Eu vos direi com que autoridade faço isto.
O batismo de João era do Céu ou dos homens? Respondei-Me».
Eles começaram a discorrer, dizendo entre si: «Se dissermos: "É do Céu", Ele dirá: "Então porque não acreditastes nele?"
Vamos dizer-Lhe que é dos homens?». Mas eles temiam a multidão, pois todos pensavam que João era realmente um profeta.
Então responderam: «Não sabemos». Disse-lhes Jesus: «Também Eu não vos digo com que autoridade faço isto».
Tradução litúrgica da Bíblia
(406-450)
Bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 167; CCL 248, 1025; PL 52, 636
«João Batista veio até vós e
não acreditastes nele» (Mt 21,32)
«João Batista proclamava: "Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus"» (Mt 3,1). Bem-aventurado João, que quis que a conversão precedesse o julgamento, que os pecadores não fossem julgados mas recompensados, que os ímpios entrassem no Reino e não na punição. Quando foi que João proclamou esta iminência do Reino dos Céus? Quando o mundo estava ainda na sua infância; mas para nós, que hoje proclamamos essa iminência, o mundo está extremamente velho e cansado. Perdeu as forças, perde as faculdades; os sofrimentos acabrunham-no; clama o seu enfraquecimento, ostenta todos os sintomas do fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário